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As declarações de Javier Milei levantaram o questionamento: o Brasil está exportando crime organizado para o mundo? A bancada de Os Pingos nos Is analisa se a imagem do Brasil está manchada internacionalmente e as consequências das críticas do presidente argentino para a reputação do país.

Assista na íntegra:https://youtube.com/live/iau0WBNZkp8

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Transcrição
00:00Mota, quero dividir com você, mas também com a nossa audiência, exatamente o que o presidente brasileiro falou.
00:05Eu vou abrir aspas pra ele, tá?
00:07Grupos criminosos colocam em xeque a autoridade do Estado, disseminando violência, corrupção, destruição ambiental.
00:13Não venceremos essas verdadeiras multinacionais do crime sem atuar de forma coordenada.
00:19Precisamos investir em inteligência, conter os fluxos de armas e asfixiar os recursos que financiam a indústria do crime.
00:25Fecho aspas.
00:26Essa foi a manifestação do presidente brasileiro.
00:29Enfim, uma fala protocolar.
00:31E aí eu lhe pergunto, o Brasil tem feito o que pra combater o crime organizado?
00:37Porque quando outros países já se manifestam com preocupação, não se manifestam com preocupação pras facções brasileiras.
00:44Porque não são mais facções brasileiras somente, né?
00:47Já são transnacionais.
00:49O que o Brasil tem feito pra combater o crime organizado?
00:54O que o Estado brasileiro tem feito pra combater o crime organizado, Caniato?
00:58Essa resposta é fácil.
01:01Discursos.
01:02Discursos bonitos.
01:03Olha aí.
01:04Esse discurso a gente já ouviu dos crimes ambientais, né?
01:08Inteligência.
01:09A maioria dos discursos contra o crime organizado começam falando isso.
01:14É preciso inteligência.
01:16É preciso investimentos.
01:18Procure um discurso que fale que é preciso punição dura pra quem comete crime.
01:25Você não vai encontrar absolutamente nenhum discurso do Estado brasileiro que diga isso.
01:32Porque todo esse discurso oficial do Estado brasileiro se subordina a uma visão ideológica do crime.
01:42Para eles, o criminoso ou é um pobre coitado, uma vítima da sociedade que não pode ser preso porque se você prendê-lo, ele está sendo vitimado de novo.
01:54A gente já cansou de ouvir isso.
01:56Ou esse criminoso é um revolucionário.
02:00Ele não faz nada mais do que lutar pela justiça social.
02:05O roubo, na verdade, é uma forma de diminuir a desigualdade e distribuir a renda.
02:10A gente também já ouviu isso da boca de inúmeras autoridades.
02:14Então, é um problema de visão do mundo.
02:18É impossível você combater o crime quando, no fundo, você acha que o criminoso está mais ou menos certo.
02:26Ele tem mais é que cometer o crime mesmo.
02:29Essa visão do mundo é traduzida concretamente na nossa legislação e, de forma pior ainda, na aplicação da legislação.
02:40Agora, Davila, quando a gente observa o exemplo de uma facção brasileira que, hoje em dia, já atua em, pelo menos, 28 países, segundo um estudo do Ministério Público,
02:52a gente entende a fragilidade das autoridades brasileiras em lidar com essa situação.
02:58E houve, recentemente, manifestações do Brasil acerca da possibilidade de mudar o status do entendimento dessas facções
03:07para, inclusive, endurecer as penas.
03:12A gente lembra daquela manifestação dos Estados Unidos a respeito das facções brasileiras.
03:18Mas há muito cuidado.
03:19Parece que a atual administração pisa em ovos quando trata das questões que envolvem o crime organizado
03:27e a possibilidade de endurecimento de penas.
03:29Por quê?
03:30Peniato, este é um governo que pertence a um partido que é molenga com o tratamento do crime.
03:40Este partido e esse presidente e a presidente Dilma, o PT no poder, está no poder há quase 20 anos.
03:48Nesses 20 anos, o crime organizado deixou de ser uma organização de facção em prisão brasileira
03:57e se tornou o crime transnacional uma das maiores organizações criminosas do mundo.
04:05Isto aconteceu debaixo das barbas do PT.
04:09O fato é, o governo não fez absolutamente nada.
04:16Assistiu de camarote o crescimento do crime organizado, sua expansão, não só no tráfico de drogas e armas,
04:25como também nos negócios lícitos, como nós cansamos de dar aqui nos pingos nos is.
04:30Por isso, este é um governo que não tem credibilidade, competência e coragem para lidar com o crime organizado.
04:39Só tem uma saída, mudança de governo em 2026.
04:44Se continuarmos com o governo atual, o Brasil vai se transformar no narco-estado.
04:51Pois é, só trazendo a informação para a nossa audiência, para relembrar um episódio,
04:56técnicos do governo norte-americano vieram ao Brasil, fizeram reuniões,
05:01porque há um olhar apurado de muitas nações para o que acontece aqui no Brasil, né, Kriegner?
05:07E aí, o que esses técnicos ouviram dos representantes do governo brasileiro?
05:11Um não, quando eles colocaram a possibilidade de transformar esses criminosos que são presos,
05:18atuando com tráfico de drogas, esses criminosos que atuam nessas facções,
05:23há um entendimento do governo brasileiro que não se pode classificar essas facções como terroristas.
05:28E a ideia, justamente, do governo norte-americano seria mudar esse status,
05:32porque haveria, naturalmente, uma mudança substancial em relação à imposição de penas, por exemplo.
05:38Mas queria que você fizesse essa reflexão sobre a maneira como a atual administração trata dessas questões
05:43que são muito sensíveis em dissonância com outras nações, né?
05:48Exato, Caniato. Bom, para alguns na atual administração, terrorista mesmo é quem pinta uma estátua com batom.
05:55Terrorista mesmo é quem vai, com uma bandeira, protestar numa praça, independente da pauta ou independente do que fala.
06:02Isso é um ato de terrorismo para alguns da atual administração,
06:07e não esses que cooptam os jovens, que tomam espaços geográficos,
06:13que criam um Estado paralelo nas comunidades mais economicamente vulneráveis.
06:19Nós estamos falando desses que estão, sim, criando um Estado que é completamente oposto.
06:24Na verdade, uma estrutura organizacional completamente oposta ao Estado democrático
06:30que nós temos hoje no Brasil e que se opõe também às nossas forças policiais.
06:35Esses não seriam considerados por alguns da atual administração como terroristas.
06:40Esses são apenas vítimas da sociedade.
06:43Esse é o grande problema, essa mentalidade que se impregnou, não só dentro do PT,
06:48mas nessa ala mais à esquerda da política brasileira,
06:52de que o bandido ou criminoso ou integrante de uma facção,
06:57ele só integrou essa facção porque ele não soube outras opções,
07:02ou porque ele não conheceu outras maneiras de viver a vida.
07:05E é claro, a gente sabe que a realidade nas comunidades mais vulneráveis do nosso país,
07:10você tem ofertas muito grandes por parte do crime organizado.
07:13Mas o crime organizado só cresce onde o Estado não está presente.
07:18O crime organizado só cresce onde as instituições falham, onde a família falha também.
07:23Essa é a grande questão que a gente não pode deixar de abordar aqui nessa discussão.
07:27Porque é impossível pensar que o Brasil, na estrutura que tem,
07:31na possibilidade de desenvolvimento econômico, de desenvolvimento social,
07:35nessa pujância de representatividade internacional também,
07:39pensar que nós, por alguma razão do destino, alguma vontade divina,
07:44ficamos aí deixados a ver navios simplesmente entregues na mão de tanta criminalidade e impunidade.
07:51Não. Isso é um projeto.
07:52É um projeto intencional, é um projeto que permite com que a criminalidade venha a ganhar espaço,
07:59com que o crime organizado venha a ser desenvolvido, porque isso lá na frente os favorece.
08:04Em 2022 nós tivemos exemplos muito claros disso,
08:07de celebrações em presídios, de líderes de facções e de organizações criminosas
08:15celebrando e indicando voto em determinados candidatos.
08:18Aliás, perdão, em 2022 nós tivemos um fenômeno diferente.
08:21Ao invés de indicar votos em determinados candidatos,
08:24eles indicaram quais seriam os candidatos que não poderiam ser votados.
08:28Foi diferente. Em 2022 não teve um candidato específico.
08:31Teve aquele que não deveria ser votado.
08:34Isso tudo a gente vê nesse Brasil.
08:36E, repito, isso não é um acidente, isso não é obra do destino,
08:40não é um reflexo cultural.
08:41Isso é um projeto pensado, intencional, idealizado para se obter o poder.
08:47Pois é, inclusive várias manifestações de pessoas da nossa audiência.
08:50Daqui a pouco eu também leio algumas perguntas e comentários.
08:54Agora, Mota, ainda tratando dessa cúpula do Mercosul que acontece na Argentina,
08:59chamou a atenção o posicionamento de Javier Millen,
09:02porque muitas pessoas entendiam que ele adotaria uma postura mais flexível,
09:08justamente por conta de receber lideranças internacionais,
09:12ajustaria um pouco o discurso para não ser entendido ou compreendido de forma errada,
09:21na visão de alguns.
09:22Mas não, ele foi aquele Javier Millen que todos conhecem.
09:25E aí ele, durante o seu discurso, ameaçou deixar o Mercosul,
09:31reforçou a necessidade de abertura comercial,
09:35disse que a Argentina escolheu o caminho da liberdade,
09:38sugeriu que todos peguem esse caminho e se as demais nações não quiserem,
09:43ele e a Argentina caminharão sozinhos nesse projeto.
09:48Mota?
09:49Ele suavizou, sim, Caniato, mas suavizou muito pouco.
09:55Ele cumprimentou todo mundo que chegou lá,
09:59ele foi educado com todos os representantes,
10:03ele retrocedeu um pouco das posições que ele já tinha assumido,
10:09eu acho que por uma questão de cordialidade,
10:12por uma questão de educação.
10:14Eu defendo a posição que ninguém precisa ser grosseiro
10:18para expressar os seus pontos de vista.
10:21Eu acho que o Javier Millen compartilha desse entendimento comigo.
10:24Agora, o Javier Millen é uma exceção na cena política internacional.
10:29Ele é um liberal convicto, até com tinturas libertárias.
10:35O libertário é aquele que acha que o Estado tem que ser
10:39do tamanho mínimo, absolutamente mínimo, necessário,
10:44e que o indivíduo é soberano, o indivíduo e as suas decisões é soberano,
10:50o imposto é roubo.
10:51Os liberais acreditam nisso.
10:53Os libertários.
10:54Tem uma frase, o slogan deles é esse, né?
10:57Imposto é roubo.
10:58Então, o imposto tem que ser o mínimo possível.
11:02Liberais e libertários defendem o livre mercado, o livre comércio.
11:06E o Javier Millen, ele se identifica com essa pauta completamente.
11:11Ele já escreveu vários livros sobre economia, um deles eu li,
11:15é excelente o livro.
11:16Ele tem um entendimento perfeito do que é a inflação,
11:19do papel que o Estado exerce no controle do dinheiro, né?
11:23Que é a forma mais covarde de imposto que o Estado cobra de nós,
11:27é através da inflação.
11:30É por causa do Estado, por causa da emissão excessiva de moeda,
11:33que o dinheiro perde valor.
11:35E o dinheiro que a gente guarda, o dinheiro que a gente junta,
11:37vai se desvalorizando ao longo do tempo.
11:39Javier Millen entende perfeitamente tudo isso e colocou a Argentina numa trajetória virtuosa.
11:49Mas o Javier Millen internamente enfrenta as tradicionais forças de oposição,
11:55socialistas, progressistas, que defendem as mesmas pautas em todos os lugares,
12:00e também na cena internacional.
12:03Como eu disse no meu comentário anterior,
12:04a maioria dos, abre aspas, líderes internacionais, fecha aspas hoje,
12:11não passa de robôs que repetem a mesma pauta.
12:14A gente vai ver isso, vai acontecer agora uma reunião dos BRICS aqui no Rio de Janeiro.
12:19Eu já vou adivinhar qual vai ser a pauta.
12:21Pode anotar aí.
12:22Mudanças climáticas, combate à desigualdade, democracia.
12:28É a mesma coisa em todo lugar, né?
12:30Agenda 2030 da ONU.
12:32E o Javier Millen aponta um caminho diferente, original,
12:37um caminho que tem possibilidade de colocar a Argentina de volta
12:41numa posição que ela já teve, de um dos países mais ricos do mundo.
12:46Infelizmente, nós nunca tivemos essa posição, não podemos voltar para ela.
12:52Mas imaginem só, imagine só, caro espectador, caro ouvinte,
12:57os lugares aonde nós poderíamos chegar se nós estivéssemos aqui no Brasil
13:03o equivalente ao Javier Millen.

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