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Transcrição
00:00Tudo na vida é um ato político e o carnaval é um ato político e nós precisamos nos posicionar no carnaval.
00:11Esse carnavalesco Paulo Barros, que falou que não quer mais fazer enredos com temas africanos,
00:18ele não quer fazer por quê? Porque tem uma visão colonialista do racismo estrutural
00:24e nós precisamos combater isso mesmo no carnaval.
00:30Nós precisamos garantir diversidade no carnaval, que muitas vezes não tem.
00:39Mulheres branques sendo rainhas de bateria em escolas de samba, em detrimento das mulheres das comunidades.
00:49A gente tem de brigar pelas mulheres que estão no bloquinho e que se sentem, vamos dizer, assediadas por olhares, por fio-fio.
01:01O carnaval também é isso, também é uma festa da democracia e nós vivemos uma democracia e é pra isso que eu fiz o L.
01:09Mulheres branques sendo rainhas de bateria em escolas de samba, em detrimento das mulheres das comunidades.
01:20A gente tem de brigar pelas mulheres que estão no bloquinho e que se sentem, vamos dizer, assediadas por olhares, por fio-fio.
01:31O carnaval também é isso, também é uma festa da democracia e nós vivemos uma democracia e é pra isso que eu fiz o L.

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