- hoje
Donald Trump foi gravado insultando Joe Biden, chamando-o de "velho amontoado de porcaria".
O fato ocorreu enquanto ele estava a bordo do seu carrinho de golfe, especulando sobre uma possível candidatura de Kamala Harris.
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NotíciasTranscrição
00:00A gente fala agora sobre as eleições americanas, a bordo do seu carrinho de golfe, enquanto especulava sobre uma possível candidatura de Kamala Harris, Donald Trump foi filmado dizendo palavras duras a respeito de Joe Biden, chamando de velho amontoado de porcaria.
00:17O vídeo que vamos exibir agora foi divulgado pelo Daily Beast, um veículo americano, e eu legendei em português mais cedo, a gente noticiou em o antagonista.com.br e vocês vão ver esse vídeo agora. Pode soltar.
00:47Duda, você vê que não fica muito claro se o Donald Trump sabia efetivamente que estava sendo
01:17filmado. É um vídeo que é feito ali de baixo para cima, às vezes até chega a cortar um pouquinho a cabeça do Trump, alguém vazou, se foi premeditado, se isso foi articulado, pelos elementos que a gente tem, não dá para saber, vamos ver se a imprensa americana faz algum tipo de apuração, e eu tendo sempre a separar aquilo que é um comentário feito em privado, daquilo que é um comentário feito num palanque, por exemplo.
01:41Então, assim, o Lula falou outro dia, a gente mostrou que os críticos dele, do governo dele, do grupo político dele são igual titica de cachorro.
01:51É mais grave, evidentemente, você falar isso no palanque, no microfone, você mobilizar a sua militância contra críticos que você está desumanizando.
02:01Agora, é óbvio que é ruim para o ambiente cultural de um país, é que um candidato à presidência da república se refira a outro como um amontoado de porcaria.
02:14Detonei aquele defeituoso e velho amontoado de porcaria. Também é uma forma de desumanização.
02:22Ninguém mais se surpreende com o linguajar de Donald Trump. Ele, às vezes, no próprio debate, usa expressões muito parecidas publicamente, mas é claro que a coisa ficou num nível rasteiro.
02:35Mas ele está reforçando, Duda Teixeira, essa questão que está sendo apontada como a decriptude de Joe Biden.
02:43Bom, eu vi ali a cena e tive muito a impressão de que ele realmente não sabia. Acho que o jogo de golfe tem isso também.
02:52Você vai dando a tacada, Duda tem que pegar o carrinho e ir atrás, de onde foi parar a bolinha.
02:58E aí, ele chega ali no momento em que já está a torcidinha dele ali, né? Nossa, é isso daí e tal. E ele meio que fala para o público dele.
03:06Se fosse eu na campanha, trabalhando lá na campanha do Biden, eu pegava o Biden. Agora, eu ponho num carrinho e falo assim, Biden, vai jogar golfe, né?
03:14Primeiro para você mostrar que você também está fazendo algum esporte e que você está em condições de fazer isso.
03:20E aí, eu acho que do que o Trump falou...
03:22A dúvida.
03:23Eles até debateram a respeito de quem seria melhor no golfe. Eles chegaram a esse grau de infantilidade.
03:29Aliás, o Biden tem que provar que ele tem aquele handicap de seis que ele falou no debate, né?
03:34Não pode ficar muito longe disso.
03:36Mas ali, do que o Trump falou, é rasteiro, como você falou.
03:41Ele está num momento ali que ele acha que está falando com os amigos e tal.
03:45Então, não dá para dizer, ah, ele tem que segurar as palavras.
03:49Não é o caso ali. A situação não era essa.
03:52E o Trump já falou coisas muito piores que saíram a público na eleição de 2016
03:59e não deram um arranhãozinho nas intenções de voto dele, né?
04:04Que é uma referência que ele faz às mulheres.
04:07Era uma entrevista que ele já tinha dado antes.
04:09E ele fala ali alguma coisa.
04:10A gente tem que pegar elas pelas partes baixas, né?
04:14Alguma coisa assim que ele fala.
04:16Isso é um pouquinho antes da eleição de 2016.
04:18Tem uma comoção nos Estados Unidos.
04:21Olha só, acabou com ele e nada acontece.
04:27Houve várias vezes esse tipo de escândalo por parte da imprensa em relação a declarações de Trump.
04:34A lista é longa de declarações nesse sentido.
04:37Às vezes, evidentemente, era turbinado um pouquinho.
04:39Às vezes, de fato, era uma declaração bastante grosseira.
04:43E nada colou.
04:46O Trump, inclusive, debochando disso, ele chegou a dizer,
04:49olha, eu estou numa fase que se eu pegasse uma arma e matasse alguém na rua,
04:53o pessoal continuaria meu fã, continuaria votando em mim.
04:56Ele chegou a dizer essa barbaridade também.
04:59E mesmo assim, enfim, ele acabou perdendo a eleição para o Joe Biden, de fato.
05:03Houve um desgaste aí.
05:06Mas ele continua com uma adesão no eleitorado muito forte.
05:10Bem lembrado dessa história aí que ele fala mesmo, né?
05:12Se eu matar alguém na rua, não vai acontecer nada comigo.
05:15No livro também do Michael Cohen, que era o advogado dele, ele fala,
05:18ah, acho que os meus eleitores até achariam legal se soubessem que eu transei com uma atriz pornô.
05:24Quer dizer, assim, ele é um cara que pode falar e fazer muita coisa que ele não perde voto.
05:31E uma coisa que eu achei interessante que ele fala aí, puxa, ele está desistindo, né?
05:34Eu acho que provavelmente está também, embora a gente não escute ninguém falar isso claramente.
05:40E aí vão colocar a Câmara Harris no lugar.
05:42E olha, vai ser melhor para mim.
05:44E é o que as pesquisas mostram, né?
05:47Porque se a Câmara Harris substitui o Joe Biden, a chance do Trump ganhar uma vantagem maior é grande.
05:55E ele sabe disso, a gente está vendo isso aí.
05:57Exatamente. É sempre bom deixar claro que corrida eleitoral é como uma maratona, depende do desempenho constante.
06:03Dia após dia, muita coisa pode acontecer, reviravoltas eventualmente ocorrem.
06:09O que acontece é que o Trump mostra uma resiliência.
06:13Ele atravessa diversos escândalos e mantém ali um engajamento muito forte por parte do seu eleitorado.
06:20E o debate público, como a gente apontou ontem, está todo voltado para as condições do Biden.
06:24E a gente tem mais pautas a respeito disso, porque os veículos americanos estão fazendo uma série de reportagens a respeito e de editoriais e capas.
06:34A revista britânica The Economist, que são veículos não só americanos, mas também estrangeiros, com influência no mundo inteiro.
06:40A The Economist criticou a campanha de Joe Biden por acobertar o seu fiasco.
06:44A capa da edição, publicada nessa quinta-feira, traz a imagem de um andador com o brasão da presidência dos Estados Unidos.
06:52Pode colocar na tela, produção.
06:53Ao lado do título, não há como governar um país.
06:57Está aí, no way to run a country.
06:59No way é que não há mesmo.
07:01É uma expressão até muito singular da língua inglesa.
07:06E, enfim, fica com esse significado.
07:08Não há como governar um país dessa maneira.
07:11Quer dizer, alguém com dificuldade de locomoção, alguém que está numa idade avançada já, como muitos estão colocando, em declínio cognitivo.
07:18E diz a matéria, abre aspas.
07:20O debate presidencial foi terrível para Joe Biden, mas o acobertamento tem sido pior.
07:25Foi uma agonia ver um velho confuso lutando para lembrar palavras e fatos.
07:29Sua incapacidade de conseguir um argumento contra um aponente fraco foi desanimadora.
07:34Mas a operação de sua campanha para negar o que dezenas de milhões de americanos viram com seus próprios olhos é ainda mais tóxica, porque sua desonestidade provoca desprezo.
07:44O efeito foi colocar a Casa Branca ao alcance de Donald Trump.
07:48Novas pesquisas revelaram que os eleitores nos estados em que o senhor Biden precisa vencer se moveram contra ele.
07:54Sua liderança pode estar em perigo mesmo em estados outrora seguros, como Virgínia, Minnesota e Novo México.
08:01Fecho aspas.
08:03Pois é, mas não foi só a campanha do Biden depois do debate que acobertou o seu fiasco.
08:09A gente precisa lembrar o seguinte, a imprensa, parte da qual agora pede em capas e editoriais que ele desista,
08:16vinha acobertando a decrepitude do presidente e candidato democrata antes do debate.
08:21Ao contrário do que fez o portal O Antagonista.
08:24Outro dia, para quem começou a ver esse programa na TV, mas está aqui disponível no canal de YouTube,
08:30todas as íntegras anteriores estão aqui disponíveis, a gente mostrou o trecho desse programa de 16 de janeiro
08:36em que nós falamos tudo isso e até brincamos que poderia ser o programa do dia seguinte ao debate,
08:41porque não mudou absolutamente nada.
08:43Hoje eu elenquei lá uma série de matérias que a gente fez ao longo desses últimos seis meses
08:48sobre os lapsos, sobre a dificuldade de raciocínio, que o Biden apresentou em uma série de eventos públicos.
08:55Duda Teixeira, o que você destaca a respeito de mais esse desdobramento?
08:59Bom, esse texto da Economist é bem duro, quase que desgarrador, os argumentos são muito bem construídos
09:07e tem uma crítica muito forte ao Partido Democrata.
09:12Quer dizer, como é que vocês acobertaram isso até agora?
09:15Porque não é só uma questão eleitoral, se ele está em condições de ser reeleito ou não e ficar mais quatro anos,
09:23é uma questão hoje, se ele está na condição de governar o país.
09:27E os Estados Unidos têm um monte de inimigos pelo mundo inteiro.
09:34A China está louca para invadir Taiwan.
09:38Você tem grupos terroristas que estão querendo também ter alguma oportunidade para atacar algum alvo americano.
09:46Então, se você vê que os Estados Unidos têm um presidente que está fraco, não está raciocinando direito,
09:52de repente, essa gente pode achar que tem uma janela de oportunidade ali.
09:57E isso é perigoso mesmo.
09:59E na mesma matéria de capa, a The Economist ainda levantou a seguinte questão, abre aspas,
10:03Medicare, lembrando, é o sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos Estados Unidos,
10:15destinado às pessoas de idade igual ou superior a 65 anos, ou que se enquadram em certos critérios de rendimento.
10:22E o maior apagão do Biden durante o primeiro debate de TV foi durante uma fala truncada sobre esse tema,
10:29que ele não só demorou a concluir, como concluiu de um modo sem sentido,
10:32falando em finalmente derrotar esse sistema.
10:35A gente tem esse trecho para lembrar para vocês, legendado em português, como eu fiz no dia seguinte.
10:40Pode soltar.
10:40Obrigado, President Biden.
11:06O Trump aproveitou a deixa e foi, evidentemente, para cima.
11:17Então, Duda, o que eu achei curioso, e hoje escrevi a respeito,
11:21lembrando como a Economist, em 2016, logo após a vitória do Trump sobre a Hillary Clinton,
11:27se preocupava com o acesso do Trump a códigos nucleares,
11:31mas agora está preocupada, portanto, com o acesso a Joe Biden.
11:34Então, está perguntando, devemos confiar os códigos nucleares a quem não consegue, como vocês acabaram de ver,
11:40concluir uma frase sobre o Medicare?
11:43E aí?
11:43É, eu acho que é a pergunta que não só os democratas, os republicanos, os independentes,
11:50pessoas do mundo inteiro têm que fazer.
11:53É de uma responsabilidade gigantesca.
11:56Eu lembro que o Barack Obama, na rua, quando ele recebe esses códigos nucleares,
12:01que vem uma pastinha cheia de coisa ali que ele tem que mexer,
12:05o frio na espinha que ele sentiu com aquilo ali,
12:08porque apertou ali o botão errado, o mundo explode.
12:12É uma questão de autoridade mesmo.
12:15Mesmo que todos os conselheiros do presidente o aconselhem em sentido contrário,
12:20se ele decide e dá a ordem pela legislação, o disparo tem de ser feito.
12:30Portanto, é difícil você conter um presidente que, no momento de alucinação,
12:35tome uma decisão errada.
12:36É, enfim, é uma coisa super séria e aí, assim, não tem como acobertar.
12:43Eu acho que o outro texto da Ecoran fala isso,
12:46a dificuldade do Biden de concatenar as palavras, de concluir a frase,
12:54ficou evidente para milhões, para os 300 milhões de americanos.
12:59Então, vamos lá, né?
13:01Quer dizer, é hora de realmente lidar aí com a realidade e ver o que pode ser feito.
13:05Não tem condição do Biden continuar como candidato.
13:08Pois é, e só lembrando que no primeiro mandato do Trump,
13:11ele eventualmente pode chegar ao segundo ou pode não chegar,
13:14mas não houve um bombardeio naqueles moldes do bombardeio americano das cidades japonesas,
13:19de Hiroshima, Nagasaki,
13:21em que, na Segunda Guerra Mundial, em 1945, deixaram dezenas de milhares de mortos, né?
13:30Desde o começo, depois outras dezenas de milhares, pelas consequências.
13:34Isso não aconteceu.
13:35Sempre há um pouco de preocupação e um pouco de campanha do medo,
13:39que aqueles interessados em macular um pouco a candidatura do candidato do outro lado,
13:43acabam investindo.
13:44Em 2016, houve muito, muito desse investimento por parte da imprensa americana
13:50e por parte de comentaristas na imprensa brasileira.
13:52Essa preocupação, como assim, deixar o botão do bombardeio nuclear
13:57nas mãos de uma figura assim, tão fanfarrona, tão isso, tão aquilo, etc.
14:03Mas não aconteceu.
14:05E agora também, eventualmente, pode não acontecer,
14:07mesmo que o Joe Biden fique na presidência desgastado,
14:11sempre há muita gente em cima do presidente para tentar contê-lo,
14:15mesmo que uma decisão dele tenha uma certa superioridade hierárquica.
14:22E o... Você quer complementar?
14:23Esses códigos nucleares, é claro, são a questão mais preocupante,
14:27mas o presidente americano, o tempo inteiro,
14:31tem que tomar decisões muito difíceis nessa área de segurança, né?
14:36Então, olha, tem ali o chefe da Guarda Revolucionária do Irã
14:39saindo num aeroporto de Bagdá.
14:42A gente joga uma bomba em cima dele?
14:44Foi a decisão do Trump, matou o Kassim Soleimani, né?
14:47A gente vai lá e matar o Osama Bin Laden?
14:50Osama Bin Laden.
14:50É uma decisão do Barack Obama.
14:52E cada decisão dessa tem um monte de consequências.
14:56Geralmente, o presidente americano é brifado com isso, né?
14:59Pelos assistentes lá, os militares.
15:02E são decisões muito difíceis.
15:03Então, ainda que não seja uma decisão sobre lançar uma bomba nuclear,
15:06esse tipo de atitude que eu falei aqui,
15:10um presidente americano enfrenta o tempo inteiro.
15:12Exatamente.
15:13Inclusive, a decisão de retirar tropas, né?
15:14E isso foi feito de uma maneira destrambelhada
15:16nesse primeiro mandato do Joe Biden,
15:19uma retirada ali preparada pelo Barack Obama,
15:22mas que deixou o Afeganistão à mercê do Talibã
15:26e muita gente tentou fugir até se pendurando em avião.
15:29Foi uma das cenas mais chocantes daquele ano.
15:31E o New York Times, que defendeu em editorial
15:33a desistência de Joe Biden da corrida presidencial,
15:36agora publica relatos de confissões
15:38do candidato do Partido Democrata
15:40sobre a sua necessidade de descansar.
15:43Abro aspas.
15:44O presidente Biden disse em uma reunião de governadores democratas
15:46que precisa dormir mais e trabalhar menos horas,
15:50incluindo a redução de eventos após as 20 horas,
15:52de acordo com duas pessoas que participaram do encontro
15:55e várias outras informadas sobre seus comentários.
15:58Fecho aspas.
15:59Outros comentários, porém, teriam sido feitos em tom de brincadeira.
16:04Duda, como você disse ontem,
16:06o debate todo gira em torno da capacidade do Joe Biden.
16:10E ficam esses relatos.
16:11Olha, ele disse aquilo.
16:13E se ele fez essa piada,
16:14e quando você lê a matéria tem tanta gente saindo em defesa
16:16dizendo que não, ele fez em tom de brincadeira,
16:19a piada não é propícia para esse momento.
16:23Porque se ela é plausível
16:25e é preciso explicar que foi uma piada,
16:29é porque a imagem dele está ruim nesse sentido.
16:32E convém não alimentar essa história.
16:35Felipe, até o dia em que o Biden vai finalmente desistir,
16:39a gente vai ficar preso nesse dia da marmota,
16:41eu vou entrar aqui no estúdio,
16:42você fala,
16:42E aquela história da idade do Biden, né?
16:46Exatamente.
16:47Mas tem um detalhe aí que é o seguinte,
16:49essa história de que o Biden precisa dormir,
16:52é interessante,
16:53porque um dos apelidos que o Trump botou no Biden,
16:57lembra?
16:57Era o Sleepy Joe,
16:59era o Joe dorminhoco.
17:00É verdade, Sleepy Joe.
17:02Então, enfim, ele precisa dormir,
17:05eu concordo,
17:06o Trump deve concordar também,
17:07deixa ele dormindo lá.
17:09E quem não gostaria,
17:10a gente não tem mais nada para fazer depois das oito,
17:12eu até entendo um pouco,
17:14mas, enfim,
17:15acaba que,
17:16ele acaba meio que caindo ali dentro do personagem que o Trump criou.
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