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O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza audiência pública sobre as emendas parlamentares, com foco nas emendas impositivas. O ministro Flávio Dino , relator do caso, enfatiza que o "debate sobre emendas não é individual", sublinhando a importância da transparência e da coletividade na destinação dos recursos.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/e92T7JeGVxI

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Transcrição
00:00Direto para Brasília, em uma audiência pública promovida pelo STF sobre emendas parlamentares,
00:04o ministro Flávio Dino fez ironias com o Congresso e afirmou que o debate não interessa apenas a um partido.
00:12Janaína Camelo chegando com as últimas informações. Como foi essa audiência? Bem-vinda. Bom trabalho, Janaína.
00:20Muito boa noite para você, Tiago. Bom trabalho para você também. Boa noite a todos que estão nos assistindo.
00:25Pois é, o ministro Flávio Dino disse o seguinte, que esse debate aqui no Supremo não é de interesse de nenhum partido específico,
00:33não é de interesse de nenhum governo específico e que a discussão também no STF não significa que o Supremo esteja aí trabalhando
00:42pela usurpação da atribuição de outros poderes. Essa audiência pública, como você disse, contou com vários especialistas,
00:51durou o dia inteiro, né Tiago? Começou pela manhã, terminou só no final da tarde, representantes do governo federal estiveram presentes,
00:58representantes do Senado, da Câmara dos Deputados, os autores das ações que tramitam aqui no Supremo,
01:05que questionam a legalidade das chamadas emendas impositivas, né? Foi o tema aí dessa audiência pública,
01:11as emendas impositivas, aquelas em que o governo federal é obrigado a fazer o pagamento, a executar o pagamento,
01:17como por exemplo as emendas PIX. É no âmbito dessas ações que o ministro Flávio Dino tem dado as decisões dele,
01:23exigindo ali transparência e rastreabilidade na execução das emendas parlamentares, as emendas impositivas,
01:29contra o orçamento secreto, né? Contra aquela situação em que não há informações ali sobre como o dinheiro é aplicado,
01:35aonde esse dinheiro é aplicado. Então o ministro Flávio Dino, ele disse o seguinte, Tiago, que a audiência,
01:40ela serviu ali também para o STF avançar na discussão sobre o mérito dessas ações,
01:46quando for julgadas essas ações, e também para discutir a interpretação sobre a separação dos poderes.
01:55A gente separou um trechinho do que o ministro disse mais cedo, vamos ouvir agora.
01:59O tema das emendas impositivas, em particular, perpassa o governo da presidenta Dilma Rousseff,
02:05o governo do presidente Temer, o governo do presidente Bolsonaro e o governo do presidente Lula
02:10e perpassará também o próximo presidente da república, seja ele quem for.
02:16E, portanto, o esclarecimento primeiro que faço é que nós não estamos tratando de um tema de interesse de um governo.
02:24Naturalmente, há interesses dos governos, os pretéritos e os futuros que virão regidos por esta Constituição.
02:35Pois é, o ministro, quando ele marcou essa audiência pública, inclusive, Tiago,
02:39ele citou que os autores das ações alegam aí, dizem que a execução obrigatória de emendas
02:45subverte a lógica da independência dos poderes com a transferência das decisões orçamentárias
02:50para os parlamentares, numa espécie de captura de orçamento.
02:53O ministro, Flávio Dino, ele não deu nenhuma sinalização se ele é contra ou a favor,
02:58se ele vai dar esse posicionamento no julgamento, no seu relatório ali,
03:02e contra ou a favor das emendas obrigatórias, das emendas impositivas.
03:06Só lembrando que só no orçamento deste ano, de 2025, estão separados 50 bilhões de reais
03:12só para as emendas parlamentares.
03:14Agora, Tiago, com relação aos outros representantes ali, dos demais poderes na audiência pública,
03:19os advogados do Senado e da Câmara dos Deputados defenderam a constitucionalidade das emendas impositivas.
03:25Quem falou, por exemplo, foi a advogada do Senado, que é a Gabriele Tati.
03:30Ela disse que há uma centralização muito grande de recursos na União
03:33e que os municípios dependem das transferências e o auxílio político na obtenção de recursos
03:39é primordial e não pode ser criminalizado.
03:42A gente vai ouvir o que a advogada disse.
03:45E há que se considerar que há uma centralização de recursos na União
03:50e que nós temos 5.570 municípios, dos quais, em grande medida,
03:57dependem de transferências federais e estaduais para a sua manutenção.
04:02O auxílio político para a obtenção de recursos é parte primordial
04:07da representação política de deputados e senadores
04:11e é uma atividade que não pode ser criminalizada.
04:15Aliás, é precisamente isso que os eleitores esperam de seus representantes
04:22sendo um elemento importante da responsividade
04:26responsividade alocativa ou orçamentária
04:29a indicar um funcionamento efetivo da nossa democracia.
04:35O advogado da Câmara dos Deputados, Thiago, que é o Július Michele,
04:43ele defendeu, por exemplo, o direito das minorias, dos parlamentares das minorias
04:47ter acesso também a esse orçamento por meio das emendas parlamentares.
04:50Quem também falou foi o advogado-geral da União, Jorge Messias,
04:53e ele disse o seguinte, ele defendeu o que ele chamou de uma negociação madura
04:57entre os poderes.
04:58Aliás, ele falou isso em meio a toda a questão do IOF também.
05:02E ele disse exatamente o seguinte, que é fundamental que cada instância
05:05respeite o papel da outra, evitando o acentuamento de conflitos
05:08que possam interditar o progresso e perturbar a busca do interesse público.
05:14Thiago.

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