O Antagonista Meeting é um encontro especial que promove discussões sobre os principais temas do mercado sob a ótica de especialistas e representantes da iniciativa pública e privada.
A experiência da pandemia fez com que todos voltassem a atenção à própria saúde e a de seus amigos e familiares. No pós-pandemia, houve uma busca por hábitos saudáveis e um crescimento da consciência sobre as questões de saúde mental e riscos ligados à longevidade e à saúde da mulher. Como garantir acesso a todos e como difundir cultura e hábitos de prevenção? Chamamos um grupo de especialistas para debater o tema.
E para esse debate convidamos:
- Luiz Carlos Zamarco, secretário municipal de Saúde de São Paulo. Médico pela Universidade de Mogi das Cruzes, com especialização em Saúde Pública e Administração Hospitalar. Trabalha na saúde pública há mais de 30 anos e coordena o Comitê Técnico-Científico Covid-19.
- Renato Casarotti, presidente da Abramge (Associação brasileira de Planos de Saúde).
- Giuliana Cividanes, Médica Psiquiatra com Mestrado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), pesquisadora do Programa de Atendimento e Estudo em Violência (PROVE) da UNIFESP. Especializada em temas de saúde mental, depressão, síndrome do pânico, dependência química.
Mediação: Mauro Tagliaferri
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00:00E quando começou a pandemia na nossa cidade, nós começamos a observar que os casos estavam se agravando, as pessoas chegavam graves nos nossos serviços e você já tinha que entrar entubado, precisando de vaga de UTI.
00:17Falei, isso vai chegar numa situação que a gente não vai conseguir ter vaga de UTI para 12 milhões de pessoas. Saímos de 500 vagas de UTI para 1.500 vagas, mas a gente precisava ter um controle, a população não podia ser agravada, a gente precisava se antecipar.
00:33Se antecipar, significa prevenção. E aí, São Paulo, que hoje tem mais de 1.600 equipes de saúde da família, cada equipe tem seis agentes comunitários, utilizando os agentes comunitários, a gente começou a população que chegava nas nossas unidades básicas, elas começaram a ser monitoradas.
00:54Nós tivemos, no auge da pandemia, mais de 200 mil pessoas sendo monitoradas por dia. Conseguimos, durante a pandemia, fazer monitorar 3 milhões de pessoas.