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  • anteontem
Nesta edição, o Hora H do Agro aborda como a geopolítica global impacta diretamente o agronegócio brasileiro, desde as flutuações do clima no Sul do Brasil, com as tristes enchentes no Rio Grande do Sul afetando plantio e colheita de trigo, soja e milho, até a complexidade dos preços de commodities na Bolsa de Chicago, influenciados por tensões no Oriente Médio e guerras tarifárias. Analisamos as melhores estratégias de mercado futuro vs. físico para produtores de soja e como driblar a volatilidade cambial. Discutiremos a dependência do Brasil em fertilizantes, o avanço do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) e a ascensão dos biofertilizantes como solução sustentável, com a participação de especialistas como Marcos Jank (Insper Agro Global) e Roberto Risolia (Allterra).

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Notícias
Transcrição
00:00Hora H do Agro, oferecimento
00:02Consórcio Magi, Volkswagen,
00:05caminhões e ônibus. Meteor da
00:07Volkswagen, caminhões e ônibus,
00:09mas pode chamar de meteoro da
00:11paixão.
00:22Hora H do Agro. Olá, prazer
00:27tê-los conosco aqui na Jovem Pan
00:28começa agora Hora H do Agro
00:31aqui na Jovem Pan. Eu sou Marcelo
00:32Matos e hoje vou estar com vocês
00:34informando sobre as principais
00:37notícias do agronegócio e nessa
00:40edição nós vamos ter que explicar
00:42como as questões geopolíticas
00:44globais elas se relacionam e
00:46também afetam o agro brasileiro
00:48como também o Brasil pode
00:50driblar a dependência internacional
00:52de fertilizantes. Ainda também
00:55vamos informá-lo sobre a previsão
00:57do tempo na sua região. Então
00:59fique por aí porque agora está
01:01chegando Hora H do Agro aqui na
01:04Jovem Pan. Muito bem, os aspectos
01:06geopolíticos não faltam, hein?
01:08Afetam os preços das commodities e
01:10também as variações cambiais tão
01:13importantes para o agronegócio
01:15brasileiro e para se ter uma ideia o
01:17mercado da soja opera em clima de
01:19cautela na bolsa de Chicago impactado
01:22e por fatores como a queda do
01:23petróleo, do trigo, clima favorável
01:26nos Estados Unidos e também tensões
01:28no Oriente Médio. Isso que nem
01:31mencionamos a guerra tarifária que
01:33ainda não teve um desfecho. No Ações
01:36e Cotações de hoje vamos analisar
01:39então agora como todos esses fatores
01:41se conversam e também influenciam o
01:45setor. Ações e Cotações. Muito bem,
01:51para falar conosco, para conversar
01:53agora vamos receber o Marcos Yank,
01:55coordenador do Insper Agro Global.
01:59Bem-vindo Marcos, aqui é o Hora H do
02:00Agro. É um prazer estar com vocês e
02:04com todos que estão aqui nos
02:05assistindo ainda nesse momento sempre
02:08muito conturbado do mundo, né?
02:09Afetando commodities e afetando
02:12inflação e câmbio, etc. Vamos falar
02:14então sobre esse ambiente volátil que
02:17a gente vive. Sem dúvida, né Marcos?
02:20E para começar então eu queria que
02:21você relacionasse, né? Explicasse
02:23todos esses fatores que estão
02:26impactando o agro no momento.
02:28Sabemos que são muitos, tem o
02:29tarifaço, conflito no Oriente Médio.
02:32O produtor deve estar atordoado,
02:35né? Com tanta coisa, né Marcos?
02:40É, eu acho que tem fatores externos
02:43e internos, né?
02:44Eu até acho que nesse momento os
02:46internos são os mais preocupantes,
02:48né? Mas os externos já é uma onda
02:51que vem aí desde 2020 que tem a ver
02:54com a pandemia, tem a ver com as
02:57questões climáticas acontecendo com
03:01grandes desafios em vários países,
03:03tem a ver com as guerras, né? E agora
03:06a guerra Irã, Estados Unidos e Israel,
03:09né? Que realmente pode impactar o preço
03:12do petróleo, principalmente se em algum
03:14momento houver o fechamento do
03:16estreito de Hormuz, né? Nesse momento a
03:18gente vê até que o petróleo caiu
03:20depois lá dos bombardeios porque
03:22tá vendo uma oferta maior do que a
03:24demanda, mas o nome do jogo desde
03:262020 é instabilidade, é volatilidade, né?
03:31É importante que as pessoas entendam
03:33que a gente viveu numa ordem
03:36internacional que foi se deteriorando com
03:39tempo desde 1945 até mais ou menos 2008
03:43na crise do Lehman Brothers, que foi a
03:45construção das instituições internacionais
03:48ou no OMC, o Banco Mundial, o Fundo
03:52Monetário, o G20, o G7, né? E essa
03:56ordem internacional dessas instituições
03:59ela entrou em colapso nos últimos 20
04:01anos e o Trump ao assumir ele ignora
04:05tudo isso, né? Ele faz um jogo direto
04:08como fez agora em cima desse
04:10bombardeio sobre o Irã, como já vinha
04:12fazendo na questão Ucrânia-Rússia, na
04:15verdade o que nós estamos vendo hoje é
04:17uma grande, é um período de desordem
04:20internacional que em algum momento vai
04:22virar uma outra ordem que não é a que
04:24nós já vivemos. Então essa guerra lá do
04:27Irã, hoje é uma guerra onde o Trump
04:31jogou pesado, né? E quer eliminar o
04:33problema nuclear e isso da forma como
04:37for conduzido pode gerar ou não
04:39aumento de petróleo, né? Porque você
04:42sabe que o petróleo sobe, ele mexe com
04:44todos os preços, ele acomode mais
04:46importante, né? Então a preocupação
04:48central que deve existir da nossa
04:51porte aqui no Brasil nem é tanto a
04:54parte de grãos ou carnes, mas é o
04:56preço do petróleo, é o que pode
04:58acontecer nesse ambiente de alta
05:00volatilidade que por enquanto a gente
05:02não viu ainda uma subida muito alta, né?
05:06Porque parece que as coisas ainda
05:07estão sob controle.
05:10Nós tivemos o cessar-fogo, né? Ao longo
05:13desta semana, a situação termina, né? Na
05:15semana, uma situação no final de
05:17semana mais tranquilo de fato. Mas ainda
05:20falando nesse cenário aí, tem muita
05:21especulação também, como é que fica a
05:24situação? Está valendo mais a pena
05:25negociar no mercado futuro ou agora no
05:29físico? Bom, primeiro eu não acho que o
05:34cessar-fogo é permanente, certo? Eu acho
05:36que essa guerra, ela ainda vai ser
05:40duradoura e principalmente a guerra
05:41Estados Unidos-China, que aí no caso
05:44de produtos do agro, é a mais
05:46importante pra gente, né? Porque enquanto
05:48você tiver uma diferença tarifária
05:51grande, né? Como a gente está vendo
05:56ainda nesses produtos que o Brasil e
05:59Estados Unidos exportam pra China, que
06:00são basicamente os grãos, o algodão e
06:04as três carnes, né? Nesses produtos
06:06não há ainda um acordo tarifário e isso
06:10pode causar vantagens ou desvantagens de
06:14um lado ou do outro, né? Então, digamos,
06:17existe uma volatilidade nas comodidades
06:18agrícolas, no preço do petróleo, né? No
06:21preço da energia de maneira geral,
06:23obviamente, também existe inflação e
06:26taxa de câmbio, né? Então, essas
06:29variáveis todas exigem que o produtor
06:31preste muito mais atenção nos
06:33aspectos da comercialização, né? O
06:36produtor, tradicionalmente, olhava mais
06:38para a produção, os riscos da
06:40produção. Hoje, ele tem que estar
06:42muito atento nos riscos de
06:45comercialização, fazendo o seu red,
06:48garantindo o seu custo, né? Através
06:51desses preços, aproveitando esses
06:52momentos que os preços ficam mais
06:55altos, que sobem, né? E aí, garantirem
06:59realmente a sua comercialização, né?
07:01Porque esse é um aspecto que desde
07:042020 muita gente errou, né? E errou
07:08porque realmente a gente perdeu os
07:10parâmetros, né? Quem é que sabe dizer
07:13o que vai acontecer com a taxa de
07:15câmbio daqui a um ano, por exemplo, né?
07:17É muito difícil de você conseguir
07:20entender porque muita coisa pode
07:25acontecer nesse período em que são
07:27variáveis incontroláveis. Então, isso
07:29exige que o produtor procure garantir
07:32a sua renda e faça o que for melhor
07:35em termos de relação de troca, né?
07:37Por exemplo, se a gente tem um
07:40problema maior com essa guerra, isso
07:42afeta o preço de fertilizantes, né?
07:45Ou afeta o preço do diesel, né? Que
07:48são preços essenciais para o produtor
07:50no momento do plantio de uma nova
07:52safra, né? Então, eu acho que essa
07:55precaução na comercialização é
07:57super importante. É, porque é uma
07:59sequência, como você bem disse, né?
08:01De acontecimentos mundiais, Rússia,
08:04Ucrânia, Oriente Médio, Israel. Então,
08:07é uma sequência, né? Que o produtor vai
08:09enfrentando e a cada situação, até
08:11falando ainda dessa volatilidade
08:14cambial, como é que também pode
08:15dificultar o planejamento econômico
08:17das empresas brasileiras que
08:19dependem justamente aí do comércio
08:21exterior?
08:23Então, eu acho que a gente tem uma
08:25vantagem no agro, que é o fato que a
08:27gente tem mercados fora do Brasil,
08:29portanto, quando a conjuntura do Brasil
08:32vai mal, cresce pouco, como tem
08:34acontecido, a gente tem a oportunidade
08:36da exportação. A gente sabe que o
08:38driver de crescimento do agro
08:40brasileiro é a exportação, é o mercado
08:43mundial, é a segurança alimentar
08:44global, né? Esse é realmente o driver
08:49mais dinâmico e ele permite que o
08:51produtor consiga redear o seu produto
08:54em moedas estrangeiras, né? Então, a
08:57gente percebe que esses produtos que
08:59estão focados na exportação conseguem,
09:02né? Você consegue fixar preço e fixar
09:06dólar, né? E aí garantir ou pelo menos
09:08chegar numa renda. É claro que a gente
09:10vê muita volatilidade. Nos últimos
09:12anos, a gente foi da euforia ao
09:16desespero. Mas veja só, essa safra
09:18agora, Marcelo, vai ser uma safra
09:20recorde, né? Nós nunca fizemos esse
09:24volume de 335 milhões de toneladas
09:28de grãos, vamos fazer 172 milhões em
09:32soja, vamos fazer 115 milhões de
09:34toneladas em milho safrinha, né?
09:37Estamos com um abate extremamente alto
09:39de bovinos, estamos recuperando a
09:42agricultura em função do controle que
09:45foi muito bem feito da gripe aviária,
09:48né? Então, quer dizer, a gente está em um
09:52ano que o agro está contribuindo com
09:54crescimento de dois dígitos no PIB do
09:57país, safra recorde e vai ser exportação
10:00recorde, né? Nós vamos passar de 180
10:03bilhões de dólares na exportação,
10:05principalmente em função do
10:07crescimento dos volumes de produtos
10:10exportados, né? Então, isso mostra que o
10:13agro-brasileiro tem uma fortaleza, né?
10:16Consegue sobreviver em tempos de grande
10:18volatilidade e talvez o que mais me
10:21assusta, o que mais me preocupa é a
10:22situação interna, sabe? Porque a situação
10:25externa, a gente tem que administrar esses
10:28problemas que estão acontecendo e deveria
10:31estar acompanhando de muito mais perto do
10:33que a gente está. Eu sinto falta que o
10:35nosso governo não tem uma estratégia de
10:38médio e longo prazo para lidar com esse
10:39novo mundo que a gente tem lá fora, mas
10:42nesse momento que eu estou preocupado é
10:43com a taxa de juros a 15%, né? Que não
10:46cai, que afeta muito o agro e assana a
10:50arrecadatória do governo querendo taxar os
10:53instrumentos agrícolas que foram tão
10:56importantes para que o setor ficasse mais
10:59independente, né? Através de instrumentos
11:03como foram os LCA, como tem sido LCA, as
11:06CRAS, FIAGRO, os debêntures incentivados,
11:08esses instrumentos foram fundamentais para
11:11financiar a agricultura nos últimos anos e o
11:14governo agora tenta também arrecadar em
11:16cima deles, né? Então eu acho que nesse
11:18momento a preocupação maior é juros, é plano
11:22safra, é seguro rural, né? São as variáveis
11:25internas e as variáveis externas é saber
11:29lidar com a volatilidade do dólar, com a
11:32volatilidade do preço do petróleo, né? E aí
11:36você conseguir fixar a tua rentabilidade na
11:40medida do possível lá nos mercados
11:42internacionais. E já pensando também na
11:45safra de soja, né? Um dos nossos campeões aí
11:47nos produtos, quais ações então o produtor
11:50pode tomar agora para tentar diminuir
11:53esses possíveis aí impactos do mercado,
11:55Marcos?
11:57Não, eu acho que a safra já está dada, né?
12:02E é uma safra recorde, né? E talvez as
12:06dificuldades maiores nesse momento são o
12:09encavalamento da logística, né? Porque a
12:11gente tem uma logística que é bastante,
12:14que é, que apesar dos investimentos em
12:18multimodais e atualmente já muita coisa
12:21sendo transportada por hidrovia e por
12:24ferrovia, a gente ainda tem um custo alto
12:27de logística e no momento que você faz
12:30uma safra recorde é isso que pesa muito
12:32no produtor, né? Agora, eu acho que agora é a
12:36hora da gente ver a próxima safra, né? E aí
12:41sim, ter muito cuidado com essas
12:45instabilidades domésticas internacionais
12:47que a gente tem visto.
12:49Tem dúvida, né? Uma taxa Selic de 15%,
12:52essa questão da logística é muito
12:54importante, armazenagem também, né, Marcos?
12:56E lembrar também que da porteira para
12:58dentro é talvez o mais desenvolvido do
13:01mundo, mas da porteira para fora, como
13:02você disse, esses custos são muito
13:05elevados, aquelas cenas ainda das
13:07carretas atoladas com produção, muito
13:10se fala que a armazenagem está no
13:11caminhão, indo para Santos, para os
13:13outros demais portas do país, então a
13:15gente precisa avançar muito de fato e
13:17eu agradeço a sua participação aqui,
13:19conversamos com Marcos Ianc, coordenador
13:22então do INSPER Agro Global, muito
13:24obrigado pela sua participação aqui na
13:26Jovem Pan, Marcos.
13:28Muito obrigado, sempre à disposição e
13:31sempre esperando tempos melhores, acho
13:33que um momento de volatilidade pode
13:36ser um momento de crise, mas também
13:37pode ser um momento de oportunidade,
13:39como a gente bem sabe, e o agro
13:41brasileiro tem conseguido reagir muito
13:43rápido e de forma muito positiva
13:45nesses momentos, tá? Então eu boto aqui
13:47a minha fé que vamos, vamos aí ter uma
13:50nova safra boa e vamos, e vamos conseguir
13:52resolver essas questões internas aí que
13:54precisam ser trabalhadas. Obrigado a
13:57todos. Seja assim, que seja assim de
13:58fato, muito obrigado, Marcos Ianc conversou
14:01conosco aqui, até a próxima. Até a
14:03próxima, obrigado. Obrigado. Vamos dar
14:05sequência agora então, porque uma
14:07notícia que nós evidentemente não
14:10gostaríamos de dar, o Rio Grande do
14:12Sul volta a sofrer com enchentes, o
14:15número de mortes causadas pelas chuvas
14:18no estado já chegou a cinco, população
14:20rural e também o agronegócio, também o
14:23agro foi afetado, como vemos agora na
14:25reportagem da Marina Tusset. O Rio Grande
14:28do Sul segue monitorando os impactos das
14:30chuvas dos últimos dias. Segundo a
14:33Defesa Civil, o número de mortes subiu
14:34para cinco. Uma pessoa segue
14:37desaparecida. A vítima mais recente foi
14:39Guido Armindo Alexander, de 71 anos,
14:42encontrado sem vida em um córrego de
14:44Veracruz, no Vale do Rio Pardo. O laudo
14:47apontou afogamento como causa provável da
14:50morte. Ao todo, mais de 10.500 pessoas
14:53estão fora de casa. 9.317 desalojadas e
14:571.271 em abrigos públicos. 155 municípios
15:01já relataram danos relacionados às chuvas.
15:04O governo do estado liberou 4 milhões de
15:07reais para o programa Volta por Cima, que
15:09vai pagar 2 mil reais de auxílio a 2 mil
15:11famílias desalojadas ou desabrigadas.
15:14Os pagamentos começam nesta sexta-feira e
15:16são destinados a pessoas inscritas no
15:18Cadastro Único que vivem em cidades com
15:21decreto de emergência ou de calamidade
15:24pública. Somando outras ações, os
15:26recursos estaduais para atendimento das
15:28famílias já somam 64 milhões de reais.
15:32Também foi detalhada a aplicação dos
15:3430 milhões de reais para a recuperação
15:36de estradas. As regiões Central,
15:38Fronteiro Oeste e Vale do Rio Pardo
15:40receberão um maior volume de verbas.
15:42Na região Central, por exemplo, o
15:44investimento será de 10,2 milhões de
15:47reais, com foco na desobstrução e
15:49reparos em trechos afetados. E atenção,
15:53prognósticos indicam mais chuvas para
15:55este final de semana. A instabilidade
15:58começa pela manhã na metade norte e
16:00avança à tarde pelo estado. A previsão
16:03é de uma terceira onda de vazão que
16:06pode elevar os níveis dos rios em
16:07regiões já inundadas. Mas não há uma
16:10expectativa de um cenário tão grave
16:12quanto as enchentes de maio de dois mil
16:15e vinte e quatro. Felizmente, né? Mas
16:18são cenas que nos lembram, né? Toda a
16:21memória, aquela dificuldade toda pela
16:23qual passou o Rio Grande do Sul. E vamos
16:25continuar falando sobre o clima agora,
16:28porque vimos aí essa situação extremamente
16:30delicada para nossos amigos gaúchos. Vamos
16:33saber agora como fica a previsão do
16:35tempo para esta semana e esse é mais um
16:38por dentro do clima. Por dentro do
16:44clima. E já está conosco o Marco
16:49Antônio, nosso agrometeorologista. Bem
16:51vindo novamente aqui ao Hora H do
16:54Agro da Jovem Pan. Quero começar te
16:56perguntando como deve ficar justamente
16:59o tempo aí na região sul do país. O
17:01produtor pode esperar um volume alto de
17:04chuvas também nessa semana. Seja bem
17:06vindo. Olá Marcelo, olá a todos e olha
17:12infelizmente meu amigo temos mais chuva
17:15sim para o Rio Grande do Sul nesse
17:17final de semana. Como tua repórter
17:19falou, né? A previsão é de mais chuvas
17:23já a partir de amanhã sobre o Rio
17:26Grande do Sul. Os volumes deverão
17:28ultrapassar facilmente os cinquenta,
17:31sessenta milímetros, depende da região e
17:34isso deve trazer mais transtornos à
17:37população. E aí o domingo o tempo
17:40abre, temos aí um dia de céu mais
17:43aberto no Rio Grande do Sul no domingo,
17:45mas já a partir da segunda-feira à
17:48noite as chuvas voltam para o estado
17:50gaúcho e aí a semana começa novamente
17:53com muitas chuvas. Isso vai trazer
17:56bastante transtornos aí à população, não
17:59só a população nas cidades, mas também
18:03ao campo, né? O plantio do trigo está
18:09atrasado e lembrando que algumas
18:12regiões o pro seguro, né? Que é o risco
18:16agroclimático, né? De plantio termina
18:18já no dia 10 de julho, né? Então eles
18:20têm aí basicamente 12 dias para semear
18:24todas as suas lavouras, porque depois do
18:27dia 10 muitas áreas já não
18:29mesmo plantando, né? As condições
18:32podem até ser muito boas, mas o seguro
18:34não cobre, né? Então existe também
18:37esse risco aí dessa data limite de
18:41plantio, que é no dia 10 de julho para o
18:44trigo. Já nas demais regiões,
18:47Marcelo, a tendência é de tempo mais
18:49firme, não há previsões de chuvas
18:51volumosas para o interior do Brasil.
18:54Temos aí uma elevação das
18:56temperaturas, ou seja, tirando o Rio
18:58Grande do Sul e Santa Catarina e
19:00algumas áreas do Paraná que deverão
19:02receber chuvas, o restante do Brasil
19:05segue aí com o tempo aberto.
19:08Marco, no último programa ficou aqui
19:10combinado, né? Que hoje você ia nos
19:12contar como deve justamente ser o
19:14inverno deste ano. O que o produtor
19:17pode esperar justamente desta estação?
19:20Bom, vamos lá, Marcelo, aí a gente vai
19:23ter que falar e aí a gente vai dividir
19:26por região para que fique mais fácil.
19:29Primeiramente, antes de começar a
19:30falar das previsões, vamos falar sobre
19:32os fenômenos climáticos El Ninho e
19:33Lerinha, né? Porque eles que regem o
19:36clima aqui no Brasil, não no planeta,
19:38mas aqui no Brasil. Então, não há uma
19:43perspectiva, pelo menos até o final do
19:46ano de a formação de nenhum desses
19:48fenômenos, tanto El Ninho quanto a
19:51Laninha, porém, teremos uma
19:53manutenção aí de um clima mais
19:56neutro, com um pequenininho viés com
20:02temperaturas negativas. E o que que isso
20:04vai trazer para esse inverno? Primeiro,
20:07nós vamos ter, ser um inverno
20:10extremamente úmido, principalmente no
20:13sul, mas longe de ser o que foi em
20:162024, né? Está longe de ser o que
20:19aconteceu em 2024, mas teremos aí uma
20:23frequência maior de chuvas. Também
20:26essa, e aí, entradas mais recorrentes de
20:31massa de ar polar, ou seja, para o sul do
20:34Brasil, uma condição extremamente
20:36favorável às culturas de inverno, apesar
20:39dessas chuvas, nesse momento, estarem
20:42inviabilizando ou atrapalhando bastante
20:45o andamento do plantio do trigo e os
20:48tratos culturais em várias lavouras, a
20:50tendência é que as chuvas normalizem
20:53agora no mês de julho, e aí você teria
20:55julho, agosto e setembro, com clima
20:58extremamente favorável às culturas de
21:01inverno e até mesmo lá em agosto,
21:03setembro, já o início do plantio da
21:06safra de milho lá no sul do Brasil. Já
21:09para as frutíferas, né, que tem bastante
21:12videiras, né, lá no sul, a tendência é de
21:15um clima extremamente favorável, com
21:18ondas de frio, que isso favorece as
21:20culturas de clima temperado, ou seja, o
21:23sul tendo uma condição muito boa. Já
21:27para o sudeste, viu Marcelo, a tendência
21:29é agora um julho um pouquinho mais seco,
21:35tá, o que é normal, já que nós
21:36tivermos chuvas até agora nos últimos
21:39dias de junho, e também frio, mas o
21:45sudeste ainda vai ter grandes
21:47amplitudes térmicas, que é noites ainda
21:51mais frias, ou com temperaturas mais
21:53amenas, e dias bastante quentes, então
21:56nós vamos ter ainda uma grande
21:57amplitude térmica. Por enquanto, os
22:00modelos não sinalizam nenhuma entrada
22:03mais forte de massa de ar polar, que
22:06possa trazer geadas para o sudeste. As
22:08geadas devem ficar mais restritas ao sul,
22:11até porque, já entre os dias 8 e 10 de
22:14julho, há uma entrada de uma nova massa
22:16de ar polar, e deverá trazer geadas
22:19novamente para o Rio Grande do Sul, Santa
22:20Catarina e Paraná somente. Já para o
22:23sudeste, pelo menos, nada de um frio.
22:27Vai ser esse frio que a gente estava
22:28tendo antes, né, Marcelo? Madrugadas
22:30mais fresquinhas, dias mais quentes,
22:34algo que há muito tempo a gente não
22:35via, né, porque os últimos invernos
22:37foi extremamente quente em São Paulo
22:39e no centro-oeste. No entanto, a
22:43segunda metade do inverno, ou seja,
22:45meados de agosto em diante, há uma
22:48tendência das chuvas retornarem e
22:50retornarem em bons volumes para todo
22:52sudeste, ou seja, normalmente, a gente
22:56vê as chuvas chegando só no final do
22:58inverno, início de primavera. Esse ano
23:01não, há uma tendência das chuvas se
23:03anteciparem e já no final do de
23:06agosto, início de setembro, as chuvas
23:08já começaram a dar as caras aqui no
23:10sudeste, assim como também no centro-oeste.
23:13Essa é uma condição muito semelhante
23:15que vai acontecendo no sudeste e vai
23:17acontecer no centro-oeste também. Um
23:19julho, com poucas chuvas ou
23:22pouquíssimas chuvas, quase nada, e aí
23:25a partir de meados de agosto em
23:26diante, as chuvas já retornando. Tudo
23:29isso por conta de um clima mais
23:31próximo da neutralidade e entradas
23:34mais frequentes, tanto das frentes
23:36frias quanto da massa de ar polar. E com
23:40chuvas chegando mais cedo, tanto no
23:42sudeste quanto no centro-oeste, o
23:44plantio da nova safra de verão, né, a
23:46safra de soja, de milho, de feijão,
23:492025, 2026, deve ocorrer mais cedo esse
23:53ano, quando comparado a 2024, né. Já
23:58para o norte e nordeste, a tendência para
24:00o norte ainda é muita chuva, muita
24:03chuva, principalmente na bacia
24:05amazônica, o que é muito bom, né, para
24:07manter os níveis dos rios elevados, isso
24:10até favorecer depois a chegada mais
24:12precoce das chuvas aqui no sudeste e
24:15centro-oeste. Mas o excesso de dias
24:19chuvosos no faixa norte tem atrapalhado
24:22muito as, os portos, né, do arco, que a
24:26gente chama os portos do arco norte,
24:28Marcelo, que isso do escoamento da
24:31safra ali do Mato Grosso, do Pará, do
24:33Tocantins, de Rondônia, né, toda essa
24:35região mais norte, do Mapitobá que vai
24:38para ali para os portos do Pará e do
24:42Maranhão, tá sendo prejudicado pelo
24:44excesso de dias chuvosos lá. Então, e aí
24:47eu vi você conversando com o meu
24:48xará, né, com o Marcos ali na
24:50sequência, ele falando do custo
24:52Brasil, isso só eleva ainda mais, né,
24:54Marcelo, o custo Brasil aqui no Brasil
24:57por conta da logística nossa.
25:00Exatamente, temos que avançar, né,
25:02avançar e muito nessa área, né, para
25:05poder, inclusive, essa competição
25:07mundial. Faltou alguma região que você
25:09queira completar ou a gente pode falar
25:10rapidinho o Nordeste. Nordeste, ainda
25:14com chuvas na faixa litorânea do
25:16Nordeste, muitas chuvas ainda e o
25:18interior aí já diminuindo as chuvas.
25:21Vamos falar agora então de Minas
25:22Gerais, Goiás, o Marco geralmente é
25:24esse agora, nesse período que a gente
25:26está entrando, é de seca e tem
25:28produtores colhendo café também no
25:31estado, outras regiões também como o
25:33Rio Verde, como chuvas até inesperadas
25:35que podem comprometer a secagem
25:37justamente do café, por exemplo. O
25:40produtor dessa região deve se
25:42preocupar realmente?
25:44Olha, agora julho, sim, o Minas
25:47Gerais e Goiás podem ainda ter
25:49receber algumas chuvas. Isso porque,
25:51Marcelo, como nós estamos, dois
25:53fatores, como o Oceano Pacífico está
25:56com as suas águas mais frias, isso está
25:57permitindo o avanço tanto das frentes
26:00frias quanto e principalmente das
26:02massas de ar polar. E toda a faixa
26:04litorânea do Brasil, o Atlântico, o
26:07Oceano Atlântico, está muito quente,
26:08então favorece com que as entradas
26:11das frentes frias consigam, as
26:12frentes frias consigam caminhar até
26:14as regiões mais norte do Brasil.
26:17Então, você tem uma entrada de uma
26:18frente fria, que normalmente ela fica
26:20mais presa no sul, nessa época do
26:22ano, que é normal, e toda essa faixa
26:24central, que o sul é, centro é, aí no
26:27caso Minas Gerais, muito seco, mas o
26:29fato do Atlântico estar quente, isso
26:31favorece com que as frentes frias
26:32avancem. E aí, como na toda frente
26:35fria que vem, vem, que vão avançando
26:38no Brasil, tem uma massa de ar
26:39polar por detrás, ela, muitas vezes,
26:42como aconteceu agora nessa última
26:44semana, essa massa de ar polar empurra
26:47um pouquinho a frente fria e ela traz
26:49chuvas aí para as regiões centrais.
26:51Então, eu não me espantaria que nesse
26:53mês de julho ocorresse mais algumas
26:56chuvas, tanto no Goiás, quanto também
27:00Minas Gerais, e aí, atrapalhando tanto a
27:03colheita do café, como você citou, mas
27:07também do milho e da cana-de-açúcar.
27:10A colheita do milho também está sendo
27:12prejudicado porque os produtores, o milho
27:15está demorando para secar por conta
27:17dessa umidade.
27:19Marco, o que a gente pode falar agora,
27:21mais precisamente, para esta semana que
27:23nós estamos entrando em relação ao
27:24clima, para o agronegócio?
27:26Olha, aí agora nós estamos falando aí
27:30para a primeira semana de julho, né, já
27:32que terça-feira começa oficialmente o
27:35mês de julho, né, dia 1º de julho,
27:37o que a gente pode esperar é chuvas muito
27:39mais volumosas no sul do Brasil, como a
27:42gente falou lá no começo do nosso
27:43bate-papo, né, uma frente fria avançando
27:46já nesse final de semana sobre o Rio
27:49Grande do Sul, Santa Catarina, levando
27:51chuvas torrenciais e depois já na
27:54segunda-feira, dia 30, chuvas voltam
27:57para o sul do Brasil e elas devem se
27:59estender pelo menos até quarta, quinta-feira
28:01e depois aí o tempo abre e na
28:03sequência entra uma onda de frio
28:05novamente, aí deixa o tempo mais
28:07aberto, mas com temperaturas muito
28:09baixas.
28:10Então esse começo aí de julho, o
28:12começo da semana, deverá ser marcado
28:14por chuvas mais generalizadas no sul e
28:17tempo extremamente aberto em grande
28:20parte da região central do Brasil.
28:21Marco, muito obrigado pela sua
28:24participação conosco e até a semana
28:26que vem.
28:27Eu que agradeço, um grande abraço a
28:29todos e até semana que vem.
28:32Muito bem, agora nós vamos a um rápido
28:34intervalo, fique conosco e na volta você
28:36vai ver como o conflito no Oriente
28:38Médio afeta a logística global e
28:40produtos do agronegócio.
28:43Não saia daí, até mais.
28:44Hora H do Agro
28:56Grandes conquistas começam com um bom
29:00planejamento e aqui no consórcio
29:02Magi Volkswagen Caminhões e Únibus a
29:04gente pensou em tudo submedida para o
29:06seu negócio com parcelas a partir de
29:08quatro mil cento e sessenta reais e
29:10temos uma opção exclusiva para o seu
29:11meteoro ou extra pesado que preferir.
29:14Você tem até cento e cinquenta meses
29:15para pagar, sem juros e taxa
29:17administrativa de apenas oito por
29:19cento no plano total.
29:20Pense gigante.
29:21Consórcio Magi
29:22VW Caminhões ponto com ponto BR ou
29:24ligue zero oitocentos sete sete oito
29:27onze zero zero.
29:28Vender, negociar é um problema para
29:30você?
29:31Acredita que é um bom ou que tem que
29:33enganar pessoas?
29:35Nada disso.
29:36Vem comigo que eu vou revelar o
29:38segredo dos maiores negociadores.
29:41Com o meu curso Engenharia da
29:47Persuasão, você vai se tornar um
29:49grande vendedor.
29:50Vai aprender a conduzir as
29:52negociações passo a passo, evitar
29:54possíveis manipulações mentirosas e o
29:57que é melhor, finalizar as vendas com
29:59total segurança.
30:01E é claro, você vai aumentar a sua
30:03lucratividade através de técnicas
30:05imbatíveis da persuasão.
30:08Esse curso vai fazer você vender
30:09qualquer coisa para qualquer um.
30:13Talvez você esteja se perguntando
30:15qual o valor do curso?
30:16E eu garanto pra você, é menor do que
30:19o valor da última venda que você
30:20perdeu pro seu concorrente.
30:23Acesse newcursos.com.br e garanta
30:26sua vaga.
30:27Hora H do Agro
30:40Muito obrigado pela sua companhia,
30:44Sintonia.
30:45Estamos de volta justamente com o
30:47Hora H do Agro aqui na Jovem Pan.
30:49Nós falamos há pouco de logística,
30:51né? E a logística internacional é
30:53extremamente vulnerável a conflitos no
30:56Oriente Médio, principalmente em
30:58regiões com corredores estratégicos.
31:01O começo da semana, o Estreito de
31:03Hormuz, no Irã, por onde passam cerca
31:06de 20 milhões de barris diários de
31:08petróleo bruto, condensado e também
31:10derivados, chegou a ser fechado.
31:13A Camila Yunis apurou como estão
31:15agora toda essa situação e o que pode
31:18acontecer essa questão refletir no
31:20Brasil. Vamos acompanhá-la, Camila.
31:22Mais um desdobramento deixa novas
31:25incertezas sobre como fica o
31:27funcionamento do Estreito de
31:29Hormuz. Na última semana, o
31:31parlamento iraniano aprovou o
31:33fechamento do canal. Há décadas, o
31:35Irã trata a região como uma arma
31:37diplomática e, mais uma vez, ameaça
31:40um bloqueio marítimo como retaliação
31:42aos Estados Unidos pelos ataques às
31:45instalações nucleares iranianas. O
31:48Estreito de Hormuz fica localizado
31:50entre o Golfo Pérsico e o Golfo de
31:52Oman e é uma área estratégica e uma
31:54das principais rotas marítimas do
31:56mundo. Por ali, passa entre 20 e 30
31:59por cento de todo o petróleo
32:01comercializado no mundo. O grande
32:03receio é acontecer o que já ocorreu
32:06outras vezes em disputas no Oriente
32:08Médio, uma elevação no preço do
32:10petróleo. Mas não só isso, os
32:12impactos podem ir além. Com o
32:14fechamento do Estreito de Hormuz, o
32:16frete internacional pode encarecer,
32:19como explica o diretor de IBI World
32:22do grupo IBL, Fernando Balbino.
32:24Com essa volatividade nos preços,
32:27essa incerteza, os preços podem
32:29aumentar e isso interfere tanto em
32:32frete quanto em seguro internacional.
32:34Então, a gente pode ver aí nos
32:36próximos meses, talvez nos próximos
32:38dias, 15, 20 dias, um impacto
32:41direto no preço do frete
32:42internacional. Quando ocorrem esses
32:44aumentos, as companhias marítimas
32:46geralmente repassam essas tarifas e,
32:49portanto, pode ter elevação no preço
32:51para exportações e importações.
32:54Todos os importadores ou exportadores,
32:58eles sentem, sentem sim esse repasse.
33:01A gente já viu em decisões anteriores
33:04aumento de 500 dólares até mil
33:07dólares aí no frete.
33:08Para o transporte dos produtos
33:10brasileiros, a notícia não é tão ruim.
33:12Isso porque o canal é uma rota importante
33:14para a passagem de petróleo e gás
33:16natural, mas não das nossas
33:18commodities. A grande questão é uma
33:20possível elevação no custo de
33:22produção e, consequentemente, o repasse
33:25desse aumento.
33:26O sistema funciona da seguinte forma.
33:28Alguns países produtores de ureia
33:30tiveram de interromper as operações.
33:33É o caso do Egito, um dos maiores
33:35produtores de ureia, que precisou
33:37suspender as atividades porque não
33:40têm recebido a mesma quantidade de
33:42gás natural. Com as incertezas de um
33:44conflito como esse, é difícil prever
33:47quando as atividades serão retomadas.
33:50A ureia é muito utilizada no cultivo
33:52de culturas como milho, soja e trigo,
33:54por exemplo. E alguns produtores têm
33:57se movimentado para comprar o
33:59componente, com receio de faltar, o
34:02que pode trazer outras consequências
34:04de demanda de mercado.
34:05Com certeza tem impacto aqui nas
34:07programações de importação nossa.
34:10Então, a gente não tem ainda informação
34:11de quanto tempo essas produções vão
34:14estar paralisadas, mas sim, a gente tem.
34:17E um outro problema é que com esse
34:19problema tem uma corrida muito grande
34:22para todo mundo tentar comprar o máximo
34:25possível e antecipar a sua programação
34:28de compra. Então, isso daí também
34:30ocasiona um impacto na produção e um
34:33impacto também na demanda pelos embarques.
34:35A instabilidade acontece justamente em
34:38um momento importante para o
34:39agronegócio brasileiro, que se prepara
34:42para a safra 2526, como lembra o
34:45professor e pesquisador do INSPER
34:47AgroGlobal, Leandro Gílio.
34:49O desabastecimento por hora não está no
34:52radar, assim, apesar de que um
34:55aumento, uma elevação dos preços do
34:56petróleo, preocupa também com relação
34:58principalmente aos fertilizantes
34:59nitrogenados dentro da produção.
35:01O Brasil, como você bem mencionou, é um
35:04grande importador de fertilizantes.
35:07Nós dependemos da importação de
35:09fertilizantes e justamente a gente
35:10acaba se defrontando com cotações
35:12internacionais. E justamente em um
35:14momento em que a produção ali, ela está
35:18sendo planejada para a próxima safra.
35:20É um momento em que existem mais
35:22compras de fertilizantes. Então, essa
35:24possibilidade de elevação do custo é
35:26bastante preocupante para o agronegócio.
35:28O escalonamento da guerra preocupa
35:30também as exportações brasileiras de
35:32milho, já que o Irã compra cerca de
35:3512% do cereal.
35:37Muito bem, toda vez que uma guerra surge e o
35:40fornecimento de fertilizantes é ameaçado, o
35:42Brasil se lembra, claro, de repensar essa
35:45dependência mundial. Foi assim na guerra da
35:48Rússia contra a Ucrânia que acelerou o
35:50plano nacional de fertilizante. Esse PNF
35:53deveria ser a grande aposta do Brasil
35:55para garantir que a agricultura não
35:58dependa tanto de outros países. Ele foi
36:00criado e aprovado pelo Conselho Nacional
36:03de Fertilizantes e define metas claras e
36:06também estratégicas para a produção de
36:08fertilizantes aqui no país. Alguns
36:10projetos estratégicos já estão inclusive em
36:13andamento. A Petrobras está reativando
36:16as fábricas de fertilizantes, Fafen na
36:19Bahia e também Sergipe, que juntas podem
36:22produzir mais de 3 mil toneladas de ureia
36:25por dia. Ainda em março de 2024, o
36:29complexo mineiro industrial de Serra do
36:32Salitre começou a operar com capacidade
36:35para 1,2 milhão de toneladas anuais de
36:39concentrado fosfático. A Mosaic também
36:42ampliou sua produção de potássio em
36:44Sergipe para 450 mil toneladas por ano. Apesar
36:49disso, pouca coisa mudou, portanto,
36:52estratégias devem ser pensadas, repensadas
36:54para driblar essa dificuldade brasileira.
36:58E uma das opções que está em expansão
37:01são os biofertilizantes. E para falar
37:04dessa possibilidade, recebo agora o
37:06Roberto Rizzoli, que é o executivo de
37:08marketing da Alterra. Bem-vindo agora ao
37:12ORAH do Agro. Roberto, queria que você
37:13falasse justamente dessa possibilidade.
37:16Você acredita que o manejo biológico, de
37:19fato, ganha relevância frente a essas
37:22crises aí de fornecimento e também
37:23custos elevados? Seja bem-vindo
37:26conosco.
37:28Obrigado, Marcelo. É um prazer estar aqui.
37:31E eu acho que sim. Eu acredito que
37:33quando a gente busca alternativas, né, como
37:36os biofertilizantes, como o manejo de
37:40uma forma mais integrada e regenerativa
37:43do solo, pode ser uma grande alternativa
37:45frente a esse aumento dos custos, né? O
37:47produtor já está bastante estressado, né?
37:50Vamos dizer assim, sob o ponto de vista
37:52de custo por hectare. Então, essas ameaças
37:56agora de fornecimento, tanto do risco de
37:58não ter, que parece que por hora não é
38:01o grande problema, mas o que realmente
38:03está acontecendo é o aumento do custo.
38:05E os biofertilizantes são
38:08alternativas concretas já. Por que
38:10isso? Porque eles fazem com que a
38:13eficiência agronômica dos fertilizantes
38:16nitrogênio, fósforo e potássio seja
38:20aumentada, né? Não sei se essa informação
38:22é tão clara, mas não só essa dependência
38:26do mercado internacional, que o Brasil
38:29precisa importar os fertilizantes, é um
38:31gargalo do nosso sistema. Um outro
38:34gargalo importante é a nossa, o nosso
38:36manejo, é a eficiência agronômica desses
38:40nutrientes. O que que os biofertilizantes
38:43fazem? Um exemplo óbvio são os inoculantes,
38:48que fazem a fixação biológica de
38:51nitrogênio, ou seja, pega nitrogênio do
38:53ar e dá para as plantas, né? Isso, isso
38:56para a soja, por exemplo, já é uma
38:58prática comum, mas isso é possível também
39:00para milho, para trigo, para outros
39:02discutir, para cana-de-açúcar, para
39:04pastagens. Então você diminui a
39:06dependência de nitrogênio ou melhora a
39:08eficiência dele. Já tem
39:10solubilizadores de fósforo, tem blend de
39:14micro-organismos, que também melhora todo o
39:16sistema, diminuindo os danos à planta,
39:19assim como bioinsumos que fazem controle
39:22de pragas dentro do sistema produtivo.
39:26Tudo isso faz com que a planta tenha um
39:29sistema radicular melhor, além do que
39:33alguns fertilizantes especiais que criam
39:36um ambiente radicular, né? Ou seja, um
39:39perfil de solo mais profundo, onde as
39:42raízes conseguem buscar os nutrientes
39:44mais profundamente. E estamos falando de
39:46nutrientes, estamos falando de água também.
39:48Então, assim, os biofertilizantes, o manejo
39:50através de fertilizantes especiais,
39:53pontes brasileiras, né? Que estão aqui,
39:55tão fáceis de serem emitidas, são
39:58alternativas concretas em qualquer
40:01cenário, na verdade. Nós estamos
40:03discutindo isso aqui nesse cenário, que
40:04nós estamos vendo um cenário desafiador,
40:06mas mesmo em cenários onde a gente tem
40:10já o fornecimento desses nutrientes, a
40:13gente vê melhorias produtivas concretas
40:16com o uso dessas ferramentas.
40:19Exatamente, até dando sequência no que
40:22você começou a falar, Roberto. Então, de
40:24que forma, então, os biofertilizantes
40:26podem, em alguns casos, substituir
40:29parcialmente os NPKs convencionais, que
40:32são os que o Brasil mais depende de
40:34importação? E como você falou, independente
40:36de conflito, eles podem, de fato, crescer
40:38cada vez mais?
40:40Não tem dúvida. Quando a gente olha o
40:42mercado de biofertilizantes, né? Ou
40:45fertilizantes especiais, ele já cresce
40:47numa base de três dígitos há anos e
40:49expectativas, né? Quando olha projeções
40:51para frente, nós estamos falando em
40:53crescimento de 15, 20% ao ano, né? Claro
40:55que a taxa de doção é pequena ainda,
40:57pequena ainda em relação aos outros, mas
41:00a taxa de crescimento esperada são
41:02enormes. Por quê? Porque o produtor já
41:04percebeu e isso faz com que, ao invés de
41:09você precisar aumentar as taxas de
41:11nutrição, você tem que melhorar a
41:14eficiência do uso disso tudo, né? Até
41:17porque você cria um equilíbrio melhor.
41:19Então, assim, é concreto de que essas
41:22práticas mais naturais, vamos dizer
41:26assim, ou mais inteligentes de manejo do
41:28solo, otimizam o uso desses nutrientes,
41:31né? Basicamente, Marcelo, é por causa
41:34dessa melhor relação solo-planta, né? Onde
41:36você faz com que a raiz e o solo, ele
41:40tem uma conexão mais direta, né? Na
41:43captura de todos os nutrientes e também
41:46de uma maior exploração da raiz no
41:51solo. Porque a gente tem um problema no
41:54Brasil, que é algo comum, tanto no
41:59Cerrado como nas regiões do Sul, que é
42:02explorar muito pouco a camada do solo. Você
42:07vai explorar lá 10, 20, o 0,20, o 0,10,
42:12quando a gente poderia muito bem já
42:13tá pensando em explorar mais 10, 20
42:15centímetros. Cada 10 centímetros, cada
42:171 centímetro a mais de solo explorado é
42:20um potencial enorme de uso de mais
42:23nutrientes, entendeu? E já que você tá
42:25falando sobre isso de solo, Roberto,
42:27justamente qual que é o papel, então,
42:29desse solo biologicamente ativo,
42:32justamente na resiliência produtiva das
42:34lavouras brasileiras? Isso é algo
42:38fundamental. Quando a gente percebe as
42:41propriedades que fazem já um trabalho
42:44biológico, pensando em nutrição, ele
42:47percebe que principalmente nos momentos
42:49onde tem algum tipo de estresse,
42:52sobretudo estresse hídrico, as plantas
42:54elas são muito mais, muito mais
42:57fortes, elas ficam muito mais fortes. Por
43:00que isso? Pelo mesmo motivo, você tem um
43:02melhor realizamento, você tem os
43:04micro-organismos trabalhando na captura
43:07dessa água, na manutenção, e o que é
43:09importante, quando você trabalha num
43:11blend de micro-organismos, ela cria uma
43:15estruturação do solo diferente, sabe?
43:17Esse já é um conhecimento que se tem há
43:20muito tempo, mas que na prática nós
43:22nunca trabalhamos, que é o uso de
43:24micro-organismos pra ajudar na
43:26estruturação do solo. E essa maioria da
43:29estruturação do solo, junto com o aporte
43:31maior de compostos orgânicos, faz com que
43:35o solo tenha uma capacidade de retenção
43:38de água muito maior. Então, se você tem lá
43:41um período de seca, claramente por
43:44retenção dos compostos orgânicos, mas
43:48uma estrutura mais otimizada do solo, faz
43:52com que a planta, ela fique mais tempo
43:55com água disponível, isso diminui bastante
43:58os impactos, principalmente de seca, tá? Mas
44:02quando eu olho também essa exiliência
44:06contra doenças, contra nematóides, tudo
44:09isso, os micro-organismos, e não por acaso
44:14hoje o mercado de bio-missumos, né? Eu tô
44:17falando de biocontrole mesmo, cresce
44:18bastante, porque parte do controle se dá
44:22pela proteção da própria planta, né? Não do
44:24controle direto desses patógenos, mas de
44:28proteger a planta contra o ataque deles, né? E isso
44:31ocorre naturalmente no solo. Claro que quando
44:33usa bio-missumos, são cepas escolhidas,
44:38melhoradas, tudo isso, então você tem que fazer,
44:41na maioria das vezes, uma aplicação externa.
44:44Mas isso acontece de maneira quase que
44:46natural no solo. Então, o solo biologicamente
44:49mais bem equilibrado, ele tem maior retenção
44:54de água, ele tem melhor uso de nutrientes,
44:56ele tem melhor capacidade das plantas de
45:01estarem menos suscetíveis a pragas e
45:06doenças.
45:07Roberto, a gente falava no início, né, dessa
45:09dependência, todo esse efeito aí no Oriente
45:11Médio, a Rússia, a Ucrânia, e muito se fala
45:14também que no Brasil nós teríamos todos
45:17esses ingredientes aí necessários aí pra
45:20fazer os fertilizantes debaixo da terra,
45:23estão em áreas indígenas. Como é que você
45:26avalia, né? A gente é dependente da
45:28importação, tendo aqui, essa é uma batalha
45:31que é travada lá no Congresso, porque
45:33inclusive nós tivemos uma sessão em que
45:35foi dito que nós compramos lá do Canadá
45:38de terras indígenas lá dos canadenses e
45:41pagamos justamente pros indígenas
45:43canadenses e isso poderia ser feito aqui.
45:45Quer dizer, o Brasil, nesse momento de
45:47conflito, se vê no aperto aí, a expectativa
45:50vai fechar o estreito do Hormuz ou não, vai
45:52sair ou não o navio, vai chegar ou não.
45:54De fato, a gente poderia ser
45:56autodependente mesmo, a gente já falou
45:58também das reativações de fábricas aqui,
46:00Petrobras e outras. Nós poderíamos ser
46:03autossustentáveis e até como você
46:05disse, bio também, os bio, né, fertilizantes,
46:08quer dizer, nós teríamos condições de
46:10trabalhar só com o Brasil?
46:11Então, assim, essa é uma discussão longa e
46:16de uma visão de longo prazo, né, que vale
46:18a pena ser bastante discutida e pelo que
46:22se sabe, sim, a gente poderia ser, mas isso
46:27tem que ser uma, né, Marcelo, tem que ser uma
46:28discussão bastante madura, porque um dos
46:31orgulhos que o Brasil traz em si é esse
46:35respeito, né, às leis, respeito ao meio ambiente,
46:38essa é o que criou uma boa imagem para nós,
46:42né, assim, não à toa, nós conseguimos provar
46:46por várias, várias frentes que nós fazemos
46:49aqui, sim, uma agricultura, uma pecuária
46:51sustentável, estamos evoluindo para
46:53mostrar o que é agricultura
46:56regenerativa e que é algo muito
46:58transformador, é porque transforma
47:01bastante a vida do produtor, trazendo
47:04muito resultado. Então, é claro que
47:06esses assuntos mais delicados, eles têm
47:10que ser tratados num contexto político,
47:14num contexto mais amplo, porque nós
47:16conseguimos, sim, evoluir na nossa
47:20autossuficiência, mas isso não vai
47:23acontecer no curto prazo, né, então o
47:26ponto aí é a gente achar alternativas de
47:28melhorar essa eficiência e diminuir essa
47:30dependência, né, através de outras
47:33alternativas, principalmente pensando dentro
47:35da porteira, que é melhorar a produtividade
47:37mesmo, né. Esse último ano, os preços de
47:42commodities agrícolas, tô falando aqui de
47:44grãos, né, principalmente de soja, que é o
47:47nosso grande mercado, caiu bastante, as
47:50margens ficaram super apertadas e a gente
47:53viu claramente de que quem ganhou
47:56dinheiro foi quem foi eficiente, né, quem
47:58conseguiu ganhar produtividade. Então, quem
48:02colheu bastante, ganhou dinheiro nesse
48:04último ano, quem não conseguiu produzir mais,
48:07e claro que eu não tô dizendo aqui que é
48:09uma escolha, até porque o produtor tá
48:13também dentro de um ambiente de risco, né,
48:15tem os riscos de água, tudo isso, de
48:17chuva, mas melhorar a eficiência é o
48:21caminho mais lógico pensando no curto
48:24prazo, né, em termos de fornecimento e
48:27tal, isso aí tem que ser discutido e eu
48:29acho que é um tema importante, sim.
48:31Pra gente fechar, Marcos, já voltando a
48:34fala desse tema que você já também falou
48:36um pouco sobre dele conosco, a agricultura
48:39então passou muitos anos repondo ativos
48:41como os NPKs, né, no solo brasileiro, como
48:45agora os biofertilizantes e também
48:46fertilizantes especiais podem contribuir
48:49para um melhor aproveitamento justamente
48:51aquilo que você falava, dos nutrientes e
48:53ampliar a produtividade.
48:54Marcelo, isso pra mim é um dos pontos mais
49:00importantes em termos de tecnologia que
49:02nós estamos discutindo agora, sabe, a
49:05tecnologia, ela é feita em ondas, né, eu
49:09sempre falo assim, eu me formei há quase
49:1130 anos, quando eu me formei, a gente, e
49:16agora, são agriculturas completamente
49:17diferentes e as ondas tecnológicas, né, há 30
49:21anos nós não tínhamos GPS, há 30 anos nós
49:23não tínhamos plantas geneticamente
49:27modificadas, há 30 anos nós não tínhamos
49:30nada de drone, não tínhamos celular, não
49:34tínhamos nada disso, de artificial, então
49:36assim, cada vez mais a gente vai tendo que
49:38acoplar as tecnologias e os biológicos,
49:41biológicos e fertilizantes especiais,
49:44porque essa visão de solo, a preocupação
49:47do solo, e falo aqui de eficiência, não
49:50só de nutrição, porque muitas vezes quem
49:51pensa em solo, pensa em nutrição, e é muito
49:53mais do que isso, o solo é muito mais
49:55complexo do que isso, então isso é
49:58realmente uma preocupação, é uma
49:59oportunidade que o produtor tem de olhar
50:03e falar assim, meu, eu preciso me
50:05preocupar com o ponto diagnóstico e isso
50:09fazer com que eu tenha mais recurso,
50:13mais rentabilidade, porque o que nós
50:16temos de estoque de fósforo, principalmente
50:20fósforo, tá? Eu falo de fósforo porque ele é um
50:22componente que fica estocado no solo de
50:25maneira de fácil obtenção ou não, né, pela
50:29planta, porque muitas vezes esse fósforo ele fica
50:32na planta, no solo, sem a planta conseguir
50:34capturar, mas esses micro-organismos
50:36conseguem de alguma forma extrair esse fósforo
50:40da argila do solo e disponibilizar pela
50:43planta. Então, assim, o conhecimento
50:45evoluiu muito e o uso não. Então, hoje, a
50:50atenção que deve ser dada e pelo
50:54produtor e pelo público em geral, né, pelos
50:57consultores, já está sendo dado, muita
50:58gente trabalhando nisso muito forte, de
51:01entender que fazer um perfil melhor do solo
51:04através de fertilizantes especiais,
51:05principalmente, e melhorar o equilíbrio
51:07microbiológico do solo, são fontes, assim,
51:11sine qua nonce pra gente olhar pra frente,
51:13né, não dá mais pra gente pensar nas
51:16produtividades que nós pensávamos no
51:17passado, agora nós precisamos muito mais,
51:19né, a gente fala muito em sódio sem
51:22sacas, nós olhamos agora o SESB, né, como
51:25como as produtividades, nós estamos falando
51:28de 130 sacas, 120 sacas de sódio por
51:31hectare, isso é uma maravilha, né, cana
51:34subindo bastante e tal, e aí a gente entra
51:37tentando criar, criar ferramentas, criar
51:41mecanismos, né, e aí eu falo até por mim,
51:44é, pra que a gente olhe por todos os
51:46ângulos como eu melhoro a eficiência do
51:49uso do solo, né, uma agricultura
51:51regenerativa, acabou de sair agora uma
51:53evolução dos selos de certificação, que a
52:00gente falava muito em biodinâmica, em
52:02agricultura orgânica, nós já estamos falando
52:04agora em selos, e nós recebemos um agora
52:06com muito orgulho, um selo de agricultura
52:09regenerativa, empresa que tem em suas
52:12soluções, soluções pra agricultura
52:16regenerativa, ou seja, voltar a se fazer uma
52:18agricultura, ou trazer a agricultura pra
52:22pra sua eficiência lá no começo. Então, se eu
52:25trago lá na eficiência que eu tinha mais, esse
52:28monte de tecnologia, eu certamente vou criar
52:33maior produtividade, vou trazer mais
52:35resiliência pro sistema produtivo, e
52:39certamente, e é isso que todo mundo busca, mais
52:42resultado pro produtor e pro país como
52:44todo, né. Prazer recebê-lo aqui, Roberto
52:47Rizzoli, executivo de marketing da
52:50Alterra, muito obrigado pela sua
52:51participação aqui no Hora H do Agro, valeu
52:54Roberto. Valeu Marcelo, muito obrigado, foi um
52:57prazer mais uma vez, e a qualquer momento
52:59estamos à disposição pra falar desse tema e
53:01outros que precisarem, tá bom? Muito
53:03obrigado e parabéns pelo teu trabalho.
53:05Muito obrigado aí pela sua participação
53:06conosco, e você retorna assim conosco, valeu.
53:09Muito bem, essa semana aconteceu na cidade de
53:11Olambra, aqui em São Paulo, a trigésima edição
53:13da Hortitec, a Feira de Exposição Técnica de
53:17Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas
53:19Intensivas. Esse evento que reuniu mais de
53:22quinhentas e vinte empresas, expositoras e
53:25também atraiu cerca de trinta e dois mil
53:27visitantes, foram apresentadas soluções de
53:30ponta em agricultura de precisão, estufas
53:32automatizadas, irrigação inteligente, sementes
53:36de alta performance e também novas tecnologias
53:39de nutrição vegetal. Um exemplo do que foi
53:42lançado por uma empresa de sementes é um novo
53:45tomate híbrido, de tomate pensado para alta
53:49produtividade, resistência genética contra o
53:53geminivírus e outras doenças, essas viroses
53:56que afetam justamente o desenvolvimento das
53:59plantas e podem comprometer a qualidade e a
54:03produtividade da colheita. A Hortitec projeta
54:06que foram movimentados seiscentos milhões de
54:09reais, portanto, em negócios, essa feira
54:12realmente muito importante que aconteceu
54:14aqui em São Paulo. E o nosso programa fica
54:17por aqui, mas continue conectado conosco nas
54:19nossas redes sociais e ligado na programação
54:22da Jovem Pan News. Muito obrigado pela sua
54:24companhia, sintonia, até a próxima edição. Até mais!
54:27Hora H do Agro
54:40Hora H do Agro
54:43Oferecimento
54:44Consórcio Magi
54:46Volkswagen Caminhões e Ônibus
54:48Meteor da Volkswagen Caminhões e Ônibus
54:51Mas pode chamar de meteoro da paixão
54:54A opinião dos nossos comentaristas não reflete
54:57necessariamente a opinião do Grupo Jovem Pan
55:00de Comunicação
55:01Realização Jovem Pan News

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