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Lula diz que quer "tornar a política brasileira mais civilizada"
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O presidente Lula (PT) afirmou que o BNDES voltará a ser um banco de desenvolvimento com capacidade de empréstimo para governos e municípios. O petista está reunido com os 27 governadores brasileiros, nesta sexta-feira (27), no Palácio do Planalto.
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Eu queria agradecer a cada governador, a cada governadora, se me permitem, eu quero chamá-lo
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de companheiro, de amigos, porque essa reunião que está acontecendo hoje é uma reunião
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que eu previa que acontecesse nos primeiros dez dias depois da minha posse.
00:20
E essa reunião é uma reunião para a gente estabelecer uma nova relação entre os entes
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federados desse país.
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Ou seja, tentar fazer com que o Brasil volte à normalidade, em que conversar não é
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proibido, reivindicar não é proibido, se queixar não é proibido, mas que não tem
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nenhum sentido que um presidente da república visite um estado e ele deixe de visitar o
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governador, deixe de visitar o prefeito da capital, da idade que ele visita, porque pertence
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a partidos diferentes, porque tiveram divergência numa campanha eleitoral.
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Durante o processo de campanha valem as críticas, valem os abusos, valem um monte de coisa,
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mas depois que você governa, depois que você ganha as eleições, você deixa de ser
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candidato e vira governante.
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E ao virar governante, você tem que ter o comportamento minimamente civilizado em relação aos entes
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federados que compartilham da governança para que esse país possa dar certo.
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Essa reunião de hoje é uma reunião em que a gente vai fazer apresentações de alguma coisa
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para vocês com os ministros que vão falar.
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São quatro ministros.
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Eu quero que o Alckmin apresente para vocês o estado da arte de como nós encontramos o
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Brasil, porque certamente quem ganhou as eleições para governador, sabe, e é o primeiro mandato,
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também deve ter encontrado na transição coisas que não esperava encontrar.
01:51
Depois que o Alckmin fizer a transição, nós vamos então fazer a fala dos ministros,
01:55
mas, sobretudo, a gente precisa ouvir os governadores.
02:00
Nós sabemos que cada governador tem as suas demandas locais.
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Nós sabemos que os governadores querem discutir uma série de coisas que muitas vezes parece
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que nós não queremos discutir, mas nós temos que discutir.
02:13
A questão do ICMS é uma coisa que está na cabeça de vocês desde que foi aprovado pelo
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Congresso Nacional e é uma coisa que nós vamos ter que discutir.
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Nós podemos acertar, nós podemos dizer que não pode ou que pode, mas a gente não vai
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deixar de discutir nenhum assunto com vocês.
02:31
A segunda coisa é que nós queremos ouvir quais são as coisas que vocês consideram prioritárias
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para os estados de vocês.
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Cada governador ou governadora já tem uma demanda, já tem na cabeça aquilo que ele pretende
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fazer.
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E nós, e todos vocês sabem que nós, não temos o orçamento que nós desejávamos ter.
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O orçamento foi feito pelo governo anterior.
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Nós começamos a governar o Brasil antes de tomar posse, porque tivemos que articular
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uma PEC por conta de complementação do orçamento do ex-presidente, que não tinha colocado
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o dinheiro suficiente para pagar as coisas que já tinham compromisso de pagar.
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E eu sempre faço questão de agradecer ao Senado e à Câmara por ter votado a PEC tal
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como nós enviamos ao Congresso Nacional.
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Essa PEC vai nos permitir forgo para cumprir os compromissos sociais que tínhamos assumido
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durante a campanha.
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Mas nós sabemos que também vocês têm obra que vocês consideram prioritárias.
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Cada governador ou cada governadora tem uma obra na cabeça, que é a obra do seu sonho,
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que é a obra principal para o Estado, para uma região.
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E nós queremos compartilhar com vocês a possibilidade de repartir, sabe, o sacrifício de fazer
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uma obra dessa.
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Eu pretendo fazer com que o BNDES volte a ser um banco de desenvolvimento.
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E para ser um banco de desenvolvimento, ele tem que ter paciência e competência de, se
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for necessário, emprestar dinheiro para que governadores possam concluir obras consideradas,
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sabe, inevitáveis para o Estado.
04:09
É esse o papel do BNDES.
04:11
Foi no meu governo e voltará a ser, o BNDES voltará a ser um banco de desenvolvimento.
04:16
O dinheiro que o BNDES captar, ele tem que ser repartido com investimento para pequena,
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média empresa, para grande empresa, para governadores e para prefeitos, dependendo da qualidade
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e da importância da obra.
04:29
Uma outra coisa que nós precisamos fazer é que o Banco do Nordeste há muito tempo não
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consegue emprestar dinheiro para governador e nós vamos garantir que o Banco do Nordeste
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volte a emprestar dinheiro para governador, se o governador tiver com as contas bem equilibradas
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que possa fazer dívida.
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Obviamente que se não puder fazer dívida, nós vamos ter que encontrar um jeito de como
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ajudar a pagar a dívida.
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Mas se o governo tiver as contas em ordem, tiver possibilidade de endividamento, não há
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porquê o governo federal, através dos bancos públicos, facilitar com que esses governadores
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tenham acesso a recursos para fazer as obras que são consideradas, sabe, importantes para
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cada estado.
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Eu, depois que ouvi todo mundo, eu quero encerrar essa reunião fazendo proposta de trabalho
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para nós.
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Eu só queria que vocês tivessem mente o seguinte.
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Não há, da parte do presidente da república, do vice-presidente da república, nenhum veto
05:29
a qualquer companheiro ou companheira que queira conversar.
05:33
A porta desse palácio estará aberta a todo governador ou governadora que tiver uma demanda
05:40
que precisa ser discutida com o governo federal.
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Nós iremos tentar mostrar ao Brasil que governar de forma civilizada é muito importante para
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que a gente possa reencontrar a paz nesse país.
05:55
Nós precisamos garantir ao povo brasileiro que a discriminação do ódio acabou.
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Nós precisamos mostrar ao povo brasileiro que o que aconteceu dia 8 de janeiro não voltará
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a acontecer, porque não é próprio da democracia aquela manifestação, aquela barbárie que
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foi feita aqui dia 8, quando todo mundo estava muito tranquilo nesse país.
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Nós vamos recuperar a democracia nesse país e a essencialidade da democracia é a gente
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falar o que quer, desde que a gente não obstrua o direito do outro falar.
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A gente pode fazer o que quer, desde que a gente não adentra o espaço, sabe, de outras
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pessoas.
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Por isso, eu falo que o Brasil precisa voltar à normalidade.
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Eu vou trabalhar muito, conversar muito para que o poder judiciário faça o papel do poder
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judiciário, que o poder, o Congresso Nacional faça o papel do Congresso Nacional.
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Eu, inclusive, tenho pedido aos meus amigos, líderes dos partidos, que é preciso parar
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de judicializar a política.
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Nós temos culpa de tanta judicialização.
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A gente perde uma coisa no Congresso Nacional, ao invés de a gente aceitar a regra do jogo
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democrático de que a maioria vence e a minoria cumpra aquilo que foi aprovado, a gente recorre
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a uma outra instância para ver se a gente consegue ganhar.
07:23
É preciso parar com esse método de desfazer política, porque isso efetivamente faz com
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que o poder judiciário adentre ao poder legislativo e fique legislando em lugar do próprio Congresso
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Nacional.
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E o poder executivo cumpra com aquilo que tem que cumprir, que é o de executar o orçamento
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aprovado pelo Congresso Nacional e fazer com que o programa que foi definido numa campanha
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política e que vai ser apresentado ao Congresso Nacional no dia 1º, seja cumprido.
07:54
É isso que vai acontecer.
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Então, a palavra-chave é essa.
08:00
O Brasil precisa voltar à normalidade.
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Em cada estado que eu for, eu irei visitar o gabinete do governador, a não ser que ele
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não queira.
08:12
Se ele não quiser, também eu não posso fazer nada, não tem como entrar, não vou
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fazer que nem os terroristas aí invadirem o gabinete do governador.
08:23
Mas eu não quero, não quero chegar no estado e ter o governador como inimigo, porque o governador
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pertence a um outro partido político e o governador votou em fulano, em beltrano.
08:33
Isso não haverá na minha cabeça e eu já dei prova disso nos outros oito anos que eu
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governei esse país.
08:40
Então, este país, eu quero assumir um compromisso com governadores, voltará à normalidade.
08:48
O meu gabinete e o gabinete dos ministros estarão abertos a todos os governadores, a
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todos os prefeitos.
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Nós vamos reconstruir a sala dos prefeitos na Casa Civil, vamos reconstruir em cada superintendência
09:02
na Caixa Econômica Federal uma sala para que os prefeitos do interior visitem a Caixa
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Econômica e discutam sem precisar ficar correndo atrás de deputados aqui em Brasília.
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E nós vamos também fazer com que os governadores se sintam totalmente à vontade para vir a
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hora que quiser e nós, quando quisermos visitar um estado, a primeira pessoa que nós pretendemos
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conversar é com o governador do estado.
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Ele será a pessoa a quem a gente primeiro vai comunicar que vai ao estado fazer tal ou
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qual coisa para que o governador esteja preparado.
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E vamos orientar os nossos ministros.
09:40
Para cada viagem que os ministros fizeram ao estado, eles avisem a todos os parlamentares
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do estado, independentemente da que partido pertença o deputado.
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É importante que a gente transforme a política numa arte, numa cultura civilizada.
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Afinal de contas, é essa a coisa mais importante que a gente pode passar ao povo brasileiro.
10:04
É acabar com as ofensas que muita gente sofre no aeroporto, é acabar com as ofensas que
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muita gente sofre no shopping, é acabar com as ofensas que muita gente sofre no restaurante.
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Esse país nunca foi assim.
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Esse país sempre foi alegre, esse país gostava do futebol, gostava do samba, gostava de carnaval.
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A gente fazia política divergente e depois da gente se encontrava e conversava, a gente
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não era inimigo, a gente era simplesmente adversário e isso tem que voltar a acontecer
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no país e esse é um dos papéis que eu acho que eu posso cumprir nesse país.
10:40
É tornar a política brasileira mais civilizada, mais humanista, mais democrática e muito
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mais solidária.
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Da minha parte, eu quero que os governadores saibam que a porta do gabinete estará aberta,
10:55
o telefone estará pronto para atender qualquer demanda e que nenhum governador tenha qualquer
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preocupação, qualquer cisma de telefonar para falar bem do presidente.
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Não, precisa telefonar para cobrar do presidente aquilo que o governador entende que deva cobrar.
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Se a gente vai poder atender ou não, é outros 500.
11:16
Mas o que não pode é a gente deixar de ter essa reunião e essa ação, essa coisa muito
11:23
civilizada que o Brasil precisa.
11:36
E aí
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