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Um estudo da Associação Livres, divulgado nesta quinta-feira (19), revela que a disparidade salarial entre autoridades públicas e a população geral é gigantesca. Segundo o Índice de Disparidade Salarial (IDS), políticos e juízes chegam a receber até 66 vezes mais que a renda média dos brasileiros, com base em dados do IBGE.
Reportagem: Marcelo Mattos

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Transcrição
00:00O teto salarial estabelecido por lei não vem sendo cumprido pelo Judiciário Brasileiro.
00:06Embora a reforma administrativa tenha voltado ao debate no Congresso, a proposta continua parada.
00:12Assunto aqui para o Marcelo Matos.
00:15O Brasil lidera o ranking global de disparidade salarial, com a elite do setor público e seus vencimentos,
00:23que superam 66 vezes a grande maioria da população.
00:30As realidades dos políticos e do Judiciário foram apuradas no estudo da Associação Livres, explica o diretor Magno Carroll.
00:41Nós pegamos os rendimentos brutos das autoridades e comparamos com a renda familiar per capita do brasileiro.
00:50Nós fizemos as comparações em todos os níveis da federação, dos municípios, nos estados e também no nível federal.
01:01E comparamos com outros 17 países e países de diferentes perfis, inclusive países de perfil bastante parecido com o nosso,
01:11para mostrarmos em comparação qual é a situação real hoje da disparidade entre os rendimentos.
01:20No topo, juízes e desembargadores que ultrapassam com folga o teto constitucional, através das verbas indenizatórias.
01:30Fazermos uma lei, o teto do funcionalismo público está imposto, é uma realidade,
01:38mas que nenhum dos órgãos da República consegue seguir o teto imposto pela própria legislação.
01:47Nem mesmo o Judiciário, talvez esse seja o maior dos escândalos.
01:53Nem mesmo o Judiciário consegue seguir as leis no Brasil.
01:57Já no Executivo Federal, o presidente da República e os deputados recebem 44 mil reais mensais
02:05ou até 47 vezes a renda média em estados como Alagoas e Acre
02:12e cerca de 20 vezes mais do que a renda média dos paulistas.
02:18Nós temos um problema político, que é todo mundo reconhece que o teto deveria ser seguido,
02:28mas ninguém vai ser o primeiro a fazer isso, então nós temos um impasse generalizado.
02:34Recentemente nós tivemos um ministro do TCU dizendo
02:38olha, eu recebo penduricalhos que me colocam acima do teto,
02:42mas todo mundo recebe, me envergonha, mas nós precisamos de um grande pacto nacional.
02:48Então a ideia é que eu não vou ser o primeiro a deixar de se receber.
02:53Se todo mundo deixar de receber, eu deixo também.
02:56O governo, diante da forte cobrança pelo ajuste fiscal e queda da popularidade,
03:03passou a defender a reforma administrativa e o corte dos supersalários.
03:09Mas praticamente ninguém em Brasília acredita que um ano antes da eleição
03:15haveria uma mobilização neste sentido.
03:18Conforme a Constituição, o teto do funcionalismo é o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal Bruto de quarenta e seis mil reais.
03:29Mas em dois mil e vinte e quatro, o Conselho Nacional de Justiça registrou mais de sessenta e três mil contra-cheques
03:37acima de cem mil reais, com picos que ultrapassam seiscentos e setenta e oito mil reais em um único mês.
03:47A Associação Livres reforça que o cenário apresenta um total descasamento da realidade da população
03:55e também da classe política que deveria representá-la.

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