Flávio Dino (foto), futuro ministro da Justiça de Lula, recuou na indicação de Edmar Camata ao cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. Menos de 24 horas depois de ter indicado o ex-secretário de transparência do Espírito Santo ao cargo, Dino cedeu a pressões de petistas e anunciou outro nome.
00:03Marta Rodrigues de Assis Machado, Secretária Nacional de Política sobre Drogas.
00:08Deputado Federal Tadeu Alencar, Secretário Nacional de Segurança Pública,
00:12Formação em Direito na Universidade Federal de Pernambuco.
00:15Secretário Nacional de Assuntos Legislativos, que nós estamos recriando, a SAL.
00:20Deputado Federal Elias Vaz, como Secretário Nacional de Políticas Penais.
00:26A Secretaria Nacional de Políticas Penais substituirá o DEPEN.
00:30A Secretaria Nacional de Políticas Penais vai abranger o DEPEN, a Polícia Penal e as alternativas penais.
00:38O Secretário Nacional de Políticas Penais será o Coronel Nivaldo César Reftivo.
00:44Está aqui comigo o Secretário Marivaldo, que está fazendo hoje duas indicações relativas a acesso à justiça.
00:53Diretora de Promoção de Direitos, Roseli Faria.
00:59O Diretor de Acesso à Justiça e Mediação de Conflitos, Jonathan Galvão.
01:05Em conclusão, nós estamos hoje fazendo uma substituição em relação ao anúncio feito ontem.
01:12Nós estamos efetuando a substituição da indicação que foi feita para o Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal.
01:19Nós tivemos uma polêmica nas últimas horas e o entendimento meu e da minha equipe foi que seria mais adequado proceder a essa substituição.
01:29Então, a indicação para o novo Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal é para o Policial Rodoviário Federal Antônio Fernando Oliveira.
01:39Com isso, senhoras e senhores, nós preenchemos todos os postos dirigentes do Ministério da Justiça e Segurança Pública no que se refere à relação imediata com o ministro.
01:49É claro que ainda há dezenas de indicações que serão procedidas, mas nós conseguimos, ainda antes do Natal, completar a direção da Polícia Federal.
02:02Eu queria que o senhor comentasse um pouco essa substituição do senhor Camata, que ontem foi apresentado aqui com longo currículo e experiência.
02:09Eu queria saber, o ministério que o senhor está formando não pesquisou o passado do senhor Camata?
02:18Não sabia que ele era um apoiador ferrenho de pessoas como o Dallagnol e agora do senador Sérgio Moro?
02:25Não pesquisou, não tinha notícia sobre isso? Foi surpreendido?
02:28E como foi que ele recebeu essa decisão de menos de 24 horas depois estar fora desse cargo? Obrigado.
02:36Nós fazemos sim uma pesquisa de todas as pessoas e levamos em conta menos as visões pretéritas e mais o presente e o futuro.
02:49Porque somente os mortos não evoluem.
02:54Então eu não levo em conta muito as posições pretéritas.
02:58Mas nós precisamos, ao olhar o futuro, examinar se aquele líder ou aquela líder tem condições políticas de conduzir a sua atribuição.
03:14Então realmente não se trata de um julgamento sobre posições pretéritas de quem quer que seja.
03:20Mas sim de avaliação quanto à existência de condições políticas para liderar a equipe.
03:25E é óbvio que, em meio a polêmicas, você acaba por dissipar energias, numa área em que nós precisamos de foco.
03:36Ontem mesmo eu mencionei que já temos um gigantesco desafio na preparação da posse.
03:42Então faço questão de assinalar o meu reconhecimento ao excelente currículo do policial Camata.
03:48Tudo quanto dito, portanto, permanece válido.
03:53E ele permanece, obviamente, vinculado à Polícia Rodoviária Federal.
03:57Não há, portanto, nenhum julgamento de desvalor em relação a ele.
04:02Mas apenas uma avaliação puramente política.
04:05E realmente eu tenho buscado uma equipe que seja plural, que seja ampla,
04:09que tenha homens, mulheres, que tenha negros, que tenham líderes experimentados na luta social,
04:22Portanto, tenho buscado pluralidade, porque o Brasil é plural.
04:27Mas, obviamente, preciso de uma equipe que, além de unida,
04:31tenha todas as condições de levar o seu trabalho adiante.
04:33E qualquer que seja o dirigente, a dirigente, que esteja cercado de polêmicas,
04:39é claro que é muito difícil que, numa área sensível,
04:44o dirigente consiga se dedicar com a largueza e a profundidade necessária.
04:49Então, esta foi a razão da substituição.
04:52Em relação a posições deles pretéritas sobre Lava Jato, Sérgio Moro, Dallagnol, sim, claro.
04:58Sim, claro.
04:59Mas, volto a dizer, não é um critério.
05:03Mas aí, a questão é que houve uma postagem particular e outras.
05:08Enfim, realmente, não é um julgamento sobre o que ele achava em 2017 ou 2018.
05:14Porque, realmente, não é um critério, ao meu ver, determinante.
05:19Mas, em face da polêmica, é claro que ele, no futuro,
05:24não reuniria condições para se dedicar como nós gostaríamos.
05:29Mas, em face da polêmica, é claro que ele achava em 2017 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018 ou 2018