- anteontem
No Direto ao Ponto, a bancada comenta a recente paralisação dos ataques entre Israel e Irã, anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os comentaristas analisam o posicionamento do governo norte-americano sobre o conflito e se esta trégua é sinal de paz na região ou apenas um breve respiro antes de um novo conflito.
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NotíciasTranscrição
00:00Quero começar com o fato desta noite que foi uma atualização publicada pelo próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
00:07falando sobre um cessar-fogo e trazendo, inclusive, várias regras dessa trégua.
00:14Vamos publicar aí e trazer essas imagens para quem nos acompanha com a tradução agora.
00:19Olha só, e ele parabeniza a todos dizendo que houve uma compreensão de Israel e de Irã de um cessar-fogo
00:27dentro das próximas seis horas, a partir de agora, que foi o momento que ele publicou, um pouco mais cedo,
00:33quando Israel e Irã tiverem se acalmado e concluído suas missões finais em andamento.
00:38Aí esse cessar-fogo de doze horas, momento em que a guerra será considerada encerrada.
00:44Oficialmente o Irã iniciará o cessar-fogo e na décima segunda hora Israel iniciará o cessar-fogo.
00:51Na vigésima quarta hora, o fim oficial da guerra de doze dias será saudado pelo mundo.
00:58Durante cada cessar-fogo, o outro lado permanecerá pacífico e respeitoso.
01:05São várias pausas, várias sequências que serão seguidas de momentos ou em momentos diferentes
01:12por cada integrante ou cada protagonista desse conflito.
01:16Dá pra acreditar em tudo isso na prática, professor Furriella, porque a gente ouviu falar tanto de cessar-fogo
01:22em conflitos como Israel e a faixa de Gaza, Rússia e Ucrânia e neste. Bem-vindo.
01:29Bom, boa noite novamente a todos.
01:31Bom, a parte do cessar-fogo não é a mais difícil que a gente tem aqui, não é?
01:37Mas tem uma coisa curiosa que parece que o Irã estava mais difícil, mas o mais difícil era Israel.
01:42Vou explicar o motivo. Israel tinha uma sequência de planos militares iniciados em outubro de 2023
01:50e nessa sequência, primeiro ele atacou Hezbollah, atacou Hamas, atacou esses grupos oponentes,
01:58aproveitou a queda do Assad na Síria e também alguns alvos lá que eventualmente no futuro
02:05poderiam lhe causar problemas e o Irã, o mais difícil deles, ficou pro final.
02:10Mas ficou pro final não só por conta das dificuldades que teria em enfrentar um Estado
02:15que poderia entrar numa guerra, numa grande guerra, num grande conflito com o Irã,
02:20mas também pelo motivo de saber que a partir dali vinham as decisões pra atacar os outros
02:25e era melhor deixar pro final pra que o Irã se sentisse mais fragilizado.
02:30Mas como ainda existem alvos militares a serem cumpridos, o ciclo de ataques não está completo,
02:36por conta disso, eu acreditava que seria mais difícil Israel aceitar agora o cessar-fogo.
02:44Por quê? Porque em outras oportunidades, mesmo com o Hamas, onde ele tentou um cessar-fogo,
02:49ele só chegou nessa parte quando ele entendeu que os seus alvos militares principais
02:54estavam cumpridos e tinham sido atingidos.
02:58Agora a mesma coisa. Então, esse era o lado mais difícil.
03:00Os Estados Unidos conseguiram convencer Israel desse primeiro cessar-fogo
03:06e o Irã, tão fragilizado que está neste momento e com aquele ataque simulado
03:13que fez agora a base do Qatar, só poderia realmente aguardar um momento
03:18pra tentar conversar, manter um diálogo e restabelecer as relações e continuar conduzindo o país,
03:26porque o grande receio deles, na verdade, é a queda do regime.
03:30Interessante, professor. Priscila Caneparo, e esse ataque simulado,
03:33ele já indicava, então, que poderia, de fato, se começar algum tipo de acordo,
03:38algum tipo de articulação? Por quê?
03:40Você conduziu um ataque aonde você avisa os países que estariam envolvidos
03:45de que esse ataque aconteceria.
03:47Você garante que esse ataque aconteça numa base onde não havia militares americanos
03:52porque eles foram retirados diante dessa possibilidade.
03:55Como é que você avalia a maneira como esse cessar-fogo se construiu, Priscila?
03:59Bem-vinda, boa noite.
04:03É um prazer estar aqui com tantos nomes importantes do direito internacional
04:06e das relações internacionais.
04:09Então, eu sou muito cética em relação a esse cessar-fogo,
04:13se de fato ele existe ou se ele não existe.
04:16Então, a gente precisa entender efetivamente se Irã e Israel concordaram com esse cessar-fogo,
04:21porque até agora não houve manifestação de nenhuma das partes.
04:24Inclusive, há 20 minutos atrás, a gente tem notícias que foram escutadas grandes explosões em Terã.
04:31E há meia hora atrás, o Qatar acabou de falar que tem o direito a responder à agressão armada do Irã.
04:38Então, a pergunta que a gente faz é a seguinte.
04:40O Trump está blefando, está falando sério, está pressionando ambos os lados,
04:44para ser ele o pacificador da questão.
04:47De fato, nós temos um cessar-fogo, porque eu não vejo, no futuro próximo,
04:52de fato, o Irã fazendo um cessar-fogo definitivo
04:55por conta do que está acontecendo na faixa de Gaza.
04:59E eu não vejo também Israel não respondendo aos ataques do Irã.
05:02Pode ser que a gente retorne efetivamente o que estávamos vendo ano passado
05:07em relação ao Irã e Israel,
05:08mas eu não acredito que tenha sido firmado um acordo de cessar-fogo
05:12a ponto de colocar fim a toda e qualquer hostilidade entre Irã e Israel.
05:16A gente precisa lembrar que tem uma guerra em curso,
05:19não falaria nem guerra, mas, enfim,
05:21uma atrocidade em curso dentro da faixa de Gaza
05:23e que o Irã, de fato, não vai abandonar.
05:26Essa é uma causa também iraniana.
05:28A pergunta que eu faço é como os Estados Unidos chegou a esse acordo
05:32sem ter a mão, por assim dizer, de um outro, enfim,
05:36uma outra pessoa, um outro mediador,
05:39seja Putin, seja, enfim, contexto chinês,
05:41que eu acho muito difícil,
05:43e alterou justamente a sua posição
05:46para entender o que talvez seja uma negociação de fato,
05:50uma abrangência também dos interesses do Irã.
05:52Eu acho muito difícil a gente ver um cessar-fogo definitivo
05:55a partir do momento que a gente está vendo em curso
05:57uma ação israelense em Gaza.
05:59Então, por mais que grupos paramilitares
06:02que são armados por intermédio do Irã
06:04estejam super fragilizados,
06:05eu não sei até que ponto existe, por assim dizer,
06:09o Trump fazendo o seu show porque ele gosta de ser um showman
06:12ou, de fato, há esse cessar-fogo.
06:15Interessante, Priscila.
06:16Daqui a pouco a gente vai olhar de maneira mais profunda
06:18para a atuação dos Estados Unidos
06:19e para tudo o que Donald Trump sinalizou
06:22nesses últimos dias.
06:24Mas eu quero falar sobre o motivo
06:26que levou a esse conflito
06:29e motivos mencionados aqui pela Priscila e pelo professor
06:32e que, de certa forma, permanecem.
06:33Porque, embora o professor Danilo tenha um cessar-fogo,
06:37a intolerância do Irã para a permanência de Israel
06:40naquele território continua.
06:42As questões de diferenças religiosas também.
06:45Do lado de Israel, continua também a insatisfação dele
06:48e de outros países que estão no Ocidente
06:51sobre o desenvolvimento da pesquisa nuclear no Irã.
06:54Ou seja, os motivos continuam lá.
06:56Todos, em ambos os territórios.
06:58De que maneira que um cessar-fogo poderia ser confiável também,
07:02sendo que os problemas ainda estão vivos?
07:05O cessar-fogo visa atender
07:07aos interesses norte-americanos, num primeiro ponto,
07:12em contrapartida também aos iranianos,
07:15que, ao meu ver, estão numa situação,
07:18como disse o professor Fuyela,
07:19de vulnerabilidade.
07:21De vulnerabilidade.
07:23Os objetivos de Israel,
07:27num primeiro momento,
07:28são justificados pela ideia
07:31da contenção do programa nuclear iraniano,
07:37que, historicamente,
07:38a gente já sabe disso,
07:39por mais de uma vez já conversamos sobre isso,
07:42se desenvolve no Irã
07:44antes da Revolução Islâmica,
07:47ainda no reinado de Reza Palev,
07:50com apoio israelense.
07:52E, posteriormente, na década de 90,
07:57o Irã se aproxima de autoridades científicas,
08:02aqui eu estou falando do professor Khan,
08:05do professor Khan,
08:07paquistanês, o pai da bomba atômica,
08:09que o quê?
08:11Passa certo know-how,
08:13certo conhecimento ao Irã.
08:15Então, desde 99,
08:18nós vamos observar Israel,
08:20principalmente nos governos Netanyahu.
08:24Então, 96, 99,
08:26mais de 99.
08:27Netanyahu já começa a avocar
08:30esse processo interventivo.
08:32Nós temos que interromper esse programa.
08:35Isso passa, sim,
08:36pela boca do Ariel Sharon,
08:38na época, também primeiro-ministro,
08:40posteriormente.
08:41E, nos anos de 2009 a 2021,
08:47o governo insiste nesse processo interventivo.
08:50E é por isso que eu digo,
08:51os americanos estão, de alguma maneira,
08:54por trás disso.
08:55Porque as ações interventivas
08:56nunca aconteceram
08:58por meio de um sistema de freios
09:00e contrapeso norte-americano.
09:03Os americanos não desejavam.
09:05Eu só quero fazer um detalhe,
09:06nós vamos ter mais tempo para discutir isso.
09:08Claro.
09:08Inclusive,
09:09nesse período de 2017,
09:132014,
09:1415,
09:1516,
09:1517,
09:16o Irã
09:16está numa situação de conforto
09:19porque nós vamos ter,
09:20professora,
09:21a ascensão do ISIS
09:22e dos movimentos
09:24jihadistas sunitas
09:26no Iraque
09:27e na região do Levante.
09:29E o Irã
09:30mais o Hezbollah
09:32são peça-chave
09:35no quê?
09:36Na estabilidade do governo iraquiano.
09:39No caso do Irã,
09:40que no caso,
09:41o governo iraquiano
09:42é composto
09:43por uma facção política
09:44iraní,
09:44é,
09:45chiita muito forte
09:46e a manutenção
09:48do governo
09:48Assad.
09:50Então,
09:51há um sopro,
09:53vamos dizer,
09:53de vida
09:54do Irã
09:55em termos de
09:56não existir
09:57uma intervenção
09:58em função dessa importância.
10:00Inclusive,
10:01é esse momento
10:01que os russos
10:02se aproximam
10:03intensamente
10:05do Irã.
10:07Tanto que eu digo,
10:08o Irã,
10:09a Rússia
10:10é uma grande
10:11perdedora
10:12nesse processo
10:13porque ela perde
10:14força
10:15na região
10:16do Oriente Médio
10:17e especificamente
10:18no arco chiita.
10:20Pois bem,
10:20então,
10:21a discussão
10:22é o problema
10:23das armas nucleares.
10:25Mas óbvio
10:26que o grande
10:27fechar,
10:28o grande
10:29cair do pano
10:30aqui
10:31é que,
10:32ao final,
10:33como o próprio
10:33professor Furiela
10:35falou,
10:36o governo
10:38Netanyahu
10:39age agora
10:40como a medida
10:42final
10:43do processo
10:45retaliatório
10:46diante
10:48de uma
10:48guerra
10:48proxi
10:49encampada
10:51pelo Irã
10:52em outubro
10:53de 2023
10:55por meio
10:56do apoio
10:57do Hamas
10:58e,
10:59posteriormente,
10:59do Hezbollah
11:00contra o governo
11:01israelense,
11:02contra o Estado
11:03israelense.
11:04E aí,
11:04nesse episódio
11:05de agora,
11:06tem uma questão
11:06interessante,
11:07que é o que o Irã
11:07sinaliza para os seus
11:08e para fora,
11:09porque,
11:10ao conduzir
11:11esse ataque
11:11contra uma base
11:12americana,
11:13há uma sinalização
11:14interessante
11:15para a sua população,
11:17porque o que o mundo
11:18inteiro está querendo dizer
11:19é que o Irã
11:19está isolado,
11:21ele é um párea
11:22e ele não tem
11:23condições
11:24bélicas
11:25de encarar
11:26os seus opositores.
11:28Mas será que
11:28quem está dentro
11:29do país
11:29entende dessa maneira?
11:31Porque há uma
11:31manipulação
11:32bastante importante
11:33da informação
11:34naquela região,
11:35né, professora?
11:36Bem-vinda.
11:37Boa noite,
11:37muito obrigada.
11:38Com certeza,
11:39temos que lembrar
11:40que o regime iraniano
11:41é um regime
11:42não somente
11:43ditatorial,
11:45mas também
11:45teocrático,
11:46completamente fechado,
11:48tanto que um dos ataques
11:49foi a rede estatal
11:51iraniana,
11:52então eles têm
11:52um sistema de informação
11:53completamente fechado
11:55e restrito,
11:56muito controlado
11:58de que tipo
11:58de informação
11:59a população
12:00tem acesso
12:01e, sim,
12:02e eu digo
12:02até mais,
12:03esse ataque
12:04há base
12:06no Catar
12:07especificamente,
12:07não só o Catar
12:08mas também
12:08no Iraque,
12:09mas mais do Catar
12:10porque o Catar
12:11é a maior base
12:12em contingente
12:14militar americano
12:15no Oriente Médio,
12:16essa base
12:17próxima à Doha.
12:19Foi totalmente
12:21simbólico,
12:22não tinha o objetivo
12:23de causar estragos,
12:24tanto que foi avisado
12:25anteriormente,
12:26a base foi evacuada,
12:29não era
12:29causar danos
12:31causar mortes.
12:33Até porque o Catar
12:33é um aliado do Irã
12:34também,
12:35um aliado histórico,
12:36eles convivem bem
12:36naquela região,
12:37digamos assim.
12:37Sim,
12:37o Catar
12:38tem uma posição
12:39de mediador
12:40ali na região.
12:41Tanto é que foi
12:41o Emir
12:42do Catar
12:43que falou agora
12:44com o Ayatollah,
12:47falou com o presidente
12:48do Irã
12:49justamente para
12:50esse cessar fogo.
12:51Depois de ter sido
12:52atacado,
12:54foi ele que fez
12:55a mediação,
12:55porque os americanos
12:56conseguiram dissolver
12:58aquela proximidade
12:59diplomática
13:00que surpreendentemente
13:01tinham construído
13:02este ano.
13:03Mas quando os Estados
13:04Unidos atacaram,
13:05essas usinas
13:06dissolveram
13:07esse relacionamento.
13:08Então foi o Emir
13:08do Catar
13:09neste momento
13:10que fez
13:11essa aproximação
13:12esse diante.
13:12Mais uma vez, né?
13:13Sim.
13:13E há um detalhe,
13:15desculpe,
13:16que o Catar
13:17também
13:17é o espaço
13:19que hoje
13:19cedia
13:20a irmandade
13:22muçulmana.
13:22É.
13:23Irmandade muçulmana
13:24no qual o Hamas
13:25é o braço
13:26radical palestino.
13:29Então nós temos
13:29que lembrar também
13:30que o Catar
13:31desenvolveu ao longo
13:32desse conflito,
13:33né?
13:33Do conflito Hamas
13:35e Israel
13:35um papel importante
13:37de tentativa,
13:39junto com a Turquia
13:39inclusive,
13:40de mediação
13:41entre Israel e Hamas
13:43com o apoio norte-americano.
13:44Lembro bem.
13:45Mas falando apenas
13:46do, voltando ao ataque,
13:47né?
13:48A base,
13:48acho importante
13:49ressaltar que
13:50foi um ato simbólico.
13:52Então,
13:52o Irã não tinha
13:53intenção alguma
13:55de causar mais danos
13:56e os Estados Unidos
13:57sabem disso.
13:58Tanto que,
13:58assim que o ataque
13:59aconteceu,
14:00Donald Trump
14:01sinalizou que
14:01não iria
14:02retaliar o ataque,
14:04que,
14:05tanto que logo depois
14:06divulgou que o
14:07cessar-fogo iria
14:07acontecer,
14:09e foi muito próximo
14:10à situação que
14:11tivemos há alguns
14:12anos atrás
14:13com a morte
14:14do general
14:14iraniano
14:15Soleimani,
14:17que também
14:18foi um ato
14:20que para o Irã
14:21não foi em território
14:22iraniano,
14:22mas que para o Irã
14:23foi muito significativo
14:24e que não causou
14:26uma escalada maior
14:27do conflito.
14:28O Irã
14:28retaliou, sim,
14:29também em bases
14:30americanas,
14:31também avisado,
14:33muito próximo
14:33do que nós vimos
14:34hoje,
14:34mas em bases menores,
14:35não como a do Qatar,
14:36e também para
14:37mostrar que tem
14:38uma resposta,
14:39que sabe atingir o alvo,
14:41que tem potencial
14:42para isso,
14:43mandou um recado,
14:44mas que não tem
14:45intenção de escalar
14:45o conflito,
14:46e os Estados Unidos
14:47entenderam esse recado
14:48e querem manter
14:49as coisas como estão.