- anteontem
Se o cessar-fogo entre Israel e Irã for descumprido, a crise no Oriente Médio pode explodir. No Direto ao Ponto, a bancada debate as complexas implicações, a atuação do Catar, o papel de Putin, as decisões de Netanyahu e o impacto de possíveis novos bombardeios na região.
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NotíciasTranscrição
00:00Agora, professor, eu fico pensando nessa construção do cessa-fogo
00:03e eu acho que as pessoas olharam com bastante credibilidade
00:09para a publicação de Donald Trump, mesmo sabendo que ele é um cara de retórica
00:13muito intensa, para dizer o mínimo, mas por causa da questão técnica
00:18ou da maneira técnica com que ele publicou.
00:21Então ele deu prazos, ele colocou dias, num primeiro momento são 12 horas,
00:24depois na 24ª hora será assim, aí tal país para,
00:29depois de 12 dias nós não teremos mais, aí depois...
00:33Ou seja, é como se todos tivessem sentado à mesa
00:37e criado exatamente um projeto técnico para chegar a um cessa-fogo.
00:41E se isso não acontecer? E se de fato as autoridades iranianas
00:45não estiverem mantendo também apenas uma retórica de força
00:52e permanência para o seu regime e disserem que não, que não tem cessa-fogo,
00:56quanto isso derrubaria toda essa credibilidade que Trump está tentando construir
01:02nesse processo de pacificação, entre aspas?
01:05Bom, primeiro o Donald Trump não tem muito receio em idas e vindas.
01:09Isso aí a gente já percebeu várias vezes.
01:13Mas eu ainda acredito que houve algum tipo de tratativa, né?
01:17Por conta de vários elementos aí presentes.
01:20É o envolvimento do Emir, do Qatar, nesse diálogo.
01:26O Israel também, com os bombardeios dos Estados Unidos,
01:30houve ali uma conversa, a gente vai efetivamente tomar essa atitude.
01:34Então, Israel, você também tem que se alinhar um pouco com o nosso projeto aqui.
01:38Então, eu acho que tem vários elementos aí que fazem com que a gente dê alguma credibilidade, né?
01:44E tomara que efetivamente o acordo chegue.
01:47Esse elemento que você trouxe de horas e dias, ele faz todo sentido,
01:52também porque como ainda existem hostilidades em prática,
01:56atos militares sendo executados, tanto do lado israelense quanto do iraniano,
02:02e ele sabendo que o lado iraniano tem que dar alguma resposta,
02:04resposta sempre interna, tomar algum tipo de medida militar.
02:09Então, isso mostra que em algum momento, atendidas essas questões,
02:13dá ali para ter algum nível de pacificação.
02:15Então, também acho que essa tecnicidade toda
02:18demonstra que provavelmente, sim, tem algum acerto, né?
02:22E é vindo nesse sentido de se tentar, pelo menos, não cessar fogo, né?
02:28Aí as partes também começam a ficar exauridas, né?
02:32Há um esgotamento, né?
02:35Você tem conflito ali naquela região, desde 1979,
02:39quando caiu o chá, né?
02:41E o governo iraniano tinha que também entrar em conflito com Israel e Estados Unidos,
02:46até porque ele se opunha ao chá derrubado,
02:48que era ligado e trazia valores ocidentais, né?
02:52Você tinha vários motivos pelos quais eles tinham que entrar nisso.
02:55Também uma caráter ideológico de apoiar os palestinos, né?
02:59A questão religiosa, vários elementos.
03:02Agora começa a se esgotar esse modelo, né?
03:04Então, você fica anos no modelo onde não tem conflito, tem críticas.
03:09Depois entra por aqueles próxis, né?
03:11Isso aí também já deu o que tinha que dar, né?
03:14Resbolar, é ramaz, agora sem a Síria para servir de ponte,
03:19para abastecer esses caras, né?
03:21Então, acho que esse modelo começa a esgotar um pouco.
03:23E aí você tem, sim, chances de uma composição.
03:29Com os elementos técnicos que você trouxe,
03:31com o envolvimento do Emir diretamente,
03:34porque o Qatar podia dar uma resposta agora,
03:36porque a base é americana, mas está no seu território.
03:39Também já houve um apaziguamento.
03:42E a gente acha que não pode usar como referência
03:45de não ter esse acordo as declarações do governo iraniano.
03:48iraniano, né?
03:50Porque é o país, é o Estado que está sendo atacado,
03:53é um governo que deve sempre justificativas
03:56de resposta à sua população,
03:58então tem que entrar nesse discurso.
04:01E ao dizer que se Israel não atacar mais, eles não vão,
04:04para mim está dada a senha,
04:06está dada a senha de que dá realmente para ter uma composição.
04:09Ah, Israel parou de atacar, eu também parei.
04:11E aí saiu o acordo.
04:13Para não contar que teve acordo,
04:15para não contar que cedeu ao Ocidente,
04:18para não contar que negociou com o americano,
04:20para não contar que negociou com o israelense.
04:23E que não houve capitulação, né?
04:24Exato.
04:25É o mais importante, né?
04:26E eu trago até uma...
04:26Acho que tem característica, sim,
04:28de ter uma composição aí,
04:30não declarada do lado iraniano,
04:32declarada do lado americano.
04:33E, Priscila, tem um aspecto interessante,
04:35horas antes dessa negociação,
04:37que foi uma manifestação do ministro
04:39das Relações Exteriores do Qatar,
04:41dizendo que tudo isso aconteceu
04:43por causa de práticas irresponsáveis de Israel.
04:48Então, embora se coloque como um moderador,
04:51ele se mantém no posicionamento de defensor dos palestinos,
04:54que é um posicionamento histórico do Qatar,
04:57e trazendo uma crítica a Israel.
05:00Ou seja, pode até se tentar chegar a um acordo,
05:03mas isso aí é culpa do Israel.
05:05É também já uma sinalização retórica
05:08e uma necessidade de manutenção desse discurso
05:12que reforce esse posicionamento para esta região,
05:15mas que, ao mesmo tempo,
05:17abra as portas para uma conversa com o Ocidente,
05:20neste caso, também com os Estados Unidos.
05:23Bom, com certeza, né?
05:24Eu acho que é importantíssimo a gente também,
05:26pegando o gancho do que o professor falou,
05:27entender que o Irã sempre falou
05:30que, a partir do momento que Israel cessasse
05:32os atos de agressão,
05:34nas palavras do governo iraniano,
05:36o Irã também ia cessar.
05:37A gente não está negando que possa ter havido
05:39uma negociação, mas o cessar fogo,
05:41as bases do Trump,
05:42eu acho muito difícil que tenha acontecido.
05:44Até porque o próprio Trump ligou para o Putin,
05:48faz uma semana e meia, mais ou menos,
05:50e pediu para o Putin fazer essa mediação.
05:53Então, eu acredito que possa ter havido
05:54alguma negociação,
05:55mas nos termos do Trump,
05:57eu acho extremamente difícil,
05:59porque a gente sabe que o Irã sempre falou,
06:02eu estou considerando uma resposta
06:04à agressão armada.
06:05Parou a agressão armada,
06:06eu paro a resposta, né?
06:07Então, essa é a perspectiva
06:09do que tem sido trazido também
06:11pelo governo iraniano nesse ponto.
06:13Agora, em relação ao Qatar,
06:14a gente precisa ler o Qatar
06:16de uma forma muito multifacetada.
06:20O Qatar, como a professora falou,
06:21é um país que quer ser o mediador
06:23no Oriente Médio.
06:24E ele quer ser o mediador
06:26de uma forma que ele tem capacitado
06:28os seus agentes públicos
06:29para que essa mediação seja
06:31o grande soft power do Qatar.
06:33Para a gente ter uma ideia,
06:35a postura do governo do Qatar
06:38é conduzir justamente
06:41uma capacitação dos diplomatas,
06:43dos agentes públicos
06:44em prol dessa mediação.
06:45Primeiro ponto.
06:46Segundo ponto,
06:47o Qatar é tão aberto também
06:49para essa visão ocidental,
06:50para a gente ter uma ideia,
06:52em Torre, no Qatar,
06:53na capital do Qatar,
06:54existem diversas sedes
06:55de universidades dos Estados Unidos
06:57lá dentro,
06:58justamente porque as mulheres
06:59não saem para estudar
07:00e acabam, os Estados Unidos
07:03e outras nações ocidentais
07:04acabam levando o ensino
07:05lá para dentro.
07:06E por último,
07:07a gente precisa analisar também
07:08que o cenário de espaço aéreo
07:11e de companhia aérea
07:12também permite com que o Qatar
07:14seja um grande negociador.
07:15Então hoje a gente tem
07:16uma companhia aérea no Qatar
07:17que interliga para os mais diversos
07:19lugares do mundo.
07:21Esses três aspectos
07:22têm que ser considerados
07:23em relação ao Qatar.
07:24Só que em contrapartida,
07:25existe algo que é a institucionalização
07:27e algo que é a sociedade.
07:29Ainda que a institucionalização
07:30do Qatar,
07:31o governo de fato,
07:32queira um bom relacionamento
07:33com Israel,
07:34ainda que a Arábia Saudita
07:35tenha rusgas,
07:36vamos colocar mais um ator
07:37aqui nessa conversa,
07:39ainda que a Arábia Saudita
07:40tenha rusgas,
07:41como por exemplo com o Irã,
07:42é inegável
07:43que o povo do Oriente Médio,
07:45principalmente por seu histórico
07:47de uma,
07:47vamos colocar assim,
07:48entre aspas,
07:49de uma neocolonização
07:50francesa e inglesa também,
07:52faz com que esse povo
07:53se una
07:54em determinados momentos.
07:55Nesses momentos,
07:57efetivamente,
07:58a gente tem o quê?
07:59A gente tem uma perspectiva
08:00de fazer com que esse povo
08:02se apoie
08:03e o governo
08:04não pode desconsiderar.
08:05Então,
08:06esses pontos
08:06em relação ao Qatar,
08:07em relação ao apoio
08:09ao povo palestino,
08:10a gente tem que lembrar
08:11que é por conta
08:12desse histórico
08:13de construção
08:14do Oriente Médio
08:14e,
08:15inegavelmente,
08:16o Qatar,
08:17os catarenses
08:18não vão virar as costas
08:19para o povo palestino
08:21a favor de Israel,
08:22ainda que o Qatar
08:23queira ser um grande
08:24negociador do Oriente Médio.
08:25Dica, professor.
08:27Quero fazer um complemento
08:29com o que a professora
08:29Priscila disse.
08:31Nós temos que lembrar
08:32que até antes do conflito
08:35Israel-Ramas,
08:37o Qatar estava
08:38numa situação
08:39de isolamento
08:41entre a comunidade
08:43de países
08:44árabes sunitas.
08:47Enquanto o pacto abrâmico
08:49rodava em torno
08:51dos países do Golfo,
08:52pró-sauditas
08:54com Israel,
08:56Qatar,
08:57que tem um modelo
08:58que acolhe o movimento,
09:01que tem um modelo
09:01de Islã político
09:03muito diferente
09:05do arrabismo saudita,
09:08ele fica o quê?
09:09Isolado.
09:09Tanto que era
09:10uma condicionante
09:11para a reaproximação,
09:13uma exigência,
09:14inclusive,
09:14apoiada por Trump 1,
09:16o fim da Al Jazeera.
09:17O fim da TV Al Jazeera,
09:20que é a voz
09:21da irmandade muçulmana
09:22para o mundo islâmico.
09:24Então esse é o primeiro ponto
09:25que eu queria levantar.
09:26Segundo ponto.
09:31Qatar,
09:32Arábia Saudita,
09:33os países sunitas,
09:34de uma forma geral,
09:35têm sérias diferenças
09:37com o Islã político chiíta.
09:40Diga-se o Irã,
09:42que não é árabe,
09:44é persa,
09:45mas é Islã,
09:46Islã chiíta.
09:48Só que o que acontece?
09:51Nós temos que lembrar
09:52que durante séculos,
09:55tudo aquilo foi parte
09:56de uma grande comunidade política.
10:00Outrora califado,
10:03outrora parte sultanato,
10:06turco sejúcida,
10:08turco otomano.
10:10O que nós temos que entender?
10:11Que existem dois precentos
10:13no Islã político
10:14que são irrenunciáveis.
10:16O sentido de comunidade
10:18universal do Islã
10:19e o sentido de unidade.
10:22Tem uma frase,
10:24numa radica,
10:24um dito e feito do profeta,
10:26que é fonte do direito islâmico,
10:28que diz o seguinte,
10:29nenhum muçulmano
10:29dormirá tranquilo
10:30se a gente que seu irmão
10:31passa aflição.
10:34Isso é o fundamento
10:35da jihad,
10:37ou do esforço.
10:39Então,
10:39quando um país
10:41ou uma parte
10:42da comunidade muçulmana,
10:43mesmo com as suas diferenças
10:45dentro do etos religioso,
10:47é agredido,
10:49é dever
10:50da comunidade islâmica,
10:53é dever do muçulmano
10:54se indignar.
10:57No mínimo,
10:58se indignar.
10:59Então,
10:59a resposta
11:00para a indignação
11:01do Qatar
11:02contra as ações
11:03de Israel
11:04é essa.
11:06Não importa
11:07se eu sou sunita
11:08ou xiita,
11:09somos o quê?
11:10muçulmanos.
11:12Mas aí eu pergunto
11:13a vocês,
11:13e a indignação
11:14do Qatar
11:14com o ataque
11:15que foi conduzido
11:16pelo Irã hoje
11:16foi uma grande encenação?
11:17Por quê?
11:19Ele foi avisado,
11:20segundo as informações
11:21que temos,
11:22o governo do Qatar
11:23foi avisado
11:24de que esse ataque
11:25aconteceria,
11:26assim como o do Iraque.
11:27E acabou nem chegando,
11:29atingindo o Iraque,
11:30e aí depois
11:31ele lança uma nota.
11:32Isso nos dá o direito
11:33de fazer também
11:34uma retaliação,
11:35de fazer um contra-ataque.
11:37Mas se foram avisados
11:38e se há,
11:40digamos,
11:41esse poder de moderação,
11:43o que foi então
11:44essa manifestação?
11:45Aqui há uma encenação
11:47ao meu ver político.
11:48Porque na verdade
11:49quem foi atacado
11:50não foi o Qatar.
11:50Mas uma encenação
11:51para quem?
11:51Para os Estados Unidos?
11:52Não,
11:53mas numa perspectiva
11:54de soberania,
11:55porque a base americana
11:58está o quê?
11:59No território Qatar.
12:00Então de alguma maneira
12:01a soberania do Qatar
12:03foi o quê?
12:04Foi violada.
12:06Então uma resposta
12:07de dignidade.
12:07Mas houve retaliação?
12:09Pelo que eu saiba
12:10não houve retaliação
12:11do Qatar.
12:11Porque na prática
12:12quem foi atacado
12:14não foram
12:15os cidadãos do Qatar.
12:17Os Qataris.
12:18Mas foram o quê?
12:19Os norte-americanos.
12:21A base norte-americana.
12:23Então este é o grande ponto.
12:26A agressão foi contra
12:27os americanos.
12:30Você concorda, professora?
12:31Eu concordo que foi
12:32uma encenação, com certeza.
12:33E todo o discurso
12:34ele é simbólico.
12:38Faz muito parte
12:38da diplomacia global.
12:41Eu acho que
12:41a gente discute muito
12:43aqui as ações,
12:44mas a retórica
12:45faz parte também
12:46dessa encenação.
12:47Então como nós pontuamos,
12:48sim, foi avisado antes
12:50e foi evacuada a base.
12:52Então temos informações
12:53que a base foi evacuada
12:55e por isso que
12:56que bom
12:56nenhuma pessoa
12:57foi atingida
12:58pelo ataque.
12:59Então, sim,
13:00o governo do Qatar
13:01foi avisado
13:02com antecedência
13:02e os americanos
13:04da base
13:04foram avisados
13:05com antecedência.
13:06Então, tudo isso
13:07foi orquestrado
13:08e o Qatar
13:09ele usa essa retórica
13:10primeiro porque
13:11novamente,
13:12se ele quer ocupar
13:13uma posição de mediador
13:15ele tem que parecer
13:16neutro para as partes.
13:18Isso é algo que
13:19não sei se nós vamos
13:20ainda adentrar
13:21a temática
13:22do aposicionamento
13:22do Brasil
13:23posteriormente,
13:25mas é um pouco
13:26o que o Brasil busca
13:27no cenário internacional.
13:28O Brasil busca
13:29ser um mediador,
13:31mas para ser um mediador
13:33como o Qatar
13:34tem tido sucesso nisso
13:36tem que ser
13:38entendido como neutro
13:39pelas partes,
13:40tem que ser visto
13:40como neutro.
13:41Então, para parecer neutro
13:44ele tem que dizer
13:44ah, vocês atacaram
13:46a minha soberania,
13:47nós temos direito
13:49à retaliação,
13:50mesmo que não retalie.
13:51porque faz parte
13:52dessa retórica,
13:53mas ao mesmo tempo
13:54se diz solidário
13:55a causa palestina,
13:57mas ao mesmo tempo
13:58fala, olha,
13:58mas nós estamos dizendo
13:59que o Irã nos atacou
14:01e nós temos direito
14:01à retaliação,
14:02mas não quer dizer
14:02que estamos com o Israel.
14:04Israel é culpado
14:04dos ataques,
14:05é a grande culpada
14:06da Israel.
14:06Então, faz parte
14:07dessa aparente
14:09neutralidade
14:10que o Irã constrói,
14:13que o Irã, desculpa,
14:14que o Qatar constrói
14:15para ser um mediador.
14:18E isso é muito importante.
14:19E eu acho
14:19particularmente
14:21que o Qatar
14:21fez isso muito bem
14:22recentemente.
14:24Interessante.