O ministro Alexandre de Moraes (foto) afirmou nesta quinta-feira (28) que "houve disparo em massa na campanha de 2018 e que se os autores da ação negligenciaram a prova, isso é outra questão. Há gabinete de ódio."
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00:00A justiça eleitoral, assim como toda justiça, ela pode ser cega, mas não pode ser tola.
00:09A justiça é cega, mas a justiça não é tola.
00:14Nós não podemos aqui criar, de forma alguma, o precedente avestruz.
00:22Todo mundo sabe o que ocorreu.
00:24Todo mundo sabe o mecanismo utilizado nas eleições e depois as eleições.
00:33Então, uma coisa é se há a prova específica da imputação.
00:38Agora, não se pode aqui, de uma forma, como eu disse, criar um precedente avestruz, dizer, não, não ocorreu nada.
00:48Isso é fato mais do que notório que ocorreu.
00:50E que continuou ocorrendo.
00:57Há gabinete de ódio.
00:59Foi dito na tribuna, por um dos advogados, não é momento algum, se falando em gabinete de ódio.
01:05Há gabinete de ódio, sim.
01:08E essa alcunha não foi dada nos inquéritos, não foi dada por opositores políticos, foi um ministro de Estado.
01:16Um ministro de Estado que disse, aqui do lado é o gabinete do ódio, só ficam produzindo notícias e criando confusão para o governo.
01:26Então, nós não podemos aqui confundir a neutralidade da justiça, que tradicionalmente se configura para a justiça, é cega, com tolice.
01:39É muito importante esse julgamento, porque nós não podemos criar um precedente, olha, tudo o que foi feito, vamos passar o pano.
01:49Porque essas milícias digitais continuam se preparando para disseminar o ódio, para disseminar a conspiração, medo, para influenciar eleições, para destruir a democracia.