A Justiça de Minas Gerais abriu investigação contra o juiz Lourenço Ribeiro, que soltou o mecânico condenado por quebrar o relógio histórico de Dom João VI, durante os atos de 8 de janeiro.
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00:00E a gente muda de assunto porque o juiz que determinou a soltura do homem que quebrou um relógio histórico durante os atos de 8 de janeiro
00:07será alvo de investigações pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a mando do Supremo Tribunal Federal.
00:14Quem tem os detalhes é o Rodrigo Costa.
00:17Através de um comunicado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que a Corregedoria-Geral instaurou procedimento
00:24para investigar o juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da vara de execuções penais da cidade de Uberlândia,
00:31localizada no Triângulo Mineiro, que havia determinado a soltura do mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira,
00:37responsável por quebrar um relógio histórico, presente da França a Dom João VI durante os atos do 8 de janeiro.
00:45Apesar de não citar diretamente o magistrado, Lourenço Migliorini foi o responsável por expedir o mandado de soltura.
00:51Ainda no texto, o TJMG reafirma o seu compromisso com a legalidade, os princípios do Estado Democrático de Direito
00:59e o irrestrito respeito às ordens judiciais emanadas dos tribunais superiores.
01:05O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, afirmou na decisão que determinou novamente a prisão de Antônio Carlos Alves Ferreira,
01:14já que o magistrado não tinha competência para dar o benefício do regime semiaberto.
01:19Segundo o ministro, o magistrado agiu em desrespeito à competência do STF,
01:25violando a lei de execuções penais, que prevê que presos condenados por crimes de violência e grave ameaça
01:31só podem passar para o semiaberto após cumprir 25% da pena em regime fechado,
01:37e o mecânico só teria cumprido 16%.
01:40Já a Polícia Federal de Uberlândia confirmou que prendeu na noite desta sexta-feira
01:45Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão em Catalão, no estado de Goiás.