Ex-funcionário da Yacows entrega campanhas de Haddad e Meirelles

O Antagonista

Rui Falcão parece ter dado um tiro no pé do PT ao convocar Hans River do Rio, ex-funcionário da Yacows.  Em seu depoimento à CPMI das Fake News, Rio acaba de revelar que fez disparos em massa para as campanhas de Fernando Haddad e Henrique Meirelles.  #OANTAGONISTA #FAKENEWS #HANSRIVER -- Cadastre-se para receber nossa newsletter:  https://bit.ly/2Gl9AdL    Confira mais notícias em nosso site:  https://www.oantagonista.com    Acompanhe nossas redes sociais:  https://www.fb.com/oantagonista  https://www.twitter.com/o_antagonista  https://www.instagram.com/o_antagonista

Transcript

00:00O senhor chegou a fazer disparos da campanha do Fernando Haddad?

00:07Sim, o Haddad sim.

00:09Do candidato a presidente?

00:12Do Haddad e do PT?

00:14A campanha do Haddad que ele estava se elegendo era o Bolsonaro e o Haddad na época.

00:20Isso.

00:22Quando eu fiz o comentário, de uma maneira lúdica para que todos entendessem,

00:27que o Estado de São Paulo, vamos supor que fosse essa mesa,

00:31e a outra bancada fosse o Rio de Janeiro,

00:34a parte do Haddad você conseguia mandar para todo o território nacional,

00:40mas você não podia mandar com aqueles números internacionais.

00:44Por quê?

00:45Porque era uma campanha de presidente.

00:48Então você está mandando para o presidente...

00:50Eu vou mandar uma campanha para você,

00:54que você está na Paraíba com o número da China, não tinha condições.

00:59Então o pessoal reclamava, vai mandar?

01:02Mas você manda com o número nacional.

01:05Então entra naquela parte que eu estava dando um exemplo.

01:09Então era o único que você conseguia atingir todo o território nacional.

01:13Ressalve alguns lugares que não atendiam.

01:14Então o senhor confirma que fez esses disparos para beneficiar o presidente do PT

01:21para todo o território nacional, digamos assim.

01:24Sim, sim.

01:25E os chips eram adquiridos da forma ilícita, no caso, não é?

01:30Aí que fica difícil de dizer.

01:32A maneira que era adquirida a questão dos chips, eu não vou saber responder.

01:37Até como a menina...

01:37Mas aqueles indícios lá da data de nascimento, etc.

01:41Sim, do CPF isso é fato.

01:45CPF isso é fato.

01:46Agora do chip, a parte do chip, eu não vou saber responder,

01:50porque eu não sei como que chegava quem comprava, quem trazia,

01:53quem comercializava, quem fazia a ponte.

01:57Certo.

01:57Eu tenho uma outra pergunta aqui.

01:59As empresas IACOMS, Deep Marketing e Kiplix funcionavam na época das eleições

02:08no mesmo endereço e possuíam os mesmos sócios.

02:10O candidato Henrique Meirelles, do MDB, contratou a Deep Marketing por 2 milhões

02:15e, de acordo com a imprensa, disparou mensagens em massa

02:19para 1 milhão de beneficiários do Bolsa Família.

02:21O senhor chegou a ter conhecimento disso?

02:23Porque eu estou com uma notícia aqui, ó.

02:24Desse cara eu lembro sim, menina.

02:27Se o senhor puder relatar, como é que foi?

02:29Desse cara eu lembro sim.

02:35E só ressaltando um detalhe.

02:39Essas empresas que você citou, tem empresas que não eram no mesmo endereço, viu?

02:44Tanto que eu tive uma situação de...

02:45Qual das três eram no mesmo endereço?

02:47A Malte Serviços não era no mesmo endereço, não.

02:50Não, não. Eu falei IACOMS, Kiplix e Deep Marketing.

02:56A IACOMS eu sabia onde que era que eu trabalhava.

02:58As outras eu não sabia o endereço.

03:00Aqui eu procurei o endereço por causa de um depósito errado.

03:03Não, eu não estou te questionando com relação ao endereço, porque isso aqui está na notícia.

03:06Eu só te questionei com relação à campanha do senhor Henrique Meirelles, do MDB,

03:11que teria contratado uma dessas empresas para fazer esses disparos.

03:15O senhor lembra de ter pego esse trabalho, de ter disparado desse candidato?

03:19Vixe, demais.

03:20Henrique Meirelles, esse daí a gente não esquece, né?

03:23Esse a gente vai esquecer de que jeito?

03:24É como você vai esquecer meu nome?

03:26Hans Giver?

03:28Não tem como, cara.

03:29Esse cara...

03:30Porque a campanha dele, a campanha dele foi uma campanha que teve momentos que todas as mesas estavam fazendo a campanha dele.

03:38Se parava de fazer campanha de outras pessoas e outros produtos para fazer a campanha do cara.

03:45Digamos que ele era um dos clientes mais fortes lá dentro.

03:48E tinha coisa de horário, tinha essa coisa de horário.

03:51Porque assim, dependendo da localidade ou dependendo da situação,

03:55até umas 10 horas, até umas 9 horas você manda tal campanha.

03:59Passar de tal horário você já não manda mais.

04:01Então, tipo, tinha essa situação.

Categoria

Transcrição

Recomendado