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  • 19/06/2025
Dados sobre as contas públicas apontam que o governo federal está gastando quase o dobro do que arrecada, segundo a Folha de S.Paulo. O desequilíbrio fiscal ocorre mesmo com um cenário de aumento na receita. O próprio Palácio do Planalto projeta um possível colapso da máquina pública em 2027.

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Transcrição
00:00Falando em dias difíceis, o governo tem efetuado gastos quase duas vezes mais do que arrecada,
00:08podendo levar a máquina pública a um colapso a partir de 2027.
00:13Foi o que revelou uma reportagem do jornal Folha de São Paulo.
00:16Ao longo dos três anos da atual gestão, a equipe econômica obteve um aumento acima da inflação na receita líquida,
00:23de R$ 191,3 bilhões.
00:26No entanto, no mesmo período, as despesas cresceram R$ 344 bilhões e devem atingir R$ 2,41 trilhões neste ano,
00:43de acordo com os dados da Instituição Fiscal Independente do Senado
00:47e também do relatório de avaliação de receitas e despesas do Tesouro Nacional.
00:52Com os gastos crescendo acima da receita, o Planalto pode encerrar 2025 com um déficit primário
00:59equivalente a 0,77% do PIB, impactando no crescimento da dívida pública.
01:06E aí, segundo os economistas, para tentar conter, segurar esses prejuízos dessa conta deficitária,
01:13é que o governo tentou inicialmente aumentar as alíquotas do IOF
01:17e procurar taxar as aplicações financeiras isentas e elevar o imposto sobre apostas esportivas e fintechs,
01:24os bancos digitais.
01:26Começar essa rodada com o Roberto Mota, o governo gastando quase o dobro do que arrecada.
01:32E aí, segundo as projeções, o país poderia colapsar em 27, Mota.
01:38O governo não faz mais do que preencher a sua vocação.
01:44É para isso que o governo é governo, para gastar.
01:47Ou alguém achou que era para reduzir os gastos.
01:51Quando os gastos ficam maiores do que a arrecadação, surge um buraco nas finanças do Estado.
01:59Esse buraco pode ser preenchido de duas formas.
02:02O governo pode pedir dinheiro emprestado, aumentando a dívida pública que caminha,
02:09como a dívida pública de vários países, para se tornar impagável.
02:13Ou, pior ainda, o governo emite dinheiro, imprime dinheiro.
02:19É um processo complicado, invisível.
02:23A gente não sabe quando ele acontece.
02:26A gente só sente o efeito, que é o que se chama de inflação.
02:30O dinheiro se desvaloriza.
02:33Nós perdemos nosso poder de compra.
02:37Pense no que você compra hoje com 200 reais no mercado.
02:43Pense no que você vai poder comprar daqui a 10 anos com 200 reais.
02:47Talvez um vidro de óleo de soja, um tablete de manteiga.
02:51Se você duvida, anote e me cobre.
02:54Esse é o imposto mais perverso de todos, porque é um imposto invisível.
03:02E porque afeta principalmente os mais pobres.
03:08Nada do que eu estou dizendo aqui é novidade para quem está no governo.
03:14O programa Os Pingos nos diz, trazendo as análises dos nossos comentaristas
03:19sobre uma projeção que indica o volume de dinheiro que o governo tem arrecadado
03:26versus os gastos por conta de um inchaço da máquina.
03:31Bom, agora sim, recebendo as pessoas que nos acompanham também pelas emissoras de rádio
03:36espalhadas por todo o Brasil, uma projeção que indica que o governo gasta quase o dobro
03:41do que arrecada e há um estudo que foi feito por um instituto do Congresso Nacional
03:47ligado ao Senado, que prevê o colapso da máquina pública em 2027.
03:52Você, Cristiano Beraldo, apesar de todos esses números, todas essas sinalizações,
03:59não há nenhum tipo de movimento para brecar essa bola de neve que desce a montanha
04:06crescendo a cada mês, né?
04:08Renato, essa notícia torna mais evidente aquilo que compõe hoje o governo brasileiro.
04:16Covardia, irresponsabilidade e incompetência.
04:23Não é razoável a gente imaginar que existe um projeto para o Brasil, que o governo,
04:29aquelas pessoas que estão sentadas ali, precisamos lembrar, há o Ministério da Fazenda,
04:34o Ministério do Planejamento. Há pessoas ali que deveriam, por obrigação do seu ofício,
04:40estar pensando o Brasil para o futuro, fazendo hoje as obras que permitirão o Brasil ser uma grande potência,
04:48um grande país no futuro.
04:50Mas eles claramente não estão lá fazendo isso.
04:53E aí entra a questão da covardia, porque como eles só pensam em acabar esse governo e se manter no poder,
04:59estão fazendo todos os absurdos do mundo, jogando essa bola lá para 2027,
05:08porque na cabeça deles, se não se reelegerem, o problema será de outro.
05:13Se se reelegerem, terão o poder, terão a caneta, terão o controle do orçamento, darão um jeito.
05:19Pois bem, o que vai acontecer, muito provavelmente, porque não se pode ter uma gestão de um país
05:27com estes números e ficar aí bradando que o país vai muito bem, que o desemprego está caindo,
05:35que a economia nunca esteve tão boa, porque é isso que a gente ouve os representantes do governo falarem.
05:40E aí eles não vão fazer o que tem que fazer quando chegar 2027,
05:46não sendo dado pela população a continuidade, o direito à continuidade do governo,
05:52quem assumir esse governo terá que ter a coragem para fazer aquilo que precisa ser feito no Brasil.
05:59Reforma administrativa que diminua a máquina pública, que reduza privilégios,
06:06que acabe com esta visão que se tem de alguns setores do serviço público
06:12aonde os servidores podem tudo e usam este poder tudo contra os interesses da população.
06:21Alguém que vai ter que fazer uma reforma trabalhista profunda
06:25para que o Brasil torne a ser, volte a ser um país onde contratar vale a pena.
06:32vai ter que mexer em programa social, não é aceitável um país que tem uma parcela cada vez maior da sua população
06:41se conformando com a inutilidade, com a ineficiência, com a falta de produtividade
06:50e ficam lá fazendo absolutamente nada em troca de uma esmolinha.
06:56E aí compensa com um bico aqui e outro acular.
06:59Um país não pode funcionar dessa maneira e é isso que as eleições do ano que vem têm que endereçar.
07:07Nós precisamos entender daqueles que vão postular a presidência da República
07:11qual é o projeto para resolver esses problemas tão profundos no Brasil,
07:17mas sobretudo para impedir que o Brasil, na hora que se troca de um presidente para o outro,
07:23tenha a condição de regredir como nós estamos regredindo.
07:28É realmente assustador o que está acontecendo.
07:30Davi, lá em outros balancetes, outros estudos, você já indicava a possibilidade de nós chegarmos a essa situação,
07:38do país colapsar justamente por conta do avanço dos gastos
07:45e da estratégia adotada por essa administração de aumentar sensivelmente os gastos públicos.
07:52E aí a gente precisa fazer uma ponderação sobre esse aspecto que o Beraldo traz,
07:58que é uma espécie de uma aposta que uma administração faz na reta final do mandato,
08:03jogando lá para frente.
08:05Se vai colapsar, vai colapsar na mão de outro se nós não estivermos no poder.
08:09Se a gente consegue chegar lá, a gente faz um arranjo, a gente dá um jeito,
08:13pede um empréstimo para o FMI.
08:15Enfim, situação parecida com o que a gente viu por anos e anos na Argentina, por exemplo.
08:20Mas queria que você trouxesse para a gente quais são os caminhos possíveis,
08:24bons e ruins, para o Brasil, dependendo da estratégia adotada pelo governo de ocasião.
08:32É verdade, Caniato, o governo atual está seguindo a fórmula suicida da Argentina,
08:38de Cristina Kirchner, que quebrou o país e abriu o caminho para a Milley.
08:43Talvez essa seja a nossa esperança em 2026,
08:46eleger uma espécie de Milley brasileiro para botar ordem na casa.
08:51Porque vamos aqui aos fatos desse número importantíssimo,
08:54que seria o colapso do governo das finanças públicas até 2027.
08:58Quais foram os dois grandes fatores adotados pelo governo petista
09:03que aceleraram o colapso das finanças públicas?
09:07Foram dois fatores, Caniato.
09:09O primeiro é a vinculação do aumento real do salário mínimo a todos os benefícios sociais.
09:15Por quê?
09:16No Brasil, 60% do orçamento está vinculado ao salário mínimo.
09:20Então, isto fez com que cada real que sobe o salário mínimo
09:25aumenta 380 bilhões de reais o custo do governo com benefício.
09:30Então, essa é a primeira coisa que escalou.
09:31E o que o governo teria que fazer nesse momento?
09:34Desvincular o aumento real do salário mínimo de benefícios.
09:38É isso que tem que fazer.
09:39Mas ele não tem coragem de desfazer uma medida que ele mesmo aprovou.
09:44E a segunda medida foi a volta dos gastos obrigatórios de saúde e educação acima da inflação.
09:51Isso é outra coisa desastrosa.
09:53O Brasil não precisa gastar mais dinheiro.
09:55O Brasil precisa gastar melhor o dinheiro.
09:58Não é uma questão de quantidade.
10:00É uma questão de qualidade do gasto público.
10:03Então, essas duas medidas comprometeram demais o aumento do rombo das contas públicas.
10:10E aqui eu vou dar um exemplo com dados e fatos para mostrar que situação lamentável se encontram as finanças públicas.
10:18O orçamento brasileiro hoje seria em torno de 2 trilhões e 300 bilhões de reais.
10:27Olha como o dinheiro público é gasto hoje.
10:29Metade desse dinheiro, desses 2 trilhões, a gente está falando 1 trilhão de reais,
10:33é gasto com o pagamento do juro e rolagem da dívida.
10:40Por que isso?
10:41Porque um governo irresponsável obrigou o Banco Central a aumentar a taxa de juro.
10:47E aumentar a taxa de juro aumenta o custo do pagamento dessa dívida e da rolagem da dívida.
10:53Nós gastamos metade do orçamento com despesas financeiras que poderiam cair rapidamente se o governo mostrasse juízo e responsabilidade fiscal.
11:06Segundo ponto.
11:08O outro trilhão de reais, 1 trilhão de reais, nós gastamos hoje com pagamento de benefícios sociais, folha, e só gasta mais 1 trilhão.
11:19Então, sobra 300 bilhões de reais pra tudo.
11:25Investimento, pagar precatório, o PAC, o famoso PAC, o investimento do PAC.
11:33300 bilhões não dá pra nada pra um país do tamanho do Brasil.
11:38Então, mostra claramente já no orçamento deste ano que o Brasil está no buraco.
11:44E que o Brasil está aprofundando cada vez mais a sua crise por um governo que não consegue cortar despesas públicas.
11:54Agora, o Beraldo diz que mesmo 27 se ganhar o governo vai ter um jeito de rolar.
11:58Não vai dar, vai entrar em colapso.
12:01Vai ser exatamente a situação da Argentina que os Kirchner deixaram.
12:05E aí, só tem um jeito.
12:08O eleitor tomar juízo, votar num presidente, a Lamilei, que tenha coragem de colocar o Brasil no caminho certo,
12:18fazer as reformas fundamentais e reduzir o gasto público.
12:23Interessante quando você falou eleitor tomar juízo.
12:26E aí, Mota, qual vai ser o papel do eleitor?
12:29É preciso fazer a lição de casa diante dessa situação?
12:33Não se deixar levar?
12:35Ou você acha que não tem jeito?
12:36Porque tem uma fatia que, independentemente de qualquer coisa,
12:40vai votar naquele que promete mais benefícios sociais.
12:45Bom, aqui a gente tem que tentar encontrar um equilíbrio delicado
12:50entre o otimismo e a realidade.
12:55Então, eu vou ser muito cuidadoso com o que eu vou dizer aqui.
12:59Eu não acho que o Brasil está na situação que está hoje por causa de eleitores.
13:06Eu não acho.
13:07Eu acho que o Brasil está na situação que está hoje por causa das instituições brasileiras.
13:15E eu estou falando aqui instituições no sentido mais amplo,
13:18no sentido que o economista Douglas North usa.
13:21Ele diz que, por exemplo, a lei e a ordem é uma instituição.
13:26A cultura é uma instituição.
13:29Então, no Brasil se instaurou um desrespeito tal pelas instituições
13:35que a gente tem visto nos últimos anos coisas absolutamente inacreditáveis.
13:41Que eu sei que são inacreditáveis.
13:43Vocês sabem que são inacreditáveis.
13:45Mas amanhã, ou depois da manhã, sai aí uma decisão qualquer
13:50dizendo que, a partir de hoje, essa prática aqui agora é aceitável.
13:55Então, a sensação que a gente tem é que o papel que as instituições deveriam cumprir,
14:03esse papel foi completamente esquecido.
14:07Então, só para dar um exemplo que a gente fala aqui todos os dias,
14:10a coisa que, para mim, como cidadão, é completamente inacreditável.
14:17E cada vez que eu penso nisso, eu sinto uma revolta nova.
14:20E olha que eu não fui nem vítima, que é o escândalo do INSS.
14:25É uma coisa de anos.
14:28É uma coisa que teve aprovação pelo Congresso Nacional.
14:31É uma coisa que envolveu sindicatos, envolveu associações.
14:39É uma coisa feita na cara de pau, na cara dura.
14:43Muitas pessoas, milhões de pessoas afetadas.
14:48Milhares delas reclamando há muito tempo.
14:50As reclamações não dão em nada.
14:53O que a gente vê, da maior parte das instituições no Brasil,
14:57é um descaso.
14:59Ah, vamos ver como é que fica.
15:02Bota o pessoal para fazer fila nos Correios.
15:05A gente vai processar essas reclamações.
15:08Eu não vejo, nas instituições brasileiras,
15:13a reação que seria de se esperar para um acontecimento desse.
15:18Eu selecionei apenas um.
15:21Eu poderia selecionar mais 50.
15:24Aqui.
15:24E vocês, na cabeça de vocês, eu imagino que vocês devem estar lembrando
15:27de outros casos.
15:30Aí eu pergunto.
15:31A culpa é do eleitor?
15:33Como assim, companheiro?
15:36O eleitor vota para eleger o legislativo.
15:41Ele vota para eleger a liderança do poder executivo.
15:46E acabou.
15:47A máquina, toda a máquina do poder executivo, fica lá.
15:53Sai um governo, entra outro.
15:55Essa máquina está lá.
15:56Os órgãos de controle, os tribunais, as controladorias,
16:01nenhum desses órgãos é eleito.
16:04É lógico.
16:06Também, aquele poder responsável por aplicar as leis,
16:11também não é eleito.
16:12Então, como é que a culpa pode ser do eleitor?
16:16Eu não consigo entender que esperança que a gente pode ter de não.
16:22Vamos fazer o dever de casa agora.
16:23Eu já falei como isso é difícil, né?
16:25Você pegar uma lista com 1.500 candidatos a deputado federal,
16:291.400 candidatos a deputado estadual,
16:32dezenas de candidatos a senador,
16:34e aí você fazer o dever de casa, estudar, olhar as declarações de cada um,
16:40os planos de campanha,
16:41mesmo nessa utopia,
16:44que isso aí não existe em lugar nenhum do mundo.
16:46Mas vamos assumir que essa utopia fosse possível.
16:50E daí?
16:51Qual seria o impacto disso no primeiro dia pós-eleição?
16:56O que ia realmente mudar no Brasil hoje,
17:01nessa falha sistêmica das instituições?
17:05Eu acho que a mudança do Brasil virá um dia.
17:09Eu não perco a esperança disso.
17:10Eu não sou pessimista.
17:12Eu acho que o Brasil vai melhorar uma hora,
17:15eu não sei quando,
17:16eu não sei como,
17:18e eu não sei por quê.
17:19Mas eu acho que vai melhorar um dia.
17:21Agora, eu acho,
17:23vou repetir essa opinião que eu já dei muitas vezes aqui.
17:27Eu acho que é covardia
17:30jogar essa responsabilidade
17:33nas costas do eleitor.
17:35É só arrematar, Davila?
17:37Não, com certeza.
17:39As instituições no Brasil não funcionam,
17:41e não funcionam justamente
17:42porque nós elegemos pessoas
17:45que são incapazes de reformar as instituições.
17:47Então, as coisas estão umbilicalmente ligadas.
17:50Não haverá um governo,
17:51isso aqui não é uma monarquia,
17:52que alguém está no poder,
17:55revestido de poder,
17:56e consegue fazer as mudanças importantes
17:58sem o devido voto popular.
18:02Então, o voto, ele é muito importante.
18:04E nós não podemos menosprezar
18:07a capacidade de eleger as pessoas.
18:10E como isso pode ser altamente transformador.
18:12Nós temos, como eu sempre falo aqui,
18:14uma geração extraordinária de bons governadores.
18:17Como é que nós elegemos bons governadores
18:19e elegemos um congresso desastroso,
18:21elegemos um presidente da república desastroso,
18:23esse é o ponto.
18:24Então, não é que nós não temos critérios,
18:26mas nós precisamos ter muito mais critério
18:29na escolha dos nossos representantes.
18:31É assim que as instituições evoluem.
18:34O Brasil precisa fazer aquilo
18:35que o famoso prêmio Nobel
18:37da economia deste ano,
18:38a Semoglu, ganhou,
18:40dizendo exatamente,
18:40o Brasil hoje tem instituições extrativistas,
18:43instituições que servem o corporativismo
18:47e suga o dinheiro nosso,
18:49da população que empreende e trabalha,
18:51dá duro para financiar privilégios
18:55de um Estado corrupto, ineficiente e caro
18:59que foi apoderado por essas pessoas.
19:01Só o Mota deu o exemplo do INSS.
19:03Eu vou dar um que é um absurdo,
19:05acabou de ser aprovado ontem.
19:06O Supremo Tribunal Federal
19:08acabou de aprovar agora
19:10segurança vitalícia
19:12para todos os membros do Supremo.
19:14Mas de onde é que sai uma ideia dessa?
19:18Mas é uma loucura.
19:20Isso mostra a total irresponsabilidade
19:23da instituição,
19:25com o povo,
19:27com o que é importante,
19:28com o que é relevante.
19:29Então, o judiciário mais caro do mundo,
19:31que consome 1,6% do PIB,
19:34está completamente desconectado da realidade.
19:38Acabou de aprovar uma verbinha
19:40para ter segurança permanente
19:42para os membros do Supremo.
19:44Então, assim, é realmente,
19:45isso que o Mota falou,
19:46das instituições que não respondem,
19:48é correto.
19:49Agora, não dá para eximir
19:51o papel do cidadão.
19:53A democracia é um regime
19:56de cidadão participativo,
19:59de cidadão responsável,
20:01de cidadão que sabe quais são
20:03os seus direitos e deveres.
20:05E ele precisa, sim,
20:07participar ativamente
20:09da vida pública
20:10para que nós possamos escolher
20:12cada vez melhores governantes
20:14comprometidos
20:15com as reformas que o Brasil precisa fazer
20:17para se tornar um país sério
20:20e, principalmente,
20:22criador de instituições
20:24que o povo possa confiar.
20:26agradecer ao Gilson Conceição.
20:29Enviou várias mensagens
20:31e fez um comentário
20:32sobre uma colocação do Mota.
20:35Viu, Mota?
20:35Quando você disse que,
20:36de vez em quando,
20:37o noticiário parece um programa humorístico,
20:39ele falou,
20:40mas muitas vezes
20:41está mais para filme de terror.
20:43Obrigado, Gilson Conceição,
20:45pela contribuição.
20:46A gente segue trazendo as notícias
20:48nem sempre boas, né?
20:50Não, não, não.

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