- 19/06/2025
Claudio Dantas entrevistou com exclusividade o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo...
Dentre suas atribuições, estão a comunicação institucional, o programa de investimentos e o relacionamento com governadores e prefeitos.
Santos Cruz, para quem a "corrupção é crime organizado", disse que a diretriz de Jair Bolsonaro é dar "transparência total" aos atos de governo.
Ele também defendeu a imprensa livre e condenou o uso de verba pública para comprar apoio de veículos de comunicação.
"Utilizar dinheiro público para defender projeto de poder, para corromper, pressionar (...) Isso é absurdo, é mau uso de dinheiro público, é caso de criminalização!", afirmou.
O general, que determinou uma reestruturação da EBC, espera "fazer uma coisa bem simples, limpa, honesta, sem nenhum cheiro de desperdício."
Data: 18/01/2019
Dentre suas atribuições, estão a comunicação institucional, o programa de investimentos e o relacionamento com governadores e prefeitos.
Santos Cruz, para quem a "corrupção é crime organizado", disse que a diretriz de Jair Bolsonaro é dar "transparência total" aos atos de governo.
Ele também defendeu a imprensa livre e condenou o uso de verba pública para comprar apoio de veículos de comunicação.
"Utilizar dinheiro público para defender projeto de poder, para corromper, pressionar (...) Isso é absurdo, é mau uso de dinheiro público, é caso de criminalização!", afirmou.
O general, que determinou uma reestruturação da EBC, espera "fazer uma coisa bem simples, limpa, honesta, sem nenhum cheiro de desperdício."
Data: 18/01/2019
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NotíciasTranscrição
00:00Boa noite a todos, estou aqui com o ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz,
00:07que está responsável por algumas das principais missões desse novo governo,
00:13o pilar da comunicação institucional, o PPI, que trata justamente das concessões,
00:21toda parte de infraestrutura, projetos de infraestrutura, e também da relação com os estados e municípios.
00:28Então, uma responsabilidade enorme.
00:30Ministro, vamos começar falando aqui da comunicação institucional.
00:36A gente está vivendo um novo momento, o próprio presidente da República foi eleito com um novo tipo de comunicação,
00:43uma comunicação direta com o cidadão, e o senhor está aí com essa responsabilidade de pegar um elefante,
00:49um elefante branco, que é a comunicação oficial, que ela é muito engessada,
00:56e tentar dar dinamismo a isso.
01:00Como é que o senhor vai encarar esse desafio?
01:03O que o senhor já está fazendo, inclusive em relação aos contratos, com agências de comunicação e etc?
01:10A primeira medida é estabelecer como vai ser esse relacionamento com o nosso público,
01:18que precisa ter todas as informações de governo.
01:21É o mais aberto possível, com a imprensa e o cidadão, com acesso completo a todos os valores,
01:29a todos os contratos, a todas as atividades, a todos os fatos que acontecem na vida governamental.
01:34A parte de modernização dessa estrutura e também a parte de racionalização,
01:49para que se tenha uma estrutura mais enxuta possível e com a maior qualidade possível para o cidadão brasileiro.
01:55Nessa parte de enxugamento, uma das promessas de campanha do presidente era acabar com a TV do Lula,
02:02que a gente apelidou, que foi o uso, na verdade, da EBC, de toda essa rede pública, para fins partidários.
02:13A gente teve, na última semana, a informação de que a EBC não será extinta.
02:21Mas o senhor pretende reformulá-la?
02:25Como é que o senhor pretende usar essa estrutura e, por que não, extingui-la de uma vez?
02:31Existe uma estrutura que, aqui na Secretaria de Governo, tem a Secretaria de Comunicações,
02:42de Comunicação Governamental, e tem também uma empresa governamental que é a EBC,
02:51Empresa Brasileira de Comunicação.
02:52Essa estrutura toda é uma estrutura que se espalha em Brasília, no Maranhão, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
03:02No Maranhão também?
03:03Também, tem uma parte no Maranhão.
03:06Então, toda essa estrutura tem que ser revista para ver a eficiência dela também,
03:12para ver a modernização,
03:13para fazer a parte de racionalização de todo o seu efetivo, de todos os seus equipamentos, de toda...
03:26Qual é o tamanho dessa estrutura hoje?
03:28O senhor estava falando que tem emissora de TV, de rádio...
03:32Essa estrutura hoje é uma estrutura que tem 2.025 pessoas,
03:39distribuídas no Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília,
03:42e tem duas TVs que o público conhece, que é a NBR e a TV Brasil.
03:50Tem mais sete rádios, algumas em pontos estratégicos, como na fronteira amazônica,
03:54para que o público tenha a via comunicação governamental, no seu próprio idioma,
04:00porque é um lugar de difícil acesso, onde não chega, às vezes, o sinal de rádios privadas.
04:08E é essa estrutura que se tem.
04:12Isso aí também tem problemas administrativos nessa solução,
04:18que é respeitar o direito dos funcionários,
04:22uma massa muito grande de funcionários concursados.
04:26Então, tem que respeitar toda a legislação, respeitar as pessoas.
04:29Então, tem um tempo de trabalho.
04:32Não é a extinção que está se pensando, não, mas é uma racionalização,
04:37para que se tenha efetividade, economia e qualidade na comunicação para o público brasileiro.
04:43Sem ideologia?
04:45Não existe, no nosso planejamento, nenhuma ideia de transmitir qualquer coisa que faça parte de projeto de poder.
04:54A nossa informação vai ser limpa, sem nenhuma ideia de ideologia,
05:00para que o cidadão saiba o que está acontecendo.
05:04E não para que ele seja iludido nas informações por conta de um projeto qualquer,
05:10seja ele ideológico, seja ele de poder.
05:12Isso não existe na nossa concepção.
05:14Como se fez durante muito tempo.
05:16Ministro, um dado, logo no início da conversa, mencionou a importância de abrir as informações,
05:25de permitir que a imprensa tenha acesso a essa nossa conversa aqui.
05:32Qual o papel da imprensa?
05:33Às vezes há muita crítica, muita demonização da imprensa.
05:38O que o senhor acha?
05:38Qual a sua avaliação da imprensa hoje?
05:41E da importância dela no processo democrático?
05:44E na própria participação do cidadão e da informação para chegar ao cidadão?
05:53Como é que o senhor avalia esse papel?
05:55A imprensa, assim como o governo, assim como nós na vida pessoal,
05:58de vez em quando comete erros e isso aí não tira também a importância dela no contexto.
06:06As pessoas também, quando às vezes comete um erro ou outro,
06:09não é por isso que ela vai perder toda a validade da sua história, do seu valor como pessoa.
06:13Não é isso.
06:14O governo também erra, certo?
06:17O que acontece é que o objetivo desse relacionamento é que se tenha o máximo de informação limpa para a população.
06:33O objetivo é que não se tenha de novo um período, como nós tivemos nos últimos dez anos,
06:38onde o cidadão todo dia recebia informações de desvio de dinheiro público,
06:45de dificuldades de toda a ordem por conta de corrupções,
06:50não de erro, mas de crime organizado, porque a corrupção é crime organizado.
06:55Não existe, praticamente não existe corrupção sozinha.
06:58Sempre a corrupção é um crime organizado.
07:02Então, para não ter isso, só existe uma maneira de você ter realmente uma democracia.
07:07É que todos os atos, fatos e números, eles sejam plenamente divulgados.
07:14A transparência e a publicidade dessa transparência é fundamental.
07:19E aí a imprensa tem um papel que é determinante na democracia.
07:27Ela tem que saber todos os valores, todos os contratos, todos os projetos,
07:33todos os cronogramas de execução das obras.
07:37O cidadão lá na prefeitura, lá no bairro, lá no recanto mais remoto,
07:42ele tem que ter acesso de qual o recurso que está sendo destinado para lá,
07:46o que vai ser feito, qual é o cronograma, quando que isso vai acontecer.
07:51Tudo isso daí tem que ser acompanhado.
07:54E a imprensa tem essa tarefa, ela tem essa obrigação moral.
08:01E fiscalizar toda essa...
08:03Então, não existe fiscalização sem um trabalho livre de informação.
08:10Agora, a gente também, nessa questão da relação, do relacionamento do governo com a imprensa
08:18e até com esses problemas, às vezes, de manipulação das informações,
08:24a gente tem uma questão que é central nesse debate,
08:27que é o financiamento público de empresas de comunicação privadas.
08:31Nós, aqui no Antagonista, nós somos radicalmente contra esse financiamento público.
08:37Nós achamos que nós, inclusive, não aceitamos financiamento público,
08:44nem de empresas com contratos com o governo, nada disso.
08:47Muito menos fichas sujas, etc.
08:49A gente defende, realmente, o corte total da publicidade oficial,
08:56que é, muitas vezes, usado para manipulação dessa informação,
09:00às vezes, para silenciar veículos de comunicação.
09:04Isso aconteceu ao longo dos anos.
09:07Há uma expectativa de se cortar essa verba publicitária,
09:10se utilizar apenas para questões de Estado, mais emergenciais,
09:16campanhas de vacinação, etc.
09:19Ou a ideia é manter esse relacionamento, esse financiamento público,
09:25e qual é o objetivo disso?
09:28O mau uso do dinheiro público, ele acarreta deformações de toda a ordem.
09:36Então, se eu utilizar o dinheiro público para defender o meu projeto de poder,
09:43se eu usar o meu dinheiro público para corromper ou para pressionar um ou outro,
09:49isso aí é o mau uso do dinheiro público, não é para isso.
09:52Eu não sou contra utilizar recursos para fazer algumas campanhas necessárias,
09:59como você falou, uma campanha de vacinação, você tem que divulgar,
10:02e divulgar na mídia que tem mais audiência,
10:04ou que tem audiência em horários convenientes,
10:07ou numa mídia que atenda, seja ela de rádio, de televisão,
10:11ou mídia digital, que atenda um certo público que eu quero atingir.
10:15O caso, por exemplo, uma vacinação lá no Amazonas,
10:18lá na fronteira do Amazonas, às vezes chega só para o rádio,
10:21não chega nem pelo sinal de TV.
10:23Então, tem que ver ali cada caso.
10:26E, agora, o dinheiro público, ele tem que ser utilizado de boa maneira,
10:30tem que ser usado com finalidade de atender um interesse da população,
10:34e ele tem que ser completamente transparente.
10:37Todo mundo tem que saber quanto foi usado, quanto foi aquela campanha.
10:40Qualquer cidadão, ou qualquer empresa que quiser solicitar os dados,
10:45ela tem que ter o acesso a isso aí.
10:48A gente ouvia no governo, recentemente eu ouvi uma frase falando assim,
10:55de democratizar a informação, democratizar essa verba.
11:03Eu ouvi isso muito também no governo Lula,
11:05e aí o que a gente viu foi o uso da verba pública
11:08para financiar uma mídia, vamos dizer assim, chapa branca,
11:13uma mídia pró-governo.
11:15Essa não é a intenção desse governo.
11:18Isso é absurdo.
11:19Isso aí é mau uso do dinheiro público.
11:21Isso aí é caso de responsabilização, é caso de criminalização.
11:25Então, você não pode...
11:29Normalmente, eu não gosto desse tipo de...
11:33Quando começa a democratização, o que significa democratização?
11:36Na realidade, tem que haver honestidade, tem que haver clareza,
11:40tem que haver fiscalização.
11:43Quando começa com muito adjetivo para fazer comunicação cidadã,
11:49fazer comunicação democrática, não sei o quê,
11:52quando o entendimento já começa a ficar confuso.
11:56Então, vamos fazer uma coisa bem simples, bem limpa,
11:59bem clara, honesta, sem nenhum cheiro de desperdício de qualquer ordem.
12:07E até porque agora vocês têm as redes sociais como prova
12:11e a própria eleição do presidente,
12:13as redes sociais permitem uma comunicação mais direta.
12:16Como é que vai ser essa relação aqui?
12:18Aqui tem uma comunicação, tem um departamento especial ali,
12:22diretamente com o presidente,
12:24mas existe uma interface aqui com o ministério.
12:28Como é que o senhor vê isso?
12:29A mídia digital, ela é uma realidade hoje,
12:36a parte técnica é um recurso técnico,
12:40ela está sendo muito utilizada,
12:42ela foi determinante na campanha do presidente Bolsonaro.
12:46Ela é determinante hoje, não é só na campanha do presidente Bolsonaro,
12:49ela é determinante na vida do cidadão.
12:52Hoje em dia, todo mundo, empresas, etc.,
12:56tem grupos de WhatsApp que tratam de negócios.
12:58A própria imprensa está se modificando.
13:00A própria imprensa está se modificando.
13:01As empresas aplicando muito mais recursos na sua propaganda digital,
13:05às vezes, do que até na própria televisão.
13:07Então, essa modificação, o governo participa dela.
13:11E nós vamos preparar o nosso pessoal,
13:15que não estiver bem atualizado,
13:17nós vamos preparar o nosso pessoal para que se modemize
13:20e faça a comunicação governamental dentro dos padrões modernos.
13:23Perfeito.
13:25O senhor aqui também tem a atribuição do PPI,
13:28que é esse programa de investimento
13:30que já vem sendo executado desde o governo anterior.
13:35O senhor me falava aqui de quantas obras,
13:39de quantas concessões já foram feitas,
13:40quantas ainda estão aí na lista.
13:43O senhor pode falar um pouquinho sobre isso?
13:45E qual é a diretriz, a sua diretriz,
13:49em relação a esses projetos?
13:52O PPI é um programa onde o elemento privado,
13:59ele aplica dinheiro em obras governamentais,
14:03obras necessárias, obras públicas,
14:06por conta e risco dele.
14:08Então, ele só faz isso quando ele tem uma confiança
14:14nas informações técnicas que ele recebe.
14:18A equipe técnica do PPI,
14:20que eu estou herdando ela completa,
14:22não é mérito meu a constituição dessa equipe,
14:25ela é de muito boa qualidade,
14:27ela tratou já de 195 obras,
14:31cerca de 125, 126 já foram absorvidas
14:37pela iniciativa privada,
14:39porque ela tem confiança
14:40nas informações técnicas,
14:43porque ela tem confiança em contratos de longo prazo,
14:47normalmente 25, 30 anos.
14:50Segurança jurídica.
14:51Segurança jurídica,
14:52de que o contrato dela vai ser respeitado
14:54por 30 anos nesse país,
14:56e também a credibilidade de todo o processo,
15:01que não tem nenhuma desconfiança
15:03de qualquer irregularidade,
15:04senão o elemento privado,
15:07ele não vai fazer investimento no bolso dele.
15:09Talvez esse seja até um ponto...
15:11Esse é o grande ponto.
15:12É, o dólar, né?
15:13Porque existe dinheiro no mundo,
15:15existe dinheiro no Brasil,
15:16inclusive, para essas iniciativas,
15:20mas o elemento só toma essa iniciativa
15:21quando ele tem confiança
15:22naquilo que o governo está oferecendo.
15:24É, e a gente viveu uma realidade
15:25de conchavos, de favoritismos,
15:29hoje mesmo, na madrugada,
15:32o BNDES divulgou a lista
15:33dos maiores beneficiários,
15:35maiores tomadores de empréstimos lá do banco,
15:37e a gente percebe que muitas dessas grandes empresas
15:42eram grandes grupos que tinham relação,
15:45relacionamento ali,
15:46muitas vezes promíscuo com o governo anterior.
15:49Como evitar, ministro,
15:51que essas concessões,
15:53que esse relacionamento com a iniciativa privada,
15:56ele não descambe para a corrupção,
15:58para esses conchavos,
15:59para a formação de cartéis?
16:00Bom, em primeiro lugar,
16:02o Brasil tem uma qualidade de funcionários públicos
16:06excelente no Tribunal de Contas da União,
16:09na CGU, na Controladoria Geral da União.
16:12Existe gente muito capacitada.
16:14Então, não é problema de modelo
16:19ou de sistema para fazer essa verificação.
16:23Existe gente habilitada e existem os processos.
16:26E a outra coisa é não fazer nada escondido.
16:29Por que existe todas essas coisas erradas aí
16:35que você mencionou?
16:37Existiu porque não houve conferência do público.
16:39E o público significa o quê?
16:42Não é aquela pessoa que agora está envolvida
16:44no trabalho dela.
16:45É a imprensa que está fazendo o seu trabalho
16:49para divulgar tudo isso aí.
16:52Então, os mecanismos de alerta da sociedade
16:54precisam funcionar.
16:56O Ministério Público precisa ser um mecanismo
17:00de alerta muito forte.
17:02Nosso Poder Judiciário é um mecanismo de alerta
17:04fortíssimo também.
17:06Trazer esses órgãos de controle
17:07para dentro do processo.
17:09A nossa imprensa, os partidos políticos,
17:11as nossas comunidades.
17:13A comunidade tem que saber
17:14que existe um projeto lá na comunidade dela,
17:17de quanto que é,
17:18quem que é responsável,
17:19onde é que vai ser feito,
17:20quando que devia ter começado,
17:21quando que devia ter terminado,
17:23qual é a qualidade técnica.
17:25Tudo isso daí tem que ser muito transparente.
17:26Então, tudo isso é mecanismo de alerta.
17:29A responsabilidade pelo que aconteceu
17:31é de todo mundo.
17:33O senhor está fazendo uma revisão desses contratos.
17:35a expectativa é de que essas concessões
17:38comecem a ir para a rua quando?
17:41Não, o PPI funciona de maneira perfeita.
17:44Eu já peguei assim, não é mérito meu.
17:46Já foi assinado agora um contrato no Rio Grande do Sul,
17:49valor de 13 bilhões, mais ou menos.
17:53Então, existe, já existe, o sistema está funcionando.
17:57E eu acredito que quanto mais ele funciona,
18:00mais ele pega a credibilidade,
18:01mais ele acelera.
18:03Então, essa é uma vertente muito boa de governo.
18:07Perfeito.
18:07Para encerrar, outra atribuição que o senhor tem aqui
18:10na sua pasta é o relacionamento com prefeitos e governadores.
18:15Eles vêm aqui com o Pires na mão?
18:18Os estados e os municípios,
18:20eles estão em uma situação muito difícil,
18:22em geral, tirando algumas áreas,
18:25mas no geral o Brasil está em uma situação muito difícil.
18:28Os estados não têm dinheiro para financiar.
18:33Tem vários estados quebrados, né?
18:34Vários estados quebrados,
18:36que não é culpa do governador atual.
18:39Ele chegou nesse ponto por uma irresponsabilidade de longo prazo.
18:43Às vezes não é nem de um governo para trás,
18:45às vezes dois ou três ou quatro.
18:47Então, por quê?
18:50Uma responsabilização política muito ruim,
18:53de baixo nível,
18:55praticamente sem responsabilização política.
18:57Então, desagou nessa situação
19:00onde governadores e prefeitos
19:02não têm as condições agora financeiras para governabilidade.
19:07Inclusive, estados muito produtivos,
19:09como o Rio Grande do Sul,
19:10como o próprio Rio de Janeiro,
19:12segundo o estado da federação,
19:14Minas Gerais com dificuldade,
19:17Mato Grosso,
19:17estado muito produtivo na área agrícola.
19:20Então, chegaram a um ponto
19:22praticamente inviável no momento,
19:26tendo que fazer mil artifícios
19:27para poder sobreviver.
19:29Então, essa...
19:32Eles vêm aqui,
19:33eles precisam
19:34dessa...
19:35Um relacionamento federativo, né?
19:37Tem que haver um socorro mútuo,
19:39muitas vezes.
19:41E aqui eles são atendidos,
19:43todos os governadores e prefeitos.
19:44E a gente tem que fazer um esforço máximo
19:47para que se possa auxiliar
19:49os estados e municípios.
19:50Antigamente, aqui era um lugar
19:51que muitas vezes
19:52os ocupantes anteriores aqui,
19:55justamente por essa capacidade
19:57de estar negociando com governadores e prefeitos,
20:00usava isso para o tomar lá da cá.
20:02Isso acabou, né?
20:03Talvez por causa disso
20:04acho que por causa disso
20:07que se chegou nessa situação caótica
20:09de finanças,
20:10por descontrole,
20:11por favoritismos e benefícios
20:13completamente atrapalhados,
20:17irregulares,
20:18fora de qualquer previsão de planejamento,
20:21chegou nessa situação caótica
20:22por irresponsabilidade.
20:25Presidente Bolsonaro,
20:26eu vou colocar o senhor aqui também,
20:27assusta os mal intencionados, não?
20:30Não, o objetivo dele não foi esse,
20:32o objetivo do presidente Bolsonaro
20:35é cumprir o que ele prometeu na campanha
20:36de que a gente vai trabalhar com transparência,
20:42com dignidade, com honestidade, né?
20:44Se não é nem sempre acertando,
20:46pelo menos sempre com honestidade
20:49em tudo que se faz.
20:50Tá certo.
20:51Bom, esse foi o ministro Santos Cruz aqui
20:54da Secretaria de Governo.
20:56Muito obrigado, ministro.
20:57Dê um sorrisinho aí para o nosso...
20:59Consegui arrancar um sorriso do ministro
21:03para vocês verem que ele sorriu também, viu?
21:06Um abraço, obrigado.
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