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  • 19/06/2025
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, fez uma ameaça direta ao aiatolá Ali Khamenei nesta quinta-feira (19), após mísseis iranianos atingirem um hospital no sul de Israel e prédios residenciais em Tel Aviv. Em resposta, Israel lançou novos ataques contra instalações nucleares iranianas, elevando ainda mais a tensão no Oriente Médio.
Apresentador: André Marinho
Reportagem: Eliseu Caetano e Fabrizio Neitzke
Comentaristas: Anna Beatriz Hirsh, Henrique Krigner e Rafael Macris

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Transcrição
00:00Segue aqui já falando, pessoal, com, claro, luto, pesar, lamentação incalculável, eu diria,
00:06que na manhã de hoje um míssel iraniano, o pessoal, atingiu o principal hospital no sul de Israel.
00:12Segundo o serviço de emergência israelense, eu queria reforçar aqui com vocês que o bombardeio deixou dezenas de feridos
00:18e outro míssel atingiu outros edifícios residenciais em pelo menos dois locais perto de Tel Aviv.
00:25Fabrício está aqui com a gente para trazer mais informações sobre esse desdobramento específico
00:29e, claro, o impacto que isso tem no campo de batalha, enfim, nessa trágica guerra que segue perdurando dia após dia.
00:36Não é isso, Fabrício?
00:37Exatamente, André. O hospital Soroka, que fica lá em Bercheva, mais ao sul de Israel,
00:41foi atingido na manhã de hoje por mísseis iranianos que tentavam, aparentemente, segundo o governo do Irã,
00:48atingir um centro de comando do exército que estaria ali nos arredores.
00:52Isso não está confirmado exatamente.
00:53Segundo um dos diretores do hospital, várias alas acabaram sendo completamente destruídas,
01:00mas, aparentemente, ninguém morreu.
01:03Essas são as informações que a gente recebeu no primeiro momento
01:06e as repercussões são bastante negativas.
01:09O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, foi até o local desse ataque
01:14e afirmou pela primeira vez um ministro israelense dizendo isso
01:18que o líder supremo do Irã, o Ayatollah Ali Khamenei, precisa deixar de existir,
01:24que esse será um objetivo de Israel, a morte do Ayatollah Ali Khamenei.
01:29Isso já tem repercutido internacionalmente.
01:31Vamos voltar aqui um pouquinho no tempo para lembrar o que aconteceu nos últimos dias.
01:35Primeiro, há uns dois, três dias, surge na imprensa americana
01:39uma informação dizendo que o presidente Donald Trump
01:43havia vetado um plano israelense para o assassinato de Ali Khamenei.
01:48Há algumas explicações para isso, depois a gente pode chegar lá.
01:51Agora, é a primeira vez que o governo de Israel fala nesse sentido.
01:55Mas, é claro, é o ministro da Defesa, Israel Katz,
01:58ministro da Defesa, um dos responsáveis pelo exército.
02:01Não é o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu,
02:04mas é um ministro que tem uma força muito grande dentro do governo.
02:08A ver também, porque ele é considerado um dos ministros da ala mais radical do governo Netanyahu,
02:13o quanto que isso será levado a sério.
02:16Hoje, o presidente da Rússia, Vladimir Putin,
02:19foi questionado por repórteres em uma coletiva,
02:21um encontro com a imprensa lá no Kremlin,
02:24sobre essa possibilidade.
02:26E ele foi categórico.
02:27Ele respondeu, eu nem quero responder isso
02:29porque eu nem considero essa possibilidade
02:31de Israel assassinar Ali Khamenei
02:33com ou sem o apoio dos Estados Unidos.
02:36Trump já escreveu pelo X,
02:38ou melhor dizendo, pelo Truth Social,
02:40nós sabemos aonde Ali Khamenei está escondido.
02:43Sim.
02:43E não vamos matá-lo por hora.
02:45Ou seja, deixou essa possibilidade em aberto.
02:48Por que Trump não gostaria da morte de Khamenei,
02:51segundo especialistas?
02:53Porque Khamenei, além de ser o líder supremo do Irã,
02:55ele é o líder religioso iraniano.
02:58Ele assinou a Fatua há alguns anos,
03:00que é uma espécie de texto religioso que guia ali as diretrizes do Irã.
03:04E nesse texto que ele assinou,
03:07ele garante que o Irã não pode usar armas nucleares
03:10porque isso iria contra os princípios do Islã,
03:13da religião oficial do país.
03:14O Islã é um país teocrático.
03:17Então, se Khamenei morre,
03:19esse texto deixa de valer.
03:21E o próximo líder supremo do Irã
03:22poderia não ter a mesma percepção.
03:25Ou seja, autorizar o uso de armas nucleares
03:28passar por cima dessa questão.
03:30Então, a gente está muito de olho nisso aí.
03:32Também segue a expectativa pelo anúncio de Trump.
03:35O que será feito por Donald Trump?
03:37O que será feito pela Casa Branca?
03:39Para ver se os Estados Unidos
03:40entram de cabeça ou não nesse conflito.
03:43O Eliseu está de olho nisso.
03:45O Eliseu quer dano.
03:46A gente também está de olho em outras informações,
03:48outras reuniões que devem ter.
03:49Inclusive, amanhã, o ministro das Relações Exteriores do Irã
03:53estará em Genebra para um encontro na ONU
03:55com ministros da França, do Reino Unido e da Alemanha
03:58para debater a questão nuclear.
04:01Quem sabe resolver a questão que os Estados Unidos
04:03não conseguiram resolver lá no domingo passado.
04:06Que fique claro aqui, pessoal,
04:07muito bem colocado, Fabrício,
04:08mas as normas de guerra,
04:09que normalmente são atropeladas,
04:11mas elas existem até na guerra,
04:13basicamente definem hospitais, né, Fabrício,
04:16como zonas absolutamente invioláveis.
04:18Então, isso tem uma dimensão simbólica imensa.
04:21Até porque nesse hospital em Soroka,
04:23claro que tinham, além de judeus,
04:25muçulmanos que vivem em Israel,
04:26que coexistem e coabitam ali pacificamente,
04:29que estavam acamados, enfermos, doentes,
04:31e tiveram que lidar com esse ataque brutal.
04:35Então, eu acho que isso é quase que uma...
04:38Na guerra, há poucos freios e limites morais, né?
04:40Parece que não necessariamente tudo é liberado.
04:43Até na guerra, há uma espécie de código de conduta.
04:45E, talvez, um dos mais elementares,
04:48um dos mais básicos,
04:49foi completamente atropelado com esse ataque,
04:51que, enfim, só sobe ali o nível de preocupação
04:55e o nível de provocação de ambos os lados.
04:56E, claro, Israel já retaliando ali
04:58no reactor de água pesada, né?
05:00No reactor, enfim, ali em Araque,
05:02na província de Araque,
05:04mostrando que, se for atacar a zona civis,
05:06haverá um ataque militar proporcional ou até maior.
05:08Então, lamentável, trágico em todos os sentidos.
05:11Aninha?
05:12Não, André, quando a gente ataca hospitais ou escolas,
05:18a gente vê que chegamos no topo daquilo
05:21que a gente pode chamar de tensão.
05:23Porque você está atacando o coração daquele Estado.
05:28As pessoas que não têm absolutamente nada a ver
05:31com aquele conflito, muito provavelmente.
05:34Então, você deixa de ter qualquer escrúpulos, né?
05:37Você colocou na sua fala, até na guerra, existe regra,
05:41existe ordem.
05:43E, quando isso deixa de existir,
05:45a gente vai para um tudo ou nada que é muito perigoso.
05:48E é muito perigoso, em especial, para estes territórios.
05:52Porque, veja, Israel já anuncia que também vai
05:55contra-atacar na zona civis.
05:58E aí, são civis, que nada tem a ver com isso,
06:01que vão pagar pelas péssimas decisões dos seus governantes.
06:05Então, eu espero, realmente, que, no decorrer de hoje,
06:08a gente tenha aí algum tipo de conversa,
06:12algum tipo de diálogo que faça com que esses ataques
06:14deixem de existir.
06:16Pelo menos, enquanto os civis deixem essa zona toda, né?
06:20Sem dúvida alguma.
06:20É muito claro aqui, pessoal.
06:22Quando um hospital vira alvo, civis se tornam alvos.
06:25E a gente, realmente, acaba descambando
06:27por uma espécie de 360 graus de terror.
06:30Então, realmente, é um novo, enfim, limite.
06:34Um novo momento aqui, que é uma linha que foi cruzada.
06:37E isso tem, claro, um impacto imenso,
06:39não só no tabuleiro militar,
06:41mas na estratégia, olhando adiante,
06:42mostrando que está quase tudo liberado.
06:45E tensão escalando a passos largos, né?
06:48Na velocidade da luz, tragicamente, Krigner.
06:50Exato. É o famoso golpe baixo, né?
06:52E aí, a gente tem que ver também
06:54que isso provoca uma reação da comunidade internacional.
06:57Porque, agora, a gente está vendo ali,
07:00realmente, as pessoas mais vulneráveis
07:02sendo vitimizadas.
07:03E a gente tem que lembrar,
07:05os ataques de Israel, até agora, no Irã,
07:07foram para alvos militares.
07:09Foram para alvos que não foram
07:10bairros residenciais,
07:12também não foram ali em momentos...
07:15Tem uma exceção, né?
07:16Que atingiram a TV estatal iraniana, né?
07:19É, estatal você ainda consegue encaixar
07:22na mesma lógica, né?
07:24Que ali não foi um alvo necessariamente civil.
07:28Não foi em TVs civis.
07:30É claro, tem prejuízos para civis.
07:32Coloca até os alvos estatais, militares,
07:35também você pode atingir,
07:37de efeito colateral, ali, civis.
07:39Isso é bem verdade.
07:40Inclusive, civis morreram.
07:41Mas, agora, a gente está vendo o Irã
07:43mirando em alvos civis.
07:46E aí, acho que tem uma diferença muito grande,
07:48que é quando você mira em bairros residenciais,
07:51em prédios residenciais, em hospitais,
07:54isso mostra muito bem a sua intenção.
07:56Intenção essa que tem sido declarada
07:58ao longo da história
07:59por todos os presidentes iranianos
08:01e também pelos ayatollahs
08:03de eliminação do Estado de Israel.
08:05Eu só acho que pode,
08:06nesse caso específico,
08:09ter um seguinte agravante, né?
08:10O Irã, ele está muito enfraquecido.
08:13Então, talvez, este tipo de ataque
08:15seja a única forma que ele consiga fazer
08:17com que a comunidade internacional
08:19e com que o próprio Israel
08:20pare com os ataques contra o Irã.
08:24Por quê?
08:24Porque ele não tem mais alternativa.
08:26Então, ele foi para um tudo ou nada,
08:28que é absolutamente perigoso,
08:29absolutamente cruel.
08:30Mas, eu vejo um pouco isso
08:32como um ato de desespero,
08:34de não ter como contra-atacar de outra forma
08:37e não ter mais como mostrar
08:39que ainda tem alguma força nessa guerra.
08:42Porque ele está completamente enfraquecido.
08:43Então, ele ataca um alvo civil
08:45para falar assim,
08:46olha, eu ainda tenho o poder de machucar.
08:48Portanto, vamos conversar.
08:50Mas aí tem um lado também,
08:51eu entendo isso, Aninha,
08:52mas acho que é um ponto que é,
08:54e aí o Fabrício pode até me corrigir
08:56se eu estiver errado,
08:57que é a diferenciação,
08:58e isso acho que a gente tem que fazer questão,
09:00o que é o Irã
09:01e o que é o regime iraniano agora,
09:04o regime dos ayatollahs, né?
09:06Assim, muitas vezes a gente fala isso,
09:08ah, por que o Irã e etc?
09:09Não, não, tem uma diferença muito grande
09:11entre a população
09:12e aquilo que o povo quer de verdade
09:14e aquilo que os ayatollahs têm feito,
09:16e as ordens militares
09:18e todos os projetos.
09:19Inclusive, quando a gente fala
09:20essa questão de ódio a Israel,
09:22não é necessariamente do iraniano,
09:24no dia a dia, na rua ali,
09:25odiando o Estado de Israel,
09:28mas sim essas cabeças.
09:30E aí, quando esses cabeças
09:31aplicam essa lógica,
09:32para mim, aí já é, assim,
09:35uma justificativa
09:37de ter maior intervenção,
09:38inclusive,
09:39para que esse conflito
09:40não só acabe,
09:41mas que esse regime caia também.
09:42É, mas aí, se você entrar...
09:44Desculpa.
09:45Pode complementar brevemente
09:46e a gente segue assim.
09:47Não, se você entrar nessa questão,
09:49o próprio Benjamin Netanyahu
09:50também não representa ali
09:51a grande vontade
09:52da população de Israel,
09:54ou pelo menos de grande parte.
09:56Então, aí a gente tem
09:56uma outra discussão toda.
09:58Mas o Netanyahu também
09:59não está ameaçando
10:00a morte de outros Estados Unidos.
10:00Um chegou, peraí,
10:01um acendeu ao poder
10:02através de uma revolução islâmica,
10:05implantando um regime teocrático
10:06à força,
10:07com eleições absolutamente
10:08controladas e de fachada.
10:10O outro,
10:11ame ou odeio,
10:11com todas as muitas imperfeições
10:13e excessos,
10:14meu irmão foi eleito
10:15e, claro,
10:15vem segurando ali
10:16o poder
10:17no momento de guerra
10:18desbragada,
10:20ali como se fosse,
10:21enfim,
10:21a forma dele se manter no poder.
10:23Mas, claro,
10:24eu acho que tem uma diferença
10:25na origem,
10:26de pelo menos como que essas...
10:27da legitimidade,
10:28de certa forma,
10:29de ambos os governantes.
10:30Mas, de novo,
10:31eu faço questão
10:31de ressaltar aqui
10:32o Império Persa,
10:34toda a contribuição,
10:35enfim,
10:36da cultura persa,
10:38enfim,
10:38na poesia,
10:39na literatura,
10:40na arquitetura,
10:41o povo iraniano
10:42com seus 85 milhões
10:43de habitantes,
10:44estão, sim,
10:45há 46 anos,
10:46trancafiados
10:46e subjugados
10:47por um regime teocrático
10:48ultrapassado
10:49que vive
10:50nessa paranoia permanente
10:51quase com uma ótica
10:52de guerra fria,
10:53do bem contra o mal,
10:56enfim,
10:56e agarrando
10:57a um fiapo
10:58de estabilidade
10:59para se manter,
11:00se perpetuar no poder
11:00depois de tanto tempo
11:01e ter isolado
11:02ao extremo
11:03o próprio país.
11:04Enfim,
11:04a gente há de seguir
11:05adiante aqui,
11:06pessoal,
11:06quero trazer o contorno
11:07das diferentes
11:08superpotências globais,
11:10porque eles estão
11:11numa baita
11:11de uma encalacrada,
11:12uma crise fabrísica,
11:13se eles realmente
11:14partem
11:15para uma diplomacia
11:16que seria tardia
11:17nessa altura,
11:18ou,
11:19na medida que eles vão
11:20ficando silenciosos
11:21ou silentes,
11:22eles vão,
11:23pode ser aquele silêncio
11:23cúmplice também.
11:25Tem que condenar,
11:25mas, ao mesmo tempo,
11:27tem que respeitar
11:27que a justiça,
11:29levando as vias de fato
11:30como Israel retaliando,
11:31um ataque num hospital,
11:32também é compreensível,
11:34até certo grão.
11:35Eu quero trazer aqui
11:36também o contorno,
11:36pessoal,
11:37da postura,
11:38também do dilema
11:39e tanto do presidente
11:40americano,
11:40Donald Trump,
11:41ele disse que ontem
11:42deu um ultimato
11:43e reforçou ao primeiro
11:44ministro de Israel,
11:45Benjamin Netanyahu,
11:46que continue os ataques
11:48ao Irã.
11:49Vou trazer aqui
11:49o Eliseu Caetano
11:50diretamente dos Estados Unidos
11:51com mais informações
11:52e a gente vai trocando
11:53essa bola aqui, Eliseu.
11:54Vamos,
11:55me contextualiza um pouco
11:56das últimas declarações
11:57e a gente vai debatendo
11:58com a sua presença aqui
11:59no palco do Morning Show.
12:00Bom dia.
12:02Bom dia, André.
12:04Muito bom dia
12:05a todos os nossos
12:06queridos amigos
12:06participantes aí
12:07da nossa rodada
12:08de debate.
12:09Claro,
12:09para quem acompanha
12:10o nosso Morning Show
12:11na manhã desta quinta-feira.
12:12Aliás, André,
12:13é feriado aí no Brasil,
12:15Corpus Christi,
12:16e feriado também
12:16aqui nos Estados Unidos,
12:18viu?
12:18Juni em Tiff,
12:19que é o feriado
12:20onde os americanos
12:20celebram o fim
12:22da escravidão
12:23nos Estados Unidos,
12:25viu?
12:25Neste momento,
12:26estamos ao vivo,
12:27nove horas da manhã
12:28com quinze minutos
12:28na costa leste do país.
12:29temperatura neste momento
12:31aqui no sul da Flórida
12:32na casa dos vinte e oito
12:33graus Celsius
12:34e estamos acompanhando
12:35como o Fabrício Knights,
12:37que nosso editor
12:37de Internacional
12:38bem disse,
12:39tudo aquilo que está acontecendo
12:40não apenas aqui
12:41nos Estados Unidos,
12:41mas no restante do mundo
12:42com relação à escalada
12:44dessa crise,
12:45das tensões
12:46lá no Oriente Médio.
12:48E André,
12:48Donald Trump
12:49deu ali ontem
12:51uma incentivada
12:52a Benjamin Netanyahu
12:54a manter os ataques
12:56contra o Irã
12:57e não apenas isso,
12:58ele deu um ultimato,
13:00viu?
13:01Aqui nos Estados Unidos
13:02a imprensa está dizendo
13:03que ele chegou a dar
13:04esse ultimato
13:05em um tom beligerante,
13:07né?
13:08O ex,
13:08o presidente dos Estados Unidos,
13:10Donald Trump,
13:11intensificou nas últimas horas
13:13a retórica dele
13:14em apoio às ofensivas
13:15israelenses
13:16contra o Irã,
13:17afirmando
13:18que mantém contato diário
13:20com Benjamin Netanyahu
13:21e que ele orientou
13:23a continuar
13:24os ataques.
13:25Donald Trump
13:26descreveu ainda
13:27sua exigência
13:29ao Irã
13:30como um
13:31ultimato
13:32definitivo.
13:34Essas foram as palavras
13:35utilizadas
13:35pelo presidente
13:36dos Estados Unidos,
13:37embora tenha evitado
13:39esclarecer
13:39se o país
13:40pode ou não
13:41ingressar
13:42diretamente
13:43no conflito.
13:44Ele fugiu
13:45dessa questão
13:46dizendo
13:47talvez faça,
13:48talvez não faça.
13:49É claro que nos bastidores,
13:51André,
13:51existe a sapiência
13:53de que
13:54os Estados Unidos
13:55estão, sim,
13:56envolvidos
13:56nesse conflito
13:57desde o início
13:58sabendo
13:59de todos os passos
14:01dados por Israel.
14:04Mas,
14:04de maneira
14:05formal,
14:07de maneira
14:07clara
14:09à imprensa,
14:10não é falado isso.
14:12Tampouco
14:12a população também.
14:13Então, assim,
14:14Donald Trump
14:15tem agido
14:16de forma
14:16ambígua
14:17por aqui.
14:18Pelo menos
14:18é assim que os
14:19analistas
14:19políticos
14:21têm
14:21descrito
14:22essa situação.
14:24Inclusive,
14:25ele está
14:25na berlinda
14:27entre os próprios
14:28republicanos,
14:29ou seja,
14:29entre os seus próprios
14:30colegas
14:31de partido.
14:32Mais cedo,
14:32eu e Fabrício
14:33Naitz,
14:33que estávamos falando
14:34sobre isso
14:35no Jornal da Manhã,
14:36porque
14:37deputados republicanos
14:39estão tentando
14:40implementar,
14:41clamando aí,
14:42uma lei lá de
14:421973,
14:44dizendo que o
14:44presidente dos
14:45Estados Unidos,
14:45por si só,
14:46não pode declarar
14:47guerra contra um
14:48país,
14:48a menos que esse
14:49país já tenha
14:50previamente declarado
14:51guerra contra os
14:51Estados Unidos,
14:52ou que seja
14:53uma questão
14:54de sobrevivência
14:56estaduniense,
14:57de sobrevivência
14:57americana,
14:58que, portanto,
14:59qualquer entrada
15:01americana militarmente
15:02num arroio de guerra
15:04ou numa guerra
15:04precisa passar
15:05pela aprovação
15:05do Congresso.
15:06E aí você tem
15:07senadores e deputados
15:08unidos nessa questão,
15:10incluindo aí
15:10senadores republicanos,
15:12senadores democratas
15:13também,
15:14e como vem a eleição
15:14de meio de partido
15:15em novembro,
15:17essa questão
15:18pega para Donald Trump,
15:19porque ele quer
15:20manter a maioria
15:20tanto na Casa
15:21quanto no Senado,
15:22e para isso
15:23vai precisar
15:24abrir uma frente
15:25de negociação
15:25se ele quiser
15:26de fato
15:27entrar nessa guerra
15:28junto com Israel,
15:30se é que os Estados
15:30Unidos já não estão
15:31nessa guerra,
15:32porque é uma questão
15:33que também ainda
15:33paira no ar aqui,
15:35uma vez que a gente
15:35tem militarmente
15:36os Estados Unidos
15:37preparado lá
15:38no Oriente Médio,
15:39essa é a informação
15:40que vem de lá,
15:41você já tem todo
15:42um aparato militar
15:44preparado para
15:45entrar numa escalada
15:47de conflito,
15:48aliás,
15:48conflito ainda é o termo
15:49utilizado,
15:50né André?
15:50Acho que aí no Brasil
15:51e aqui também,
15:52mas o embaixador de Israel
15:55em Washington,
15:56ele já utiliza o termo
15:57guerra,
15:58desde o início dessa semana
15:59ele tem tratado isso
16:00assim,
16:01a guerra de Israel
16:02contra o Irã,
16:04mais cedo,
16:06a gente também falou
16:07no Jornal da Manhã,
16:08e aí é um ponto
16:09muito importante,
16:11de que já há um pedido
16:12oficial do emissário
16:14dos Estados Unidos
16:15na Síria,
16:15que também é embaixador
16:16na Turquia,
16:17para que o Hezbollah,
16:19que está lá no Líbano,
16:20não se meta nesse assunto,
16:21não entre nessa questão
16:22ou vai sofrer retaliação
16:24dos Estados Unidos.
16:25Ou seja,
16:26mesmo sem estar
16:27ativamente
16:28ou oficialmente,
16:30melhor dizendo,
16:31nesta guerra,
16:33neste conflito,
16:34como queira chamar,
16:35os Estados Unidos
16:36têm enviado,
16:37ao longo desses últimos
16:37seis dias,
16:39mensagens
16:39para os outros países
16:40do mundo,
16:41dizendo,
16:41olha,
16:41não se metam nessa questão,
16:42porque a gente
16:43vai resolver.
16:44Donald Trump
16:45ainda não chamou
16:45publicamente
16:46para ser essa questão,
16:47inclusive,
16:48quando ele saiu
16:49terça-feira lá
16:49da reunião do G7,
16:51que aconteceu
16:51nas montanhas do Canadá,
16:52ele falou sobre isso
16:53porque o Emmanuel Macron,
16:55presidente da França,
16:57disse,
16:57ah,
16:57o Trump está deixando
16:58mais cedo a reunião
16:59aqui do G7
16:59porque ele tem que
17:00voltar para Washington
17:01para resolver
17:02as questões lá
17:03entre Israel e Irã.
17:04Donald Trump
17:04ficou meio em possesso
17:05com a situação
17:05e negou isso aí.
17:07Disse,
17:07olha,
17:07não é bem por aí,
17:08nós não temos nada
17:09a ver com isso,
17:09eu estou voltando
17:10para resolver
17:10questões domésticas,
17:12as pernas do país,
17:14mas podemos,
17:15né,
17:15colocar o nosso dedo
17:17nessa ferida.
17:18Ou seja,
17:19respondeu,
17:19mas também não respondeu,
17:21não deu tanta certeza assim,
17:22mas veio agora
17:23essa informação,
17:24essa confirmação
17:25de que Trump confirmou
17:26que tem falado
17:27com o Benjamim
17:28Netanyahu
17:28todos os dias
17:29e que tem o apoiado
17:31nessa questão,
17:33nesse novo levante
17:35de conflito de Israel,
17:37porque vale a pena
17:38a gente ressaltar,
17:39André,
17:40e não podemos esquecer,
17:41Israel segue
17:42com a frente de batalha
17:43em Gaza,
17:44tem a frente de batalha
17:45agora com o Irã
17:47e tem a salvaguarda
17:48contra o Hezbollah
17:49lá na fronteira com o Líbano,
17:50ou seja,
17:51são várias frentes
17:52neste momento
17:53de defesa
17:54e ao mesmo tempo
17:55de ataque
17:55de Israel
17:56para proteger
17:57a soberania do país.
17:59Os políticos israelenses
18:00aqui nos Estados Unidos
18:01têm dito o seguinte,
18:03nós temos o direito
18:04à sobrevivência,
18:05nós estamos nos defendendo.
18:07Com relação a essa questão
18:08nuclear do Irã,
18:09o que lhe disse é o seguinte,
18:10o Irã não quer bomba nuclear
18:12para se defender,
18:13ele quer bomba nuclear
18:14para passar
18:14para esses grupos,
18:17para esses organismos
18:18que a gente conhece,
18:20que estão espalhados
18:21pelo mundo
18:22de terroristas
18:23e para atacar.
18:24Eles não querem
18:25apenas para se defender,
18:26olha,
18:26se vocês virem me atacar,
18:27eu tenho uma bomba.
18:28O que o Irã quer
18:29é colocar,
18:30é impor o terror
18:31no mundo
18:31e decretar o fim
18:32de Israel
18:33e da população israelense.
18:34A gente não vai permitir isso.
18:35E aí é com esse embasamento
18:38que eles estão defendendo
18:40a defesa deles,
18:41que eles estão defendendo
18:42o direito de se defender.
18:45Estamos avançando
18:47para evitar que lá na frente
18:49tenhamos um conflito pior
18:51e para toda a humanidade.
18:53E é sob esse mesmo embasamento,
18:54Marinho,
18:55que a administração
18:56tem se segurado
18:57para apoiar.
18:58Porque eles estão dizendo o seguinte,
18:59olha,
19:00Israel descobriu,
19:01a nossa inteligência confirmou,
19:03a gente precisa assegurar
19:04a segurança mundial.
19:06Elisão Caetano,
19:07diretamente da costa leste americana,
19:09trazendo aqui
19:09um raio-x completo
19:10de todos os últimos pronunciamentos,
19:12os atores envolvidos,
19:13todos os fatores
19:14que estão em jogo,
19:15uma equação complicada
19:16e a gente agradece
19:17sua presença aqui.
19:19Agora,
19:19um ponto que eu queria explorar aqui,
19:20até porque realmente
19:21vai muito além
19:22de um puro simbolismo,
19:23né, Fabrício Hernandes,
19:24que tem uma implicação
19:25prática internacional,
19:26jurídica,
19:27fazer essa distinção
19:28entre um mero conflito
19:29e uma guerra, né?
19:30É importante a gente
19:30trazer aqui
19:31que talvez
19:32um vocabulário
19:33da geopolítica,
19:33um mero conflito,
19:34seria uma espécie
19:35do sussurro,
19:36o começo do sussurro
19:37de um medo
19:37enquanto você classifica
19:38como uma guerra.
19:40É o grito
19:41que gera pânico,
19:42que estoura a bolsa,
19:43que trava o petróleo,
19:43que tem implicações
19:45e até
19:45com tratados internacionais,
19:47com sanções envolvidas,
19:48protocolos humanitários
19:49vigentes,
19:50leis de guerra,
19:51direito à legítima defesa,
19:53entre tantas outras coisas, né?
19:55Dizer que é guerra,
19:55assume-se que é um ponto
19:57de não retorno,
19:58uma busca,
19:59o colapso da paz,
20:00melhor dizendo,
20:00e uma escalada inevitável.
20:03Então,
20:04é importante ter
20:05essa distinção também.
20:05Mas queria primeiro
20:06ouvir a tua opinião
20:07em relação a isso
20:07e também olhando
20:08para Donald Trump,
20:09porque se há uma coisa
20:10previsível sobre Donald Trump
20:12é que é a imprevisibilidade dele.
20:15Muitos vão ver
20:15como ambiguidade,
20:16titubeando,
20:17mas ele faz isso,
20:18ameaça,
20:19calcula,
20:20recua,
20:20depois calibra
20:21e talvez foi essa
20:23a imprevisibilidade
20:24que muitos acham
20:24como um mero louco
20:25sem estratégia,
20:26mas que na prática,
20:27por exemplo,
20:28paralisou e trouxe
20:29a Coreia do Norte,
20:30que estava chovendo
20:30mísseis mundo afora,
20:31para a mesa de negociação.
20:33É, ele já falou
20:34que ele vai deixar a decisão
20:35para o último segundo, né?
20:36A gente não sabe
20:37exatamente o porquê.
20:38Se é porque ele não sabe
20:39exatamente o que vai fazer,
20:40se ele está querendo fazer
20:41alguma pressão psicológica,
20:43fato é que...
20:43É a psicológica na veia.
20:44É, eu imagino que sim,
20:47mas isso tem causado
20:48um certo descontentamento, né?
20:50Você tem vários nomes
20:51que são muito ligados
20:52ao MAGA lá nos Estados Unidos
20:54que já se posicionaram
20:55contra uma eventual
20:56participação dos Estados Unidos
20:58nesse conflito
20:59ou nessa guerra.
21:00Por exemplo,
21:02o Steve Bannon falou
21:03que os Estados Unidos
21:03não tem que ir
21:05para essa guerra
21:05ao lado de Israel,
21:07que os Estados Unidos
21:08não podem viver
21:08uma nova guerra do Iraque,
21:11que foi o que aconteceu
21:12lá em 2003.
21:12Eu estou vendo também,
21:13se você me permite,
21:13tem uma ala,
21:14são tantas facções
21:16dentro do Partido Republicano,
21:17mas há uma ala
21:18que é pró-Israel,
21:20mas anti-intervencionismo americano.
21:22Alguns senadores,
21:22principalmente,
21:23relevantes,
21:24ou seja,
21:24que estão querendo evitar
21:25apoiar Israel
21:26estrategicamente,
21:28eventualmente com alguma
21:28inteligência,
21:30mas estão querendo evitar
21:31ao extremo
21:31que ocorra
21:32uma espécie de Vietnã persa.
21:34Essa está sendo a expressão.
21:35Um Vietnã,
21:36novo Vietnã,
21:37ou seja,
21:37um desastre militar
21:39prolongado
21:39ocorrendo no Irã.
21:42Conversava hoje
21:42com o professor
21:43Marcos Vinícius de Freitas,
21:44professor de relações internacionais,
21:46ele mencionou um negócio
21:46que às vezes
21:47a gente se esquece,
21:48né?
21:48Desde o final
21:49da Segunda Guerra Mundial,
21:50os Estados Unidos
21:51só venceram uma guerra
21:52que eles disputaram,
21:53que foi a guerra do Vietnã.
21:54A guerra do Iraque,
21:55desculpa.
21:55todas as outras,
21:57os Estados Unidos
21:57perdeu.
21:58Vietnã,
21:58Coreia,
21:59enfim,
22:00por aí vai.
22:01Agora,
22:02o que acontece aqui
22:03é o seguinte,
22:04você tem,
22:05de um lado,
22:06o Trump
22:06que assumiu uma postura
22:08e um compromisso
22:09com os seus eleitores
22:10de não colocar
22:12os Estados Unidos
22:13no centro de conflitos
22:14aos quais os Estados Unidos
22:16não pertencem,
22:17pelo menos não originalmente,
22:19como nesse caso,
22:20a guerra seria
22:20entre Israel e Irã.
22:22Claro,
22:22os Estados Unidos
22:23têm um interesse
22:24em apoiar Israel,
22:25porque Israel é um braço
22:25muito importante
22:26no Oriente Médio.
22:27Sim,
22:28tudo bem,
22:28mas a princípio
22:29não tem nada a ver
22:30com os Estados Unidos.
22:31E aí,
22:32por outro lado,
22:32você tem também
22:33uma questão internacional,
22:35porque se os Estados Unidos
22:37aceitam participar
22:38desse conflito,
22:39entregam para Israel
22:41as bombas que Israel
22:41precisa para neutralizar
22:43o programa nuclear
22:44iraniano,
22:47isso pode fazer
22:48dos Estados Unidos
22:49um alvo
22:49para as tropas
22:51iranianas.
22:53Não que,
22:53como a gente
22:54já vinha falando,
22:55não vai ter um ataque
22:56em Nova Iorque,
22:57em Los Angeles,
22:57isso dificilmente
22:58vai acontecer,
22:59pelo menos não
22:59um ataque direto,
23:01mas você tem
23:02várias tropas americanas
23:03que estão instaladas
23:04ali no Oriente Médio,
23:06várias bases
23:06no Iraque,
23:07no Kuwait,
23:08que podem acabar
23:09se tornando alvos,
23:10e isso é um problema
23:11muito grande.
23:13É,
23:13o Irã definitivamente
23:14está mais radicalizado
23:15hoje em dia,
23:15tem aliados ativos
23:16em toda a região,
23:18isso,
23:18claro,
23:18eu me refiro
23:19ao momento
23:19com base
23:20no comparativo
23:21aqui,
23:21pessoal,
23:22com o Irã de 2019,
23:24meados ali
23:24do primeiro mandato
23:25de Trump,
23:26quando o general
23:27supremo ali
23:28da guarda revolucionária
23:29iraniana,
23:29Qassem Soleimani,
23:30foi morto,
23:31eliminado,
23:32o general 001
23:33do regime.
23:34E,
23:35claro,
23:35mostrando um pouco
23:36que a política externa
23:38do Trump
23:38é muito mais voltada
23:39como homem de negócios,
23:40do ramo imobiliário,
23:41ele é um cara
23:42muito mais orientado
23:43a realmente
23:44uma equação
23:45de custo-benefício
23:46do que propriamente
23:47se envolver
23:48em uma intervenção
23:49militar prolongada,
23:50num atoleiro
23:51que não tenha
23:52nenhum retorno ali
23:53prático.
23:54Avançar o America First
23:55não é abdicar
23:56e se isolar completamente,
23:57é,
23:58a gente pode
23:59imaginar de acordo
24:00com principalmente
24:01todo o resultado
24:02das intervenções
24:03cirúrgicas pontuais
24:04do Trump
24:05ao matar
24:05Qassem Soleimani,
24:07ao Bagdá
24:07e do Estado Islâmico,
24:08até fuzilar
24:10o grupo Wagner
24:11ali na Síria
24:11em algum momento.
24:12São mais ataques
24:14precisos e pontuais
24:15do que propriamente
24:15uma intervenção
24:16de longo prazo,
24:17que é custosa ao extremo.
24:18Eu entendo
24:19que o Trump
24:19tem essa fama
24:20de ser um grande
24:21negociador,
24:21a história dele
24:22como empresário
24:23fala isso,
24:23agora,
24:24havia um acordo
24:27sendo negociado
24:28entre os Estados Unidos
24:28e o Irã,
24:29ele como grande
24:30negociador
24:31deveria saber,
24:32imagino que ele
24:33sabia de fato
24:34que seria muito mais fácil
24:35chegar a um acordo
24:36com o Irã,
24:37ah,
24:37se o Irã vai cumprir
24:38o acordo ou não
24:38é outra história,
24:39mas que seria muito
24:40mais fácil e prático
24:41chegar a um acordo
24:42com o Irã
24:43do que deixar
24:44que os países
24:45entrassem em guerra
24:46como está acontecendo agora.
24:47Isso pode ser muito
24:49mais perigoso
24:49e ter um custo
24:50muito maior.
24:51Como a gente falou,
24:52amanhã o ministro
24:53das Relações Exteriores
24:54do Irã
24:54estará lá em Genebra
24:56para discutir
24:57essa questão
24:57com Alemanha,
24:59França
24:59e Reino Unido.
25:00A gente não sabe
25:01exatamente
25:02se vai sair
25:03algum acordo
25:04dali,
25:04se vai ser feita
25:05alguma proposta,
25:06mas é um ponto
25:07para a gente ficar de olho.
25:08O que a gente sabe
25:08é que tem uma diferença
25:09muito grande
25:10entre Estados Unidos
25:10e Irã
25:11nessa negociação.
25:12Os Estados Unidos
25:13querem enriquecimento
25:14zero de urânio
25:15por parte do Irã
25:16e o Irã não aceita isso
25:18até porque diz
25:18que está produzindo,
25:19enriquecendo urânio
25:20para produzir energia nuclear.
25:23Então ele precisaria
25:24ainda ter algum tipo
25:25de enriquecimento
25:25abaixo do que ele tem
25:27agora,
25:27mas não zero.
25:28Então essa pode ser
25:30a grande diferença.
25:31Vamos ver
25:31o que vai acabar
25:33acontecendo nos próximos dias
25:34para tentar
25:35uma saída diplomática.
25:36A China e a Rússia
25:37estão pedindo muito
25:38por isso,
25:39mas até acontecer algo
25:40de fato
25:40são outros 500.
25:42Os grandes titãs
25:43desse tabuleiro geopolítico
25:44ali serrando fileira
25:46lado a lado
25:46para formar
25:47a grande turma
25:48do Deixa Disso,
25:49mas pelo visto
25:50está difícil.

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