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  • 19/06/2025
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Transcrição
00:00Primeiro, voltando um pouco atrás, tem o problema do Eduardo Cunha e do Lúcio Funaro.
00:10Que o Lúcio Funaro é o operador financeiro do Eduardo, do esquema PMDB da Câmara.
00:18O esquema PMDB da Câmara é composto pelo presidente Michel, Eduardo, enfim, alguns outros membros.
00:25Eu fui lá dizer que, olha, o Eduardo está preso, o Lúcio está preso e eu estou, a gente paga lá uma mensalidade para o Lúcio até hoje.
00:38Paga apenas para o Lúcio ou vale também para o Eduardo?
00:41Não, para o Lúcio é uma mensalidade. Para o Eduardo foi um montante.
00:46Depois que ele foi preso, a gente pagou 5 milhões de um saldo de dívida que tinha, que ele tinha créditos,
00:53supostos créditos, né, por ilícitos lá de propina, que tinha ficado num saldo anterior.
01:01Isso é relacionado àquele esquema do FIFDTS?
01:04Não, era 20 milhões que é relacionado à renovação do incentivo da desoneração tributária do setor de frango.
01:14Que, na época, o Eduardo Cunha tramitou essa prorrogação e pediu lá 20 milhões para que isso acontecesse.
01:25Enfim, na realidade, eu achava que era 15 e depois ele disse que era 20.
01:28Então, por isso, ficou esse saldo de mais 5.
01:31E aí, eu fui lá falar com o presidente exatamente isso, que tinha acabado o saldo do Eduardo,
01:36que eu tinha pago tudo, estava tudo em dia, mas tinha acabado.
01:38Por outro lado, que eu seguia pagando o Lúcio, 400 mil reais por mês,
01:45e eu queria informar isso a ele e saber a opinião dele, né.
01:48Foi onde, de pronto, ele me disse que era importante continuar nisso, enfim.
01:55E, quando o senhor mencionou...
01:56O FIFDTS, a propina paga anterior, já tinha acertado...
02:01Já tinha, isso é uma planilha, isso é uma planilha antiga que chegou a valores...
02:08Isso não desistiram, foram pagos por lá.
02:11Era paga a propina do FIFDTS para o Eduardo Cunha, era paga...
02:15Através do Lúcio.
02:15Através do Lúcio.
02:16Era a planilha que eu chamava de planilha do Lúcio, né.
02:20Naquilo se acreditava tudo, seja relativo ao Ministério da Agricultura,
02:25seja relativo à Caixa Econômica, seja relativo a esses negócios da Câmara.
02:33Só para eu entender essa situação, esses valores mensais que o senhor paga e continua pagando ao Lúcio,
02:43e o valor que pagou ao Michel, é para quê? Para garantir o silêncio deles? Qual é a razão disso?
02:51Então, agora, ultimamente esse é que estava sendo o problema, é para garantir o silêncio dele,
02:56para manter eles calmos, para manter o Lúcio calmo lá, manter o Intensiário e o Eduardo também, né.
03:02O calmo é o quê? É para eles não revelarem algum fato?
03:07É. Calmo, eu não sei como ficar calmo na cadeia, né, mas...
03:11Para ficar em silêncio e não se revelarem, né. Enfim...
03:17Havia algum temor de que eles fez colaboração premiada, que eles...
03:21Olha, eu sempre recebi sinais claros de que era importante mantê-los financeiramente,
03:33a família e tal, resolvidos, né.
03:36Esses sinais vieram de onde?
03:38Começou inicialmente... Porque assim que ele foi preso, foi muito perto de...
03:43O presidente Michel já tinha sumido, né.
03:46Foi inicialmente através do Geddel, e aí, quando o Geddel foi investigado,
03:52não podia conversar mais com ele, eu fui lá falar com o presidente.
03:54E quando o senhor falou que estava cuidando, eu lembro a expressão que o senhor usou do Lúcio e do Eduardo,
04:05o que que o presidente falou?
04:07Eu ouvi do presidente, claramente, ele dizendo que era importante manter isso.
04:11Eu, enfim...
04:12A primeira missão minha lá era essa, era ir lá saber dele se...
04:16se o compromisso ainda era necessário, né.
04:19Ele me disse de pronto.
04:20Então, tanto em relação a Eduardo, quanto ao que ele conhece, ele sabe quem é Lúcio.
04:23Sim, quando eu falei Lúcio, ele achou que era o Lúcio irmão do Geddel.
04:28Eu ainda disse, não, presidente, não é o Lúcio Vieira Lima, é o Lúcio Funaro.
04:32Ah, tá, entendi.
04:33Aí foi onde ele disse, não.
04:34Ele fez algum comentário em relação ao Eduardo Cunha, a essa postura do Eduardo Cunha de...
04:40Ele fez um comentário, aquele questionário, que o Eduardo fica fustigando ele e tal.
04:46Eu entendi aquilo como um reforço à necessidade de eu manter, vamos dizer, financeiramente, né.
04:55Vamos dizer, porque o que eu entendo é que existe ali um grupo onde parte do grupo está preso, parte está no poder, né.
05:03E o Eduardo, o presidente comenta alguma coisa, se o Eduardo pretende que ele seja ajudado por alguém, que faça alguma coisa por ele?
05:14Ele me fez um comentário curioso, que ele disse, Eduardo, quer que eu ajude ele no Supremo?
05:19Poxa, eu posso ajudar com um dois, com um onze não dá.
05:23Eu também fiquei calado ouvindo, não sei como o presidente poderia ajudá-lo.
05:26Isso foi, essa gravação, tá.
05:33Depois dessa, mais uma coisa sobre essa.
05:35Nessa reunião, o senhor disse que tinha uma agenda de interesse.
05:39Então, a primeira coisa foi saber, foi falar com ele que eu estava mantendo financeiramente os dois.
05:45E o quanto isso deveria continuar e tal, ele me confirmou que seria importante.
05:52Aí eu passei para a segunda fase, para a segunda parte da minha reunião, que foi perguntar a ele quem seria o interlocutor dado que Geddel tinha caído.
06:04Ele me disse que era o Rodrigo Rocha Louros.
06:06E eu ainda falei para ele, ainda perguntei para ele, falei, ô presidente, mas todos os assuntos que a gente conversa assuntos, né, tem assuntos íntimos, né.
06:22E ele me disse com a palavra, o Rodrigo é da minha mais estrita confiança.
06:27Aí, depois dessa palavra, né, ele disse, tá bom, então, da agora para frente, não lhe incomodo mais, sigo falando com o Rodrigo.
06:38E aí eu passei para a próxima parte, que já foi adiantando um pouco a ele, o que seria os assuntos que a gente teria, que eu teria ali naquele momento, para tratar com o Rodrigo, né.
06:50Quando eu comecei a perguntar o que é assuntos relativo à Cade, relativo à CVM, comentei sobre o problema do BNDES, que tinha vetado uma operação nossa.
07:02E ele, ele, eu tive informações de que ele intercedeu pessoalmente a favor, tentando nos ajudar.

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