- 19/06/2025
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Categoria
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NotíciasTranscrição
00:00Cinco horas em dez minutos. Aqui na TV Antagonista um compacto especial.
00:07Os melhores momentos do interrogatório do ex-presidente Lula.
00:16Simplesmente a minha mulher resolveu comprar uma cota da cooperativa Banco.
00:21O senhor acompanhou a senhora e a sua esposa nessa ocasião?
00:25Não. Eu fui lá ver o apartamento. Coloquei 500 defeitos no apartamento, votei e nunca mais conversei com o Léo sobre o apartamento.
00:34Não sei se o doutor já procurou alguma casa para comprar, para saber como é que o vendedor quer fazer.
00:39E eu disse ao Léo que o apartamento tinha 500 defeitos, sabe?
00:44O senhor recusou de plano a aquisição desse apartamento?
00:47Não, porque eu não recusei de plano porque o Léo falou, eu vou dar um olhar e depois eu falo com você.
00:51Que até a dona Marisa tinha uma coisa importante, ela não gostava de praia.
00:57Ela nunca gostou de praia.
00:59Certamente ela queria o apartamento para fazer investimento.
01:02E o senhor comunicou ao senhor Léo Pinheiro que o senhor não ficaria com o apartamento?
01:06Não. Não. Não sei porquê, mas não comuniquei.
01:11O senhor entendeu que não ia ficar com o apartamento, mas o senhor não comunicou ele? Não sei se entendi.
01:15Eu não entendi, eu não ia ficar com o apartamento, mas a dona Marisa ainda tinha dúvida se ia ficar para fazer negócio ou não.
01:24E ela em algum momento decidiu não ficar com o apartamento?
01:27Não, eu não discutei isso comigo mais.
01:29O senhor teria alguma explicação para esse documento ter sido apreendido no seu apartamento?
01:33Não sei. Talvez quem acusa tenha sábado como é que foi para lá.
01:38Quando a senhora, sua esposa, foi ao apartamento pela segunda vez e voltou dessa visita, ela lhe relatou ou o senhor perguntou sobre as reformas?
01:47Isso, ele já acabou de explicar, em silêncio.
01:50Ele já respondeu essa pergunta algumas vezes, em silêncio.
01:55E ela disse que não tinha gostado do apartamento mais uma vez.
01:58E como eu tinha insistido para ela que ela não gostava de praia e que eu gostava, sabe?
02:04Mas que ele era inadequado para mim, eu acho que ela tomou a decisão de não comprar.
02:07Certo. Mas a indagação que eu faço é se ela relatou o senhor sobre as reformas.
02:12Não, não relatou. E lamentavelmente, ela não está viva para perguntar.
02:17O senhor ex-presidente sabe explicar por que, em princípio, nenhum dos executivos ou empregados da OES,
02:22empreendimentos ouvidos em juízo, informou, tem conhecimento de que o senhor ex-presidente teria desistido da compra do apartamento terplex?
02:29Também não afirmaram o que eu tinha pedido.
02:31É muito difícil para mim, toda hora que o senhor cita a minha mulher, sem ela poder estar aqui para se defender.
02:39É muito difícil.
02:40Não, eu não estou acusando ela de nada, senhor presidente.
02:41Não, eu sei que você não está acusando, mas é que o senhor pergunta coisa, se eu vi, se eu não vi, se eu vi, eu não vi, sabe?
02:47É que o documento está assinado por ela.
02:48É uma pena que uma das causas que ela morreu foi a pressão que ela sofreu.
02:54Então, eu não quero nem discutir isso, doutor.
02:56Sei.
02:57Não sei se o senhor tem mulher, mas nem sei pelas perguntas.
02:59Certo.
02:59E ela também não lhe relatou em seguida.
03:01Nem sei pelas perguntas para a gente o que vão fazer.
03:08Eu não tinha contato com diretores da OES.
03:12Mas aí eu...
03:13Então o senhor não comunicou?
03:14Não.
03:15Aí eu pergunto ao senhor, considerando que algumas das visitas aqui apontadas pelo doutor Júlio Noronha
03:21são exatamente dias após as visitas que foram efetuadas ao Triplex, seja pelo senhor,
03:27seja por sua falecida esposa e filho.
03:31Mesmo assim, o senhor não aproveitou esses contatos pessoais para falar que não tinha interesse?
03:35Procurador, apenas um.
03:36Não são dias depois.
03:39Eu visitei o tal do Triplex em fevereiro de 2014.
03:44Você está falando de dezembro de 2014.
03:46Não são dias, são quase um ano de diferença.
03:49Então vamos lá.
03:50O senhor falou que visitou em fevereiro de 2014.
03:52Mas aqui consta uma reunião do senhor com o senhor Léo Pinheiro no dia 31 do 3 de 2014.
03:58Posso ter tido outras reuniões.
03:59O Léo não tratava de Triplex.
04:01O Léo tratava de empresa.
04:02O Léo tratava de economia.
04:04Mas ele esteve com o senhor na visita ao Triplex.
04:05Mas não conversou sobre o Triplex.
04:07Ele não conversou com o senhor sobre o Triplex no dia em que ele...
04:09Está vendo, já foi dito.
04:10Quer dizer, há uma insistência na pergunta.
04:12Em outubro de 2013, quando ele foi ao Instituto e conversou comigo sobre o Triplex, quando eu fui visitar o prédio em fevereiro de 2014.
04:23Nunca mais se conversou sobre o Triplex.
04:25E foi numa gala em Congonhas.
04:33E a pergunta que eu fiz para o Duco foi simples.
04:36Tem matéria nos jornais.
04:38Tem denúncia de que você tem dinheiro no exterior.
04:41Pegando da Petrobras, você tem conta no exterior?
04:48Ele falou, não tenho.
04:49Eu falei, acabou.
04:50Ele não tem.
04:51Não mentiu para mim.
04:52Mentiu para ele mesmo.
04:54O senhor pode esclarecer por que o senhor procurou o senhor João Vacari para procurar o senhor Renato Duque?
04:58Porque o Vacari tinha mais relação de amizade com ele do que eu, que não tinha nenhuma.
05:04O senhor tinha conhecimento, então, da relação de amizade entre os dois?
05:07Não sei se era relação de amizade.
05:09Eu liguei para o Vacari e falei, Vacari, você tem como pedir para o Duque vir na reunião aqui?
05:15Ele falou, tenho.
05:16Ele levou o Duque lá.
05:23O contexto está baseado num PowerPoint mal feito, mentiroso, da Operação Lava Jato.
05:29Senhoras e senhores, nós estamos aqui fazendo elegações de especificação.
05:30Aliás, o doutor Delayol, que já fez a apresentação, não está aqui.
05:34Deveria estar aqui.
05:35Para ele explicar aquele famoso PowerPoint.
05:38Sabe?
05:39Aquilo é uma caçamba, onde cabe tudo.
05:41Aquele PowerPoint, doutor, não está julgando Lula, pessoa física ou pessoa jurídica.
05:45Está julgando Lula, presidente da República.
05:48Isso eu quero discutir.
05:50Na verdade, essas perguntas formuladas pelo Ministério Público, eu quero ressalvar aqui, não está julgando Lula.
05:57As perguntas são minhas, senhor presidente.
05:58Isso aqui, o senhor recebeu uma denúncia.
06:01Sim.
06:02O senhor tirou isso de uma denúncia feita pelo Ministério Público.
06:04Não, essas perguntas são minhas.
06:05Aqui, o Ministério Público não tem relação com elas.
06:07De uma acusação.
06:08Sim, perfeito.
06:08Certamente é de uma acusação feita pelo Ministério Público.
06:10Porque o que eu estou percebendo, desde que foi criado o tal do contexto, sabe, da caçamba feita pelo Ministério Público, na questão do PowerPoint, sabe, quem está sendo julgado é um estilo de governar.
06:25É um jeito de governar.
06:27Se as pessoas que estão fazendo essa denúncia, sabe, querem saber como é que se governa, eles têm que sair do Ministério Público, entrar num partido político, disputar as eleições, ganhar, para eles saberem como é que se governa.
06:41Eu estou julgado pela construção de um PowerPoint mentiroso.
06:47Que aquilo é ilação pura.
06:49Aquilo deve ter sido um ou alguns cidadãos, com todo o respeito, que, desconhecendo a política, fizeram um pó e ponte, porque já tinha a tese anterior de que o PT era uma organização criminosa,
07:05que o Lula, por ser presidente, era o chefe e que, portanto, o Lula montou o governo para roubar.
07:10Essa é a tese do contexto que está colocada.
07:13Essa é a tese do contexto.
07:15Então, é uma tese eminentemente política.
07:19Os acusadores nunca tiveram 10% do respeito que eu tenho por eles.
07:27Mas quando o senhor fala acusadores, o senhor fala imprensa ou o senhor fala...
07:30Eu falo os vazamentos que saem para a imprensa.
07:34Eu falo os vazamentos que saem para a imprensa, porque determinadas coisas são feitas.
07:39Eu conheço os vazamentos.
07:40Eu sei os vazamentos.
07:41Eu sei o...
07:43É como o Solula tivesse, pela imprensa, pelo Ministério Público, sendo procurado.
07:50Procura-se vivo ou morto.
07:51Só para esclarecer, senhor presidente, eu compreendo a sua reclamação contra a imprensa.
07:58A imprensa tem a liberdade dela.
07:59Enfim, mas não a imprensa que faz a acusação aqui nesse processo.
08:04Indagação ao interrogando sobre os fatos delimitados que se encontram dentro do perímetro
08:17traçado pela denúncia, excelência.
08:20Faço esse apelo respeitoso à vossa excelência.
08:22Se você não tiver interesse acadêmico sobre a opinião do julgado do Supremo Tribunal Federal
08:28segundo a visão do interrogando, eu acho que poderia se adequar a uma outra agenda.
08:32É o que eu deixo ponderado respeitosamente.
08:35Uma questão de ordem, senhor.
08:37Ah, no microfone, por gentileza.
08:39Pode passar o microfone ali.
08:41... da opinião do meu querido colega, que é uma opinião, inclusive, do devido processo legal.
08:50Mas deve o colega, com a experiência que tem, saber que na eventualidade da condenação do réu,
08:58o juiz deve fazer indagação sobre a sua personalidade.
09:01E, evidentemente, a personalidade interessa com porção nata e porção adquirida.
09:08Então, a respeito de fato e não de julgamento, é que o magistrado perguntou qual a opinião
09:13sobre aqueles crimes que houve e que tiveram julgamento do Supremo Tribunal Federal.
09:22O julgamento é uma referência apenas.
09:25A pergunta é sobre o fato criminoso.
09:27E tem que saber...
09:28Não, a opinião do fato criminoso.
09:31A opinião do Mensalão.
09:34O que ele acha do Mensalão?
09:36Não acha nada.
09:36Como não?
09:39Ele tem que dizer.
09:40Mas ele tem que dizer.
09:42Mas ele tem que dizer.
09:43Mas ele tem que dizer.
09:45Ele tem que dizer sim ou não.
09:47Tem que dizer sim ou não.
09:48Senhor presidente, o senhor viu os lumbos alguma contradição na sua posição?
09:52O senhor afirmar que não tem qualquer responsabilidade de todos esses crimes,
09:56mas também não reconhecer publicamente qualquer responsabilidade das pessoas que trabalham
10:00no partido ou no governo?
10:02Isso é uma questão política.
10:04Reconhecimento de alguma coisa.
10:05O excelente está pedindo posicionamento político do depoente.
10:09Então, a orientação da defesa técnica é que não emita, neste momento, nenhum tipo
10:15de pronunciamento que não seja em relação ao processo.
10:19Querido amigo meu colega, um ajustado tem evidentemente o interesse de apurar o fato e as condições
10:26pessoais do acusado, na individualização da pena, se for o caso, os seus antecedentes,
10:33a sua personalidade, enfim, as suas condições pessoais, a sua moral, inclusive, principalmente
10:42o seu caso moral.
10:43Não estou julgando ninguém, eu estou justificando a pergunta do juiz.
10:47E o juiz pode perguntar, porque é matéria de fixação da pena.
10:51O juiz pode fazer isso.
10:53É fixação da pena.
10:54Personalidade.
10:56Não estou representando ninguém.
10:58O advogado está falando agora, não é o seu momento.
11:00O doutor tem falado nessa audiência o tempo todo cansativamente.
11:03O advogado está falando agora.
11:05Parece que não se respeita a autoridade do juiz do caso.
11:08É evidente isso.
11:10Inclusive, falando sem pedir a palavra.
11:12Isso não se faz.
11:13O Fernando, isso não se faz.
11:15Isso não se faz em uma audiência.
11:18Evidentemente.
11:19Não se faz em uma audiência isso.
11:20Proteste contra o juiz.
11:22Recorra contra o juiz.
11:23Mas não enfrente o juiz pessoalmente na audiência.
11:26Para o público.
11:27Está presente.
11:28O que é isso?
11:28E você também.
11:30Você também.
11:31Você fala sem pedir licença.
11:34Você fala sem pedir licença.
11:35Você sabe que no depoimento do Léo, quando eu ouvi ele falar Zeca Pagodinho, eu até gostei,
11:46porque eu gosto muito do Zeca Pagodinho.
11:48E fiquei sabendo no depoimento, porque ele nunca me falou que me chamavam de Zeca Pagodinho.
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