- 16/06/2025
A vice-prefeita de Florianópolis, Maryanne Mattos (PL), falou ao Morning Show sobre os momentos de tensão vividos em Israel, onde precisou se abrigar em bunkers devido à ameaça de mísseis do Irã. Em missão diplomática no país, a parlamentar faz parte de um grupo de autoridades brasileiras que enfrenta dificuldades para deixar a região em meio à escalada do conflito entre Israel e Irã.
Apresentador: André Marinho
Entrevistado: Maryanne Mattos
Assista ao Morning Show completo: https://youtube.com/live/T_5CEy_9uiI
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NotíciasTranscrição
00:00Pessoal, já mencionamos aqui na edição do Morning Show dessa segunda-feira,
00:03mas faço questão agora de dar todo o realce que merece.
00:07Claro, o drama, a gente imagina os movimentos absolutamente tensos
00:10vividos por membros da comitiva oficial de políticos e secretários brasileiros
00:14que seguem em território israelense,
00:17mesmo em meio ao quarto dia de troca aberta militar
00:22entre ambos os países, entre Israel e Irã.
00:25E claro, a gente vale, enfim, sempre ressaltar aqui
00:28para não perdermos de vista a importância do fato de que Israel permanece
00:32com o espaço aéreo bloqueado desde o agravamento dessa crise com o Irã.
00:35E a vice-prefeita de Florianópolis, da capital catarinense Floripa,
00:39a Mariane Matos, está na cidade de Kfar Sabah,
00:42a 26 quilômetros de Tel Aviv.
00:44Não faz parte da comitiva que sairá hoje do país pela fronteira com a Jordânia.
00:48Ela, inclusive, precisou se abrigar em bunkers já por duas vezes nos últimos dias
00:52e vai entrar com a gente ao vivo agora no Morning Show
00:55para relatar a situação atual em Israel.
00:57Na verdade, enfim, já trazendo aqui o bom dia
01:01para a vice-prefeita.
01:02Obrigado pela presença.
01:04A gente só fica aqui imaginando os momentos de tensão vividos
01:08nesses últimos, enfim, dias.
01:10E claro, tudo isso que representa para a senhora
01:13e, claro, nas relações diplomáticas Brasil-Israel sempre muito fortes.
01:17Num momento que agora sim,
01:18estava esperando só para recepcionar os ouvidos atentos
01:20e todo mundo sintonizado na rede Jovem Pan de rádio.
01:22O Morning Show segue adiante aqui com a vice-prefeita de Florianópolis
01:25e segue ilhada em território israelense.
01:28Não fará parte dessa primeira leva de representantes e parlamentares brasileiros
01:33e políticos brasileiros rumo à Jordânia
01:35para finalmente sair da região sã e salvo.
01:38Vice-prefeita, agora sim, conta para a gente qual é a situação de momento
01:41e qual foi o primeiro momento onde você percebeu que estava diante, sim,
01:45de uma situação militar dessa proporção
01:48como a qual a gente está reportando aqui nos últimos dias.
01:51Bom dia.
01:54Oi, bom dia.
01:55Bom dia, André.
01:56Aqui agora são 5 horas e 4 minutos.
01:58Aqui já é de tarde, finalzinho da tarde, né?
02:01É o primeiro momento quando a gente chegou aqui em Israel.
02:03Fomos muito bem recebidos, estamos sendo muito bem acolhidos, né?
02:07Onde nós estamos é seguro.
02:08E aqui eles, a primeira orientação que eles passam
02:11para qualquer pessoa que chega no país é
02:13falar sobre os espaços seguros, sobre os bunkers,
02:16dizer que se ouvir uma sirene, ouvir um alarme,
02:18receber um chamado no celular,
02:19é para procurar esses locais com calma,
02:22caminhando, que tem tempo para a pessoa chegar,
02:25pedir ajuda, enfim, e se abrigar.
02:26Mas a importância de se abrigar,
02:28se não tiver nenhum bunker,
02:30aí eles falam, vai para baixo de uma escada,
02:32que a escada é concreto armado,
02:33e é de, não tendo bunker,
02:35seria um espaço seguro ficar embaixo de uma escada,
02:38de uma construção, de uma casa, enfim.
02:40Então eles já dão essa orientação logo que a gente chega no aeroporto,
02:43antes mesmo de chegar aqui no alojamento.
02:45Até porque no caminho pode ser que, né,
02:47acontecesse alguma situação dessa.
02:49Os primeiros dias foram bem tranquilos,
02:51então a gente chegou no alojamento,
02:52eles mostraram o caminho do bunker aqui,
02:54que é o prédio, onde eu estou é o meu quarto,
02:57cada autoridade tem a sua suíte aqui, né,
03:00aqui eu estou no meu quarto,
03:01se tocar a sirene agora, por exemplo,
03:03eu tenho que sair com calma,
03:04pegar a minha água,
03:05dá tempo de ir no banheiro,
03:06e aí eu desço uma escada,
03:08um lance de escada,
03:09e chego no bunker,
03:10que é um outro espaço totalmente blindado.
03:13Então ali todas as portas, janelas,
03:14são aquelas portas porta-fogo,
03:17como de incêndio aí,
03:18quando tem os prédios,
03:18a escada de incêndio, né,
03:20então, e toda a estrutura é extremamente protegida.
03:25E aí, fora o que acontecer,
03:27quem está ali dentro vai estar protegido.
03:29Então essa é a orientação que eles dão.
03:30Tivemos os primeiros dias bem tranquilos,
03:33fizemos visitas em três municípios,
03:35fizemos visita no Parque Tecnológico também de Raifa,
03:38e em Raifa a gente conheceu a universidade,
03:40conheceu, conversamos com prefeitos dessas cidades também,
03:43aqui de Kifar Sabá, de Raifa, de Midim,
03:48é Midim,
03:49e nessas cidades a gente conheceu o centro de monitoramento,
03:51quais são os softwares, os aplicativos que eles utilizam
03:54para a gestão da cidade,
03:56não só para a segurança pública,
03:57mas para a questão de monitoramento do consumo diário,
04:00da água, da iluminação pública, da segurança também.
04:03Então foram visitas muito ricas,
04:05mas todas essas visitas,
04:06a gente chegava no espaço,
04:07a primeira coisa que eles mostravam para a gente,
04:09ó, se tocar a sirene,
04:10é aquela seta que vocês vão seguir,
04:13porque é tudo escrito em hebraico, né,
04:15então, e a gente sempre fez tudo isso certinho,
04:18no terceiro dia, às três da manhã,
04:20aí tocou o alarme pela primeira vez,
04:23e foi muito engraçado,
04:24porque eu não sabia que o alarme ia tocar no celular,
04:27eu não tinha ainda baixado nenhum aplicativo, nada.
04:29E aí, o meu celular começou a despertar,
04:32eu só pensei assim, né,
04:33não é o som que eu botei no meu despertador.
04:36Aí eu peguei,
04:37desliguei o celular,
04:39e comecei a ouvir que o pessoal estava caminhando no corredor do quarto,
04:42fui, e eles falaram,
04:42não, é para ficar lá no bunker,
04:45que por precaução, por prevenção.
04:47E aí, foi esse o primeiro dia que a gente não,
04:49não estava passando por isso pela primeira vez.
04:52A gente não ficou nem cinco minutos no bunker nesse dia,
04:54e em seguida, eles já deram a mensagem dizendo,
04:57ó, pode sair,
04:57e tá tranquilo,
04:58abateram os meses que precisavam abater,
05:00e não chegou nenhum aqui.
05:02E aí, deu uma meia hora,
05:03tocou de novo,
05:04nessa madrugada,
05:04tocaram duas vezes,
05:05e foi bem tranquilo,
05:06foi o tempo, assim,
05:07de cinco minutos,
05:07e a gente voltar para o quarto e dormir.
05:10E aí, na sequência,
05:11durante o dia,
05:12a gente não ouvia alarme.
05:13Ontem foi o primeiro dia
05:15que a gente ouviu um alarme,
05:16às quatro da tarde,
05:16e aí a gente foi,
05:17durante a tarde,
05:18para o bunker.
05:19Mas, no decorrer dos dias,
05:20a gente fica na sala de aula,
05:21a gente fica aqui no quarto, no intervalo,
05:23almoça todo mundo junto no refeitório,
05:25pode ir na rua,
05:26pode andar no jardim,
05:27pode dar uma corrida,
05:28aqui na região, né,
05:29no entorno,
05:30aqui, como se fosse uma universidade.
05:32Então, tem o restaurante,
05:34tem tudo certinho,
05:35para a gente poder ficar seguro nesse espaço.
05:38Mas a gente não fica confinado o tempo todo,
05:40as pessoas perguntam muito isso para mim.
05:41Vice-prefeita Mariana Matos.
05:42Não tem ideia, né,
05:43eles acham que a gente fica no bunker o tempo todo.
05:46Vice-prefeita Mariana Matos,
05:47enfim, já deu um relato bem completo aqui,
05:49mas eu gostaria de trazer o Rodolfo Maris,
05:50para a primeira pergunta, vamos lá.
05:53Dona vice-prefeita,
05:54Dona Mariana.
05:56Mariane.
05:56Dona Mariane,
05:57boa tarde para a senhora aí, né,
05:59bom dia para nós aqui.
06:00Eu queria saber,
06:01da responsabilidade dessa comitiva,
06:03quem organizou essa comitiva,
06:05nós sabemos que Tel Aviv e Israel,
06:08eles são, em primeiro mundo,
06:09na verdade, na questão de tecnologia,
06:11mas, na concepção,
06:12a senhora olhando por outro prisma agora,
06:15estando aí,
06:15não foi um pouco imprudente
06:17organizar uma comitiva
06:18contra unidades brasileiras,
06:19num país onde a guerra está instalada,
06:23e podendo estourar,
06:24em qualquer momento onde vocês estão,
06:26a senhora falando daí,
06:27parece que é muito mais tranquilo
06:30do que o que a gente está vendo daqui.
06:31A senhora falou que pode correr,
06:33que a senhora não está no bunker,
06:34que a senhora está lá dentro,
06:35mas fato é,
06:36que é um país em guerra.
06:37A senhora não acha que foi um pouco imprudente,
06:39das pessoas que organizaram essa comitiva?
06:41Não, porque assim,
06:44todo mundo sabendo da situação de Israel,
06:47veio quem quer, né,
06:48a gente sabe que pode ser que acontecesse,
06:50podia ser que não acontecesse.
06:52E a oportunidade estava sendo dada
06:54para os gestores municipais,
06:56de saber como que funciona a estrutura deles
06:59de gestão,
07:00as tecnologias que eles utilizam,
07:02como é muito rico,
07:04e é uma feira internacional que aconteceu,
07:06que aconteceu ano passado,
07:07alguns também vieram,
07:08eles, infelizmente,
07:10nesse ano eles tiveram que suspender,
07:12vai ficar, eu acho que para três meses para frente,
07:14a gente não vai ter oportunidade de ver a feira,
07:16mas é um evento gigante internacional
07:18para municípios,
07:19tudo que tem a ver com gestão de municípios.
07:21Então,
07:22alguns questionaram isso aqui, né,
07:25com a embaixada,
07:26ah, vocês não sabiam o que ia acontecer,
07:27não tem como saber,
07:29até porque se ficasse vazando
07:30esse tipo de informação,
07:31o inimigo também saberia.
07:32Então, eu que sou da segurança pública,
07:34eu entendo que,
07:35eu estou muito segura,
07:36eles o tempo todo nos colocam,
07:38numa situação tranquila,
07:40o povo está acostumado com isso.
07:42O que mais me chama a atenção,
07:44que é,
07:44é um país onde tem alguns países
07:47com as suas células ali terroristas,
07:49que dizem que vão tirar Israel do mapa.
07:52Então,
07:52eles convivem com essa ameaça
07:54o tempo todo.
07:55E aí,
07:56por isso que para eles,
07:57quando toca o alarme,
07:58eles veem em conversa com a gente,
08:00ó,
08:00fica tranquilo,
08:01daqui a pouco eles já vão liberar a gente daqui,
08:02tá tudo certo,
08:03o banqueiro é seguro.
08:04isso faz parte da rotina deles.
08:06Então,
08:07eu não consigo imaginar assim,
08:08ó,
08:08que eles iriam fazer isso
08:09e iriam ser imprudentes,
08:10porque para eles isso é o normal.
08:12E eles vão dar conta
08:13da nossa segurança aqui.
08:15Então,
08:15eu me sentiria insegura
08:17de participar desse grupo
08:19que está pegando
08:19o transporte terrestre
08:21para pegar um avião
08:22lá em...
08:24em Jordânia,
08:26ou de lá ir para o Egito,
08:27ficar muito tempo na estrada,
08:29porque esse não foi o conselho
08:30que a gente teve aqui
08:31das autoridades israelenses, né?
08:33Eles falam,
08:34pode ir,
08:34eles não impedem ninguém
08:35de fazer aquilo que quer,
08:36é um país extremamente democrático,
08:38não sei assim,
08:38não, não,
08:38agora é estado de guerra,
08:40você não pode sair daqui,
08:41não.
08:41Não pode pegar avião em Israel
08:43porque o céu está fechado, né?
08:44A questão aérea está fechada.
08:47Mas,
08:47se quiser ir para outro país,
08:49só que daí,
08:49o que que eles falam?
08:50Vieram a convite
08:51aqui para Israel
08:52e eles são responsáveis
08:53pela nossa segurança aqui.
08:55A partir do momento
08:56que eu cruzo a fronteira
08:57para Jordânia,
08:58vou para o Egito,
08:59ou tento de outra forma,
09:00eles passam a não poder
09:02mais ter responsabilidade
09:03por nós.
09:04Aí foi uma decisão nossa
09:05de quem quis ir, né?
09:07Então,
09:07o que que eu penso
09:08e eu e mais cinco
09:11pessoas aqui brasileiras,
09:13né,
09:13colegas que estão aqui,
09:14a gente entendeu que sim,
09:15é mais seguro
09:16nós estarmos aqui,
09:17a gente já passou,
09:18todo dia tem o alarme,
09:20no segundo dia
09:21o alarme,
09:22ele foi mais,
09:22foi mais sério
09:24e aí foi a primeira vez
09:25que a gente escutou
09:26dentro do bunker, né?
09:27A gente conseguiu ouvir
09:29o bombardeio lá fora
09:30de uma maneira
09:31muito abafada
09:32e a gente não conseguiu
09:33entender se era perto
09:33ou se era longe.
09:35Quando a gente sai do bunker
09:36é que a gente começa
09:36a ver ali as notícias
09:37e ver onde é que foi,
09:38se foi em Tel Aviv,
09:39ontem foi em Raifa,
09:40se teve vítima,
09:41se não teve.
09:4290% dos mísseis
09:44que o Irã
09:44manda para Israel,
09:46eles são neutralizados
09:48por Israel,
09:49pelo sistema
09:49de inteligência de Israel.
09:51Então,
09:51o que a gente vê
09:51é que eles têm
09:52um preparo muito grande,
09:53a maior preocupação deles
09:54é com a vida
09:55das pessoas,
09:56por isso essa tecnologia
09:57tão avançada
09:58em passar a mensagem
10:00para a gente
10:01dizendo,
10:01porque a mensagem
10:02não é assim,
10:02ó,
10:02vá para o bunker.
10:04Primeiro ele dá um alerta,
10:05ele pega e diz assim,
10:05ó,
10:05talvez você receba
10:07uma mensagem
10:07para ficar no bunker,
10:08fique próximo
10:09do local seguro.
10:10Porque se a pessoa
10:10estiver andando de carro,
10:11se estiver,
10:12ela já vai ver no mapa
10:13onde que tem um bunker
10:14e já vai se direcionar
10:15para aquele espaço ali.
10:17E tu não precisa
10:17entrar no bunker
10:18enquanto isso.
10:19Aí vai vir outra mensagem
10:20dizendo se tu precisa
10:21entrar no bunker
10:22ou se não,
10:22se para tudo certo
10:23tu não precisa entrar.
10:24e se eu preciso estar
10:25nessa área mais tempo.
10:27É tudo muito monitorado
10:28em tempo real.
10:29Então a gente acaba
10:30se sentindo seguro mesmo.
10:31Eu não me sinto segura
10:32pegando um transporte,
10:35fazer esse transporte terrestre
10:37para tentar voltar
10:38para o Brasil.
10:39porque eu não vou ter controle,
10:41não sei se der o alarme,
10:42se vai ter um bunker próximo
10:43para eu me abrigar.
10:45Vice-prefeita Mariane Matos,
10:47tem toda uma trajetória
10:48na guarda municipal de Floripa,
10:49também agora, enfim,
10:51tendo que lidar
10:52com esse sufoco,
10:53mas de qualquer maneira
10:53a gente torce
10:54para que tudo dê certo
10:55diretamente de Kifar,
10:56Sabá, 26 quilômetros
10:57de Tel Aviv
10:58e que você possa retornar
10:59à Floripa
11:00o quanto antes.
11:01Obrigado.
11:01Eu que agradeço,
11:04agradeço aí o espaço,
11:05um abraço aí
11:05para todo mundo no Brasil
11:06e estou à disposição
11:09aí de todo mundo,
11:10tá bom?
11:11Agradecemos
11:11e seguimos adiante aqui
11:12com o nosso morning show.
11:13Não sentes,
11:14só ouvir aqui
11:14rápido o comentário.
11:15Jess Peixoto?
11:16Não, é porque, assim,
11:18tem um ponto aqui
11:19que é o medo de sair,
11:20mas ao mesmo tempo
11:21as autoridades,
11:23o Itamaraty
11:24está tentando essa remoção.
11:25Então eu não acredito
11:26que eles colocarem
11:27a vida ali dos prefeitos,
11:29vice-prefeitos,
11:30de tantos políticos,
11:30até muito importantes
11:31dentro do Brasil
11:32que são valorizados
11:34para arriscar.
11:37Então, assim,
11:37eu vejo com um tanto
11:38de estranheza
11:40a não saída do país
11:42num momento
11:43em que a tensão
11:44ela se agrava,
11:46ela não diminui
11:47com outros agentes internacionais,
11:49com a represália
11:50do próprio Irã.
11:51Então a gente não sabe
11:52como a situação vai evoluir.
11:54E, ao mesmo tempo,
11:56eu me pergunto
11:57onde é o lugar
11:58de uma vice-prefeita?
11:59Eu tenho a impressão
12:00que o lugar mais apropriado
12:01nesse momento
12:02para ela estar
12:03é voltando para a cidade
12:04de Florianópolis
12:05e sendo vice-prefeita
12:06da cidade de Florianópolis.
12:07Então eu acho que
12:08por mais que eu entenda
12:09o momento,
12:10o risco que ela vê,
12:11se as autoridades brasileiras,
12:13se o Itamaraty
12:14está tendo essa postura
12:15de fazer a remoção,
12:17eu acho que vale entender
12:18que é uma situação global
12:19muito arriscada também.
12:21E que a situação
12:22não vai amenizar.
12:23E que talvez,
12:24como aconteceu
12:25no momento em Gaza,
12:26ali por volta
12:27há dois anos,
12:29todas as fronteiras
12:30se fechem
12:30e que a gente tem
12:31um problema
12:31para a retirada
12:32até terrestre
12:34que essa situação
12:34se agrave.
12:35Então eu sou uma forte
12:36entusiasta
12:37que os brasileiros
12:37possam ser retirados
12:39com o devido cuidado,
12:40com a devida atenção,
12:41como está acontecendo
12:42com as autoridades.
12:43Não só com as autoridades,
12:44mas deve acontecer
12:45também com os turistas,
12:46com os brasileiros
12:46que querem sair
12:47de Israel
12:48nesse momento de tensão.
12:50Difícil discordar,
12:51mas Fabrício,
12:52nós concluímos.
12:52André,
12:53se ela for
12:54pela fronteira terrestre
12:55para a Jordânia,
12:56a embaixada brasileira
12:57na Jordânia
12:58tem, aliás,
12:59tem a obrigação
13:00de prestar apoio
13:01a eles.
13:02Então não é como
13:02se também as pessoas
13:03estivessem lá
13:04completamente desamparadas.
13:05Eu concordo
13:05inteiramente,
13:07assino aqui embaixo
13:07o que a Jess falou
13:08em relação ao que
13:09o Rodolfo perguntou.
13:10Não sei se é exatamente
13:11com a tecnologia de hoje,
13:13você precisava
13:13de uma comitiva
13:14tão grande em Israel
13:15nesse momento,
13:16sendo que você pode
13:16fazer uma chamada
13:17de vídeo
13:18muito mais barato,
13:20muito mais rápido,
13:21resolve tudo
13:22e acabou o problema.
13:23Ou então,
13:24vim aqui na cidade
13:25de São Paulo
13:25ver o que o Smart Sampa
13:26está fazendo.
13:27Se é uma questão
13:28de segurança pública,
13:29ver o que o Smart Sampa
13:30está fazendo em São Paulo
13:31sairia muito mais
13:32viável economicamente
13:33e também
13:34para a segurança de todos.
13:36As viagens internacionais
13:37estão na moda
13:38aí entre os políticos.
13:38Pois é,
13:39pois é,
13:39pois é.
13:40mas...
13:41Mas,
13:44mas...
13:44Mas,
13:45mais...
13:52Obrigado,
13:54e mais...
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