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Segundo a imprensa israelense, o Exército orientou que os cidadãos permaneçam próximos a abrigos antibomba, mesmo sem o acionamento das sirenes no momento. As autoridades consideram que a ameaça de novos disparos iranianos ainda não foi totalmente descartada.

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Transcrição
00:00Uma informação que chegou agora há pouco pela imprensa israelense, o exército do país
00:05pede que os cidadãos permaneçam próximos a abrigos antibomba, independentemente de
00:11não haver um alerta a máximo, sirenes tocando nesse momento, pede que a população, orienta
00:18a população a permanecer próxima a abrigos antibomba neste momento, já que eles consideram
00:25que a ameaça de disparos iranianos ainda não acabou neste momento, embora a gente possa
00:32ver pelas imagens, nesse momento não há nenhum projétil sobre o céu de Tel Aviv, pelo
00:38menos é isso que nós conseguimos ver pelas imagens ao vivo, neste ângulo específico.
00:42Em outras regiões a situação pode ser um pouco diferente, agora imagens de Jerusalém,
00:47também na mesma situação, céu encoberto por nuvens e sem nenhuma imagem, nenhum clarão
00:54no céu nesse exato momento.
00:57Mas um alerta que é muito importante para a população, né, Koba, para que todo mundo
01:01fique preparado porque um ataque pode acontecer a qualquer momento e o que nós temos observado
01:07é que as vítimas civis costumam ser pessoas que, por algum motivo ou por outro, não conseguiram
01:13chegar ao abrigo antibombas, não foram para os abrigos antibombas, que é praticamente um
01:18praxe, né, que a população israelense tem estado muito acostumada a fazer nos últimos
01:21meses.
01:21Lembrando que esses ataques costumam se intensificar justamente na madrugada, não é Fabrício?
01:26E a gente chegando neste horário aqui no Brasil, 8 horas e 17 minutos da noite, lá em Israel
01:322 horas da manhã e 17 minutos, a gente se lembra da última madrugada que foi justamente
01:37às 3 da manhã em Israel, portanto 9 da noite aqui no Brasil, o momento em que as sirenes
01:43tocaram, os alarmes soaram e as bombas foram enviadas por Irã contra Israel.
01:48Se isso se repetir, significa que em pouco tempo a gente vai ter novamente os alarmes
01:53soando e a população de Israel tendo que se abrigar.
01:56E aí, naturalmente, de madrugada, muitas pessoas dormindo em uma situação de maior
02:01vulnerabilidade, não se sabe se isso tem a ver com essas vítimas que infelizmente
02:07vieram a óbito, que não se abrigaram a tempo dos ataques iranianos até agora.
02:12E até pelo que a gente tem conversado, né, Kobayashi, com os brasileiros que vivem
02:17por lá também em Israel, contando de como eles precisam se movimentar ao longo da madrugada.
02:23A gente conversava com a Michelle Goldenfeld, né, que dizia que por uma espécie de precaução,
02:28toda a família, uma família de 5 pessoas, foi direto para o quarto do filho mais novo,
02:33que é justamente o cômodo da casa que está preparado como um abrigo anti-bombas já.
02:38Então, eles optaram por, ao invés de fazer essa movimentação todas as madrugadas,
02:43já ficar todo mundo por lá para facilitar.
02:46E há um abalo psicológico muito grande na população, independentemente do preparo,
02:50de saberem que isso é algo que acontece com frequência,
02:54essa é uma situação mais intensa.
02:56Psicologicamente, isso tem um custo muito grande também para a população, não tem?
03:00Exatamente.
03:01Lembrando que não são todas as famílias que têm esse quarto protegido,
03:06esse bunker ou esse quarto anti-bombas dentro de suas próprias residências.
03:12Em alguns locais isso é compartilhado, em alguns prédios inclusive.
03:16Em outras casas onde não há esse tipo de construção, casas mais antigas,
03:20nem bunker, nem um local subterrâneo ou algo do tipo,
03:24eles precisam se locomover até um bunker mais próximo.
03:28Então, há naturalmente um estado de tensão permanente em todas essas pessoas.
03:33imagine só como elas podem simplesmente dormir,
03:38passar uma noite inteira de sono.
03:41A gente conversou há pouco com um dos moradores de Israel
03:43que tem contribuído aqui com a programação da Jovem Pan
03:45e ele fala que isso virou inclusive até um meme lá na população de Israel
03:49que desde o outubro de 23,
03:52o 7 de outubro de 23, data em que o Hamas atacou o Israel
03:56e que esse conflito se instalou com os cidadãos israelenses
04:02com alarmes tocando o tempo todo.
04:04Ninguém tem um dia tranquilo, sem sono,
04:07porque todos dormem naturalmente em situação de alerta.
04:10Fabrício.
04:11Pois é, e a Michelle, na conversa que nós tivemos mais cedo aqui com ela
04:14no Fast News, relatou que em mais de 20 anos vivendo em Israel,
04:17ela nunca tinha visto uma situação dessas, de guerra de fato.
04:21Geralmente o governo israelense fala em operação,
04:25até porque há uma disparidade muito grande entre o exército de Israel,
04:29uma disparidade de força muito grande entre o exército de Israel
04:32e grupos ali terroristas da região,
04:35como o Hezbollah, como o Hamas, como os Houthis,
04:39que embora tenham uma capacidade de destruição grande,
04:42não está à altura do exército de Israel,
04:45muito mais bem preparado, muito mais bem organizado
04:49do que esses outros grupos.
04:51Eu vou chamar mais uma vez o professor Sérgio Tibirissá
04:54para conversar com a gente.
04:55Professor, a gente tem de um lado o governo israelense
04:59afirmando que uma das possibilidades desses ataques
05:03é a troca de regime iraniano,
05:06algo que a gente tem debatido essa possibilidade aqui.
05:09Agora, no sentido contrário,
05:11a gente pode dizer que pela primeira vez,
05:13desde o 7 de outubro de 2023,
05:16um exército estrangeiro, um grupo militar estrangeiro
05:20está levando para dentro do território israelense
05:23o maior terror de guerra possível.
05:26Eles estão levando um terror psicológico também
05:29para o povo israelense, para a população israelense.
05:35Esse pode ser também um dos objetivos do governo do Irã nesse momento,
05:39fazer com que, tentar buscar uma revolta da população
05:42contra o governo Benjamin Netanyahu?
05:44É, pode ser, mas acredito que não vai alcançar êxito,
05:50porque o Irã é um grupo que está alinhado,
05:56toda a cúpula que hoje governa o Irã
06:01está alinhada à destruição de Israel.
06:04Uma das finalidades é a destruição do Estado de Israel.
06:07Então, eles não querem conversar, não querem...
06:11Isso já ficou claro em várias posições disso.
06:16E eu acredito que não há diálogo,
06:21pelo menos com essa cúpula do Irã.
06:24No ataque de Israel,
06:28há um consenso de todos os partidos israelenses
06:32dando total apoio ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
06:37E no Irã, há muita dissidência, né?
06:42Não apenas no Irã, mas espalhada pela Europa, tudo.
06:45E não apenas as que fizeram parte
06:48do governo do Shah Reza Parlevi,
06:52que foi mesmo...
06:53tinha uma milícia armada muito grande,
06:56mas outras pessoas anteriormente democratas.
06:59O que me chama a atenção, né?
07:02É a utilização pelo Irã
07:04desses mísseis hipersônicos, né?
07:08O Fatah I já caiu, acho que algumas vezes, em raifa e tal.
07:12Esse tipo de armamento
07:14é um armamento que Israel não enfrentou antes.
07:18Então, por isso esse cuidado aí
07:20de buscar os abrigos, né?
07:23buscar dentro dos prédios que têm
07:26um lugar seguro para dormir.
07:30Porque esses ataques com esse tipo de mísseis,
07:33com drones, né?
07:35Que foram tentados durante toda a madrugada,
07:38aí buscam a saturação, né?
07:41Através do grande número de mísseis,
07:44de drones, de mísseis terra e ar,
07:46buscar furar a defesa do domo da rocha de Israel.
07:53A gente conversou com...
07:55Diga, professor, por favor.
07:57Não, isso é...
07:59Eu ia dizer que é um novo tipo de guerra, né?
08:02Acho que é um novo tipo de guerra
08:04que foi inaugurado entre Ucrânia e Rússia,
08:08que é um...
08:08Antigamente tinha a guerra de trincheira na primeira guerra,
08:12a segunda guerra, os panzer,
08:14depois começou os raids aéreos,
08:15e hoje nós temos, acho que,
08:17um novo tipo de guerra, né?
08:20O tipo de guerra que...
08:21Mísseis TRR, mísseis hipersônicos,
08:24drones e outros equipamentos tecnológicos.
08:29É, com certeza.
08:30As tecnologias têm avançado.
08:31A gente tem visto, por exemplo, os drones,
08:33como você mencionou,
08:35toda madrugada praticamente,
08:36a gente confirma aqui na Jovem Pan,
08:38ataques de drones russos no território ucraniano,
08:41sempre muito devastadores,
08:42centenas de drones que invadem o território ucraniano
08:46e que acabam cometendo,
08:48sendo utilizados para os mais diversos fins,
08:51para atacar instalações,
08:52para atacar pessoas,
08:54isso tudo é algo mais recente,
08:56a tecnologia vai avançando,
08:57tanto para o bem quanto para o mal, né?
08:59A verdade é essa.
09:00E a gente tem observado os impactos disso tudo.
09:02A gente conversou com o professor de Direito Internacional,
09:06Sérgio Tibiriçá.
09:07Professor, muito obrigado pela sua participação aqui com a gente
09:10no Fast News da Jovem Pan.
09:11Até a próxima.
09:13Até a próxima.
09:13Eu que agradeço a sua participação.
09:16Vamos voltar a conversar com o Cláudio Lothenberg,
09:18presidente da Conib,
09:19a Confederação Israelita do Brasil.
09:22Cláudio, a gente sabe o peso do dinheiro
09:26para líderes internacionais.
09:28E essa guerra, qualquer conflito no Oriente Médio,
09:31na verdade, costuma despertar sempre
09:33uma alta nos preços do petróleo.
09:35Você acredita que, no fim das contas,
09:38independentemente de crises humanitárias,
09:40é o bolso que vai fazer com que a comunidade internacional
09:43se mova mais para tentar uma solução rápida para esse conflito?
09:50É muito triste ver que as pessoas, de fato,
09:53apoiam estratégias no mundo geopolítico
09:56pautadas por interesses econômicos.
09:59também não somos inocentes a ponto de imaginar que esse não é um fato.
10:04Vocês falavam há pouco, a respeito da propaganda,
10:07daquilo que é comentado,
10:08outro aspecto, as narrativas,
10:11que às vezes ocupam um espaço mais forte
10:14do que a verdadeira necessidade de encontrar pontos de convergência.
10:19nós estamos assistindo, quer dizer, já durante esse final de semana,
10:24muito barulho em como as bolsas vão reagir,
10:28em como o petróleo vai subir,
10:30a valorização de uma moeda, a valorização de outra moeda.
10:33Enfim, são coisas que, aparentemente,
10:36deveriam acontecer como uma consequência,
10:38mas, lamentavelmente,
10:39elas acabam virando o propósito
10:41daquilo que acaba ocorrendo.
10:44É muito triste ver um cenário como esse.
10:47É um cenário onde a gente vê termos distorcidos, né?
10:50Vocês falaram há pouco do termo genocídio, né?
10:53Que é algo que, para existir,
10:56há que existir uma intenção deliberada
10:58de que uma raça, uma população,
11:03um grupo étnico,
11:04seja deliberadamente perseguido
11:06com a intenção de ser morto, né?
11:08De ser eliminado.
11:09Veja como os termos estão se banalizando.
11:12Eu acho que a sociedade precisa fazer
11:14um exercício de reflexão maior
11:15para entender sobre o que nós estamos,
11:18de fato, brigando.
11:19Eu acho que a sociedade almeja o pluralismo.
11:22A sociedade deseja respeitar a diversidade.
11:26A sociedade precisa, sim,
11:28de um complemento de opiniões
11:29que nem sempre são as mesmas, né?
11:32E, para isso, existe o diálogo.
11:34O que é difícil, neste momento,
11:35é separar todos esses mundos
11:38e fazer santar dois países
11:40que deveriam se entender.
11:42Um, que talvez tenha que parar de atacar,
11:45e, no caso, é Israel, tá?
11:47Mas outro, que não pode continuar
11:49enriquecendo urânio
11:50e não permitindo inspeções regulares,
11:54que não pode seguir alimentando
11:56braços terroristas que ameacem
11:58uma população inteira.
12:00E, por outro lado,
12:01e que, de fato,
12:02encontre-se uma solução
12:04para a criação de um Estado palestino.
12:06Veja, durante todo esse programa,
12:07nós não falamos um minuto sobre isso.
12:09E nós temos que encontrar
12:11uma solução para a criação
12:12de um Estado palestino.
12:13Mas como criar um Estado palestino
12:15onde estão em tantos interesses
12:16escudos a que se apresentam?
12:18Não é nem um crime
12:19querer ganhar dinheiro,
12:20mas fazer da guerra
12:21o instrumento para ganhar dinheiro
12:22é lamentável, né?
12:23Não há nenhum crime
12:24e a gente, de repente,
12:26tentar influenciar outras sociedades.
12:28Mas se apropriar
12:29querendo a desistência
12:31de um país como é dito
12:33o tempo todo
12:34from the river to the sea
12:35significa eliminação
12:36do Estado de Israel.
12:38Nós não podemos aceitar
12:39que toda uma história
12:40seja renegada.
12:42Quer dizer,
12:42em 1948 foram criados
12:44dois Estados,
12:46um para Israel,
12:47o outro para os palestinos.
12:49Os árabes não aceitaram.
12:50Nós não podemos deixar de lado
12:52uma estratégia importante
12:53que estava sendo construída
12:54que eram os Acordos de Abraão.
12:56Também não falamos nada sobre isso.
12:57Veja,
12:58Emirados Árabes,
12:59Bahrein,
13:00Sudão,
13:01Marrocos,
13:02a Arábia Saudita
13:03ia assinar isso.
13:04O príncipe Herdeiro
13:05quer assinar isso.
13:06Ele quer estar integrado
13:07num relacionamento com Israel.
13:09Uma das razões
13:10de ter se deflagrado a guerra
13:12aí em outubro de 23
13:13foi porque o Irã
13:15se sentiu isolado.
13:17Então,
13:17essa visão geopolítica
13:19e abrangente
13:19é ela que tem que ser levada
13:21em consideração
13:22deixando de lado
13:23o interesse econômico.
13:24Perfeito.
13:25A gente conversou com
13:26Cláudio Lutenberg,
13:26presidente da Conib,
13:27a Confederação Israelita do Brasil.
13:29Cláudio,
13:29muito obrigado
13:30pela sua participação
13:31aqui no Fast News.
13:32Volte sempre
13:33para conversar com a gente, hein?
13:35Um grato prazer.
13:36Um grande abraço a vocês.
13:38Um abraço.

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