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  • 10/06/2025
Durante depoimento ao STF, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que Jair Bolsonaro recebeu, leu e editou o documento conhecido como “minuta do golpe”, que previa prisões de ministros do Supremo e outras autoridades. Cid afirmou que o ex-presidente “enxugou o documento” para “somente” prender Alexandre de Moraes.
Reportagem: O tenente-coronel ainda disse que o almirante Almir Garnier fazia parte do grupo dos “radicais” que defendiam o golpe de Estado. Já os ex-ministros Paulo Sergio e Braga Netto foram classificados como “moderados”, enquanto outros investigados não se enquadrariam em nenhum grupo. Deysi Cioccari comentou.
Apresentadores: Soraya Lauand e Roberto Nonato
Comentários: Deysi Cioccari

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Transcrição
00:00Durante o interrogatório no STF ontem, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, reafirmou que os que tentavam convencer o ex-presidente a dar um golpe de Estado se dividiam em três grupos, entre eles os mais radicais, que defendiam o uso das forças armadas para impedir a posse de Lula. Acompanhe.
00:22Esses grupos não eram organizados, não eram grupos de pessoas que iam juntos para falar com o presidente. Individualmente as pessoas iam lá, davam suas ideias, muitas vezes em um, duas, três vezes, depois não apareciam mais.
00:36E esses grupos exatamente falavam isso que o senhor narrou?
00:40Sim, senhor. Sim, senhor. Tinham dos mais conservadores as mais radicais.
00:43Almir Garnier.
00:44Esse eu classifiquei nos grupos mais radicais.
00:47Vou acionar já a Deise Siocari aqui conosco nessa manhã de terça-feira para a gente repercutir o dia de ontem, né, Deise?
00:57Muito bom dia para você. Primeiro dia de depoimento.
01:00A gente vai trazer alguns pontos de destaque da fala de Mauro Cid nessa segunda-feira, entre várias informações que ele apresentou, né?
01:09O fato de, durante ele, do interrogatório, ele dizer, portanto, que os grupos, né, se dividiam em três.
01:17Os mais radicais, que defendiam o uso das forças armadas, para impedir a posse de Lula.
01:23Na sua avaliação, né, ele dá algum tipo de munição para favorecer ou prejudicar a situação de Bolsonaro nesse sentido, nessa fala específica?
01:34Soraya, por enquanto, o que a gente tem, e isso é necessário que fique muito claro, a gente tem as palavras do Mauro Cid, né?
01:44Ele não comprovou nada, não teve documento.
01:46Bom dia para você, bom dia para o Nonato, para os amigos da Jovem Pan.
01:50Então, ele poupou alguns nesse primeiro dia, enquanto ele lançou uma luz incômoda sobre outros.
01:56Então, a partir daí, a gente consegue perceber que ele, de uma certa maneira, poupou o ex-presidente Jair Bolsonaro, né?
02:06Falou que ele tinha ali o objetivo de provar que havia uma fraude nas urnas.
02:11Me pareceu muito mais que ele tentou provocar um nexo de indignação pós-eleitoral e um plano de ruptura institucional
02:19em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mas o grande foco mesmo, a culpa maior, se a gente pode falar isso,
02:31foi em relação ao Braga Neto, né, no depoimento do Mauro Cid, quando ele falou que o Braga Neto mantinha contato
02:36com as pessoas acampadas nos quartéis e que, inclusive, transportou valores para financiar esses acampamentos.
02:43Então, me parece que a luz incômoda, vamos usar essa expressão, ela foi muito mais colocada em cima do Braga Neto, né?
02:50O ex-presidente Jair Bolsonaro, nesse momento, me parece que foi um pouco poupado pelo Mauro Cid, né?
02:55Mas, de novo, a gente teve ontem palavras, agora a gente tem que esperar o decorrer do processo
03:00para ver o que vai acontecer, o que vai ser comprovado, inclusive.
03:04Aliás, o ex-ajudante de ordens, o Mauro Cid, ainda citou reuniões no Palácio da Alvorada no final de governo
03:10e que, em uma delas, Bolsonaro discutiu com Felipe Martins, então assessor para assuntos internacionais,
03:17um documento prevendo estado de sítio.
03:20O ex-ajudante de ordens afirmou que o documento foi editado por Bolsonaro.
03:25O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu e leu esse documento?
03:30Sim, senhor, recebeu e leu.
03:33Ele fez algumas alterações no documento?
03:36Sim, senhor, ele, de certa forma, enxugou o documento, né?
03:38Ele enxugou o documento, basicamente retirando as autoridades das prisões, né?
03:46Somente o senhor ficaria como preso.
03:51O resto não...
03:53O resto foi concedido no habeas corpus.
03:57Bom, Deise, queria te ouvir também sobre essa fala aí do Mauro Cid, à medida em que tinha muita expectativa em torno do depoimento do Cid,
04:07para saber se ele confirmava ou não a delação premiada.
04:09E ele, efetivamente, confirmou, dizendo que não teve coação, que tudo que ele falou foi de livre e espontânea vontade, dentro daquilo que ele conhecia.
04:17E quando ele fala que o presidente Bolsonaro pode ter ditado ali essa minuta do suposto golpe, não dá uma complicada para o Bolsonaro no seu depoimento?
04:28É, com certeza, né?
04:29No Nato, mostra o conhecimento do ex-presidente em relação à minuta do golpe.
04:35Inclusive, um alinhamento em favor da prisão do Alexandre de Moraes, que é o condutor do julgamento no STF, né?
04:45Então, isso acaba complicando muito, porque por mais que se espere um julgamento baseado em provas e que seja isento,
04:51existe ali uma pessoa que também é um pouco vítima desse processo todo, né?
04:55Então, acaba complicando para o ex-presidente Jair Bolsonaro.
04:57A gente tem que esperar como que ele vai se defender disso.
05:01Mas fato é que, com os depoimentos do Mauro Cid, reitero, por mais que ele tenha colocado muito mais fatos em cima do Braga Neto,
05:09não diminui o fato de que o ex-presidente Jair Bolsonaro queria impedir a posse do presidente Lula, né?
05:17Então, existia um incômodo do ex-presidente Jair Bolsonaro em relação a uma eleição que foi democrática.
05:23Obrigado.

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