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  • 31/05/2025
Um estudo da Fiocruz apontou que o Bolsa Família evitou mais de 700 mil mortes e 8 milhões de internações hospitalares desde a sua criação em 2004. Os mais beneficiados foram crianças abaixo de cinco anos, e idosos com mais de 70 anos. Segundo o estudo, se o valor do programa e beneficiários crescerem, mais 683 mil mortes podem ser evitadas até 2030.


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Transcrição
00:00Porque um estudo da Fiocruz aponta que o programa Bolsa Família evitou mais de 700 mil mortes e também 8 milhões de internações hospitalares desde a sua criação em 2004.
00:13Quem está de volta conosco é a Beatriz Manfredini para detalhar justamente essa pesquisa. Seja mais uma vez bem-vinda, Beatriz.
00:20Marcelo, esse estudo foi publicado inclusive ontem na revista The Lancet Public Health, porque é um estudo que foi feito pela Fiocruz em parceria com a Universidade Federal da Bahia e também com a Universidade de Barcelona.
00:40E ele abrange, então, mais ou menos os últimos 20 anos, mais especificamente desde o início do programa Bolsa Família, ali em 2004, até o ano de 2019.
00:52E os dados demonstram, então, que os efeitos mais significativos estão para aquelas crianças menores de 5 anos, foram os mais beneficiados, e também para os idosos acima de 70 anos.
01:04Nesse período, de acordo com a publicação, o programa evitou, então, mais de 700 mil mortes no país, além de evitar também mais de 8 milhões de internações hospitalares.
01:15A mortalidade caiu, ou mortalidade infantil, 33% no período, nesses 20 anos. Já as internações dos idosos acima dos 70 anos caiu pela metade, então uma redução de 50% nesse quesito.
01:30Esse estudo, ele faz ainda a projeção para a continuidade do programa Bolsa Família.
01:35E diz, né, que se a gente conseguir, como país, aumentar valores do programa e também o número de beneficiários, então, chegando a mais gente que precisa,
01:47esse programa pode continuar beneficiando pessoas nesse sentido.
01:51E pode evitar até 2030 outras 683 mil mortes e mais de 8 milhões de internações.
01:59Inclusive, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, falou sobre os resultados dessa pesquisa.
02:05A gente tem um trecho da fala dele, vamos acompanhar.
02:07Crianças, crianças, idosos, pessoas que teriam ali uma situação de internação, de doença, doenças infantis, HIV AIDS, também tuberculose, várias outras doenças foram evitadas com transferência de renda e ali a obrigação em relação à saúde.
02:29Com isso, também, garante economia. Significa que Bolsa Família é um programa que, além de tudo, salva vidas.
02:39De acordo, então, com a pesquisa, a adequação, tanto de valores quanto de famílias necessitadas, é aí o principal fator que contribui, então, para essas mudanças e que pode, aí, ajudar o programa a prosperar.
02:56Marcelo.
02:57Beatriz Manfredini, daqui a pouco ela retorna conosco mais uma vez ao vivo aqui na programação da Jovem Pan. Valeu, Beatriz.
03:04Beatriz Manfredini, daqui a pouco ela retorna conosco mais uma vez.
03:34Com emprego, com educação. Eu acho que é isso, né, mano?
03:37Esse é um ponto muito importante, Matos, que a gente precisa aperfeiçoar dentro do desenho do programa Bolsa Família.
03:45Eu destacaria dois aspectos. Um, que precisam de aperfeiçoamento.
03:50O primeiro é no que diz respeito ao cadastro único, ou seja, o registro que nós utilizamos para ter uma capacidade de identificar quem são os cidadãos brasileiros que se encaixam nos requisitos necessários para serem beneficiários do programa.
04:07Nós perdemos eficiência e efetividade do cadastro único ao longo dos anos, especialmente no contexto da pandemia, onde nós precisamos ter uma ampliação do escopo e do número de beneficiários numa velocidade muito grande.
04:24Mas isso passou. A gente precisa refinar o modo como funciona o cadastro único para melhorar com isso a efetividade do programa a partir da seleção daqueles que estão sendo beneficiados.
04:36E a outra ponta, nós precisamos falar sobre a inclusão produtiva.
04:41As pessoas não desejam ser dependentes eternamente de um programa assistencial do governo.
04:48Elas desejam ter condições de sonhar com um futuro melhor e de serem donas de sua própria vida.
04:56E é isso que nós precisamos fazer, integrando o Bolsa Família com as demais políticas públicas, por meio, por exemplo, da criação.
05:05Essa é uma proposta do economista Ricardo Paz de Barros e da economista Laura Miller Machado, da criação do agente de desenvolvimento social,
05:14para ajudar essas famílias a criarem um plano individual de emancipação.
05:20O que cada um deles precisa para ter condições de andar com as próprias pernas.
05:25É uma capacitação? É uma integração com o mercado de trabalho?
05:28É um tratamento de saúde? É creche para a mãe poder deixar a criança no lugar seguro e poder ir trabalhar?
05:38A gente precisa, com isso, integrar as políticas públicas para aumentar a eficiência e, com isso, ter uma porta de saída para que cada um seja livre e dono da própria vida.
05:49Diogo Dalluz, qual a sua avaliação sobre esse impacto dos programas de transferência de rendas para a saúde pública do país, para as famílias que dependem desse auxílio?
06:01Soraya, essa pesquisa é muito importante, traz dados reveladores.
06:06Agora, concluírem que, então, o Bolsa Família é toda a solução.
06:10Transferir renda resolve os problemas de saúde? Não.
06:13O que a pesquisa diz mais profundamente é que menos pobreza é mais saúde.
06:20Esse é o caminho.
06:21Portanto, nós temos que olhar como permitir que as pessoas possam ficar mais ricas.
06:26Isso é com investimentos, principalmente da iniciativa privada, se tiver mais liberdade para dar empregos,
06:33porque aí, sim, a pessoa vai poder sair da pobreza por um período muito mais longo.

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