O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lançou o programa social 'Superação SP', que investirá mais de R$ 500 milhões por ano para combater a pobreza no estado. O programa mira a base do Bolsa Família e amplia a sinalização social, com o objetivo de tirar pelo menos 35 mil famílias da extrema pobreza em dois anos.
Assista à íntegra em:
https://youtube.com/live/x4lWxGodB4A
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
Assista à íntegra em:
https://youtube.com/live/x4lWxGodB4A
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00Eu quero falar de uma outra situação agora, que envolve o governador Tarcísio de Freitas,
00:05que anunciou um programa social que deve tirar mais de 35 mil famílias do estado da extrema pobreza.
00:13E esse programa, ele foi muito também ali comparado com o programa Bolsa Família.
00:21E aí a gente quer entender se isso teria a ver com algum movimento também de projeção nacional, enfim.
00:27Vamos entender como é que esse programa vai funcionar com a Valéria Luizete, que vai contar agora.
00:30E depois eu vou perguntar aqui aos nossos amigos se eles entendem que se dá pra comparar um programa com o outro.
00:36Conta aí, Valéria Luizete, bem-vinda.
00:40Boa tarde, Evandra, a todos que nos acompanham.
00:43Pois é, o programa anunciado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se chama Superação SP.
00:48E como você mencionou, ele prevê, então, que pelo menos 35 mil famílias serão retiradas da extrema pobreza no prazo de dois anos.
00:56Para isso, é claro, investimentos por parte do estado.
01:00Foram, então, previstos mais de 500 milhões de reais por ano pela Secretaria de Desenvolvimento Social.
01:09150 milhões serão destinados a ações nos municípios mais carentes.
01:14O programa prevê, nesse primeiro momento, atender 105 mil pessoas, que seria a primeira fase.
01:2170 mil na trilha de superação, com foco, então, na capacitação pra entrar para o mercado de trabalho.
01:28E 35 mil na trilha de proteção social, que seria, então, esse público que está mais na zona de vulnerabilidade.
01:37Quem será, então, realmente beneficiado por esse programa?
01:41Famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa, ou seja, 759 reais, que estejam inscritas no Cade Único.
01:49Além, é claro, né, de quem já está no Bolsa Família e tem restrições pra trabalhar, como é o caso de idosos,
01:56pessoas com baixa escolaridade ou até mesmo problemas físicos, poderão receber ainda 150 reais a mais no prazo de dois anos.
02:06Já quem tem o perfil pro mercado de trabalho terá um incentivo à capacitação, com planos individuais de emancipação e também autonomia.
02:15O programa funcionará a partir de busca ativa, então, é claro, a adesão dele vai depender da aceitação do próprio público.
02:23A iniciativa ainda não está em vigor, Evandro, mas dois anteprojetos já foram assinados pelo governador e agora serão encaminhados para a LESP.
02:33Trazer um pouco mais essa perspectiva política que você falou, durante o evento de lançamento desse programa,
02:40estiveram presentes vários prefeitos de várias cidades aqui do estado de São Paulo,
02:46o que já dá a entender um apelo municipalista aí pra um ano pré-eleitoral.
02:51Além do fato de que o presidente da LESP, André do Prado, do PL, já participou também e sinalizou o apoio da Assembleia
02:59na aprovação dos projetos, como que já vem acontecendo com outros tipos de projetos dentro da Assembleia.
03:07Apesar de negar, né, então, essa candidatura à presidência em 2026,
03:13Tarcísio se coloca aí com esse projeto, houve essa comparação, inclusive, no próprio evento de lançamento,
03:21com relação ao Bolsa Família, né, visto que é um projeto que traz o nome de Lula e do PT junto dele,
03:29o que acaba fazendo com que o nome de Tarcísio vá um pouco mais além do que apenas as fronteiras do estado de São Paulo, Evandro.
03:37Obrigado pelas informações, viu, Valéria, um abraço pra você.
03:40Piperno, do teu ponto de vista, dá pra comparar o Bolsa Família com esse programa lançado pelo governador Tarcísio?
03:46Ah, eu acho que eles têm, sim, pontos em comum, têm, digamos, uma proximidade, né, programática aí, né.
04:00O fato é que também trata-se de um programa de transferência de renda e auxílio aos mais fragilizados.
04:07Mas aí tem um outro componente que eu acho importantíssimo.
04:12É o governador Tarcísio conversando com um público que tradicionalmente é identificado ao PT, ao PSOL.
04:22Então...
04:22É porque eu ia perguntar, né, somente o PT ou o governo Lula poderiam criar um programa de transferência de renda?
04:29Não.
04:30Qualquer político...
04:31Aliás, essa eu quero responder.
04:32Qualquer político de qualquer espectro poderia lançar um programa como esse, não é?
04:35Na raiz, o programa de transferência de renda foi idealizado pela escola de Chicago, que é a escola mais liberal do planeta.
04:47Então, lógico que pode...
04:49Pois é.
04:49Agora sim, agora de certa forma também, em termos de comunicação, acabou dando certo a estratégia, né.
04:55Porque toda vez que você fala em programa de renda, a quem as pessoas atrelam o programa de renda?
05:00Ao PT e ao governo Lula.
05:02Ou seja, de alguma forma, a maneira como eles comunicaram e construíram esse programa aqui no país, funcionou e atrelou muito a eles.
05:08Agora, resta saber se essa iniciativa de Tarcísio de Freitas também teria algum tipo de cunho eleitoral futuro.
05:15O Zé Maria fala um negócio que é muito correto em relação a isso.
05:20O Bolsa Família não é...
05:21Deixou de ser um programa do PT, passou a ser um programa de Estado.
05:24Sim.
05:25Não tem mais dono.
05:26O governador Tarcísio, claro que ele percebe que isso, do ponto de vista eleitoral, é importante.
05:33E também é óbvio que é mais importante ainda por auxiliar famílias muito fragilizadas.
05:39Então, o programa é bom.
05:40Bom, Zé Maria Trindade, você acha que a gente está vigiando demais o Tarcísio como um futuro candidato à presidência?
05:46Então, tudo que ele fizer a partir de agora, a gente vai entender que tem cunho eleitoral?
05:50Ou, de fato, o governador está priorizando programas que possam também deixar o nome dele aqui no Estado de São Paulo?
06:00Pois é, eu acho que o governador de São Paulo, por natureza, é visado no Brasil inteiro.
06:06É um governador de um Estado que é a locomotiva do Brasil, que tem o maior parque industrial, o maior PIB.
06:12É o maior PIB do Brasil, exatamente o Estado de São Paulo, né?
06:19Perde apenas para o PIB da Previdência.
06:21Mas é o maior orçamento do Brasil, é o orçamento do Estado de São Paulo.
06:25Tudo que o governador de São Paulo fizer, ele será repercutido no Brasil inteiro.
06:30Isso aí.
06:31Mas, no caso do Tarcísio, é diferente que insiste em que há uma pressão aumentando para que ele seja candidato à presidência da República.
06:38Ele tem corretamente evitado essa possibilidade agora, né?
06:43E ele quer ser candidato à reeleição e é o que está na mesa.
06:46Depois é depois, né?
06:48Mas é esta a proposta.
06:50Sobre esse projeto, isso aí é tão polêmico que eu acompanhei o projeto, o novo projeto de Bolsa Família,
06:58e naquele debate lá, eu vi o relator, o deputado Márcio Aluaro, mostrando que o seguinte,
07:05todos os países têm lá a sua política social.
07:09Absolutamente todos.
07:10Quais mais ricos do mundo não têm uma isenção total de miseráveis, de moradores de rua em situação de rua e assim por diante, né?
07:21Todos têm.
07:22E em todos os lugares há uma polêmica enorme sobre esse programa social, né?
07:29E há uma polêmica também sobre o que é essa linha da pobreza, né?
07:32Pelos organismos internacionais, é um dólar e um dólar e noventa, dois dólares per capita, né?
07:40Então, assim, o que os estados podem fazer?
07:44Complementar.
07:46Houve no governo anterior de Lula, ele se chama golpe da caneta.
07:52Como é que é?
07:53A linha de pobreza era muito alta aqui no Brasil, mais alta do que os organismos internacionais.
08:00Então, assim, nas contas do Betinho, lá atrás, no governo do PSDB, eram 41 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza, ou seja, na miséria.
08:11E aí Lula entrou, acionou os programas sociais e reduziu.
08:18Reduziu isso ali para 30 milhões rápido.
08:21E aí a ideia, que foi até do Márcio Postman, que é hoje presidente do IBGE,
08:27chegou na orelha dele e falou, olha, nós estamos com um sarrafo muito alto, vamos reduzir.
08:33Ele reduziu o sarrafo, ou seja, o que é a linha da miséria.
08:37Com isso aí, ele tirou mais de 10 milhões da linha de miséria, sem acrescentar nenhum real.
08:45Só diminuiu o que é pobreza e o que é miséria.
08:48E a partir daí, ele viu o seguinte, que às vezes, dando a pessoa 10 reais, tira da linha da pobreza.
08:55Quer dizer, se a pessoa tem uma renda de 1,80, a linha da pobreza é 1,90, ele dá 10 dólares e muda a vida da pessoa.
09:05Quer dizer, não muda muito, apenas tira dessa linha.
09:08Então, é isso aí que é chamado golpe da caneta, que na canetada você diminuiu o número de miseráveis,
09:14mas os miseráveis continuam sendo miseráveis e por diante.
09:16Então, veja o tamanho dessa polêmica.
09:19Sobre esse programa aí, o pessoal de Chicago acha necessário um programa social.
09:27E eu vejo que uma obstinação de Eduardo Suplicy, o renda mínima dele, que na verdade o nome é imposto negativo,
09:36quer dizer, ele estabeleceu no programa dele, que é aquele programa insistente que nunca foi colocado em prática,
09:41que, nascendo no Brasil, todos teriam, obrigatoriamente, uma renda X, que ele nunca falou e que seria calculado.
09:50Todo, todo mundo.
09:51A partir dali, quem ganhasse mais pagaria imposto e zerava, ou seja, se você recebe per capita uma renda maior,
09:59você paga de imposto e acaba eliminando essa.
10:02É a ideia de Chicago.
10:03E veja bem, insistido aqui por Eduardo Suplicy.
10:07Sobre o Bolsa Família, essa mágica que já existia, porque o PSDB distribuía aquelas cestas básicas,
10:15complicadésimas para distribuir, era uma operação de guerra, literal,
10:18porque o Exército, Marinha e Aeronáutica levavam essas cestas básicas, carésimas,
10:25compradas com superfaturamento e tal, para entregar nas mãos do eleitor.
10:29Entendiam lá os tucanos que entregando a cesta o eleitor ficaria mais grato.
10:34E alertaram o Lula, se você adotar isso aí, o aposentado vai no banco, pega isso aí e não sabe quem deu.
10:41Aposentaram e deu certo. Mas agora, me dizem os petistas, o termo é normalizaram, ou seja,
10:48isso aí já existe e pronto.
10:50Olha, Zé, você falou desse projeto aí do Eduardo Suplicy, né?
10:54Numa das entrevistas que ele participou conosco aqui no Direto ao Ponto,
10:57foi até engraçado porque ele chegou com um calhamaço de papel.
10:59Ele fala duas horas?
11:00Ele fala duas horas, você faz uma pergunta.
11:04E ele chegou com esse calhamaço.
11:06Aí eu falei assim, o senhor gostaria de ficar com esses documentos aqui durante a entrevista
11:10porque a gente coloca umas mesinhas desse tamanho do lado dos convidados, né?
11:14Ele falou, não, é para falar do meu projeto da renda.
11:16Falei, nossa, Suplicy, mas como é que nós vamos fazer?
11:20Olha o tamanho.
11:20Aí pegamos uma mesinha maior, um banquinho, e colocou para o Eduardo Suplicy
11:24falar do projeto da renda que ele levou para o presidente Lula
11:28e o presidente Lula não quis acatar a época o que deu um quiprocó,
11:32mas ele está lá, firme e forte, querendo que alguém algum dia ainda coloque em prática
11:36essa proposta dele.
11:38Fale, Gani.
11:38Olha só, Evandro, qual que é a ideia, né, de você dar a renda diretamente para a pessoa?
11:44Você tira o intermediário no meio, que é o Estado.
11:47Então o Evandro, ele sabe fazer muito melhor com o dinheiro dele do que o Estado.
11:53Você sabe consumir melhor o seu dinheiro do que o Estado,
11:56falando onde é que você tem que consumir.
12:00Fora que, quando você dá o dinheiro para o Estado,
12:02para o Estado te oferecer saúde, educação, etc.,
12:07há problemas de má gestão, há problemas de corrupção.
12:11Então a ideia da Universidade de Chicago é o seguinte,
12:13olha, eu dou dinheiro diretamente para você,
12:16você complementa a sua renda,
12:18e daí você acessa saúde, você acessa educação.
12:23E cada um também tem a sua prioridade.
12:26A prioridade do Piperno é diferente da do Evandro, que é diferente da minha.
12:32Então cada um tem a sua prioridade de consumo.
12:35Para um, pode ser que educação seja mais importante.
12:37Para o outro, pode ser que saúde seja mais importante.
12:41Para o outro, pode ser, sei lá, transporte.
12:44Então essa é a ideia da escola de Chicago.
12:46E há evidências empíricas que, de fato,
12:49políticas de transferência de renda direto tiram pessoas da pobreza.
12:54Agora, é claro que para você ter também essa política de transferência de renda,
12:58precisa ter crescimento econômico no país.
13:00Sim.
13:01Senão não tem o que distribuir.
13:03Arremate segredo.
13:05Para ter transferência de renda, precisa de alguém que tenha renda.
13:08Senão você não vai conseguir transferir nada para nenhum lugar.
13:11A melhor forma de tirar as pessoas da pobreza é a geração de emprego.
13:16Não transferência de renda.
13:17O socialismo funciona tirando de quem tem para dar para quem não tem.
13:21O problema é que quando tem alguém, não quer aportar mais e vai para outro lado,
13:26o socialismo acabou.
13:28Vamos ver o exemplo de Cuba.
13:29Cuba é perfeito para esse exemplo.
13:31Como não tem mais ninguém que aporta, a miséria está na rua.
13:36Agora, como que alguém num país que tem uma taxa de desemprego
13:40tão baixa como a brasileira, tem mais de 50 milhões de pessoas tendo ajuda social.
13:45Ajuda social deveria ser feita para, num momento determinado da vida
13:50de alguma pessoa que está precisando, o Estado ajude,
13:53por um corto determinado prazo e com uma contrapartida.
13:58O senhor não tem emprego?
13:59O que precisamos para que tenha emprego?
14:01Além da demanda da mão de obra.
14:03Que você tenha uma habilidade, um estudo.
14:06Ok, então eu te dou, eu te ajudo como Estado,
14:08mas você tem que estudar.
14:10Não é teu filho só que vai na escola, não.
14:12Você tem que estudar.
14:14E em seis meses eu te consigo um emprego.
14:17Se eu não conseguir um emprego,
14:19você pode continuar mais seis meses.
14:20Mas se eu conseguir um emprego e você fala,
14:22não, eu tiro a tua ajuda social.
14:24Porque isso não é ajuda social, é folgação.
14:27O cara está folgado.
14:28Temos gente no Bolsa Família que recebe há 25 anos ajuda social.
14:33Que ajuda social é essa?
14:34Esse é um puxadinho para continuar com um monte de gente que não quer trabalhar,
14:38mas que espera que outro que tem dê pra ele que não tem e não quer ter.