- 25/05/2025
MISTÉRIO DO PÂNTANOS PT 1 CASOS E MISTÉRIOS
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TVTranscrição
00:00Este programa contém dramatizações de eventos violentos. Pode não ser adequado a alguns telespectadores.
00:06Sete anos antes da morte de John Penrinsa e chocar os Estados Unidos profundamente,
00:11houve Amy Mihaljevic.
00:15Em uma cidade pequena às margens do lago Aerie, uma menina extrovertida de dez anos sumiu em plena luz do dia.
00:22Você viu a Amy com esse homem, daí olhou de novo e o homem e a Amy tinham sumido.
00:27O sumiço da início é uma das maiores operações de caça e busca da história do FBI.
00:33Mas mesmo depois do destino dela ter sido descoberto, um predador sádico continua à solta, pronto para atacar novamente.
00:41Ele podia ser o seu vizinho, ser o técnico de futebol do seu filho. Eram tempos assustadores.
00:47Existem monstros no mundo.
00:50Nesse especial de três horas exclusivo, vamos levá-los a fundo nessa caçada de 30 anos.
00:57Sabemos o que aconteceu no começo, sabemos o que aconteceu no fim.
01:01A única coisa que não sabemos é o que aconteceu no meio.
01:04Responde uma nova evidência chocante.
01:06Tinha fotos no shopping center onde ela foi vista pela última vez.
01:09E revelações surpreendentes.
01:11Eu sei quem eles são.
01:13É um mistério emocionante que continua a assombrar a nação até hoje.
01:17O que você quer dizer, Margaret?
01:19Quem sabe quem matou Amy?
01:21Essa é uma história que nunca vai ter um final feliz.
01:25E o bandido ainda está solto por aí.
01:27Agora, uma tecnologia inovadora pode finalmente colocar os investigadores perto de responder à pergunta.
01:35Quem matou Amy Mihaljevic?
01:49Os Mistérios do Lago Avery.
01:53Quem matou Amy Mihaljevic?
01:55Os Mistérios do Lago Eyrie Quem matou Amy Mihaljevic
02:11Parte 1 Sumiço
02:12Na véspera do aniversário de 11 anos de Amy, Margaret Mihaljevic manda uma mensagem
02:36sincera para a filha, que estava desaparecida por mais de dois meses.
03:03Enrolada a Cleveland, no estado de Ohio, no Lago Eyrie, fica Bay Village.
03:08Em meados dos anos 80, foi votada como uma das comunidades mais seguras dos Estados
03:13Unidos.
03:14Classe média confortável, era a típica cidade do meio oeste americano.
03:17Serquinhas brancas, era como você podia descrever Bay Village.
03:27É...
03:28A gente não se preocupava em trancar as portas quando saía.
03:33Era uma comunidade sem preocupações, onde as crianças podiam ser crianças e andar
03:36de bicicleta o dia inteiro no verão.
03:39A gente atravessava a rua aqui para ir para o shopping center.
03:45Tinha uma sorveteria Baskin Robbins.
03:48E a gente meio que ficava lá à direita, e aqui é onde ficava a escola.
03:53Eu estava na sétima e a minha irmã estava na quinta série.
03:58Meus pais estavam ocupados trabalhando o dia todo, as crianças estavam na escola e iam
04:01para casa esperar pelos seus pais, como eu e a Amy.
04:11Amy tinha três anos quando se mudou para Bay Village.
04:14O pai dela, Mark, conseguiu um emprego em uma concessionária de carros e trouxe a
04:18família de Jackson, estado do Mississippi, para a cidade frondosa.
04:22A mãe de Amy, Margaret, conseguiu um emprego em um jornal de anúncios local, The Trading
04:28Times, e Amy, junto com o irmão mais velho, Jason, cresciam em sua nova casa.
04:33Amy era a criança que fazia de tudo.
04:49Aos cinco anos, ela saltava do trampolim mais alto.
04:53Ela amava cavalos, essa era a sua paixão.
04:57Amy tinha uma bicicleta doida e ela ia com ela para todo lugar.
05:04As crianças tiravam sarro da bicicleta na vizinhança e ela não se importava, ela amava
05:10ser original e se divertir.
05:12A Amy foi a minha primeira amiga.
05:15Ela foi a primeira pessoa que me ligou e me pediu para ir para casa dela.
05:20A gente andava de bicicleta, brincava e dormia uma na casa da outra.
05:26Kristen e Amy sempre assistiam ao filme Dirty Dancing.
05:31Elas apertavam na mesma poltrona e então Kristen pegava o cobertor, Amy a abraçava
05:38e eu pensava, meu Deus, essas crianças são tão preciosas.
05:44A vida era tão boa, nunca passava pela cabeça que algo ruim pudesse acontecer.
05:53Mas naquele verão, as duas garotas tiveram uma experiência arrepiante que assombra Kristen
05:58até hoje.
05:59Eu lembro que uma noite a Amy decidiu jogar no tabuleiro Ouija.
06:08Ela perguntou quando ela iria morrer e o indicador foi se movendo para o L, depois o O, depois
06:21o G e ele soletrou logo.
06:23É uma história que eu não contei para ninguém, eu guardei para mim todos esses
06:30anos.
06:31A sexta-feira, 27 de outubro de 1989, começou como qualquer outro dia.
06:45A gente pedalou até a escola.
06:50Eu me lembro de passar pela classe da Amy e ver ela com a cabeça abaixada, como ela
06:55costumava escrever.
06:56Eu me lembro de um dos policiais ir até a escola e falar com ela e com toda a classe
07:06sobre cuidado com estranhos.
07:09O quinto ano saía uma hora mais cedo que o sétimo, então a Amy geralmente chegava
07:18em casa uma hora antes de mim.
07:25Na sexta-feira, eu tinha planos de ir para a área do shopping para resgatar um cupom
07:31de sorvete.
07:33Achei melhor não por causa de uns meninos que eu não gostava muito.
07:36Eu não estava afim de ser educado naquela hora, então eu preferia evitar o confronto
07:41e voltar para casa.
07:43Se eu estivesse lá, eu poderia ter mudado a situação?
07:47É uma das perguntas que eu nunca vou poder responder, mas a história fica martelando
07:52na cabeça.
07:53Normalmente, ela estaria em casa, vendo TV ou relaxando ou fazendo qualquer coisa.
08:04Chegar em casa aquele dia e a Amy não estar foi muito estranho.
08:11Ela teria pego o mesmo caminho que eu, para casa, então se tivesse acontecido alguma
08:14coisa, se ela tivesse parado, eu teria visto a bicicleta dela.
08:18E aí eu esperei e esperei e nada da Amy.
08:23E aí eu liguei para minha mãe para saber onde a Amy estava.
08:26Alô?
08:27Oi mãe, sou eu.
08:28Peraí, tá tudo bem?
08:29A Amy não tá aqui.
08:30O quê?
08:31Onde ela tá?
08:32Eu não sei, ela deveria estar aqui.
08:34Preocupada, Margaret decide sair do trabalho mais cedo, e bem nessa hora, ela recebe outra
08:50ligação.
08:51Alô?
08:52Oi mãe.
08:53Amy, você tá bem?
08:54Eu tava preocupada.
08:55Eu tô bem.
08:56Onde é que você tá?
08:57Em casa.
08:58Ok.
09:00Até mais.
09:01Tchau.
09:02Até logo, querida.
09:03Mas ela sente que há algo de errado.
09:19Então ela faz o caminho de dez minutos para casa para conferir como está a filha.
09:24Amy?
09:26Meu avô me disse, você sabe mãe, a Amy não tá em casa ainda.
09:29Eu sabia imediatamente que algo estava errado.
09:32Eu sabia.
09:33Bom, então você fica aqui e eu vou até a escola, tá?
09:43Margaret corre até a escola para procurar a filha.
09:48Mas ela só encontra a bicicleta dela ainda presa.
09:52Sem ninguém na escola e começando a entrar em pânico, ela vai para a delegacia para
09:56reportar o sumiço da filha.
09:57O policial local de plantão naquele dia era Mark Spitzel.
10:07Em 1989, ele era um soldado.
10:10Hoje ele é chefe de polícia.
10:12Logo após a Margaret reportar que a Amy estava desaparecida, nos mobilizamos e começamos
10:17a vasculhar a área.
10:18O foco de todos era sair e achar a Amy.
10:26Quando cheguei em casa, Margaret estava em pânico.
10:29Digo, modo de pânico generalizado.
10:31Eu perguntei o que houve, o que houve?
10:33Ela respondeu, a Amy não está em casa.
10:34A Amy não está em casa, ela ligou no meu trabalho.
10:36Ela me ligou no trabalho e disse, estou bem, estou em casa.
10:39Mas onde ela está?
10:40Onde ela está?
10:41Tenho certeza que ela está bem.
10:42E para Amy não contar a verdade, era fora da personalidade dela.
10:45Cinco, cinco, três.
10:48Margaret começa a ligar para todo mundo que ela conhece, tentando localizar a filha
10:51desaparecida.
10:52Nós não vemos a Amy desde o fim da aula, estamos pensando se de repente...
10:56Meu telefone tocou e Margaret estava quase histérica e ela me perguntou, a Amy está
11:02aí?
11:03E eu disse, eu não sei onde ela está.
11:05Nós não a vimos, não sabemos onde ela está.
11:07Eu estava em uma festa, a mãe de alguém desceu as escadas correndo e disse, alguém
11:12falou com a Amy e foi estranho.
11:14A gente ficou muito apavorada.
11:16Daí a gente se olhou e disse, não, por quê?
11:19Porque ela não voltou da escola, ela fez uma ligação para a mãe dela, disse que
11:22estava em casa, mas ela não estava.
11:24Amigos correm para a casa dos Mihaljevic, onde encontram Margaret beirando a histeria.
11:30Ela tentava se conter, mas ela estava enlouquecendo.
11:33Eu mal consigo imaginar o que ela estava passando.
11:36Na época a gente esperava que pudesse resolver isso, que ela estaria com um amigo em algum
11:40lugar e que era problema de comunicação e ela iria voltar para casa a salvo.
11:44Amy!
11:45Don Boitic e eu andamos onde eles chamam de Lago Francês, do Shopping Center até o lago.
11:50Amy!
11:51Pensamos que a Amy pudesse ter se acidentado ou escorregado numa pedra.
11:55Ficamos chamando o nome dela e piscando as lanternas e torcendo para que passássemos
12:00por ela.
12:01Amy!
12:02Era tudo que podia se pensar.
12:03Nós tínhamos uma sensação de impotência, o que fazer numa hora dessas?
12:07Eu me lembro de dizer, temos que fazer alguma coisa para todo mundo saber o que está acontecendo.
12:16Então a Margaret me deu a foto da escola dela e eu levei até o Canal 3 e disse, essa
12:23garotinha não voltou para casa da escola, algo está errado.
12:27Por favor, coloque a foto dela no noticiário.
12:30Eles disseram, não, ela não está desaparecida por 24 horas.
12:34É um absurdo!
12:35Se você esperar por 24 horas, ela estará morta.
12:38Não vai levar dois minutos, por favor.
12:41Saímos e quando chegamos na casa da Margaret, ela estava gritando, gritando e gritando,
12:50gritando muito.
12:51Era um urro, como se estivesse parindo.
12:54Era um urro gutural.
12:56E era porque a foto da Amy apareceu no noticiário.
13:00As sombras cresceram nas ruas ocidentais, mais de três milhões de agentes de polícia
13:10começaram a procurar a Amy Mihalovic.
13:12O dezenho-a-ano foi o último visto aqui no parque de geladeira do Baskin Robbins, em
13:16Bay Village Square, tarde de sexta-feira.
13:19A polícia usou um helicóptero e um avião para procurar dicas do céu, enquanto a cidade
13:24de Cleveland enviou quatro unidades de caninos para limpar a área do chão.
13:29Eles não encontraram nenhum traço da jovem garota.
13:31O FBI se uniu aos agentes locais na busca por Amy.
13:39Num caso de sequestro, você precisa agir muito rapidamente porque as primeiras horas
13:42são as mais importantes.
13:44Nós trouxemos alguns recursos imediatamente.
13:47Trinta e cinco agentes desde o primeiro dia.
13:49Muitos dos agentes de FBI que trabalham nesse caso moram aqui, em Bay Village, então nós
13:53conseguimos proporcionar mais tempo do que normalmente usamos para visitas.
13:58Começamos a fazer o que se faz normalmente em casos de sequestro.
14:02Vizinhos, falar com a família detalhadamente.
14:05Agentes deslocam-se para a casa dos Mihaljevic para interrogar a família.
14:10Eu me lembro de muita gente passando pela porta e muita comoção e pânico à minha
14:15volta.
14:16E sentindo a mesma coisa, muito tumulto, mas desamparado.
14:20Como um menino da sétima série, não tinha muito o que fazer, a não ser sentar e esperar.
14:24A família estava muito transtornada.
14:28Margaret chorava, Mark estava muito quieto.
14:33Era difícil levá-los na busca pela casa, pelas razões óbvias de que eles não sabiam
14:39onde a Anne estava.
14:40Eles não acreditavam que ela estivesse em casa, mas se a família não estava envolvida,
14:45queríamos excluir essa opção.
14:47Eles levaram Margaret para uma parte da casa onde não poderíamos colaborar ou montar
14:51a mesma história.
14:53Eles queriam nos eliminar como suspeitos, sem dúvida, e é o que precisa ser feito
14:57em casos assim.
14:58Precisa começar a eliminar as pessoas.
15:02Sabíamos que a Margaret estava no trabalho, foi confirmado por um colega.
15:05Então demos atenção ao Mark, ele estava trabalhando na concessionária Waybwick em
15:09Cleveland naquele dia, dirigiu para casa, parou para abastecer e chegou em casa às
15:1318h30.
15:16Numa investigação desse tipo temos que trabalhar de dentro para fora, da família imediata
15:20a familiares distantes, amigos e conhecidos.
15:25Eu me lembro deles perguntando todo tipo de coisa sobre a Anne e finalmente dizendo, sabe
15:29de algum motivo para ela ter partido?
15:31E eu disse, ela nunca partiria, amava muito o cachorro.
15:36E eu lembro de ver em seus rostos algo como, é algo que uma criança diria.
15:44Eu gostaria de ter dado mais informações, gostaria de saber mais agora.
15:48Eu gostaria, claro, gostaria de ter podido fazer alguma coisa.
15:54No dia seguinte do sumiço de Anne, foros da mídia local trazem aos investigadores
15:58uma pista significativa.
16:00O vizinho leva a enteada que é uma amiga da Anne.
16:08Ela falou que a Anne tinha dito durante o almoço na escola que tinha recebido uma ligação
16:14de alguém falando que a mãe dela tinha sido promovida e que ele queria levá-la para
16:20comprar um presente para a mãe e que ele a deixaria comprar um presente para ela também.
16:29Essa nova informação confirmou o maior medo de todos.
16:34Os riscos aumentaram e agora tínhamos uma situação onde sentimos que Aimee Baralevic
16:38tinha sido raptada.
16:42Era uma situação extremamente assustadora a Aimee dizer, ok, vou sair com alguém que
16:46não fosse algum de seus amigos ou colegas e seus pais.
16:50Alguém tinha o número dela e sabia para quem e quando ligar.
16:55Quando ouvi sobre a ligação, eu lembro de pensar o que tinha sido dito exatamente, porque
17:00a Aimee não era burra de forma alguma.
17:02Ela sabia bem que não era para sair com pessoas que ela não conhecia ou confiava.
17:07E como ela foi convencida a fazer justo isso?
17:12Conforme mais testemunhas aparecem, a polícia começa a redesenhar os movimentos de Aimee
17:17até seu sequestro.
17:21Duas de suas amigas confirmaram que ela saiu da escola a pé com elas depois da classe
17:25ser dispensada às 14 horas e 4 minutos.
17:29As três meninas andaram da escola até o shopping center ali perto.
17:34B Square era um lugar famoso que as crianças do ensino fundamental vinham e ficavam depois
17:39da escola.
17:40Na esquina ali fica a Baskin Robbins, que é uma sorveteria muito popular para as crianças.
17:46Quando chegaram ao shopping, Aimee deixou as amigas para ficar sozinha.
17:51Houve duas testemunhas, ambas de 11 anos, que viram o que aconteceu depois.
17:56A primeira estava perto da sorveteria.
18:01Eles a viram perto do poste, como se ela estivesse esperando alguém.
18:16Eles viram o homem andar na direção dela, colocar a mão nas costas dela e levá-la
18:21até o estacionamento.
18:23Um segundo estudante estava na outra ponta do shopping e ele a observou ali parada no
18:34mesmo lugar que a primeira testemunha.
18:41E também viu o homem falando com Aimee.
18:47Depois de colocar a mão nas costas da Aimee, os dois se viraram e foram conversar com os
18:51amigos de novo.
18:53Nenhum dos dois viu onde Aimee foi.
18:55Não houve confronto, não houve nada que pudesse chamar a atenção a um incidente
18:59além deles estarem apenas observando Aimee ali.
19:02Eles não viram o veículo.
19:03Tudo que eles sabem é que eles viram Aimee com esse homem e quando viraram para olhar
19:08de novo, eles não estavam mais lá.
19:20Para ajudar nas buscas, o FBI usa as duas testemunhas para fazer um retrato falado do
19:25sequestrador.
19:26O menino que viu Aimee nos descreveu um indivíduo entre 35 e 40 anos de idade.
19:33Corpo meio musculoso, com cabelos escuros, possivelmente um pouco grisalho e calvo.
19:39Entre 1 metro e 70 e 1 metro e 80 de altura.
19:42Eles também descreveram como tendo um cabelo meio ondulado.
19:45E ele usava óculos redondos.
19:48O retrato falado é mostrado à família Mihaljevic, mas eles não reconhecem o rosto.
19:5624 horas depois de Aimee ser reportada como desaparecida, a polícia libera o retrato falado
20:02para a mídia, junto com o apelo de Margaret.
20:04Eu ouvi o nome Aimee Mihaljevic quando estava assistindo o jornal no fim de semana e vi
20:23uma mulher extremamente agoniada, dizendo que a filha não tinha voltado para casa.
20:33Em 1989, Laurie Taylor foi uma das primeiras jornalistas na cena depois do desaparecimento
20:39de Aimee.
20:42Eu assisto a um noticiário diferente, por exemplo, do meu marido, porque quando eu assisto
20:48eu vejo uma mãe agoniada, mas eu também vejo qual seria a minha tarefa no dia seguinte.
20:55As crianças não somem em Bay Village, então quando uma de 10 anos desaparece, é uma grande
21:02tristeza.
21:03Meus amigos disseram à polícia que eles viram Aimee conversando com um homem que parecia
21:06esse composito, talvez no início dos anos 30, em torno de 5,9 metros, com cabelo escuro
21:12e olhos vermelhos.
21:14O desenho é logo visto por todos na vida da Aimee, mas ninguém inicialmente reconhece
21:18o homem.
21:19O que esse doido está fazendo, e quem ele é, e de onde ele veio, e como ele sabe o
21:26nome da Aimee, e como ele conhece a mãe dela, e por que ela foi com essa pessoa, por que
21:32ela ligou para a mãe e mentiu, e como essa pessoa fez ela acreditar nele tão facilmente.
21:41A polícia se mexe rapidamente para traçar um perfil psicológico do sequestrador de Aimee.
21:49Nós sabemos que quando ela ligou para a mãe Margaret no trabalho, ela já deveria estar
21:55sob custódia da pessoa que a sequestrou.
21:58Um sequestrador deixar a pessoa que ele sequestrou ligar para a família é algo incomum e sugere
22:04que a pessoa tem muita confiança no que está fazendo.
22:08Até mais.
22:09Com uma carreira ilustre de mais de 35 anos, o agente do FBI, Phil Torsney, nunca pegou
22:19outro caso como o de Aimee.
22:21Ele esteve na cena de seu rapto na manhã seguinte de seu sumiço.
22:25Ele vem trabalhando na investigação desde então.
22:27Há muitas razões para que Aimee tenha ligado para casa.
22:32Número 1.
22:33O homem pode ter pedido.
22:34Você pode ligar para sua mãe?
22:35E ela pode ter dito que sim, e ele prosseguiu.
22:38Então ligue, conte para ela, não queremos que ela fique preocupada.
22:40Oi mãe.
22:41Aimee pode ter dito à pessoa, eu preciso ligar para minha mãe, eu sempre ligo para
22:45ela, eu não quero que ela se preocupe.
22:47A ligação pode ter sido feita, com um criminoso querendo que ela faça a ligação para ver
22:52se a mãe estava no trabalho.
22:55E a Aimee não estava de fato em casa, isso nos leva a pensar que o cara premeditou tudo
23:00e que, na forma que entendemos a linha de pensamento dele, estava progredindo.
23:04Traçar um perfil psicológico do sequestrador de Aimee poderia ser crucial para achá-lo.
23:09O fato desse indivíduo querer ir para o shopping center e ser visto com a Aimee nessas circunstâncias
23:18indica que ele estava bem convencido com o planejamento desse crime.
23:23Ele planejou isso e estava disposto a correr esses riscos e confiante na sua habilidade
23:27de se livrar disso.
23:29Acreditamos que ele também é um manipulador e era capaz de falar confortavelmente com
23:34garotas na faixa de 10 ou 11 anos.
23:37Assustador.
23:42Aimee foi atraída na primeira ligação pela promessa do sequestrador em dar um presente
23:47para sua mãe pela promoção.
23:49Então, a polícia investiga a ligação entre Margaret e o local de trabalho dela.
23:55Descobrimos que a Margaret não tinha recebido uma promoção de fato, mas ela passou a trabalhar
24:01em período integral durante o verão anterior ao sequestro.
24:06Margaret saía para almoçar porque ela estava em período integral no Trading Times e levava
24:12um livro com ela e curtia o almoço.
24:16Talvez uma taça de vinho.
24:18E era possível que ela tenha conhecido alguém enquanto saía em alguns desses almoços.
24:26Olhamos todos que poderiam ter tido contato com o Trading Times, especificamente aqueles
24:30que tiveram contato direto com a Margaret.
24:33Na época, não nos levou a lugar algum, mas mantivemos as informações, a não ser que
24:37outra peça se encaixasse.
24:40Enquanto os investigadores continuam averiguando os colegas de Margaret, a polícia também
24:45decide refinar o primeiro retrato falado.
24:49Trouxemos um especialista do laboratório do FBI e sentamos com as duas testemunhas separadamente.
24:56E foi feito o retrato baseado nas lembranças das testemunhas do indivíduo.
25:16Há dois desenhos de artista do mesmo homem, porque as duas testemunhas viram o abductor
25:21de uma forma diferente.
25:22O liderante Richard Wilson espera que estes desenhos mais realistas ajudem a localizar a Amy.
25:27Esperamos que isso ajude a aumentar a memória da pessoa, o que ela pode ter visto, e nos
25:33ajudar na nossa investigação.
25:36A mãe de Margaret Mihalovic, Amy, chegou à estação de polícia hoje para ver os desenhos,
25:41mas não reconheceu os dois rostos.
25:45Enquanto esperam pelo retrato falado revisado gerar novas pistas, a polícia se volta à
25:50ligação inicial que levou Amy a encontrar ele.
25:57Aquela chamada é a chave para identificar o sequestrador, e talvez o paradeiro dele.
26:03Uma carta foi enviada para os pais perguntando se algum dos filhos deles tinha recebido uma
26:08ligação parecida.
26:10Nosso objetivo era saber se tinham outros casos onde a pessoa que pegou a Amy talvez
26:16tivesse feito ligações parecidas tentando levar crianças para o mesmo destino.
26:23Os investigadores rapidamente descobrem que a mãe de Margaret Mihalovic foi a pessoa
26:27para o mesmo destino.
26:30Os investigadores rapidamente descobrem que no verão anterior ao sumiço de Amy, uma
26:34garota de uma cidade próxima também tinha recebido uma ligação de um estranho.
26:40Até hoje, preocupada com sua segurança, ela se recusa a mostrar seu nome em público.
26:46Eu estava tomando conta do meu irmão Kenny.
26:49O telefone tocou e ele atendeu.
26:52Eu não prestei atenção no começo, mas acho que ele estava lá mais tempo que deveria.
26:56Eu perguntei quem era e ele meio que balançou a cabeça como se não soubesse.
27:02Ele me passou o telefone e disse, ele quer saber se você sairia com ele para pegar um
27:07presente para a mamãe, porque a mamãe era uma amiga antiga dele e fazia tempo que ele
27:13não a via, e que ele queria comprar um presente para ela.
27:19Então eu liguei para minha mãe e perguntei.
27:22Ela ficou muito preocupada.
27:24Minha mãe fez um boletim de ocorrência e um detetive veio.
27:28Eu contei a minha história e nós registramos tudo.
27:34Um mês depois, essa garota ouve sobre o rapto de Amy e da ligação do homem desconhecido.
27:40Ela imediatamente liga para a polícia, que aciona o FBI.
27:45Um agente é enviado para entrevistar a garota, e enquanto estava lá, nota algo que leva
27:50a investigação a uma direção totalmente nova.
27:54Um dos oficiais do FBI foi bem gentil comigo.
27:57Eu lembro dele dizendo, de onde são essas medalhas de cavalos atrás de você?
28:01Porque eu pendurava na nossa sala de estar.
28:03E ele disse, todos esses troféus e medalhas são da sua família?
28:07Eu disse que sim, e ele disse, onde vocês guardam os cavalos?
28:10E eu disse, fazendas Holly Hill.
28:12Esse homem sabia nosso telefone?
28:14Ele poderia saber onde morávamos?
28:16Holly Hill teria nosso endereço.
28:18Eles teriam nosso telefone.
28:19Talvez seja de onde ele pegou.
28:21Então ele sabe onde a gente está.
28:23Não dá para dizer o quanto eu fiquei devastada.
28:28Quando o agente segue a pista e checa a fazenda, ele faz uma descoberta assustadora.
28:34Outra garotinha tinha aulas de equitação ali.
28:38Emmy Mihaljevic.
28:43Faz uma semana do sequestro de Emmy.
28:46Detetives acabaram de descobrir uma pista surpreendente.
28:50Tanto Emmy quanto a outra garota que recebeu a ligação do desconhecido,
28:53tem ligações com o estábulo local.
28:57Holly Hill é do lado de Bay Village,
28:59e Emmy era aluna de lá.
29:01Sempre montando com a amiga Jennifer Kozak.
29:05A última vez que eu vi a Emmy,
29:08foi na quarta-feira antes dela sumir.
29:12Emmy e eu nos encontramos na fazenda Holly Hill.
29:16A gente tinha aula de montaria.
29:18Essa é uma foto da Emmy e eu.
29:22Depois de uma apresentação que tivemos,
29:24eu me lembro de como éramos felizes.
29:31Agora, Holly Hill pode ser uma cena de crime.
29:35A polícia usa unidades caninas, helicópteros e mergulhadores
29:38para vasculhar a fazenda e os estábulos.
29:43Aqui onde ficava Holly Hill, agora é uma subdivisão.
29:47Mas era bem isolada em 1989.
29:50Então é claro que a gente queria identificar
29:52tanto as pessoas que moravam aqui,
29:54como as que frequentavam os estábulos.
29:59Uma pessoa em particular que chamou a nossa atenção
30:02foi um cuidador que vivia na casa em frente aos estábulos.
30:07Ele era parente dos donos dali.
30:11Ele foi descrito pelos frequentadores
30:14como sendo uma pessoa esquisita, incomum.
30:18Sim, ele era diferente.
30:21Muita gente estava convencida de que ele tinha feito aquilo.
30:24Eu ouvi que as pessoas tinham suspeitas
30:27que ele tinha assediado outras mulheres.
30:31Outros pais tinham reclamado dele.
30:34Como eu era criança, não pensava ou reconhecia
30:37que isso era um problema.
30:39Mas ele prestava muita atenção na Amy.
30:44Ele com certeza teve a chance de ter contato com a Amy.
30:48Ele com certeza teve a chance de ter contato com a Margaret.
30:51E sabemos da ligação dessas duas partes importantes.
30:54Oi, Amy.
30:55Oi.
30:58É, eu tenho que ir agora.
31:01Dessa forma, nós nos reunimos.
31:04Enquanto tentam confirmar o álibi do homem,
31:07policiais vasculhando a área em volta de Holly Hill
31:10descobrem uma nova pista potencialmente bombástica.
31:14Calças de moletom verdes.
31:17Tínhamos a descrição do que a Amy estava vestindo no dia que sumiu.
31:20E as calças estavam naquela descrição.
31:25A Amy estava vestindo calças de moletom verde.
31:29E as calças estavam naquela descrição.
31:32E as calças estavam naquela descrição.
31:41Era um possível avanço no caso.
31:43Se as calças fossem dela, a situação era mais grave do que pensávamos.
31:48Agora você está olhando para algo bem sério,
31:51já que não é só um sequestro,
31:53mas um sequestro por razões sexuais.
32:03Enquanto esperam pelos resultados das calças,
32:05investigadores conseguem outra boa pista.
32:09Duas irmãs de uma fazenda próxima falam à polícia
32:12que elas também receberam ligações esquisitas
32:14parecidas com a que levou Amy ao shopping center.
32:18Por ainda temerem pela sua segurança,
32:20elas se mantêm publicamente anônimas até hoje.
32:24O homem disse que trabalhava com a minha mãe
32:26e me perguntou quantos anos eu tinha,
32:28quem eram os meus amigos, o que eu gostava de fazer.
32:31Eu só pensei, ele é um cara legal, é amigo da minha mãe,
32:33quer comprar um presente legal para ela.
32:36Eu fiquei com medo no momento que minha irmã disse
32:38que tinha atendido aquela ligação.
32:40Eu fiquei muito preocupada se ele viesse aqui pegar a gente,
32:43se ele viria pegar minha irmã.
32:45Eu sentia muito medo.
32:48Obviamente, ele sabia quando ligar,
32:50porque sempre que minha mãe saia, ele ligava.
32:52E eu lembrava que sempre que eu recebia a ligação,
32:54tinha um carro do lado de fora da casa.
32:57Então eu senti que ele provavelmente estava observando a gente,
33:00porque o carro estava sempre lá,
33:01e ele ligava toda vez que minha mãe saía.
33:08Enquanto os investigadores vão atrás dessas novas pistas,
33:11na esperança de achar Emmy viva,
33:13uma notícia se espalha de que há um predador
33:15perseguindo crianças na área.
33:18Você não via uma criança sem o pai.
33:20Todos os pais atendiam o telefone.
33:23Nenhuma criança podia mais atender, nunca mais.
33:26Eu me lembro de estar com medo,
33:28me lembro das nossas famílias terem medo.
33:31Eu me lembro de não poder pedir doces sem supervisão.
33:36Mesmo sendo mais velhos, as festas eram dentro de casa.
33:39Fizemos uma festa de Halloween...
33:40É verdade, eu me lembro disso, sim.
33:42As pessoas não foram pedir doces de jeito nenhum aquele ano.
33:45Não.
33:47Para mim, ficou mais realista conforme os dias foram passando.
33:51E foi quando o medo começou a bater em mim, sabe,
33:54como um garotinho que diz,
33:56Meu Deus, quem pode ser o próximo?
33:59Outro estranho? Outro amigo? Ou quem sabe a minha irmã?
34:03Eu tinha muito medo naquela época.
34:06Quando uma coisa dessas acontece,
34:08e você olha as pessoas nos olhos e pensa,
34:10pode ter sido você,
34:12você perde a confiança nas pessoas,
34:14pessoas que conhecemos há anos,
34:17olhamos diferente agora.
34:20Bem, eu trabalho no hospital,
34:23e tem muita gente que trabalhou lá no pronto-socorro,
34:28que ficava me ligando e perguntando se tinha novidades,
34:32se tinha alguma coisa acontecendo.
34:34Sim.
34:35E todos começaram a vigiar os seus filhos pequenos também,
34:39e nem era muito perto de Bay.
34:41Certo, quando alguma coisa desse tipo acontece,
34:44não acontece aqui.
34:45Não.
34:46Era uma comunidade calma.
34:48A última vez foi em Sachapa.
34:51Isso foi em 1954.
34:53Pelo amor de Deus, digo,
34:55coisas assim não acontecem em 89, especialmente com M.
34:59Isso não acontece em Bay Village.
35:02Era a frase que era repetida por mais vezes.
35:06É.
35:07Nada acontece em Bay Village.
35:09Você podia deixar as portas abertas.
35:12Verdade, mas não mais.
35:14Depois daquilo...
35:15Não.
35:16Eu não digo ninguém, mas todos estavam muito alertas sobre aquilo.
35:20Todos pareciam viver com medo depois daquilo.
35:24Bem...
35:25Eu acho que até os homens estavam atentos.
35:34Você tem esse predador em algum lugar na vizinhança,
35:38como um tubarão na água,
35:41e você não sabe onde está nem quando você vai ser puxado.
36:00Muito disso foi escondido das crianças,
36:02mas podíamos ouvir os nossos pais sussurrando.
36:04Era uma fábrica de boatos,
36:06e todo mundo parecia ter seu suspeito favorito.
36:09Estávamos recebendo ligações na redação.
36:12Eu conheço esse cara, eu conheço esse cara.
36:14E se você se parecesse com o retrato falado,
36:17como estávamos em tempos difíceis,
36:19alguém com certeza ligaria para a polícia para te investigar.
36:24Na primeira semana do sumiço dela,
36:26recebemos entre 400 e 600 pistas.
36:29Pessoas que se pareciam com o retrato falado
36:32deviam ser checadas.
36:33Todas as pistas que chegavam tinham que ser verificadas.
36:38Quando eu vi o retrato falado,
36:40eu reconheci a foto.
36:44Era um faz-tudo, e ele trabalhava na casa de várias pessoas.
36:49No final de semana, após o rapto de Amy,
36:52ele apareceu na minha igreja às oito da manhã,
36:56e depois voltou às dez.
36:59Um dos sinais que um homem culpado te dá
37:03é começar a ir à igreja.
37:06Fui até a delegacia, e eles disseram,
37:09sabemos o que você vai falar.
37:11Há mais de cem pessoas que suspeitaram dele.
37:19Oi.
37:20Oi.
37:21Esse faz-tudo era curioso por várias razões.
37:24Os pais dele moram do outro lado da rua,
37:26da praça em que a Amy foi levada.
37:28Que bicicleta bonita. Eu tive uma azul.
37:30Você teve uma?
37:31Ele também fez um trabalho a umas duas casas dos Mahalivik.
37:35Umas duas semanas antes da Amy desaparecer.
37:37Cobras?
37:38Tudo menos cobras. Cobras, não.
37:40É possível que ele tenha puxado o papo com a Amy.
37:43Agora ele não é mais um estranho.
37:45Agora ele é alguém que ela conhece.
37:47E ele sabe que ela está sozinha naquela casa.
37:50Eu tenho que ir.
37:51Tá bom.
37:52Tchau.
37:53Tchau.
37:56Ele não tinha vergonha, mentia sobre seu passado,
38:01e simplesmente não era uma boa pessoa.
38:06A investigação desse indivíduo levou a polícia até Emily Knud Hansen,
38:10uma moradora de Bay Village na época.
38:13A polícia veio à nossa casa e nos perguntou sobre um amigo do meu marido
38:19que era um faz-tudo na cidade.
38:21E se a gente, por acaso, sabia onde ele estava num certo período.
38:26E a gente sabia, porque ele tinha passado a maior parte da tarde no nosso sofá
38:31conversando sobre um relacionamento que ele estava tendo.
38:34Acabou que éramos o álibi dele.
38:37Com o álibi confirmado, o faz-tudo sai da lista de suspeitos.
38:43A polícia guardou muita informação que não sabemos.
38:47E eles deveriam, porque as pessoas não têm o direito de julgar ninguém.
38:54Não somos justiceiros.
38:56Só queríamos saber quem levou nossa garota.
39:05Com Emi ainda desaparecida, os moradores de Bay Village se uniram
39:09para ajudar a polícia e o FBI na caçada.
39:11Quando a comunidade ficou atrás desse esforço, de uma forma que nunca vi antes,
39:15o voluntarismo foi incrível em nos ajudar a distribuir flyers,
39:20em voluntarismo, para nos ajudar a procurar.
39:23A história de Emi Mahalevi que era o que todos queriam falar com você todo dia.
39:29E aquela comunidade era tão pequena e também tão unida.
39:33Se seus filhos vão à escola, você conhece todo mundo.
39:36E então, toda a comunidade vai e se junta para trazer a Emi de volta para casa.
39:44O Centro Emi formou um exército de voluntários.
39:50Pessoas vinham e doavam comida aos agentes do FBI e papéis para os panfletos.
39:57Outros vinham para dobrar os panfletos, colocar em envelopes e mandar para todo o país.
40:04O pôster da Emi foi visto até na Austrália.
40:07Olhando esses recortes de jornal faz você perceber quanto o caso da Emi se espalhou pelo país.
40:13Não somente por Bay Village ou Cleveland, digo, foi para todo o país.
40:18Depois da aparição de Margaret na televisão na primeira noite,
40:22contando a comunidade que a filha dela tinha sido levada,
40:26a história foi ficando cada vez maior e maior e maior,
40:31ao ponto de a mídia nacional começar a focar toda a sua atenção em Bay Village
40:37e no que tinha acontecido com Emi Mahalevi.
40:41Naquele ponto, todos perguntavam, a Emi estava na cidade?
40:46Será que foi para outro estado?
40:48É possível que alguém em Des Moines, no estado de Iowa, poderia reconhecê-la?
40:53Então, Margaret conseguiu a atenção de toda a nação para contar a sua história.
41:00E eu acho que foi outro momento de estamos fazendo algo.
41:04Estamos fazendo algo importante aqui.
41:07Talvez esse seja o segredo para trazermos a Emi para casa.
41:13A busca por Emi chama a atenção da nação.
41:24O FBI liberou para a imprensa nacional a fita de vídeo da Emi falando em frente da clássica.
41:43Era uma Emi diferente daquela Emi que você via na foto,
41:48de Maria Chiquinha e toda fofa aos 10 anos de idade.
41:52A fita trouxe vida a ela.
41:56Em questão de semanas, o sumiço dela apareceu no programa
41:59Os Mais Procurados da América e outros programas populares sobre crimes.
42:13A esperança é que a atenção nacional gere novas pistas.
42:17E um mês depois do sumiço dela, parece que foi bem isso que aconteceu,
42:21entregando potencialmente um grande avanço.
42:24Em 30 de novembro de 1989, os investigadores de Ohio receberam informações
42:29do Centro Nacional de Crianças Desaparecidas.
42:32Eles tinham recebido uma ligação. Uma menina estava do outro lado da linha.
42:43Levamos a gravação para a casa dos Mahalevic e tocamos para eles.
42:53Era um sinal claro de esperança. Vamos trazer a Emi de volta.
42:59Toda vez que tínhamos algo positivo, tinha um efeito positivo na nossa mentalidade no caso.
43:06Meu nome é Emi Mahalevic.
43:09Meu nome é Emi Mahalevic e eu estou em Farnington, Maine.
43:22Meu nome é Emi Mahalevic e eu estou em Farnington, Maine.
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