Você viu aqui no Olhar Digital News que, em abril, um estudo apontou para uma possibilidade há muito tempo esperada pela Ciência: um outro planeta com vida. O mundo em questão é o K2-18b, a cerca de 120 anos-luz da Terra. Mas, segundo parte da comunidade científica, foi uma ilusão.
E veremos ainda nesta sexta-feira:
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais trabalha em um novo satélite para aprimorar a meteorologia nacional.,
E mais! Conversamos com o Inpe para entender todos os detalhes do supercomputador que acabou de chegar ao Brasil.,
‘Cápsula do tempo’ revela segredos da Terra — do asteroide dos dinossauros ao colapso maia.,
Entrevista: IA deve ser ensinada nas escolas brasileiras? Vamos receber o professor Marcus Oliveira, da UFRJ.,
Estudo alerta: ChatGPT e outras IAs podem ser hackeados.,
Olhar Espacial: a história dos planetários, o teatro da astronomia.
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00:00:30Olá, pessoal, boa noite! Tudo bem com vocês? Hoje, sexta-feira, dia 23 de maio de 2025.
00:00:46Começando agora mais uma edição do Olhar Digital News. Participem com comentários
00:00:52nas redes sociais e também, é claro, não esqueçam de deixar aquele like na nossa transmissão.
00:00:59Combinado? E hoje, um dos fotógrafos mais renomados do mundo, Sebastião Salgado, faleceu aos 81 anos.
00:01:10Ele tinha leucemia, doença que estava relacionada a um quadro de malária contraída na Indonésia.
00:01:18No ano passado, ele se aposentou do trabalho de campo. Segundo o próprio fotógrafo,
00:01:24o corpo já estava sentindo os impactos dos anos em ambientes hostis e desafiadores.
00:01:31O trabalho de Sebastião Salgado foi marcado por registros documentais.
00:01:37Ao todo, percorreu mais de 120 países. Ele retratou desigualdades, guerra e miséria, quase sempre em preto e branco.
00:01:47Essa foto que você está vendo agora é uma das mais icônicas da carreira de Sebastião Salgado.
00:01:54Ela se chama Serra Pelada e retrata o garimpo a céu aberto em 1986.
00:02:01A fotografia foi incluída pelo jornal The New York Times em uma seleção de 25 imagens
00:02:08que definem a modernidade desde 1955.
00:02:14Além de fotógrafo, Sebastião Salgado foi ativista ambiental e, junto da esposa Lélia Wannick,
00:02:21fundou o Instituto Terra, uma organização não governamental para reflorestar um pedaço da Mata Atlântica que estava desértico.
00:02:32Hoje a ONG é uma referência internacional em reflorestamento e educação ambiental.
00:02:40Você encontra, aliás, uma matéria completa sobre esse assunto na capa do nosso site.
00:02:45Deixa eu mostrar aqui para vocês o destaque dessa matéria.
00:02:50Está aqui, olha, conheça o projeto de Sebastião Salgado que ressuscitou uma floresta.
00:02:57Vale muito a pena conferir essas fotografias, são sensacionais.
00:03:02Quem teve a oportunidade de comparecer a alguma exposição de Sebastião Salgado sabe que as fotografias não eram apenas fotografias,
00:03:11eram verdadeiras obras de arte.
00:03:14Está aqui Sebastião Salgado.
00:03:16Vamos deixá-lo aí na nossa tela abrindo o nosso boletim em homenagem a esse profissional sensacional.
00:03:23E que visão de mundo, não?
00:03:25Bom, deixa muita saudade.
00:03:29Bom, e apesar da revolução tecnológica da inteligência artificial,
00:03:36estimativas mostram que sem regulamentação podemos acelerar o uso de combustíveis fósseis
00:03:43e afetar a sustentabilidade global.
00:03:46Vamos entender na reportagem.
00:03:49O consumo de energia por sistemas de inteligência artificial pode representar quase metade da eletricidade usada por datacenters
00:04:02até o final desse ano, 2025.
00:04:05Isso segundo projeções de um estudo publicado na revista Joule.
00:04:09A estimativa é baseada no uso de chips de alto desempenho da Nvidia, AMD e Broadcom,
00:04:15que são usados no treinamento e na operação de modelos de inteligência artificial.
00:04:19Atualmente, datacenters consomem cerca de 415 terawatts por ano, segundo a Agência Internacional de Energia.
00:04:28E a inteligência artificial já pode ser responsável por até 20% desse total.
00:04:34A pesquisa sugere que esse percentual vai dobrar em pouco mais de um ano,
00:04:38chegando ao equivalente a duas vezes o consumo energético total da Holanda.
00:04:45Empresas como Microsoft e Google já reconheceram que os projetos de inteligência artificial
00:04:50dificultam o cumprimento de metas climáticas.
00:04:54Apesar da crescente preocupação, a falta de transparência ainda é um obstáculo.
00:04:59A nova lei de inteligência artificial da União Europeia vai exigir que empresas divulguem o consumo no treinamento de modelos,
00:05:07mas ainda não obriga a informar o uso contínuo no dia a dia.
00:05:13Para o professor Adam Solby, do Instituto Alan Turing, é urgente tornar esses dados públicos.
00:05:20Com mais transparência, poderíamos entender melhor se os ganhos de eficiência em alguns setores com a tecnologia
00:05:27compensam realmente o alto custo energético da inteligência artificial.
00:05:37E será assunto ainda na edição desta sexta-feira.
00:05:42Um planeta distante com sinais de vida era a aposta da ciência para finalmente encontrarmos vizinhos no universo.
00:05:51Mas estudos recentes contestam essa hipótese. Detalhes já já.
00:05:57E o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais trabalha em um novo satélite para aprimorar a meteorologia nacional.
00:06:07Uma cápsula do tempo revela segredos da Terra, desde o asteroide que dizimou os dinossauros até o colapso Maia.
00:06:16Entenda daqui a pouquinho.
00:06:19Estudo alerta. Chats GPT e outras inteligências artificiais podem ser hackeados.
00:06:27Lembra do lobo terrível que foi ressuscitado após milhares de anos de extinção?
00:06:33Pois é, a empresa responsável pela pesquisa volta atrás e diz que fez apenas mudanças genéticas. Detalhes em instantes.
00:06:42E mesmo com pressão de Donald Trump, produção do iPhone não deve ir para os Estados Unidos.
00:06:49A Apple tem planos para a Índia.
00:06:52E a SpaceX confirmou. O maior foguete do mundo, Starship, decola na semana que vem.
00:07:01E claro, teremos transmissão do Olhar Digital.
00:07:04Continue com a gente. O Olhar Digital News de hoje já está começando e tem muito mais.
00:07:19E na semana que vem devemos ter recordes de temperaturas baixas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte.
00:07:30Vamos conferir agora a previsão do tempo para os próximos dias.
00:07:38Quem gosta de calor já está se lamentando e quem gosta de frio pode se preparar para curtir os próximos dias.
00:07:44Isso porque o clima começou a virar em boa parte do Brasil nesta sexta-feira.
00:07:49A frente fria que avança pelo Sudeste neste fim de semana é modesta e vai servir para encerrar o veranico,
00:07:55ou seja, período de mais de quatro dias quentes durante o inverno ou outono.
00:07:59Já a próxima frente fria, que deve mostrar as caras na semana que vem, deve ser a primeira grande frente fria de 2025.
00:08:08Vamos pela ordem cronológica.
00:08:10Este fim de semana não deve ter um frio intenso em nenhuma parte do Brasil.
00:08:14As áreas litorâneas devem registrar temperaturas abaixo da média.
00:08:18Geadas devem se manter no Rio Grande do Sul, mas em áreas mais restritas.
00:08:23Até amanhã, as temperaturas devem cair principalmente no Sul e no Sudeste.
00:08:27No domingo, os termômetros sobem, mas sem calorão.
00:08:31No Nordeste, a chuva deve dar uma trégua ou, ao menos, diminuir.
00:08:35Bancadas fortes devem ocorrer de maneira mais localizada no Norte do Maranhão.
00:08:40Já na região Norte, a previsão de chuva forte, especialmente no Norte do Pará.
00:08:45A frente fria, pra valer, deve começar na próxima terça-feira e ficar mais forte no dia 1º de junho, no outro domingo.
00:08:53Ela deve impactar quase todo o Brasil.
00:08:56No Sul, podemos ter temperaturas abaixo de zero.
00:09:00E, em grande parte do Sudeste e do Centro-Oeste, os termômetros podem marcar menos de 10 graus.
00:09:07Pois é, tá chegando a hora de tirar os casacos dos armários e os guarda-chuvas, não?
00:09:16Bom, e a inteligência artificial já faz parte das nossas vidas, mesmo que muitas pessoas não se dêem conta disso.
00:09:25Além de facilitar algumas tarefas rotineiras, a ferramenta deve transformar também o mercado de trabalho.
00:09:33Um dos possíveis efeitos desse avanço é a eliminação de certas profissões.
00:09:38E, por outro lado, também a criação de outros postos de trabalho.
00:09:43E isso gera uma importante discussão.
00:09:46A IEA deveria fazer parte do currículo escolar?
00:09:50O Olhar Digital recebe agora ao vivo Marcos Oliveira, que é professor titular do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Mês
00:10:00da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
00:10:04Vamos aqui receber o Marcos para conversar um pouquinho sobre esse assunto conosco.
00:10:09Olá, muito boa noite, Marcos. Bem-vindo ao Olhar Digital News.
00:10:14Boa noite, Marisa. Boa noite, comunidade do Olhar Digital. Um prazer estar aqui com vocês.
00:10:19Muitíssimo obrigada pelo seu tempo, Marcos.
00:10:22Eu queria começar falando com você que você escreveu um artigo, recente, aliás, sobre esse tema.
00:10:29A pergunta é por que as IEAs devem estar na grade curricular dos jovens brasileiros, na sua opinião?
00:10:36As inteligências artificiais são ferramentas que surgiram e que estão presentes na nossa contemporaneidade
00:10:44e vão transformar a nossa realidade de mundo como a gente viveu até então.
00:10:50E nada mais importante do que apresentar essa nova ferramenta para as novas gerações
00:10:57de forma que elas possam se capacitar da melhor maneira possível para o mercado de trabalho que já está em transformação.
00:11:04O Fórum Econômico Mundial publicou um trabalho recente mostrando que cerca de 85 milhões de postos de trabalho vão ser extintos
00:11:12e vão ser substituídos por cerca de 97 milhões de novos postos de trabalho.
00:11:16A questão é que quem vai estar à frente nessa nova corrida do trabalho?
00:11:22São os jovens que vão estar capacitados para essa nova realidade.
00:11:27Então, nada mais necessário do que capacitar os jovens através do ensino das inteligências artificiais nas escolas.
00:11:34Agora, Marcos, essa inserção, digamos assim, da inteligência artificial no ensino
00:11:39seria voltada mais para a programação em si ou para o uso consciente da tecnologia, ou até um mix de ambos?
00:11:49Eu acredito que um pouco a mistura dos dois pontos, mas especialmente o uso consciente.
00:11:54E aí eu acho que a reflexão que precisa ser feita é considerar que as ferramentas de inteligência artificial não são neutras
00:12:02e elas, na verdade, correm o sério risco de amplificar ainda mais as desigualdades sociais que nós observamos hoje, especialmente no país.
00:12:10E esse é um debate que, inclusive, estudiosos na área de tecnologia já vêm levantando.
00:12:17Então, é importante saber fazer o uso consciente das inteligências artificiais de modo a que prepare essa juventude
00:12:26dos riscos, não só das oportunidades, mas dos riscos do uso dessas ferramentas
00:12:31no sentido de reconhecer que elas podem falhar e elas podem ter um viés.
00:12:37E eu acho que esse é um ponto importante, o viés que as inteligências artificiais geram.
00:12:42Esse é o risco.
00:12:45Agora, Marcos, você mencionou a diferença e o Brasil tem uma característica muito específica.
00:12:52De um lado, a gente tem uma educação extremamente estruturada, existem unidades de ensino de ponta
00:12:59e, por outro lado, nós temos unidades, às vezes, públicas que têm dificuldade até de reter os alunos.
00:13:06Como que essa inserção no currículo escolar da inteligência artificial seria possível em um cenário tão complexo como o Brasil?
00:13:15Excelente pergunta, Marisa.
00:13:17Isso reflete um ponto na questão anterior.
00:13:21A desigualdade existente no país.
00:13:23Nós temos escolas de ponta que têm toda a infraestrutura necessária e preparada
00:13:29para treinar os seus alunos da melhor maneira possível
00:13:32e nós temos escolas onde mal a energia elétrica tem.
00:13:36Quer dizer, como se resolve isso?
00:13:42A inteligência artificial não vai resolver essa desigualdade
00:13:46e aí a solução, ao meu ver, passa por uma reestruturação do financiamento,
00:13:52principalmente no ensino público das escolas, a nível municipal, estadual e federal.
00:13:57Quer dizer, é necessário que essa redução das desigualdades entre as instituições de ensino ocorra
00:14:06porque, se não, as desigualdades vão ser ainda maiores.
00:14:10Quer dizer, mesmo os jovens de uma instituição de ensino privada,
00:14:14que talvez não tenha tantas condições, ainda assim ele vai conseguir se beneficiar.
00:14:19Quer dizer, que dirá uma escola que não tem acesso à internet,
00:14:22não tem acesso à energia elétrica, condições elementares.
00:14:25Então, é necessário um plano de Estado, não um plano de governo,
00:14:31mas um plano de Estado do desenvolvimento, do financiamento e do apoio da educação em todos os níveis.
00:14:38Com certeza. Educação é fundamental, não é?
00:14:41Mas agora, Marcos, até para finalizar, e já no campo de profissão, no mercado de trabalho,
00:14:49embora a inteligência artificial já esteja presente no nosso dia a dia,
00:14:54você diria que, no mercado de trabalho, aquela pessoa que não tem conhecimento
00:15:00ou tem pouca familiaridade com o IA já está atrasado nos dias de hoje
00:15:05ou ainda é um movimento recente?
00:15:09Olha, eu acho que no Brasil ainda nem tanto,
00:15:17porque nós temos um lag, um tempo de absorção das tecnologias até aqui,
00:15:23especialmente considerando de novo as nossas dimensões continentais,
00:15:27a enorme desigualdade que o país enfrenta historicamente.
00:15:31Mas, sem dúvida, eu diria que nos próximos anos, nos poucos anos à frente,
00:15:35a gente vai ver uma revolução em todos os níveis.
00:15:40Então, o jovem que entra hoje no ensino médio, no ensino fundamental,
00:15:44é mais do que necessário ele ser letrado nas ferramentas de inteligência artificial,
00:15:50porque na hora que ele se formar, seja no ensino médio, no nível técnico,
00:15:55seja no nível superior, o mercado de trabalho que ele vai encontrar vai ser outro.
00:16:00A gente já começa a ver isso em pequena escala.
00:16:04Hoje, mas daqui a cinco anos, eu não tenho dúvida de que a gente vai ter uma revolução.
00:16:10E aí esses jovens têm que estar minimamente preparados para encarar essa realidade,
00:16:14competir com o algoritmo e não mais competir com o ser humano.
00:16:18Esse é o desafio.
00:16:20Pois é, pois é. E é uma mudança bastante grande,
00:16:24onde inclusive o próprio aluno, enquanto não tem essa infraestrutura,
00:16:28precisa sim se interessar por essas novas tecnologias que estão chegando,
00:16:33não só como entretenimento, lazer, enfim, mas para até conhecimento pessoal,
00:16:38para até melhorar o seu conhecimento e até ter uma inserção melhor no trabalho.
00:16:43Então também depende da pessoa, não é, Marcos?
00:16:46Certamente. E aí, Marisa, acho que esse é um ponto fundamental nessa discussão.
00:16:52É o espírito crítico, que é muito difícil de se desenvolver.
00:16:58Uma pessoa que não tem a capacidade de saber discernir uma informação,
00:17:06uma fake news de uma informação correta, ela não vai saber o que fazer,
00:17:13o conhecimento que vai ser gerado ali pela inteligência artificial.
00:17:17Então o risco de informações de fake news serem geradas por esses algoritmos é gigantesco.
00:17:24E desenvolver o espírito crítico para que a pessoa possa saber diferenciar
00:17:31aquilo que é uma notícia falsa daquilo que não é, no meu entender,
00:17:35é um desafio central dentro dessa discussão.
00:17:38A gente precisa treinar os alunos em todos os níveis para desenvolver o espírito crítico.
00:17:45E isso cabe a nós, nós professores.
00:17:49Tá certo. Bom, vamos torcer para que essa mentalidade coletiva se consolide
00:17:55e a gente consiga atingir esse ponto positivo da tecnologia no nosso dia a dia.
00:18:01Tá aí a participação de Marcos Oliveira, que é professor titular do Instituto de Bioquímica Médica
00:18:07Leopoldo Dimeis, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
00:18:10Marcos, muitíssimo obrigada pela sua participação, espero encontrá-lo em outros momentos.
00:18:16Obrigado, Marisa. É um prazer e estou disponível a outras participações. Obrigado.
00:18:22Obrigada a você. Boa noite.
00:18:24Boa noite.
00:18:25É isso aí, pessoal. Tá aí. É um cenário que já está aí, não é nem futuro, não é?
00:18:31É um cenário que já está aí, presente e é sempre importante.
00:18:34Ontem mesmo nós falamos sobre carreira, sobre profissões, sobre inteligência artificial.
00:18:39Pois é, pessoal. Depende, sim, de todo um sistema, mas depende também de nós,
00:18:44das pessoas quererem se interessarem por aprender coisas novas e evoluir, não é?
00:18:50Bom, e no programa Olhar Espacial de Logo Mais, temos um tema fascinante.
00:18:57Como seria a vida em Marte? Como o ser humano se adaptaria ao planeta vermelho?
00:19:03Vamos dar uma espiada.
00:19:08Se a humanidade conseguir colonizar Marte, estaremos diante de um dos maiores desafios da história.
00:19:13Viver em um planeta totalmente diferente da Terra, com menos gravidade, ar rarefeito e radiação intensa,
00:19:19nosso vizinho pode exigir mudanças profundas no corpo humano ao longo do tempo.
00:19:24E o possível desenvolvimento de uma nova espécie humana no planeta vermelho
00:19:28é o tema do programa Olhar Espacial desta semana.
00:19:31Alguns cientistas acreditam que, sim, poderíamos nos adaptar e evoluir.
00:19:36Um dos nomes que defende essa ideia é Scott Solomon,
00:19:38professor de biociência da Universidade de Rice, nos Estados Unidos.
00:19:42Você já conheceu a tese dele aqui no programa.
00:19:45Logo mais, vamos receber Miriam Forancelli Pacheco,
00:19:49bacharel em ciências biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
00:19:53mestre em arqueologia, doutora em geosciências e pós-doutora em física nuclear pela Universidade de São Paulo.
00:20:00O Olhar Espacial é apresentado pelo astrônomo Marcelo Usurita
00:20:03e começa logo mais às nove horas da noite, pelo horário de Brasília, nas nossas redes sociais.
00:20:13A ciência aposta em pequenos fósseis para desvendar mistérios do passado da Terra,
00:20:19do asteroide que dizimou os dinossauros ao colapso da civilização maia.
00:20:26Vamos entender em detalhes na reportagem.
00:20:33Eles são invisíveis a olho nu,
00:20:35mas carregam pistas valiosas sobre grandes transformações no nosso planeta.
00:20:40Os grãos de pólen fossilizados vão muito além das alergias sazonais a que estamos acostumados.
00:20:47Eles funcionam como verdadeiras cápsulas do tempo biológicas,
00:20:51registrando detalhes sobre o clima, a vegetação e até a presença humana em diferentes períodos da história da Terra.
00:20:59Esses microfósseis conseguem atravessar milênios
00:21:03graças a uma parede externa resistente que permite a conservação
00:21:07mesmo após a extinção da planta de origem.
00:21:10Ao se depositarem no fundo de lagos, rios ou oceanos,
00:21:14os grãos acumulam informações que hoje ajudam pesquisadores a entender eventos históricos.
00:21:20O assunto foi tema de um artigo escrito por Francisca Obô Ikuenobi e Linus Victor Aniana,
00:21:27ambos da Universidade de Ciência e Tecnologia do Missouri, nos Estados Unidos.
00:21:32Vamos a alguns exemplos interessantes.
00:21:34Em sedimentos encontrados no sudeste do Missouri,
00:21:37cientistas identificaram pólen do fim do Cretáceo e do início do período Paleoceno,
00:21:44preservado entre fósseis marinhos e fragmentos de rochas.
00:21:48O material foi depositado após um maremoto,
00:21:51causado pelo impacto do asteroide que atingiu a península de Yucatán há cerca de 66 milhões de anos.
00:21:58Estamos falando, portanto, de pistas valiosas dos tempos em que os dinossauros foram extintos.
00:22:04O registro mostra um colapso imediato na vegetação da região.
00:22:09Alguns tipos de pólen de floresta desapareceram após a colisão,
00:22:13indicando uma mudança nos ecossistemas locais,
00:22:16que só começaram a se recuperar centenas ou milhares de anos depois.
00:22:20Outro caso em que o pólen ajudou a contar uma história geológica
00:22:24está nos estados do Mississipi e do Alabama, também nos Estados Unidos.
00:22:28Durante o período conhecido como Oligoceno Inferior,
00:22:33que aconteceu por volta de 30 milhões de anos atrás,
00:22:36o nível do mar subiu e inundou grandes áreas de floresta.
00:22:40Essa transição foi identificada a partir do pólen de árvores do tipo sequoia,
00:22:45que dominavam as planícies costeiras.
00:22:48Ao comparar a presença desses grãos com microfósseis marinhos,
00:22:52os cientistas puderam mapear até onde o oceano avançou sobre o continente.
00:22:56Vamos falar agora de um mistério mais recente.
00:23:00O lago Izabal, na Guatemala,
00:23:03fornece evidências de como os maias influenciaram o ambiente ao redor dessa civilização.
00:23:10Há cerca de 1.200 anos, houve um aumento no pólen de milho e ervas oportunistas,
00:23:17enquanto o pólen de árvores caiu drasticamente.
00:23:20Sinal claro de desmatamento em larga escala.
00:23:24Logo após esse período, os registros históricos mostram o colapso de centros políticos maias.
00:23:30A floresta só começou a se recuperar quando a pressão populacional diminuiu.
00:23:35Então, da próxima vez que você sofrer de alergias, lembre-se.
00:23:39Os pequenos grãos flutuando no ar são cápsulas do tempo
00:23:43que podem um dia informar os futuros habitantes da Terra
00:23:47sobre as mudanças ambientais que vivemos agora.
00:23:56Incrível, não?
00:23:58E o Brasil não é uma potência espacial,
00:24:02mas tem tecnologias relevantes e parcerias que fazem a diferença em vários setores,
00:24:09desde comunicação a monitoramento do desmatamento ilegal.
00:24:14Em nosso site, você encontra uma reportagem com tudo sobre esse assunto.
00:24:18Você pode conferir no QR Code que aparece na sua tela.
00:24:23E para o Olhar Digital News, preparamos um resumo. Vamos ver.
00:24:32Quando a gente pensa em tecnologia espacial,
00:24:35nomes como Estados Unidos, Rússia e China logo vêm à mente.
00:24:40Esses países são conhecidos pelos avanços na exploração do espaço,
00:24:44missões tripuladas e constelações de satélites que orbitam a Terra.
00:24:49Mas e o Brasil? Será que o nosso país também tem presença no setor?
00:24:53A resposta curta é sim.
00:24:56O Brasil possui satélites em órbita e não apenas isso,
00:24:59como também mantém parcerias estratégicas,
00:25:02desenvolve tecnologia própria e participa de iniciativas internacionais.
00:25:06O programa brasileiro começou oficialmente em 1961
00:25:11com a criação do Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais,
00:25:16que era o embrião do que viria a ser o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE.
00:25:22Ao longo das décadas, lançamos diversos satélites,
00:25:26alguns desenvolvidos por aqui, outros em parceria com países como a China.
00:25:30Atualmente, existem dezenas de equipamentos ativos com participação brasileira,
00:25:35entre os principais, vamos destacar três.
00:25:38O Amazônia-1 é o primeiro totalmente desenvolvido, projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil.
00:25:46O satélite foi lançado em 28 de fevereiro de 2021 a bordo de um foguete indiano PSLV-C51.
00:25:55O Amazônia-1 é voltado principalmente para monitorar a região amazônica e o desmatamento ilegal.
00:26:02Outro grande ativo na atuação espacial brasileira é a série CBERS.
00:26:08Essa cooperação nacional com a China teve início nos anos de 1980 e já gerou vários lançamentos bem sucedidos.
00:26:16A missão do CBERS é fornecer imagens para monitoramento de uso e cobertura do solo,
00:26:23gestão de bacias hidrográficas, agricultura e desenvolvimento urbano.
00:26:29Por fim, vamos destacar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, ou SGDC, lançado em 2017.
00:26:40Ele tem duas funções principais.
00:26:42Primeiro, ampliar o acesso à internet banda larga em áreas remotas do Brasil, especialmente na região norte.
00:26:49E segundo, garantir comunicações seguras para as Forças Armadas e o governo federal,
00:26:54protegendo informações sensíveis contra possíveis ataques cibernéticos ou espionagem.
00:26:59Satélites geoestacionários ficam em uma órbita específica sobre a Terra,
00:27:05acompanhando o movimento de rotação do planeta, permitindo a observação contínua de uma região.
00:27:11O desafio agora é aumentar os investimentos e fomentar uma indústria nacional
00:27:17que transforme o conhecimento acumulado em resultados ainda mais impactantes para o Brasil e para o planeta.
00:27:23O Olhar Digital conversou com José Antônio Aravecchia,
00:27:27que é coordenador-geral da Coordenação-Geral de Ciências da Terra do INPE.
00:27:33Ele nos explicou quais devem ser os próximos passos no setor.
00:27:37Entre eles está o Satélite Geoestacionário CBERS-5, que está previsto para ser lançado em 2030.
00:27:47O INPE se insere nesse ambiente através do acesso a informações do espaço.
00:27:55O INPE desenvolve satélites de observação da Terra e possivelmente um dos próximos satélites
00:28:04vai ser um satélite meteorológico geoestacionário,
00:28:08que vai ser muito bom para a nossa soberania nacional em termos de observação da Terra,
00:28:16observação da atmosfera, para monitoramento de gases de efeito estufa,
00:28:22para monitoramento de eventos severos, enfim,
00:28:27todo esse ambiente onde o INPE desenvolve atividades essenciais para a sociedade.
00:28:36Segundo explica José Antônio Aravecchia, o ambiente para observar a Terra,
00:28:41para dados ambientais e do clima, é organizado de forma aberta.
00:28:46A Organização Meteorológica Mundial tem uma rede de comunicação de dados
00:28:50e dentro dessa rede são compartilhados dados de satélite, de redes de superfície,
00:28:56aeronaves, navios e boias.
00:28:59Apesar dessa cooperação, é fundamental que o Brasil tenha uma independência.
00:29:05Para o país é muito importante ter soberania nessa questão de observação,
00:29:11porque você vê um contexto geopolítico em que você tem, às vezes,
00:29:18certas incertezas de compartilhamento de informações,
00:29:22alterações das políticas de alguns países podem dar impacto mundial até.
00:29:30Então, é muito importante para o Brasil ser independente,
00:29:35mesmo compartilhando as informações, ter a independência da observação do próprio território.
00:29:42Por isso que um satélite geoestacionário meteorológico ambiental para o Brasil é de tão grande importância.
00:29:52E o Olhar Digital aproveitou a conversa com o INPE para repercutir um outro assunto que você viu por aqui.
00:30:05O supercomputador que acabou de chegar ao Brasil e que será fundamental nos trabalhos do Instituto.
00:30:12O equipamento vai melhorar a qualidade de um serviço importante,
00:30:16a previsão do tempo e de fenômenos climáticos extremos.
00:30:21O custo total estimado é de 27 milhões de reais.
00:30:25O coordenador José Antônio Aravecchia detalhou o papel dessa tecnologia.
00:30:31Vamos acompanhar.
00:30:33Esse novo super permite a previsão ser realizada com maior resolução,
00:30:39com maior detalhamento espacial,
00:30:41que vai permitir tratar um maior volume de informações de observações,
00:30:46permitindo um diagnóstico mais preciso da condição atual,
00:30:51o que é primordial para a gente conseguir fazer uma previsão para o futuro de uma forma mais assertiva.
00:30:58E com isso, os órgãos que são para monitoramento, prevenção e mitigação de desastres naturais,
00:31:09eles terão uma informação mais detalhada e de uma forma mais rápida apresentada a eles com os resultados desses modelos.
00:31:21E nós também conversamos com Ivan Márcio Barbosa,
00:31:25que é coordenador de infraestrutura de dados e supercomputação do INPE.
00:31:30Ele nos explicou que outros supercomputadores serão adquiridos.
00:31:35Vamos ver.
00:31:36É uma tecnologia de referência no mundo.
00:31:39Essa é a primeira máquina, o primeiro sistema de supercomputação dentro desse projeto de renovação de infraestrutura do INPE que está sendo adquirida.
00:31:46Ainda virão três outros novos sistemas de supercomputação,
00:31:50onde teremos todo o processo licitatório,
00:31:54onde diferentes concorrentes, fornecedores, poderão disputar e vencer e fornecer a próxima máquina.
00:32:03É um desafio muito grande para nós, INPE,
00:32:06mas no fim do projeto nós teremos ou poderemos ter quatro supercomputadores de fabricantes diferentes.
00:32:14Isso é interessante porque, por um ponto de vista, apesar de ser muito mais trabalhoso, muito mais complexo do INPE,
00:32:21por outro lado, e é o que a gente busca,
00:32:24não teremos uma dependência tecnológica de um determinado fabricante ou de uma determinada arquitetura.
00:32:32Isso a gente consegue criar uma massa mais crítica do ponto de vista de especificar e adquirir e manter,
00:32:40operacionalizar um sistema de supercomputação de diferentes fabricantes
00:32:45e ter essa independência e esse conhecimento aqui no INPE.
00:32:49Isso é de extrema importância para nós, INPE, e também para o país.
00:32:55Bacana. E Ivan Márcio Barbosa também nos contou uma curiosidade que achamos legal compartilhar.
00:33:01Sabe quando falamos que os datacenters consomem muita energia?
00:33:06Pois é, o INPE está investindo em uma usina de geração de energia elétrica fotovoltaica
00:33:12para reduzir o custo operacional com a eletricidade.
00:33:16Hoje, para manter o datacenter, que alimenta toda a infraestrutura do Instituto,
00:33:21que você conheceu nas reportagens, são gastos 5 milhões de reais por ano.
00:33:27Essa nova usina deve ficar pronta no final de 2026.
00:33:32Bom, agradecemos muito aos dois técnicos do INPE pelas entrevistas.
00:33:37Espero que vocês tenham gostado.
00:33:40E se você usa um chatbot no seu dia a dia,
00:33:44sabe que ele pode ser bastante útil para o trabalho ou para pesquisas pontuais.
00:33:50Agora, imagine quem quer fazer buscas mal intencionadas,
00:33:55pois é o risco de criminosos enganarem as IASA real.
00:33:59E essa é uma preocupação crescente no setor de cibersegurança.
00:34:04Vamos ver agora a reportagem.
00:34:11Modelos de inteligência artificial como o chat GPT, o Gemini e o Cloud
00:34:16estão recebendo atenção especial de pesquisadores por um risco crescente,
00:34:21a manipulação por jailbreaks.
00:34:24São técnicas que burlam os mecanismos de segurança dos sistemas
00:34:29para forçá-los a fornecer informações prejudiciais ou até ilegais.
00:34:34Um novo relatório liderado por especialistas da Universidade Ben-Gurion de Negev, em Israel,
00:34:40revela que é relativamente fácil enganar essas tecnologias
00:34:45para que elas revelem instruções sobre atividades ilícitas,
00:34:49como hacking, fabricação de drogas e lavagem de dinheiro.
00:34:53Os autores do trabalho falam em modelos de linguagem obscuros,
00:34:57que seriam versões modificadas ou deliberadamente construídas sem limites éticos.
00:35:03São inteligências artificiais clandestinas, praticamente.
00:35:08Eles são divulgados com promessas de colaboração em crimes cibernéticos e fraudes.
00:35:13A ameaça é considerada imediata, escalável e adaptável.
00:35:18Para demonstrar a falha, os cientistas criaram um jailbreak universal
00:35:23que conseguiu comprometer diversos sistemas líderes, como o chat GPT,
00:35:27fazendo com que respondessem a comandos perigosos, que normalmente estão bloqueados.
00:35:33Os prompts tendem a criar cenários em que o programa prioriza o uso
00:35:38ao invés das restrições de proteção.
00:35:41A resposta das empresas de tecnologia foi considerada decepcionante.
00:35:46Algumas simplesmente ignoraram os alertas.
00:35:49Outras alegaram que esse tipo de ataque não se enquadra
00:35:52nos programas de recompensa por vulnerabilidades.
00:35:56Os especialistas recomendam medidas urgentes,
00:36:00como a revisão criteriosa dos dados de treinamento,
00:36:03a criação de filtros mais robustos e o desenvolvimento de mecanismos
00:36:08para, digamos, desaprender conteúdos perigosos.
00:36:12Também pedem regulamentação mais firme e responsabilização
00:36:16dos desenvolvedores dos modelos de inteligência artificial
00:36:19que permitam esse uso malicioso.
00:36:22A avaliação é de que, sem práticas responsáveis de segurança
00:36:26e sem supervisão externa, a ameaça dos jailbreaks vai continuar a crescer.
00:36:33Já estão em vigor as novas regras para a solicitação de empréstimos
00:36:43consignados do Instituto Nacional de Seguridade Social, o INSS.
00:36:49A partir de agora, aposentados e pensionistas terão que usar biometria
00:36:55para desbloquear os recursos.
00:36:57A medida foi adotada após a descoberta de um esquema que atuava
00:37:01a partir de descontos irregulares nos benefícios dos segurados.
00:37:06Segundo o presidente do INSS, Gilberto Waller,
00:37:10o objetivo é aprimorar a segurança e implementar medidas corretivas no processo.
00:37:17A identificação biométrica para o desbloqueio dos serviços
00:37:21deverá ser feita no site ou no aplicativo Meu INSS,
00:37:26o mesmo canal por onde as vítimas podem registrar o pedido de reembolso
00:37:32por descontos não autorizados.
00:37:35E você deve se lembrar do polêmico caso da espécie de lobo extinta,
00:37:41que supostamente teria voltado à vida através de estudos genéticos,
00:37:46pois é a empresa responsável pelo trabalho voltou atrás.
00:37:51Vamos agora aos detalhes.
00:37:57No começo de abril, a Colossal Biosciences
00:38:02anunciou que trouxe de volta à vida o lobo terrível,
00:38:06espécie extinta há 10 mil anos.
00:38:09A revelação foi recebida com ceticismo pela comunidade acadêmica
00:38:13e agora a cientista-chefe da empresa, Beth Shapiro,
00:38:17admitiu que o animal gerado é, na verdade,
00:38:20um lobo cinzento com modificações genéticas.
00:38:23De acordo com Shapiro, em entrevista à New Scientist,
00:38:27é impossível reviver um animal extinto de forma idêntica à original.
00:38:32Essa declaração representa uma mudança no discurso da Colossal,
00:38:36já que em abril a empresa afirmou ter restaurado a espécie
00:38:40por meio da ciência da desextinção.
00:38:43Em um comunicado, o feito foi descrito como
00:38:46o retorno do lobo terrível ao ecossistema,
00:38:49milênios após o seu desaparecimento.
00:38:52Shapiro defendeu a empresa,
00:38:54alegando que o uso do termo lobo terrível foi coloquial.
00:38:58O olhar de a Town News já tinha cantado essa bola.
00:39:01Logo que o estudo saiu, entrevistamos Maria Okumura,
00:39:04coordenadora do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos
00:39:07e professora de bioarqueologia e evolução humana
00:39:11no Instituto de Biociências da USP.
00:39:14Ela explicou como foi feita a pesquisa
00:39:17e apontou a inconsistência no discurso da empresa.
00:39:21Vale lembrar.
00:39:22Primeiro que não é exatamente o que a empresa fez,
00:39:26o que a companhia fez não é exatamente trazer de volta
00:39:29uma espécie extinta, né?
00:39:31Mas o que eles fizeram?
00:39:33Eles pegaram esse DNA antigo, né?
00:39:36De um dente desse lobo extinto
00:39:40e acho que de um pedacinho de crânio também.
00:39:43Olharam para o genoma antigo, então, desses lobos
00:39:49e aí pensaram algumas variantes
00:39:52que têm principalmente a ver com o fenótipo, né?
00:39:55Ou seja, a aparência, a pelagem, o tamanho.
00:39:57E incorporaram isso no genoma de um lobo moderno.
00:40:01Então, nesse sentido, esses lobinhos,
00:40:04eles são animais transgênicos, né?
00:40:06Eles são animais geneticamente modificados.
00:40:08Eles não são exatamente o lobo extinto, né?
00:40:12Que viveu aí nas Américas de 250 mil a 10 mil anos.
00:40:16Então tem esse primeiro passo,
00:40:18que acho que é importante deixar bem claro, né?
00:40:21A diferença entre você realmente trazer um bicho assim extinto
00:40:25de volta à vida e você usar essa técnica
00:40:28de inserir algumas variantes, né?
00:40:31Principalmente as variantes que têm a ver com pelagem,
00:40:33que têm a ver com tamanho, no genoma de um animal vivente.
00:40:37No caso, o lobo moderno.
00:40:39A espécie de lobo pré-histórico viveu durante o Pleistoceno,
00:40:43principalmente na América do Norte.
00:40:45Evidências fósseis sugerem que ele foi extinto
00:40:48há cerca de 9.500 a 13.000 anos,
00:40:51durante um evento de extinção que também afetou
00:40:54outros grandes mamíferos, como mamutes e tigres-dente-de-sabre.
00:40:59Os filhotes recriados, que, portanto,
00:41:02não fazem parte da linhagem dos lobos terríveis,
00:41:05e sim são lobos cinzentos,
00:41:07foram batizados de Romulus, Remus e Calice.
00:41:11E eles vivem hoje em uma instalação de oito quilômetros quadrados
00:41:15no norte dos Estados Unidos.
00:41:23Eu concordo com o DNA ali nos comentários do YouTube.
00:41:26São terrivelmente fofos.
00:41:29Não ressuscitados ou não, são muito fofinhos.
00:41:32Bom, e o braço de ferro entre Apple e o governo dos Estados Unidos continua?
00:41:39O presidente Donald Trump aumentou a pressão
00:41:43para que a empresa passe a fabricar os iPhones no país,
00:41:46e até ameaçou aplicar uma taxa de 25% se isso não acontecer.
00:41:52A Big Tech se recusou a comentar as mais recentes declarações.
00:41:57No entanto, analistas ouvidos pela imprensa americana
00:42:00afirmam de forma geral que a Apple parece estar disposta
00:42:05a manter o plano confirmado no início deste mês,
00:42:08transferir a produção da China para a Índia,
00:42:12o que desagrada bastante a Casa Branca.
00:42:15Apesar do cenário incerto, a companhia provavelmente tem um tempo
00:42:20para definir o futuro.
00:42:22Estados Unidos e China estão em uma trégua de 90 dias
00:42:27para que novos acordos sejam negociados.
00:42:31E encontrar um planeta parecido com a Terra é uma ambição científica,
00:42:37mesmo que existam outros mundos como o nosso,
00:42:40tecnicamente o desafio é grande.
00:42:43Conforme a tecnologia evolui, ficamos mais perto desse objetivo.
00:42:49Vamos aos detalhes agora.
00:42:55Observar planetas distantes não é uma tarefa muito simples.
00:43:00A começar, claro, pela distância.
00:43:03No meio do caminho há luzes de estrelas que prejudicam ainda mais a visibilidade.
00:43:08Mas isso pode mudar em breve.
00:43:11Um artigo publicado na revista Optica descreve um novo dispositivo
00:43:15que pode revolucionar a busca por mundos parecidos com a Terra
00:43:19fora do Sistema Solar.
00:43:21Cientistas estão desenvolvendo uma tecnologia para viabilizar
00:43:24o que antes era quase impossível, tirar fotos diretas de exoplanetas,
00:43:30aqueles que ficam fora do nosso Sistema Solar.
00:43:33Desde a invenção do telescópio em 1608,
00:43:37nossa visão do universo mudou radicalmente.
00:43:40No começo era possível apenas ver crateras da Lua e algumas luas de Júpiter.
00:43:45Hoje, equipamentos modernos como o James Webb
00:43:48capturam imagens muito mais detalhadas e profundas do espaço.
00:43:52Mesmo assim, observar exoplanetas ainda é um enorme desafio.
00:43:58Para ver esses mundos distantes,
00:44:00os telescópios usam um instrumento chamado coronógrafo,
00:44:04que serve para bloquear a luz das estrelas,
00:44:07impedindo que essa luz ofusque os registros.
00:44:10Ao fazer isso, o instrumento permite que os cientistas vejam objetos
00:44:14muito mais fracos, como planetas escondidos.
00:44:17Mas mesmo os coronógrafos mais modernos têm limites.
00:44:21Uma equipe liderada pelas universidades do Arizona e de Maryland
00:44:25está testando ultrapassar essas barreiras.
00:44:28Eles querem melhorar a resolução dos telescópios
00:44:31sem precisar construir equipamentos gigantescos que elevam muitos custos.
00:44:36O que o estudo propõe é uma tecnologia que não apenas bloqueia essas luzes das estrelas,
00:44:42mas separa as partículas de luz vindas da estrela e do planeta com muita precisão.
00:44:48Para testar a ideia, os pesquisadores simularam o sistema em laboratório.
00:44:53Eles usaram dois pontos de luz,
00:44:55um brilhante representando a estrela e outro mais fraco representando o planeta.
00:45:00Ao mover esse ponto fraco e capturar imagens,
00:45:03eles analisaram até que ponto o dispositivo conseguia detectar o exoplaneta.
00:45:09E deu certo.
00:45:10A precisão prática foi quase tão boa quanto na teoria.
00:45:14No futuro, essa tecnologia vai poder complementar missões espaciais
00:45:19como o Observatório de Mundos Habitáveis planejado para suceder o Hubble e o James Webb.
00:45:25A vantagem da imagem direta é que ela permite identificar sinais químicos
00:45:30que podem apontar a presença de vida.
00:45:33Ver um gêmeo da Terra com nossos próprios olhos
00:45:36talvez esteja mais perto do que imaginávamos.
00:45:41Estamos sozinhos no universo?
00:45:44Há poucas semanas, parecia que nos aproximamos de uma resposta.
00:45:49Mas ainda há muito debate acadêmico.
00:45:52Vamos entender.
00:45:58Você viu aqui no Olhar Digital News que em abril,
00:46:01um estudo apontou para uma possibilidade há muito tempo esperada pela ciência.
00:46:06Um outro planeta com vida.
00:46:08O mundo em questão é o K2-18b, que está a cerca de 120 anos-luz da Terra.
00:46:14Esse é um planeta gigante, parecido com o Netuno.
00:46:18E em resumo, cientistas estudaram a atmosfera dele
00:46:21e acreditaram ter detectado sulfeto de dimetila,
00:46:25um gás que, aqui na Terra, vem de micro-organismos oceânicos.
00:46:30Segundo o artigo K2-18b,
00:46:34Segundo o artigo que descreve os resultados,
00:46:37havia apenas três chances em mil de o sinal ser fruto do acaso,
00:46:42o que animou os pesquisadores.
00:46:44Ou seja, poderíamos finalmente ter encontrado vizinhos.
00:46:48Mas parece que não será desta vez.
00:46:52Desde o anúncio, a comunidade científica se debruçou sobre o tema.
00:46:56Três estudos independentes analisaram os dados mais a fundo
00:47:00e não encontraram provas sólidas da presença dessa molécula.
00:47:04Segundo um trabalho liderado pelo astrônomo Luis Wellbanks,
00:47:08da Universidade Estadual do Arizona,
00:47:11a alegação simplesmente desaparece após a verificação.
00:47:17A equipe testou outra hipótese.
00:47:19Se realmente havia um sinal na luz do planeta,
00:47:22ele poderia ter vindo de outras substâncias.
00:47:25Eles testaram 90 moléculas diferentes
00:47:27que poderiam existir em um mundo como o K2-18b,
00:47:31sem a necessidade de vida.
00:47:33No final, encontraram 59 gases capazes de gerar o mesmo sinal.
00:47:38Um outro grupo, liderado por Rafael Lucchi, da Universidade de Chicago,
00:47:42combinou todas as observações disponíveis do K2-18b
00:47:46e não encontrou sinais confiáveis do tal sulfeto de dimetila.
00:47:50Mas um especialista, Jacob Bean, também da Universidade de Chicago, foi direto.
00:47:56Abre aspas.
00:47:57Não há indício estatisticamente significativo nos dados mais recentes.
00:48:02Fecha aspas.
00:48:03Isso mostra como é difícil estudar planetas tão distantes.
00:48:07Enquanto Júpiter pode ser visto da Terra,
00:48:09planetas como o K2-18b são invisíveis até mesmo para telescópios,
00:48:14por estarem muito longe e por não emitirem luz própria.
00:48:18Para superar essa dificuldade, os astrônomos usam métodos avançados.
00:48:23Um deles é observar quando o planeta passa na frente de uma estrela hospedeira.
00:48:28A luz atravessa a atmosfera e isso permite descobrir quais gases estão presentes ali.
00:48:34Novas respostas podem estar bem próximas.
00:48:37Em 2023, o pesquisador Renyu Hu, da NASA, fez novas observações do K2-18b com o telescópio James Webb.
00:48:46Esses dados ainda não foram publicados, mas são mais extensos que os dados anteriores.
00:48:52A expectativa é que eles ajudem a resolver o mistério.
00:48:55Por enquanto, o debate acadêmico continua.
00:48:59Em resumo, ainda é cedo demais para associar o K2-18b à vida.
00:49:04Continuamos sozinhos no universo.
00:49:12Até quando, não é?
00:49:14E após receber a autorização da Administração Federal de Aviação,
00:49:20a SpaceX confirmou hoje o novo lançamento da Starship.
00:49:25A empresa de Elon Musk anunciou que o nono voo do maior foguete do mundo
00:49:30está previsto para próxima terça-feira, às oito e meia da noite, pelo horário de Brasília.
00:49:37Você vai poder acompanhar o voo ao vivo junto com o olhar digital.
00:49:42Vale lembrar, é claro, que o cronograma da SpaceX é dinâmico e que pode sofrer alterações.
00:49:49Então, se nada mudar, teremos a live de lançamento coladinha com o Olhar Digital News
00:49:57da próxima terça-feira. Fiquem ligados.
00:50:01E na coluna Olhar Espacial de hoje, Marcelo Zurita fala sobre o teatro da astronomia.
00:50:08Vamos conhecer agora a história dos planetários. Vamos lá!
00:50:22Olá, pessoal! Saudações astronômicas!
00:50:26Muito antes dos planetários modernos surgirem, já havia quem sonhasse em colocar o universo inteiro
00:50:32dentro de uma sala ou até mesmo dentro de um globo.
00:50:36E neste ano de 2025, quando celebramos os 100 anos do planetário moderno,
00:50:41por que não voltarmos nossos olhos para um ancestral engenhoso e quase esquecido?
00:50:46O globo de Godot, um universo portátil criado no século XVII para maravilhar e ensinar.
00:50:53Imagine entrar em um mundo onde as estrelas e constelações dançam ao seu redor
00:50:58sem a necessidade de feixes de luz ou projeções digitais.
00:51:02Essa experiência, que mesmo hoje parece algo extraordinário,
00:51:06na época em que foi criado era uma verdadeira imersão cósmica
00:51:10que encantava com a beleza do universo e a mais pura poesia mecânica.
00:51:16Essa maravilha da engenharia, o globo de Godot é considerado um precursor dos planetários modernos.
00:51:22Sua construção teve início no ano de 1650 no ducado de Schleswig, onde hoje é a Alemanha.
00:51:29O projeto foi encomenda do duque Frederick III ao seu erudito e conselheiro, o cartógrafo Adam Olearius.
00:51:36Sua execução ficou a cargo do armeiro Andreas Bosch.
00:51:40Frederick III queria um modelo que tornasse acessível a qualquer pessoa
00:51:44a compreensão dos movimentos do universo recentemente observado por Galileu e desvendado por Kepler.
00:51:51Algo que simplesmente não existia até então.
00:51:54A obra envolveu arquitetos, caldeiros, relojoeiros, marceneiros, mecânicos, artistas e artesãos
00:52:01e levou 14 anos para ser concluída.
00:52:03Por ironia do destino, o próprio Frederick III não viveu para ver a concretização do seu sonho.
00:52:10Ele foi morto em 1659, na Segunda Guerra do Norte.
00:52:16Combe ao seu filho, Christian Albrecht, inaugurar em 1664 a obra da engenharia e da ciência idealizada por seu pai.
00:52:25O globo de Goddard tinha cerca de 3 metros de diâmetro esculpido em madeira.
00:52:30Do lado de fora, parecia um globo terrestre comum, mas a maior beleza estava no seu interior, literalmente.
00:52:38Em certa parte do globo, uma portinhola convidava o visitante a entrar,
00:52:42deixar o mundo real do lado de fora e ser transportado para uma representação mágica do cosmos.
00:52:48Uma pequena escada levava a um banco central de onde se podia observar as estrelas douradas
00:52:54encravadas nas constelações representadas por figuras mitológicas pintadas à mão nas paredes internas da esfera.
00:53:01Mas não era só isso. O globo girava.
00:53:05Um intrincado sistema de engrenagens movido pela força da água fazia o céu circular suavemente ao redor do observador,
00:53:12simulando o movimento aparente das estrelas ao longo da noite.
00:53:16Era como uma sessão de planetário de hoje, mas tudo feito com pincéis, madeira, bronze e muita imaginação.
00:53:24Como o universo numa casca de nós, um teatro celestial onde os espectadores eram convidados a se sentar no centro da arena cósmica.
00:53:34Toda essa estrutura ficava alocado dentro da Casa Globo, um pequeno palácio construído nos jardins do castelo especialmente para abrigá-lo.
00:53:43Mas, infelizmente, este não foi o único endereço do Globo de Goddard.
00:53:47Desde que foi concluído, o globo se tornou famoso, despertou a curiosidade e o interesse de estudiosos e foi cobiçado pelos poderosos de toda a Europa.
00:53:57Apesar de ter resistido ao tempo mais do que muitas nações, sua história foi marcada pelas guerras e revoluções que redesenham o mapa do continente há séculos.
00:54:07Em 1713, durante a Terceira Guerra do Norte, o Globo de Goddard foi enviado para São Petersburgo de presente, ou como espólio de guerra, para o rei Pedro, do então emergente Império Russo.
00:54:21Lá ele foi danificado por um incêndio em 1747, mas foi restaurado e ganhou uma versão atualizada da cartografia.
00:54:30Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, tropas alemãs capturaram o globo e o enviaram em um trem especial para Neustadt, na Alemanha.
00:54:39Em 1946, foram as tropas britânicas que encontraram o Globo de Goddard.
00:54:44Eles deixaram o artefato exposto por três semanas em Lübeck e depois, no ano seguinte, ele foi enviado de volta para São Petersburgo, onde permanece em exposição até hoje na Academia de Ciências da Rússia.
00:54:57Nos anos 90, iniciou-se um meticuloso trabalho de resgate histórico no Castelo de Goddard.
00:55:03Foram recuperados relatos, desenhos e até parte do projeto original de Aden Olearius.
00:55:09Esse trabalho resultou na construção de uma réplica idêntica do Globo de Goddard, instalado em uma nova casa-globo, um pouco mais modesta, nos jardins do castelo.
00:55:19Um trabalho artístico e histórico que trouxe de volta para casa essa preciosidade da engenharia do século XVII.
00:55:26Passados mais de três séculos, o globo idealizado por Frederick III segue encantando seus visitantes e mostrando que não há limites para a engenhosidade humana.
00:55:36Mas o Globo de Goddard não foi apenas uma curiosidade de época.
00:55:40Ele marcou um momento em que olhar para o céu era um ato tão artístico quanto filosófico e científico.
00:55:45Um precursor claro do que viriam a se tornar os planetários modernos.
00:55:50Ele estava tão à frente do seu tempo que foi preciso esperar mais de 250 anos até a próxima grande evolução.
00:55:57O planetário com projeção de estrelas inaugurado um século atrás.
00:56:01Nas engrenagens de madeira do Globo de Goddard podemos ver o futuro dos projetores digitais.
00:56:07Em seus astros pintados, a semente dos visores computadorizados que hoje encantam multidões.
00:56:14E mesmo hoje, com nossas esferas de LEDs e mostradores holográficos,
00:56:18assistir a lenta e serena rotação do céu mecânico no interior do globo é um lembrete de quanta paixão e criatividade moviam nossos antepassados.
00:56:27O Globo de Goddard nos ensina que a fascinação humana por representar o céu nunca foi novidade.
00:56:33Ela é tão antiga quanto o desejo de entender o universo.
00:56:37É um símbolo da inventividade em uma era em que a ciência e a arte ainda andavam de mãos dadas.
00:56:42Onde a visão do cosmos podia ser desenhada com pinceladas de tinta sobre madeira
00:56:47e onde um príncipe e seu cartógrafo tiveram a audácia de criar um cosmos em miniatura.
00:56:53Por isso, ao lembrarmos o centenário dos planetários modernos,
00:56:57celebremos também este precursor, o Globo de Goddard, que por séculos trouxe o céu para bem perto dos olhos humanos.
00:57:05Mesmo em plena era espacial, ainda é cativante e inspirador
00:57:09ver o que a paixão pelo cosmos, a criatividade e a engenharia de séculos atrás eram capazes de fazer.
00:57:17Transformar em uma realidade mecânica o sonho humano de se conectar com o universo.
00:57:23Bons céus a todos e até a próxima!
00:57:28Que lindo, hein Marcelo Zurita! Põe preciosidade nisso!
00:57:33Muito bacana! Parabéns!
00:57:35Mais um Olhar Espacial muito interessante!
00:57:38Um beijo pra você Marcelo Zurita!
00:57:40Já sei que você tá ali nos comentários!
00:57:42Vamos dar o boa noite, pessoal?
00:57:4420 horas, 28 minutos!
00:57:46Pelo horário de Brasília já!
00:57:48Olha o tempo voou!
00:57:50Vamos correr aqui pra mandar o nosso boa noite pro pessoal do YouTube!
00:57:53Felipe Ribeiro, Ederaldo, Solange Capelari, Yoda, Mário Magalhães também, Nelson Evangelista,
00:58:01Odeney Soares Galvão sempre com a gente!
00:58:04Beijão!
00:58:05O Marcelo Zurita está por aqui nos comentários batendo papo com o pessoal também!
00:58:09Ederaldo, Antônio Carlos Moreira falando que a ciência vive!
00:58:13Como que a ciência vive de teorias pra não perder verbas do governo!
00:58:17Quem mais? Luiz Henrique Novo, Odeney Soares Galvão, Felipe Ribeiro e a Lucie Marisa!
00:58:22Excelente noite, ótimo final de semana!
00:58:24Obrigada Lucie!
00:58:25Beijão pra você!
00:58:26E olha aqui o Marcelo Zurita!
00:58:27Do século XVII!
00:58:29É impressionante!
00:58:30Nem me falhem Marcelo Zurita!
00:58:32Que história bacana!
00:58:33Um beijão pra você!
00:58:34Parabéns!
00:58:35Facebook!
00:58:36Um beijo pro pessoal!
00:58:37Aqui o Johannes Joaquim Baumeister sempre conosco!
00:58:39E o Juvan Bahia também enviando!
00:58:42Boa noite!
00:58:43Pessoal, fim de semana já está chegando!
00:58:45Hoje é sexta-feira!
00:58:47Pois é!
00:58:48Mas tem daqui a pouquinho!
00:58:50Não esqueçam!
00:58:51Olhar Espacial com Marcelo Zurita!
00:58:53Sobre como seria a vida humana em Marte!
00:58:56Não esqueça!
00:58:57Já, já!
00:58:5821 horas pelo horário de Brasília!
00:59:0020 horas 29 minutos pelo horário de Brasília!
00:59:04Encerrando mais uma semana juntos com o Olhar Digital News!
00:59:08Aproveite o Olhar Espacial de Logo Mais e nos encontramos na segunda-feira!
00:59:13Olhar Digital!
00:59:15O futuro passa primeiro aqui!
00:59:19Grande beijo a todos vocês!
00:59:21Ótimo fim de semana e até segunda!
00:59:23Tchau, tchau!
00:59:26Transcrição e Legendas pela comunidade Amara.org
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