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  • 06/06/2025
Uma descoberta em Plutão pode trazer informações valiosas sobre o passado da Terra e do Sistema Solar. E tudo começou com uma 'ideia maluca' - como o próprio cientista responsável a descreveu.

E você vai ver ainda nesta sexta-feira:

Tudo sobre a briga entre Musk e Trump! Você vai entender as possíveis consequências para o mercado da tecnologia - e até para a exploração espacial.
Os carros autônomos vão sair do papel? Promessa a décadas, a tecnologia parece estagnada.
Conheça a brasileira que pode se tornar a primeira mulher do país no espaço!
Desequilíbrio energético da Terra cresce sem explicação e preocupa cientistas.
Olhar Espacial: a incrível ciência dos meteoritos!

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Transcrição
00:00:00Música
00:00:30Olá pessoal, boa noite, tudo bem com vocês?
00:00:37Sextou pessoal, pois é, sexta-feira dia 6 de junho de 2025, começando agora mais uma edição do Olhar Digital News.
00:00:49Participem com comentários nas redes sociais, compartilhem com mais pessoas também e é claro, aquele like na nossa transmissão, combinado?
00:01:00Bom, e você acompanhou ao longo dessa semana a saga de uma missão japonesa rumo à Lua.
00:01:08Agora nós já temos a confirmação do desfecho. Será que ela pousou na Lua? Vamos ver.
00:01:19Agora é oficial. Pela segunda vez a empresa japonesa iSpace não concluiu uma missão de pouso na Lua.
00:01:27Após perder contato com a sonda Resilience ontem de tarde, a companhia confirmou que o módulo não cumpriu o objetivo.
00:01:35A nave não conseguiu desacelerar o suficiente para atingir a velocidade necessária para pousar adequadamente.
00:01:42Após a perda da comunicação, um comando foi enviado para reiniciá-la, mas o contato não pôde ser restabelecido.
00:01:49Ou seja, tudo indica que o módulo caiu e ficou danificado.
00:01:53A missão fracassada não quer dizer que tudo está perdido.
00:01:57A empresa agora trabalha para entender o que pode ter causado o problema e evitar que isso aconteça em uma possível nova tentativa no futuro.
00:02:05A nave Resilience levava algumas cargas.
00:02:08Uma delas era um pequeno robô chamado Tenacious, que coletaria amostras lunares para a NASA.
00:02:15O módulo também transportava uma obra de arte chamada Moon House, criada pelo artista sueco Mikael Genberg.
00:02:22Esta não é a primeira tentativa da iSpace.
00:02:25Em 2023, a missão Hakuto R1 falhou ao tentar pousar em nosso satélite natural.
00:02:35Pois é, ainda não foi dessa vez. Vamos acompanhando.
00:02:42E vamos ver ainda na edição desta sexta-feira.
00:02:46A briga entre Elon Musk e Donald Trump continua repercutindo.
00:02:51Você vai entender as consequências desse divórcio para o mercado e também para a exploração espacial daqui a pouquinho.
00:03:00Os carros autônomos vão sair do papel.
00:03:05A tecnologia é uma promessa de décadas, mas empresas que investem no setor enfrentam desafios.
00:03:13Uma brasileira vai ao espaço.
00:03:16Laísa Peixoto pode se tornar a primeira mulher do país a conseguir esse feito em 2029.
00:03:24Segunda-feira importante para a Apple.
00:03:28A Big Tech vai realizar a WWDC, conferência voltada a desenvolvedores.
00:03:36A expectativa é por novidades na inteligência artificial da empresa
00:03:40e nos sistemas operacionais que dão vida aos eletrônicos da marca.
00:03:46E na coluna Olhar Espacial, Marcelo Zurita fala sobre a ciência dos meteoritos,
00:03:53que nos ajuda a entender o passado do universo.
00:03:57Continue com a gente.
00:03:59O Olhar Digital News de hoje já está começando e tem muito mais.
00:04:05Uma tecnologia que parecia promissora décadas atrás
00:04:17vem se mostrando uma pedra no sapato do setor automotivo.
00:04:22A passos lentos, novas soluções vão surgindo, mas a altos custos.
00:04:28Vamos acompanhar os detalhes na reportagem.
00:04:35Há mais de 20 anos, os Estados Unidos iniciaram a corrida pelos carros autônomos.
00:04:42Com o passar do tempo, o entusiasmo da indústria indicava que veículos totalmente independentes
00:04:47estariam por toda parte.
00:04:49Mas isso vem mudando.
00:04:51O avanço da tecnologia desacelerou.
00:04:54Muitas montadoras e startups desistiram devido aos altos custos e à complexidade.
00:05:00E acidentes envolvendo sistemas de direção parcial aumentaram a fiscalização dos reguladores.
00:05:06Atualmente, podemos destacar apenas algumas companhias.
00:05:10A Waymo, que pertence à mesma controladora do Google, a Alphabet,
00:05:15está expandindo seus robotaxis em cidades dos Estados Unidos,
00:05:19como Phoenix, Los Angeles, San Francisco e Austin,
00:05:23com planos para chegar também à Atlanta.
00:05:25A Tesla promete o CyberCab, que é também um robotáxi sem volante, para 2026,
00:05:32mas ainda está bem longe da autonomia total.
00:05:36Além disso, autoridades investigam o conjunto de recursos de assistência ao motorista
00:05:40que a Tesla batizou de Full Self Driving após acidentes repetidos.
00:05:46Na China, a dupla WeRide e Baidu lidera,
00:05:50com planos globais e grande presença em cidades do país.
00:05:53Diante de dificuldades, a Ford e a Volkswagen encerraram a unidade de veículos autônomos conjunta,
00:06:00a Argo AI.
00:06:02Esse fechamento aconteceu em 2022.
00:06:05A Apple, após investir bilhões, cancelou um projeto para o setor em 2024.
00:06:12Outro exemplo marcante vem da General Motors.
00:06:15Após um de seus robotáxis atropelar um pedestre em São Francisco em outubro de 2023,
00:06:21a gigante encerrou a divisão Cruise.
00:06:24A empresa direcionou verbas para o desenvolvimento de carros autônomos
00:06:28que pudessem ser vendidos aos consumidores
00:06:30e para o aprimoramento dos recursos de assistência ao condutor.
00:06:35As alternativas à autonomia total seriam sistemas avançados de assistência ao motorista,
00:06:41que são conhecidos como ADAS, e que ajudam a estacionar, permanecer na faixa ou desviar de objetos.
00:06:49Presentes em quase todas as montadoras, essas tecnologias variam em níveis.
00:06:54Vão de 0 a 5.
00:06:56A Tesla, por exemplo, tem sistemas classificados como nível 2,
00:07:00porque exigem intervenção e supervisão constantes do motorista.
00:07:05A Mercedes-Benz oferece automação de nível 3,
00:07:09que não exige mãos no volante em modelos selecionados
00:07:12sob certas condições em partes da Alemanha e também dos Estados Unidos.
00:07:18Robotáxis testados nos Estados Unidos e na China
00:07:21podem ser categorizados como sistemas mais avançados no nível 4,
00:07:26mas esses veículos são limitados em termos de alcance.
00:07:30O nível mais alto, que ainda não foi alcançado por ninguém,
00:07:33seriam os carros de nível 5, capazes de dirigir de forma autônoma,
00:07:39em qualquer lugar e em qualquer condição.
00:07:42O mau uso da tecnologia por condutores, distrações e excesso de confiança
00:07:47ainda causam acidentes, enquanto engenheiros admitem que
00:07:51supervisionar robôs pode ser entediante e perigoso.
00:07:55Previsões otimistas falharam.
00:07:58A S&P Global, que é uma empresa voltada para inteligência de mercado,
00:08:02acredita que veículos de nível 5 só vão estar disponíveis depois do ano 2035.
00:08:10Por hora, o foco é em sistemas parciais que aumentem a segurança
00:08:13sem substituir totalmente o motorista.
00:08:16Pois é, muitos desafios.
00:08:24E vamos repercutir agora esse assunto aqui no Olhar Digital News,
00:08:29recebendo ao vivo o professor Fernando Pinto,
00:08:32que é diretor de tecnologia e inovação da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
00:08:41Vamos lá receber o professor Fernando aqui nos nossos estúdios.
00:08:46Vamos lá.
00:08:47Olá, boa noite, professor Fernando.
00:08:49Mais uma vez, seja bem-vindo ao Olhar Digital News.
00:08:53Boa noite, Marisa.
00:08:54Boa noite a você que nos assiste.
00:08:57É um grande prazer estar aqui com vocês mais uma vez.
00:09:00Professor Fernando, nós acabamos de ver aí na reportagem
00:09:03que o setor de carros autônomos está evoluindo mais lentamente do que o esperado, não é?
00:09:10Qual é a grande dificuldade técnica em desenvolver essa tecnologia?
00:09:17Olha, eu acho que essa pergunta é, na verdade, multifacetada.
00:09:22Existem dificuldades técnicas, sem técnicas mesmo,
00:09:25questões de desenvolvimento de sensores,
00:09:28sensores, questões de capacidade computacional e questões de custos associadas a isso,
00:09:35mas também algumas questões, digamos assim, éticas e morais e até jurídicas
00:09:41envolvidas em todo esse aspecto, né?
00:09:44Do ponto de vista técnico, não é tão simples você obter todas as informações do ambiente
00:09:51que nós comumente fazemos usando nossos olhos, nossos ouvidos,
00:09:56quando estamos dirigindo basicamente olhos e ouvidos, né?
00:10:00E a gente pega muita informação do nosso ambiente,
00:10:03a gente descarta muitas dessas informações e a gente consegue dirigir.
00:10:08Agora, você transportar essa decisão,
00:10:12essa aquisição de informação e essa decisão de o que eu vou levar em conta ou não,
00:10:16o que eu vou trazer aqui para a minha tomada de decisões para um computador
00:10:22não é tão simples, ainda mais você imaginando que também
00:10:25quem está programando esse computador é também um ser humano.
00:10:29Ele não vai conseguir pensar em todas as situações possíveis.
00:10:34Eu acho que é um ponto essa questão da autonomia,
00:10:38ou seja, a máquina, no caso o veículo,
00:10:41vai ter a capacidade de tomar a decisão sem consultar um ser humano,
00:10:47ela vai tomar a decisão e pronto.
00:10:49No fundo, são poucas as máquinas, muito poucas as máquinas que atingem esse nível.
00:10:56E do outro ponto de vista ético e até jurídico,
00:10:59é o caso desse aí, que um veículo desse atropela uma pessoa,
00:11:03pior ainda, mata uma pessoa.
00:11:05Quem é responsabilizado por isso?
00:11:07É uma zona inexplorada, uma zona que precisa de respostas filosóficas,
00:11:15respostas éticas, e isso afasta também investimentos.
00:11:20E outra questão também é a viabilidade da infraestrutura.
00:11:25O que é uma autobahn na Alemanha?
00:11:29E o que é uma estrada vicinal na Amazônia?
00:11:33São mundos diferentes, quase planetas diferentes.
00:11:36Será que o veículo vai conseguir dirigir autonomamente em todas essas situações?
00:11:42Às vezes a gente nos coloca objetivos muito grandes, muito amplos,
00:11:49e põe prazos e nem sempre a técnica, a tecnologia,
00:11:55a possibilidade até física de realização acompanha os nossos desejos.
00:11:59Agora, professor Fernando, a própria eletrificação, não é?
00:12:04Ela tem sido mais lenta, a adoção em muitos veículos.
00:12:09E os carros autônomos que são projetados, eles são elétricos.
00:12:14Eu queria que você mencionasse de que forma esses atrasos se entrelaçam
00:12:20entre carros autônomos e os carros elétricos.
00:12:24Eu acho que existe uma confusão muito grande na questão da eletrificação e do carro elétrico.
00:12:30As pessoas acham que o carro elétrico não polui,
00:12:33que o carro elétrico é maravilhoso para o meio ambiente.
00:12:37Na verdade, você tem que imaginar o seguinte,
00:12:39eu vou sair daqui do lugar A para o lugar B usando um veículo,
00:12:43eu vou precisar de energia.
00:12:45E o que eu transporto mesmo?
00:12:47É energia.
00:12:47Essa energia eu transporto num tanque cheio de combustível,
00:12:53seja esse combustível fóssil, seja esse combustível biocombustível,
00:12:59ou eu vou levar essa energia em forma de elétrons numa bateria,
00:13:04em forma de energia química numa bateria.
00:13:07E isso envolve custo, envolve como eu carrego essa bateria.
00:13:12A bateria, ela não produz energia,
00:13:14ela só é o veículo de transporte dessa energia dentro do carro.
00:13:18Isso não está resolvido.
00:13:20É pesado, é caro, e aí começa.
00:13:22É perigoso, pega fogo.
00:13:24Quando pega fogo, não tem como apagar.
00:13:25Então gera uma série de questões que não estão resolvidas.
00:13:29E isso é fundamental para o carro elétrico.
00:13:31Então você atrasa o carro elétrico.
00:13:34E aí diz, mas por que o atraso do carro elétrico está relacionado com o autônomo?
00:13:38Então o grande mote da eletrificação nem é tanto a questão ambiental,
00:13:45porque essa energia teve que vir de algum lugar.
00:13:47Se eu queimei combustível fóssil numa termoelétrica para gerar a eletricidade,
00:13:51para carregar a bateria,
00:13:52isso não é intrinsecamente diferente de queimar o mesmo combustível fóssil
00:13:56num veículo diretamente.
00:13:58Tem algumas questões de eficiência, mas intrinsecamente é a mesma coisa.
00:14:02Quer dizer, não é necessariamente melhor para o ambiente.
00:14:05Agora, do ponto de vista de você conseguir ter o controle do carro,
00:14:10o controle do veículo,
00:14:11o controle do veículo utilizando um motor elétrico
00:14:14é muito mais fácil do que o controle do mesmo veículo usando um motor a combustão.
00:14:19Então a eletrificação não chega a ser necessária,
00:14:23mas ela é uma grande ajuda para a questão da autonomia.
00:14:29E aí se uma atrasa,
00:14:30se a outra já está capengando com questões de investimento,
00:14:34questões de custo,
00:14:36tudo isso faz com que os nossos sonhos se posterguem.
00:14:40Agora, voltando na questão até da segurança,
00:14:43dos veículos autônomos que estão sendo testados já.
00:14:46Nós vemos alguns exemplos de robotáxis já em experimentação
00:14:50e com tecnologias autônomas.
00:14:54Na sua opinião, como a Tesla, por exemplo,
00:14:56na sua opinião,
00:14:57mesmo em situações, digamos,
00:14:58que são cidades que sejam um pouquinho mais controladas,
00:15:01eles são veículos seguros?
00:15:04É uma resposta difícil porque vai depender muito do veículo,
00:15:12vai depender muito das funções implementadas e do ambiente
00:15:16onde ele vai estar sendo utilizado.
00:15:17Então, você fala de uma cidade,
00:15:21uma cidade mais organizada,
00:15:23vai ser uma cidade em que a pavimentação do asfalto é boa,
00:15:26que a sinalização no asfalto é boa.
00:15:30E quais são as funções?
00:15:32Ele vai levar você de um lugar a para um lugar tê,
00:15:35independentemente de qual é o lugar,
00:15:36de qual é a infraestrutura que está lá,
00:15:38de se vai estar chovendo muito,
00:15:39se vai estar chovendo pouco,
00:15:41se a iluminação é boa,
00:15:42se a iluminação não é boa,
00:15:43o que ele tem que lidar de trânsito com relação a isso.
00:15:47É um trânsito caótico,
00:15:49como às vezes nós vemos em cidades
00:15:51ou em partes de cidades no Brasil,
00:15:54é um trânsito mais bem regulado.
00:15:56É um trânsito onde as pessoas respeitam as leis de trânsito,
00:15:59param nos sinais vermelhos
00:16:00ou não param nos sinais vermelhos.
00:16:03É um lugar onde as pessoas atravessam as faixas de pedestre
00:16:06ou que atravessam em qualquer lugar.
00:16:09Então, essa segurança,
00:16:09ela está ligada muito ao ambiente
00:16:12e à cultura onde esse veículo vai estar inserido.
00:16:17Com certeza.
00:16:19Ou seja, são vários fatores
00:16:20que têm que ser levados em consideração
00:16:22para poder dizer que esses veículos são seguros ou não,
00:16:25porque são vários elementos,
00:16:26não só do veículo, mas sim do ambiente.
00:16:29Agora então, professor Fernando,
00:16:31pela sua experiência no setor,
00:16:33você conseguiria dizer assim,
00:16:35em que momento, daqui a quanto tempo,
00:16:38possivelmente nós teríamos tecnologias melhores
00:16:41e ambientes mais adequados
00:16:42para essa tecnologia do autônomo decolar
00:16:45com uma certa frequência
00:16:47e também com mais segurança?
00:16:50Bem, do ponto de vista do ambiente,
00:16:53do ambiente urbano, vamos dizer assim,
00:16:55aqui, por exemplo, no Brasil,
00:16:57eu acho que a gente ainda tem uma distância
00:16:59porque depende muito da percepção do agente público
00:17:04no investimento necessário
00:17:06para tornar essa infraestrutura boa.
00:17:08A gente tem pavimentação ruim,
00:17:11sinalização ruim no Brasil.
00:17:13Existe uma outra dificuldade cultural,
00:17:15quer dizer, você se adaptar,
00:17:17parar no sinal vermelho,
00:17:18você atravessar na faixa de pedestre,
00:17:20coisas assim que são de difícil previsão.
00:17:25Do ponto de vista meramente tecnológico,
00:17:29a bateria ainda está em aberto,
00:17:31ainda não se tem uma solução fechada,
00:17:35não se tem bem um caminho,
00:17:37eu vou seguir por aqui,
00:17:38daqui a pouco eu chego lá.
00:17:40Do resto,
00:17:42no veículo em si,
00:17:43do motor elétrico,
00:17:44da parte de controle,
00:17:45da parte de computador,
00:17:46da parte de software,
00:17:47mesmo da parte de sensores,
00:17:49eu diria que a gente caminha a passos largos
00:17:52para resolver a maior parte desses problemas.
00:17:55Tanto que, hoje em dia,
00:17:56você tem veículos autônomos
00:17:58com maior ou menor grau.
00:18:00Então, assim,
00:18:00na parte meramente tecnológica,
00:18:02a grande barreira é a bateria.
00:18:04E aí a gente está meio que evoluindo pouco.
00:18:08A gente deu alguns saltos grandes
00:18:10nos últimos 10 ou 20 anos,
00:18:12mas não chegamos à solução boa para isso
00:18:16e estamos já agora
00:18:18num periodozinho de um pouco de estagnação.
00:18:21Então, precisa ter alguns pulos do gato
00:18:24aí nesse meio
00:18:25para conseguir uma nova tecnologia,
00:18:27uma nova visão
00:18:27de como trabalhar
00:18:29com a questão do transporte de energia.
00:18:31E do ponto de vista, então,
00:18:33da infraestrutura e ético e jurídico,
00:18:36isso é mais difícil de prever.
00:18:40Professor Fernando Pinto,
00:18:41mais uma entrevista muito bacana
00:18:44e interessantíssima, viu?
00:18:46Muitíssimo obrigada pela participação
00:18:48e espero encontrá-lo em outros momentos
00:18:50aqui no Olhar Digital News novamente.
00:18:53Eu que agradeço.
00:18:54Muito obrigado pelo convite.
00:18:56Boa noite.
00:18:57Obrigada.
00:18:58Boa noite também.
00:19:00Está aí, pessoal,
00:19:00uma entrevista super bacana
00:19:02com muita informação
00:19:03com o professor Fernando Pinto,
00:19:06que é diretor de tecnologia e inovação
00:19:08da Escola Politécnica
00:19:08da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
00:19:12Muito bacana.
00:19:13Espero que vocês tenham gostado.
00:19:15E no programa Olhar Espacial de Logo Mais,
00:19:19Marcelo Zurita vai nos levar
00:19:21para uma viagem ao passado remoto da Terra.
00:19:25Vamos visitar um dos momentos
00:19:27mais dramáticos da história do nosso planeta.
00:19:31Vamos dar uma espiada.
00:19:32Há 65 milhões de anos,
00:19:39algo catastrófico mudou para sempre a vida na Terra.
00:19:42O impacto de um asteroide gigantesco
00:19:45que desencadeou a extinção dos dinossauros
00:19:48e de muitas outras espécies.
00:19:50Mas como esse evento transformou o nosso planeta?
00:19:53Quais são as evidências que ligam
00:19:55a colisão e a extinção em massa?
00:19:57E quais foram os efeitos devastadores
00:20:00na história da vida da Terra?
00:20:02No programa Olhar Espacial desta sexta-feira,
00:20:06vamos mergulhar no passado remoto do nosso planeta
00:20:09para investigar os detalhes desse impacto apocalíptico.
00:20:13Além disso, vamos explorar as pistas
00:20:15que revelam a magnitude do evento
00:20:17e discutir a probabilidade de uma tragédia semelhante
00:20:21acontecer novamente no futuro.
00:20:23E para abordar esse tema tão curioso,
00:20:26o programa recebe o paleontólogo
00:20:28Marcelo Adorna Fernandes.
00:20:31Graduado em Ciências Biológicas
00:20:33pela Universidade Federal de São Carlos,
00:20:35com mestrado em Ecologia e Recursos Naturais
00:20:39pela mesma instituição
00:20:40e doutorado em Geologia e Paleontologia
00:20:44pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,
00:20:47ele atualmente é professor associado
00:20:49da Universidade Federal de São Carlos.
00:20:51O Olhar Espacial é apresentado pelo astrônomo
00:20:55e colunista do Olhar Digital,
00:20:57Marcelo Zurita.
00:20:58A live começa logo mais às 9 horas da noite
00:21:01pelo horário de Brasília,
00:21:02nas nossas redes sociais
00:21:03e no portal olhardigital.com.br.
00:21:08Não perca!
00:21:13Que legal, hein, Marcelo Zurita?
00:21:16Adorei o tema de hoje.
00:21:18Olha, eu não vou perder e você também não deve perder.
00:21:22Coloque o alarme para não esquecer
00:21:25Olhar Espacial com Marcelo Zurita
00:21:27daqui a pouquinho, às 21 horas,
00:21:30pelo horário de Brasília.
00:21:32E uma jovem cientista brasileira
00:21:35acaba de anunciar que vai ao espaço.
00:21:39Pois é, Laís e Peixoto
00:21:40já participou de diversas iniciativas na astronomia
00:21:44e agora vai integrar uma nova missão.
00:21:48Vamos ver.
00:21:52Em 29 de março de 2006,
00:21:55Marcos Pontes se tornou o primeiro astronauta brasileiro
00:21:58a chegar à Estação Espacial Internacional.
00:22:01Em 2022, foi a vez de Vitor Espanha
00:22:03fazer um voo turístico da Blue Origin
00:22:05depois de ganhar a vaga em um sorteio.
00:22:08E em breve, o Brasil pode ir ao espaço novamente.
00:22:11E desta vez, representada por uma mulher,
00:22:14Laísa Peixoto, mineira de 22 anos,
00:22:16foi selecionada para se tornar astronauta de carreira
00:22:19e fará parte do voo inaugural da empresa privada
00:22:21Titans Space Industries,
00:22:24previsto para março de 2029.
00:22:26O comandante da missão será o veterano
00:22:28Bill MacArthur, da NASA.
00:22:29Ela anunciou no Instagram que será integrante
00:22:31de uma missão profissional com foco em estações espaciais
00:22:34e futuras viagens à Lua e à Marte.
00:22:36A jovem trabalha desde 2023 na NASA,
00:22:38onde lidera um grupo de pesquisa
00:22:40voltado para o desenvolvimento
00:22:41de novas tecnologias espaciais.
00:22:43Naquele ano, ela integrou a lista Forbes Under-30
00:22:46como uma das jovens mais promissoras do Brasil.
00:22:49Até 2029, Laísa continuará em treinamento
00:22:52com simulações em voos suborbitais e missões privadas.
00:22:55Ela também está em processo de formação como piloto,
00:22:58passo importante para quem deseja atuar em operações espaciais.
00:23:01A trajetória de Laísa começou cedo.
00:23:03Aos 18 anos, descobriu um asteroide
00:23:05por meio de um projeto da NASA
00:23:06e desde então vem se destacando na área científica.
00:23:09Foi a primeira brasileira a conduzir experimentos
00:23:11em gravidade zero e já teve dois projetos
00:23:13aprovados pela Agência Espacial Norte-Americana.
00:23:15Um desses projetos é o plano Orbiter,
00:23:17que será lançado em direção a Encélado,
00:23:19uma das luas de Saturno,
00:23:20com o objetivo de estudar a possibilidade
00:23:22de vida fora da Terra.
00:23:24Laísa será a cientista principal da missão,
00:23:26papel inédito para uma brasileira na NASA.
00:23:28Além da carreira científica,
00:23:30ela também quer inspirar outras jovens.
00:23:31Criou a plataforma Eliptica Foundation,
00:23:34com conteúdos gratuitos sobre ciência e tecnologia para estudantes
00:23:37e em dezembro vai fazer parte do time de organização do World STEAM Summit,
00:23:42considerado o maior evento estudantil de ciência no mundo.
00:23:45Que bacana, não pessoal?
00:23:53Nossos aplausos a Laísa e Feixoto e muito sucesso também.
00:23:58E o tradicional evento anual da Apple para desenvolvedores está chegando.
00:24:04A WWDC 2025 começa já na próxima segunda-feira,
00:24:11com a promessa de anúncios diversos para dispositivos e serviços do ecossistema da companhia.
00:24:18Para este ano, a expectativa é alta.
00:24:21Todos os sistemas operacionais usados por aparelhos da empresa devem ser atualizados.
00:24:28E após o fiasco da integração da Apple Intelligence aos serviços,
00:24:33é esperado que a Big Tech dê ao menos um indicativo de que as coisas vão melhorar,
00:24:40especialmente considerando que concorrentes,
00:24:43como o ChatGPT, a Meta AI e o Google Gemini já estão se popularizando.
00:24:50A WWDC é usada como um palco para a Apple apresentar novidades em toda a família de sistemas operacionais,
00:24:58como o iOS, que dá vida aos iPhones.
00:25:02A palestra mais importante é a inicial,
00:25:05marcada para as duas horas da tarde, pelo horário de Brasília.
00:25:10E o Olhar Digital vai acompanhar o evento todinho
00:25:14e trará as principais informações assim que elas forem anunciadas.
00:25:19Então, anotem aí, segunda-feira.
00:25:23E o que acontece quando o homem mais poderoso do mundo
00:25:27entra em choque com o homem mais rico do mundo?
00:25:30Pois é, estamos vendo essa novela nos Estados Unidos,
00:25:34que continua repercutindo.
00:25:37Vamos ver.
00:25:41O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
00:25:44diz que nem pensa no empresário Elon Musk
00:25:46e que não falará com ele tão cedo.
00:25:48A declaração foi dada à CNN nesta sexta-feira.
00:25:51O republicano completou dizendo, abre aspas,
00:25:54que o coitado tem algum problema.
00:25:56Questionado se havia conversado com Elon Musk,
00:25:59ele respondeu, abre aspas,
00:26:00não, acho que não falarei com ele por um tempo,
00:26:03mas desejo-lhe tudo de bom.
00:26:05Fecha aspas.
00:26:06E mais, Donald Trump afirmou que
00:26:09está considerando se livrar do Tesla que comprou.
00:26:12Essa notícia foi divulgada pelo The Wall Street Journal,
00:26:14que ouviu uma fonte da Casa Branca.
00:26:16O político comprou o veículo como uma espécie de ação de marketing
00:26:20para promover os negócios de Musk.
00:26:22Figurinha carimbada na campanha vitoriosa de Trump,
00:26:25o bilionário foi se afastando.
00:26:27Na imprensa americana,
00:26:28circulavam notícias sobre um distanciamento entre os dois.
00:26:31Até que veio o estopim e a escalada para uma briga pública.
00:26:35Musk, lembrando, fazia parte do Departamento de Eficiência Governamental,
00:26:38o DOJ, cargo que deixou no final da semana passada.
00:26:42O divórcio veio com um megaprojeto de lei orçamentária
00:26:45defendido por Trump e aprovado pela Câmara dos Deputados
00:26:48e analisada pelo Senado.
00:26:50Logo que saiu oficialmente da Casa Branca,
00:26:52Musk criticou o texto,
00:26:54argumentando que ele vai aumentar o déficit do governo
00:26:56ao invés de diminuir.
00:26:57Inclusive, a proposta corta subsídios a veículos elétricos,
00:27:01o que atinge diretamente os bolsos do bilionário dono da Tesla.
00:27:05Musk, até então discreto,
00:27:06passou a criticar abertamente o pacote,
00:27:08classificando como uma abominação repugnante.
00:27:11A Tesla ontem perdeu 152 bilhões de dólares
00:27:15em capitalização de mercado,
00:27:17enquanto os investidores reagiam à disputa pública.
00:27:19Hoje, a empresa começou a se recuperar do tom.
00:27:27Que coisa, não, pessoal?
00:27:29E olha, nós pedimos uma análise sobre esse tema ao Arthur Igreja,
00:27:33que é especialista em tecnologia e inovação.
00:27:37Ele explicou como essa briga pode afetar o mercado de tecnologia no mundo.
00:27:43Vamos acompanhar.
00:27:45Difícil fazer qualquer prognóstico, qualquer avaliação,
00:27:48qualquer previsão acerca desse novíssimo conflito envolvendo
00:27:52o Elon Musk e Donald Trump.
00:27:54Essa aliança que foi forjada durante o período eleitoral,
00:27:58que não só envolveu aportes financeiros na campanha,
00:28:01mas, é claro, a influência é direta de uma das principais plataformas,
00:28:04de uma das principais redes sociais do mundo.
00:28:06E, é claro, que eu estou falando do X, o ex-Twitter.
00:28:09Então, a partir de agora, nós estamos vendo realmente um cenário
00:28:13que parece um divórcio litigioso,
00:28:15com várias acusações com o Elon Musk,
00:28:18trazendo assuntos bastante delicados.
00:28:20O impacto direto disso no mercado, é claro, é a instabilidade.
00:28:24Então, isso pode afetar as empresas de tecnologia,
00:28:27porque, afinal de contas, não sabemos que tipo de revelação
00:28:30ou que tipo de impacto poderíamos ter.
00:28:32Bom, nós que temos batido muito nessa expansão dos gastos,
00:28:37que é exatamente uma bandeira que vai na direção contrária do DOJ,
00:28:42que era a parte do governo que era capitaneada pelo Elon Musk,
00:28:45que buscava uma redução de 500 bilhões até 2 trilhões do orçamento americano.
00:28:52E, agora, nós estamos vendo exatamente um vetor na direção contrária.
00:28:56Então, é por isso que Musk começa a buscar apoio na base republicana,
00:29:00e não só nela, mas também na base democrata,
00:29:03onde encontra eco nesse quesito da redução da expansão do Estado.
00:29:09Por outro lado, nós temos uma outra instabilidade,
00:29:13não só desse curtíssimo prazo, desse conflito e dessas revelações,
00:29:16mas do próprio orçamento.
00:29:18Então, esse déficit que os Estados Unidos têm, que é trilionário,
00:29:22mais do que isso, passa da casa dos 30 trilhões.
00:29:26A pergunta que fica para o mercado é até quando isso pode ser esticado
00:29:30e pode ser financiado.
00:29:31Então, nós temos aqui uma segunda ameaça ao mercado de ações
00:29:35e às empresas de tecnologia, e, na verdade, o mercado de uma forma mais ampla.
00:29:40Então, o que nós estamos assistindo em tempo real
00:29:43é uma queda de braço e uma série de questões.
00:29:47Por exemplo, quando o Elon Musk fala que, sem o apoio dele,
00:29:50Trump não teria sido eleito,
00:29:54aqui fica evidente justamente essa influência
00:29:56da pessoa mais rica do mundo e de posse de uma rede social.
00:30:01Esse é um assunto que nem todo mundo está falando.
00:30:05Teremos aqui também um embate entre poderes.
00:30:08O homem mais rico do mundo agora se confrontando com o homem mais poderoso do mundo.
00:30:13Então, ninguém sabe como será a saída desse conflito.
00:30:17Mas, uma coisa que fica de aprendizado aqui para Elon Musk,
00:30:22e, na verdade, para muitas pessoas,
00:30:24é que se Trump tinha essas bandeiras na sua campanha de uma redução estatal,
00:30:29uma redução dos gastos, um melhor uso do dinheiro público,
00:30:32o que nós estamos vendo aqui é, talvez, a Elon Musk aprendendo que,
00:30:37do ponto de vista da iniciativa privada,
00:30:40é isso que muitos desejam,
00:30:42um Estado mais enxuto, um Estado mais eficiente,
00:30:44porque, afinal de contas, isso beneficia não só os seus próprios negócios,
00:30:48mas, potencialmente, a sociedade como um todo.
00:30:50Mas, Donald Trump, homem de negócio,
00:30:53que mantém essa pauta,
00:30:55assim que passa para o outro lado do balcão e assume o governo,
00:31:00passa, paulatinamente, a assumir uma posição que é exatamente contrária a isso,
00:31:05que é a maximização dos gastos,
00:31:07já que isso pode resultar em popularidade,
00:31:10dependendo do espectro social que é atendido por isso,
00:31:16inclusive segmentos empresariais.
00:31:18Então, esse conflito ainda promete muitos desdobramentos,
00:31:22e é por isso que, volto a dizer,
00:31:23é extremamente difícil fazer qualquer previsão.
00:31:26Mas, no curto prazo, nós podemos, sim,
00:31:29imaginar que nós teremos aí uma série de turbulências
00:31:31nas próximas semanas e nos próximos meses.
00:31:35Pois é, com certeza.
00:31:37Está aí.
00:31:37Arthur Igreja, muitíssimo obrigada pela participação.
00:31:41Como vocês viram,
00:31:41Arthur Igreja está falando diretamente de Londres,
00:31:44onde acontece a SXSW Londres até amanhã.
00:31:49Arthur Igreja, muitíssimo obrigada pela participação.
00:31:52E ainda sobre esse assunto,
00:31:54esse embate deixou uma certa tensão também
00:31:57entre SpaceX e NASA.
00:32:00Vamos agora aos detalhes.
00:32:05Em meio à briga entre Donald Trump e Elon Musk,
00:32:10sobrou até para a exploração espacial.
00:32:13O presidente norte-americano sugeriu
00:32:15que poderia romper os contratos do governo
00:32:17com as empresas do bilionário.
00:32:19Em resposta, Elon Musk declarou
00:32:22que estava desativando a cápsula Crew Dragon,
00:32:25que é responsável por levar astronautas norte-americanos
00:32:28para a Estação Espacial Internacional.
00:32:30Pouco tempo depois,
00:32:32ele indicou que havia voltado atrás da decisão.
00:32:34Mas o fato é que a relação entre a SpaceX
00:32:37e o governo dos Estados Unidos
00:32:38nunca esteve tão nebulosa.
00:32:41E quais podem ser os impactos
00:32:43de um eventual rompimento?
00:32:45Vamos explicar.
00:32:47As cápsulas Crew Dragon da SpaceX
00:32:49são uma carona importante para a NASA.
00:32:53A primeira vez que um desses veículos
00:32:54levou astronautas ao laboratório
00:32:56foi em 2020.
00:32:58A nave se destaca pelo design moderno,
00:33:00em contraste com o visual clássico
00:33:03da russa Soyuz.
00:33:04Ela tem capacidade para até sete pessoas,
00:33:07mas as missões costumam levar apenas quatro.
00:33:09A estrutura é reutilizável,
00:33:11podendo ser lançada múltiplas vezes
00:33:13após manutenção, reduzindo custos.
00:33:16Para chegar ao espaço,
00:33:17o veículo é impulsionado pelo foguete Falcon 9,
00:33:21também da SpaceX.
00:33:22Atualmente, inclusive,
00:33:23há uma cápsula atracada
00:33:25na Estação Espacial Internacional
00:33:27com quatro astronautas
00:33:28que dependem dela para retornar à Terra.
00:33:31Caso o contrato fosse realmente encerrado,
00:33:34é provável que o grupo ainda voltasse com a SpaceX.
00:33:36Mas o envio de uma nova tripulação
00:33:39ficaria comprometido.
00:33:41Existem poucas alternativas para a NASA no mercado.
00:33:45Desde que deixou de ter um veículo próprio
00:33:47com o fim do programa dos ônibus espaciais,
00:33:49a agência passou a depender
00:33:51de parcerias com empresas privadas.
00:33:53Por muito tempo,
00:33:55apenas a Soyuz, da Rússia,
00:33:57realizou os lançamentos contratados pela NASA,
00:34:00algo que ainda ocorre com frequência.
00:34:02Nesse caso, a tripulação teria que ser reduzida
00:34:05a três astronautas.
00:34:07Mas, com as relações entre Washington e Moscou
00:34:10também estremecidas,
00:34:12seria difícil imaginar que os norte-americanos
00:34:14admitiriam que dependem ainda mais
00:34:17da tecnologia russa para ir ao espaço.
00:34:20A outra alternativa com o contrato da NASA
00:34:23é a Boeing,
00:34:24que desenvolveu a cápsula Starliner.
00:34:27Mas o programa está atrasado.
00:34:29E, com a complicada situação da primeira missão tripulada,
00:34:33é improvável que decole novamente tão cedo.
00:34:35Foram problemas com a Starline da Boeing
00:34:38que deixaram a dupla Butch Wilmore
00:34:40e Sunny Williams presa no espaço
00:34:43por vários meses.
00:34:45Outros contratos da NASA incluem
00:34:46a Sierra Space,
00:34:48com o avião espacial Dream Chaser,
00:34:50e a Northrop Drummond,
00:34:52com a Cygnus.
00:34:53Mas, ambos os projetos avançam lentamente
00:34:56e não estão aptos a estrear.
00:34:59Tudo isso traria ainda mais incerteza
00:35:01para o futuro da Estação Espacial Internacional,
00:35:04que, aliás, tem previsão de aposentadoria para 2030.
00:35:08Mas a dependência da NASA vai além.
00:35:11Um eventual fim dos contratos com a SpaceX
00:35:13também impactaria o programa Artemis,
00:35:16que visa levar humanos de volta à Lua
00:35:18após 50 anos.
00:35:20A empresa de Elon Musk
00:35:21tem um contrato para construir
00:35:23uma versão do Mega Foguete Starship,
00:35:25que, teoricamente, vai levar dois astronautas da NASA
00:35:29à superfície lunar
00:35:31na terceira missão Artemis.
00:35:33Sem essa alternativa,
00:35:35o cronograma, que já está apertado,
00:35:38previsto para 2027,
00:35:40certamente vai ter que ser revisto,
00:35:42alongando ainda mais um programa
00:35:45que já enfrentou diversos atrasos.
00:35:48Há ainda outras consequências,
00:35:49como o lançamento de satélites do governo
00:35:52e missões com a sonda Dragonfly,
00:35:55que deve ir para a Titã,
00:35:57que é uma Lua de Saturno,
00:35:59e a SpaceX,
00:36:00que foi contratada para transportá-la.
00:36:02A Agência Espacial Norte-Americana,
00:36:05lembrando,
00:36:06ainda não tem um novo administrador indicado
00:36:08após Donald Trump retirar a nomeação
00:36:11de Jared Isaacman,
00:36:13bilionário próximo de Elon Musk,
00:36:16para o posto.
00:36:17No momento,
00:36:17Há poucas certezas
00:36:19sobre como as relações
00:36:21entre a SpaceX e a NASA
00:36:23vão continuar.
00:36:29Pois é, cenário extremamente incerto,
00:36:33não, pessoal?
00:36:34E vocês acompanham tudo
00:36:35aqui juntinho com a gente
00:36:37no Olhar Digital.
00:36:39E a Amazon está avançando rapidamente
00:36:42com o projeto de internet via satélite
00:36:45para competir com a Starlink da SpaceX.
00:36:49Na próxima sexta-feira,
00:36:50a empresa de Jeff Bezos
00:36:52vai lançar a missão Kuiper 2,
00:36:55com mais 27 satélites.
00:36:58A ideia é levar internet rápida
00:37:00a regiões do planeta,
00:37:02com pouca ou nenhuma conexão.
00:37:04De acordo com um comunicado,
00:37:07o lançamento será feito
00:37:08por um foguete Atlas V
00:37:10da United Launch Alliance,
00:37:12a partir da base da Força Espacial
00:37:15dos Estados Unidos,
00:37:16na Flórida.
00:37:18A decolagem está prevista
00:37:19para pontualmente
00:37:213 horas e 29 minutos da tarde
00:37:24pelo horário de Brasília.
00:37:27Vamos acompanhar.
00:37:2913h29,
00:37:30podia ser 13h30, não?
00:37:32Bom, e ontem
00:37:33foi o Dia Mundial do Meio Ambiente.
00:37:36E nós falamos aqui
00:37:37sobre os desafios
00:37:38diante das mudanças climáticas
00:37:41e dos planos
00:37:42para a COP30,
00:37:43que será realizada
00:37:45no mês de novembro
00:37:46em Belém, no Pará.
00:37:48E hoje,
00:37:49trazemos uma nova pesquisa
00:37:51que reforça.
00:37:52Para além da urgência,
00:37:54estamos em um cenário
00:37:55também de incertezas.
00:37:58Vamos aos detalhes
00:37:59na reportagem.
00:38:01Mais uma bandeira vermelha
00:38:06é quando o assunto é clima.
00:38:08O desequilíbrio energético
00:38:09da Terra está aumentando
00:38:10mais rápido do que o previsto.
00:38:12Em outras palavras,
00:38:13a quantidade de energia solar
00:38:15que entra no nosso planeta
00:38:17é maior do que aquela que sai.
00:38:19A consequência disso
00:38:20é o aquecimento,
00:38:21que pode se intensificar
00:38:23com o tempo.
00:38:24Um estudo a respeito
00:38:25liderado pela Universidade
00:38:26de Estocolmo,
00:38:27na Suécia,
00:38:28foi publicado
00:38:29na revista científica
00:38:30AGU Advances.
00:38:32De acordo com os dados
00:38:33mais recentes,
00:38:34o planeta absorveu
00:38:35em 2023
00:38:36o dobro da energia
00:38:38do que os cientistas
00:38:39esperavam
00:38:39com base nas emissões
00:38:40de gases de efeito estufa.
00:38:42Mesmo após todas
00:38:44as análises,
00:38:45os pesquisadores
00:38:46ainda não sabem
00:38:47exatamente o motivo
00:38:48desse aumento
00:38:48tão rápido.
00:38:50Em 2024,
00:38:52as medições indicaram
00:38:53um recuo
00:38:53a níveis esperados.
00:38:55Isso é um alívio temporário,
00:38:57mas não garante
00:38:58que a tendência
00:38:59vai se manter.
00:39:00O desequilíbrio energético
00:39:01é um dos principais sinais
00:39:03de que as mudanças climáticas
00:39:04estão se intensificando.
00:39:06Isso acontece
00:39:07porque os gases poluentes,
00:39:09como o dióxido de carbono,
00:39:11retém mais calor
00:39:12na atmosfera.
00:39:13Assim,
00:39:14menos energia
00:39:15escapa para o espaço
00:39:16e mais calor
00:39:17fica preso
00:39:17aqui na Terra.
00:39:18Como resultado,
00:39:19as temperaturas sobem,
00:39:20as geleiras derretem
00:39:22e os oceanos
00:39:23esquentam.
00:39:24Uma das tecnologias
00:39:25mais precisas
00:39:26para medir esse desequilíbrio
00:39:28vem dos satélites.
00:39:29Eles conseguem observar
00:39:30diretamente
00:39:31a quantidade de energia
00:39:32que entra e sai do planeta.
00:39:34Atualmente,
00:39:35a NASA tem quatro equipamentos
00:39:37que fazem esse trabalho
00:39:38por meio da missão Ceres.
00:39:40Mas todos estão
00:39:42no fim da vida útil
00:39:43e devem ser substituídos
00:39:44em 2027
00:39:46por um novo satélite
00:39:47chamado Libera.
00:39:49O problema,
00:39:49segundo cientistas,
00:39:51é que o Libera
00:39:51vai trabalhar sozinho.
00:39:53Isso aumenta o risco
00:39:54de falhas
00:39:54e pode dificultar
00:39:55a continuidade
00:39:56das medições.
00:39:58Além disso,
00:39:59sem instrumentos
00:39:59que funcionem
00:40:00ao mesmo tempo
00:40:01para comparação,
00:40:02fica difícil verificar
00:40:03se os dados
00:40:04são realmente confiáveis.
00:40:06Caso os satélites
00:40:07parem de funcionar
00:40:08antes do lançamento
00:40:09do Libera,
00:40:10os pesquisadores
00:40:11correm o risco
00:40:12de perder dados essenciais.
00:40:14A segunda melhor opção
00:40:15para medir esse desequilíbrio
00:40:17são os dados
00:40:18de temperatura
00:40:19dos oceanos.
00:40:20Mas eles demoram
00:40:21cerca de 10 anos
00:40:23para refletir
00:40:24o que está acontecendo
00:40:24com o clima,
00:40:25o que atrasa
00:40:26a resposta
00:40:27a possíveis crises.
00:40:28Uma das hipóteses
00:40:30levantadas
00:40:30para esse crescimento
00:40:31inesperado
00:40:32é a diminuição
00:40:33da capacidade da Terra
00:40:35de refletir
00:40:36a luz do Sol.
00:40:37Calotas polares
00:40:38e alguns tipos
00:40:39de nuvens
00:40:40ajudam a enviar
00:40:41parte da energia solar
00:40:42de volta ao espaço.
00:40:44Mas essa é apenas
00:40:45uma hipótese.
00:40:46Essa incerteza
00:40:47aumenta a urgência
00:40:48por mais
00:40:49e melhores estudos
00:40:50de medição.
00:40:51Sem esse investimento
00:40:53vai ficar difícil
00:40:54prever como o mundo
00:40:55vai reagir
00:40:56nos próximos anos.
00:41:05Complexo.
00:41:06E a startup
00:41:07francesa
00:41:08de inteligência
00:41:09artificial
00:41:10H Company
00:41:11já levantou
00:41:12centenas
00:41:13de milhões
00:41:14de euros
00:41:15em investimentos
00:41:16antes mesmo
00:41:17de lançar
00:41:18os primeiros
00:41:19produtos.
00:41:20Agora a empresa
00:41:21deu um spoiler
00:41:22do que serão
00:41:23as novidades.
00:41:25Três agentes
00:41:26de IA
00:41:26sendo um deles
00:41:28que realiza
00:41:29tarefas
00:41:29por um custo
00:41:30de poucos centavos.
00:41:32O Surfer 8
00:41:33opera em navegadores
00:41:35com precisão
00:41:37semelhante
00:41:37a nossa
00:41:38oferecendo
00:41:39automação.
00:41:41Cada tarefa
00:41:42custa o equivalente
00:41:43a 70 centavos
00:41:44em uma conversão
00:41:46direta.
00:41:47De acordo
00:41:47com o executivo
00:41:49o preço
00:41:49está bem
00:41:50abaixo
00:41:51das rivais.
00:41:53E um dos
00:41:54vizinhos
00:41:54mais distantes
00:41:55da Terra
00:41:56guarda mistérios
00:41:57ainda inexplorados.
00:42:00Plutão
00:42:00se tornou
00:42:01um alvo
00:42:02de pesquisas
00:42:02e pode ajudar
00:42:04a entender
00:42:04o passado
00:42:05do sistema
00:42:07solar.
00:42:08Vamos ver.
00:42:11Em 2015
00:42:13a missão
00:42:13New Horizons
00:42:15da NASA
00:42:15passou por Plutão
00:42:17e revelou
00:42:18um mundo
00:42:18muito mais
00:42:19complexo
00:42:20do que
00:42:20os cientistas
00:42:21imaginavam.
00:42:22Até então
00:42:22o planeta
00:42:23anão
00:42:23era visto
00:42:24como uma
00:42:25bola de gelo
00:42:26no canto
00:42:26do sistema
00:42:27solar.
00:42:28Mais precisamente
00:42:28a espaçonave
00:42:29demorou
00:42:30nove anos
00:42:31e meio
00:42:32nessa viagem
00:42:32percorrendo
00:42:33aproximadamente
00:42:34cinco bilhões
00:42:36de quilômetros.
00:42:37As imagens
00:42:38e os dados
00:42:39enviados
00:42:40pela sonda
00:42:40mostraram
00:42:41montanhas,
00:42:42geleiras
00:42:42e uma
00:42:43atmosfera
00:42:44fina
00:42:44e cheia
00:42:45de neblina.
00:42:46Sinais
00:42:47de um corpo
00:42:47celeste
00:42:48ativo
00:42:48e dinâmico.
00:42:50A partir
00:42:50daí,
00:42:51Plutão
00:42:51deixou de ser
00:42:52apenas uma
00:42:52curiosidade
00:42:53distante
00:42:54e passou
00:42:54a ser
00:42:55estudado
00:42:55com muito
00:42:56mais atenção.
00:42:57Quase
00:42:57uma década
00:42:58depois,
00:42:59novas
00:42:59observações
00:43:00feitas pelo
00:43:01Telescópio
00:43:01Espacial
00:43:02James Webb
00:43:03trouxeram
00:43:03descobertas
00:43:04surpreendentes
00:43:05do nosso
00:43:06vizinho
00:43:06mais distante.
00:43:08Os dados
00:43:08analisados
00:43:09entre 2022
00:43:10e 2023
00:43:11mostraram
00:43:12que a atmosfera
00:43:13funciona
00:43:14de forma
00:43:14única
00:43:15entre os
00:43:15planetas
00:43:16e luas
00:43:16conhecidos.
00:43:17Diferentemente
00:43:18da maioria
00:43:18dos corpos
00:43:19celestes,
00:43:20em que o
00:43:21clima é
00:43:21regulado
00:43:22principalmente
00:43:23pelos gases
00:43:24presentes,
00:43:25em Plutão
00:43:25quem comanda
00:43:26a temperatura
00:43:27é uma
00:43:28névoa,
00:43:29composta
00:43:29por minúsculas
00:43:30partículas
00:43:31de gelo
00:43:32e compostos
00:43:33como
00:43:33nitrogênio,
00:43:34metano
00:43:35e monóxido
00:43:36de carbono.
00:43:37Essa neblina
00:43:38se comporta
00:43:39de maneira
00:43:39curiosa,
00:43:41as partículas
00:43:41sobem e
00:43:42descem
00:43:42na atmosfera
00:43:43à medida
00:43:44que esquentam
00:43:44ou esfriam,
00:43:46ajudando
00:43:46a manter
00:43:47o equilíbrio
00:43:48térmico
00:43:48do planeta
00:43:49anão.
00:43:50Há ainda
00:43:50uma outra
00:43:51descoberta
00:43:52notável,
00:43:53os cientistas
00:43:54observaram
00:43:54que o gelo
00:43:55na superfície
00:43:56de Plutão
00:43:56não é fixo,
00:43:58ele se move
00:43:58com as estações
00:43:59e em certos
00:44:01momentos
00:44:01parte desse
00:44:02gelo
00:44:02chega até
00:44:03migrar
00:44:04para Caronte,
00:44:05sua maior
00:44:06lua.
00:44:07Esse tipo
00:44:07de troca
00:44:08de material
00:44:08entre dois
00:44:09corpos celestes
00:44:10é algo
00:44:10nunca visto
00:44:11em outras
00:44:12partes do
00:44:13sistema solar.
00:44:14Mais do que
00:44:15revelar curiosidades
00:44:16sobre um mundo
00:44:17distante,
00:44:18entender como
00:44:19Plutão
00:44:19funciona
00:44:20pode nos ajudar
00:44:21a olhar
00:44:21para o passado
00:44:22da Terra.
00:44:23Segundo
00:44:23Xi Zhang,
00:44:25que é professor
00:44:26na Universidade
00:44:27da Califórnia,
00:44:28nosso planeta
00:44:29já teve
00:44:29uma atmosfera
00:44:30rica em nitrogênio
00:44:32e hidrocarbonetos,
00:44:33assim como Plutão.
00:44:34então estudar
00:44:36esse ambiente
00:44:36extremo
00:44:37pode oferecer
00:44:38pistas
00:44:38sobre a história
00:44:39primitiva
00:44:40da Terra
00:44:40e até
00:44:41sobre como
00:44:41atmosferas
00:44:42planetárias
00:44:43evoluem
00:44:44em outras
00:44:44partes do
00:44:45universo.
00:44:50E chegou
00:44:51a hora
00:44:52da participação
00:44:53dele,
00:44:54Marcelo
00:44:55Zurita,
00:44:55aqui no
00:44:56Olhar Digital News,
00:44:57que eu também
00:44:58já vi que está
00:44:58ali interagindo
00:45:00nos comentários
00:45:01do YouTube
00:45:02com a comunidade
00:45:02do Olhar Digital.
00:45:04E está chegando
00:45:05a coluna de hoje
00:45:06Olhar Espacial.
00:45:08E o Marcelo
00:45:09Zurita
00:45:09vai fazer
00:45:10uma viagem
00:45:11no tempo
00:45:11pelo estudo
00:45:12dos meteoritos.
00:45:14Vamos ver.
00:45:24Olá pessoal,
00:45:25saudações astronômicas.
00:45:28Imagine viver
00:45:29em um tempo
00:45:29em que acreditar
00:45:30que as pedras
00:45:30caíam do céu
00:45:31poderia lhe render
00:45:32uma camisa,
00:45:34só que de força,
00:45:35literalmente.
00:45:37Para os cientistas
00:45:37de alguns séculos
00:45:38atrás,
00:45:39a ideia de que
00:45:40as rochas pudessem
00:45:41vir do espaço
00:45:41era tão absurda
00:45:42quanto uma chuva
00:45:43de gato.
00:45:44Mas estamos em junho,
00:45:46o mês do
00:45:46Asteroide Day,
00:45:47a data em que
00:45:48lembramos que sim,
00:45:50nosso planeta
00:45:50é atingido
00:45:51por rochas espaciais
00:45:52o tempo todo.
00:45:54E foi graças
00:45:55a duas mentes
00:45:56corajosas,
00:45:57Ernest Cicladni
00:45:58e Jean-Baptiste
00:45:59Biot,
00:46:00que essa verdade
00:46:00que hoje nos parece
00:46:01óbvia foi aceita
00:46:03há mais de dois séculos.
00:46:04Até o final
00:46:05do século XVIII,
00:46:06o pensamento
00:46:07dominante era que
00:46:08todas as rochas
00:46:09da Terra
00:46:09vinham da própria Terra.
00:46:11Claro,
00:46:12não existia ainda
00:46:12a geologia moderna
00:46:14e muito menos
00:46:15a ciência planetária.
00:46:17As pedras
00:46:17que ocasionalmente
00:46:18caíam dos céus
00:46:19eram encaradas
00:46:20como lenas populares,
00:46:22exageros de camponeses,
00:46:24efeitos de relâmpagos
00:46:25petrificados
00:46:26às chamadas
00:46:27pedras de raio
00:46:28ou, no máximo,
00:46:29rochas expelidas
00:46:30de algum vulcão.
00:46:32A ideia
00:46:32de que esses corpos
00:46:33poderiam ter origem
00:46:34extraterrestre
00:46:35soava como
00:46:36alquimia ou misticismo.
00:46:38O iluminismo,
00:46:39embora tenha promovido
00:46:40avanços imensos,
00:46:41também trouxe consigo
00:46:42uma rigidez
00:46:43que afastava
00:46:44qualquer hipótese
00:46:45que parecesse
00:46:46supersticiosa.
00:46:47E poucas ideias
00:46:48pareciam mais folclóricas
00:46:49do que de pedras cósmicas
00:46:51despencando do firmamento.
00:46:53Mas essa percepção
00:46:54equivocada começa a mudar
00:46:56graças a um personagem
00:46:57inusitado,
00:46:58um herói improvável
00:47:00dessa história.
00:47:01Se você fizer vibrar
00:47:02uma chapa metálica
00:47:03presa em seu ponto central
00:47:05e essa chapa
00:47:06estiver coberta
00:47:07por uma fina camada
00:47:08de areia,
00:47:09os grãos irão saltar
00:47:10e se acumular
00:47:11em certos pontos,
00:47:12formando padrões
00:47:13que dependem
00:47:14da frequência
00:47:14da vibração
00:47:15e do ponto central
00:47:16onde ela foi aplicada.
00:47:18Esses padrões
00:47:19ficaram conhecidos
00:47:20como figuras de Cladine,
00:47:22em alusão
00:47:23ao músico alemão
00:47:24Ernst Cladine
00:47:25que descobriu
00:47:26o fenômeno.
00:47:31Só que além de músico,
00:47:33Ernst Cladine
00:47:34também era físico
00:47:35e ficou intrigado
00:47:36quando seu amigo
00:47:37George Lichtenberg
00:47:38lhe contou
00:47:39sobre um bólido
00:47:39que ele havia visto
00:47:41em 1791.
00:47:43Cladine resolveu
00:47:44investigar o caso
00:47:45e coletou
00:47:46inúmeros relatos
00:47:47do mesmo fenômeno,
00:47:48além de casos
00:47:49semelhantes
00:47:49de outros bólidos
00:47:50e quedas de rochas
00:47:52na Europa
00:47:52e na América do Norte
00:47:53naquele século.
00:47:55Em 1794,
00:47:57ele publicou
00:47:57um pequeno livro
00:47:58intitulado
00:47:59Sobre a origem
00:48:00das massas de ferro
00:48:01encontradas por palas
00:48:02e outros semelhantes
00:48:04a ela
00:48:04e sobre alguns
00:48:05fenômenos naturais
00:48:06associados.
00:48:08Amém.
00:48:09Um título
00:48:10cumprido
00:48:10e uma ideia
00:48:11ousada.
00:48:12Os meteoritos
00:48:13vinham do espaço.
00:48:15Numa época
00:48:15em que sequer
00:48:16sabíamos da existência
00:48:17de asteroides,
00:48:18Cladine propôs
00:48:19que os meteoritos
00:48:19eram fragmentos
00:48:20de corpos celestes
00:48:21que ou sobraram
00:48:22do processo
00:48:23de formação
00:48:24dos planetas
00:48:24ou eram detritos
00:48:26gerados
00:48:26por grandes impactos.
00:48:28Nada de relâmpagos
00:48:29petrificados
00:48:30ou lendas rurais.
00:48:32Cladine falava
00:48:32de pedras reais
00:48:33moldadas pelo cosmos
00:48:35e arremessadas
00:48:36contra a Terra.
00:48:37Fantástico!
00:48:38Mas, claro,
00:48:39ele foi ridicularizado.
00:48:41A maioria dos cientistas
00:48:42da época
00:48:42torceu o nariz
00:48:43para a ideia
00:48:44que parecia romper
00:48:45com tudo o que se sabia
00:48:46ou se achava
00:48:47que sabia.
00:48:48Mas Cladine
00:48:49não se intimidou.
00:48:50Com poucos dados,
00:48:52baseando-se em relatos
00:48:53e em fragmentos reais
00:48:54de meteoritos
00:48:55preservados em coleções,
00:48:57ele traçou
00:48:57um raciocínio lógico,
00:48:59visionário
00:48:59e, com o tempo,
00:49:01impossível
00:49:01de se ignorar.
00:49:03Mesmo
00:49:03sem grandes instrumentos,
00:49:05ele plantou
00:49:05a semente
00:49:06da meteorítica,
00:49:07a ciência
00:49:08dos meteoritos.
00:49:10Mas faltava algo
00:49:11que Cladine
00:49:11não poderia oferecer,
00:49:13uma prova irrefutável,
00:49:14testemunhada por muitos
00:49:15e estudada
00:49:16por um cientista
00:49:17respeitado.
00:49:18E essa prova
00:49:19viria em 1803
00:49:20na pequena cidade
00:49:22de Léglie,
00:49:22na França.
00:49:23Na tarde de 26 de abril,
00:49:25o céu estremeceu
00:49:27e uma chuva de pedras
00:49:28caiu sobre a região,
00:49:29espalhando mais
00:49:30de 3 mil fragmentos
00:49:31em quilômetros
00:49:32de solo.
00:49:33Era impossível ignorar.
00:49:35Tantas pessoas
00:49:35viram o fenômeno,
00:49:36ouviram os estrondos
00:49:37e recolheram os pedaços.
00:49:39O impacto,
00:49:40literalmente
00:49:41e figurativamente,
00:49:42foi tão grande
00:49:43que o próprio governo
00:49:44francês
00:49:44resolveu intervir.
00:49:46Chamaram, então,
00:49:47Jean-Baptiste Biot,
00:49:49físico,
00:49:49químico,
00:49:50membro da prestigiosa
00:49:51Academia de Ciências
00:49:52de Paris
00:49:53e pupilo direto
00:49:54de Laplace.
00:49:55Biot era respeitado,
00:49:57metódico
00:49:57e, acima de tudo,
00:49:59um cético.
00:50:00Enviado oficialmente
00:50:01à cidade,
00:50:02ele não apenas
00:50:03recolheu fragmentos,
00:50:04como também entrevistou
00:50:05dezenas de testemunhas,
00:50:07mapeou os locais
00:50:07de queda
00:50:08e analisou as rochas
00:50:09em laboratório.
00:50:10O resultado
00:50:11foi um relatório
00:50:12detalhado,
00:50:13cuidadoso,
00:50:14que confirmou
00:50:15aquilo que Cladine
00:50:16havia proposto
00:50:17quase uma década antes.
00:50:19Aquelas pedras
00:50:20não eram terrenas,
00:50:22tinham origem
00:50:22no espaço
00:50:23e, se caíram ali,
00:50:25poderiam cair
00:50:26em qualquer lugar.
00:50:27Aquilo foi
00:50:28o início da mudança.
00:50:30O relatório de Biot
00:50:31não apenas
00:50:32deu credibilidade
00:50:33à ideia de Cladine,
00:50:34ele praticamente
00:50:35fundou a ciência
00:50:36moderna dos meteoritos.
00:50:37Pela primeira vez,
00:50:39a comunidade científica
00:50:40não poderia mais negar.
00:50:42A Terra, afinal,
00:50:43não era um mundo
00:50:44isolado
00:50:45e imperturbável.
00:50:46Estávamos
00:50:47e estamos
00:50:48em meio
00:50:49a um sistema cósmico
00:50:50extremamente dinâmico,
00:50:51onde os encontros
00:50:52são inevitáveis.
00:50:54A partir daí,
00:50:55o estudo dos meteoritos
00:50:56ganhou um novo status.
00:50:58Eles deixaram
00:50:59de ser rochas curiosas,
00:51:01fontes de lendas
00:51:01e desconfianças,
00:51:03para se tornarem
00:51:03verdadeiros presentes
00:51:05dos céus.
00:51:05pistas importantes
00:51:07na compreensão
00:51:08do passado
00:51:08do nosso planeta
00:51:09e de todo
00:51:10o sistema solar.
00:51:11Alguns meteoritos
00:51:13são mais antigos
00:51:13que a própria Terra,
00:51:15formados antes
00:51:16do nosso planeta existir.
00:51:18Eles revelam segredos
00:51:19sobre a formação
00:51:19dos planetas,
00:51:20a química primordial
00:51:22do cosmos
00:51:22e até mesmo
00:51:23a origem da água
00:51:24e dos blocos
00:51:25fundamentais
00:51:25para a construção
00:51:26da vida.
00:51:27Hoje,
00:51:28graças às bases
00:51:29lançadas por Cladine e Biô,
00:51:31temos missões
00:51:31como a Hayabusa
00:51:32do Japão
00:51:33ou a Osiris-Rex
00:51:34da NASA,
00:51:35que não apenas
00:51:36estudam,
00:51:37mas trazem
00:51:37amostras de asteroides
00:51:39para serem analisadas
00:51:40aqui na Terra.
00:51:41Sabemos identificar
00:51:42a composição química
00:51:43de meteoritos
00:51:44com precisão,
00:51:45rastrear suas origens
00:51:47e até simular
00:51:48os impactos
00:51:48que eles causariam
00:51:49se atingissem
00:51:50o nosso planeta.
00:51:51O que começou
00:51:52com uma hipótese
00:51:53ridicularizada,
00:51:54se tornou
00:51:55uma das áreas
00:51:55mais fascinantes
00:51:56e reveladoras
00:51:58da ciência planetária.
00:51:59E é por isso
00:52:01que neste mês
00:52:02do Asteroid Day
00:52:03vale a pena
00:52:04voltarmos a olhar
00:52:05para esses dois nomes
00:52:06que não estão
00:52:07nas capas
00:52:07dos livros escolares,
00:52:09mas que abriram
00:52:10caminho para uma nova
00:52:11forma de aprender
00:52:12com essas rochas
00:52:12espaciais
00:52:13e, por vezes,
00:52:15também temê-las.
00:52:16Ernst Cladine
00:52:17e Jean-Baptiste Biô
00:52:19ousaram acreditar
00:52:20no improvável,
00:52:22questionaram
00:52:22o senso comum
00:52:23da época
00:52:23e nos mostraram
00:52:25que, de vez em quando,
00:52:26recebemos a visita
00:52:27de extraterrestres.
00:52:29Não aqueles
00:52:30de olhos grandes
00:52:31em naves espaciais
00:52:32abduzindo nossas vacas,
00:52:34mas extraterrestres
00:52:35de rocha e metal
00:52:36que nos contam
00:52:37as histórias
00:52:38fascinantes
00:52:39de nossas origens
00:52:40cósmicas.
00:52:42Bons céus a todos
00:52:43e até a próxima!
00:52:47Tá aí,
00:52:48Marcelo Zurita,
00:52:49com muita informação
00:52:50e mais um quadro
00:52:52Olhar Espacial.
00:52:54Adorei,
00:52:54Marcelo Zurita,
00:52:55realmente é impressionante
00:52:56essas mintes
00:52:57brilhantes,
00:52:58realmente muito bacana.
00:53:01Parabéns, viu?
00:53:02Pessoal,
00:53:0320 horas,
00:53:0423 minutos
00:53:05pelo horário
00:53:06de Brasília.
00:53:06Vamos lá
00:53:07para os comentários
00:53:08aqui nas redes sociais
00:53:09para encerrar
00:53:10a nossa semana
00:53:11de Olhar Digital News.
00:53:14Pois é,
00:53:14hoje já é
00:53:15sexta-feira,
00:53:16pessoal,
00:53:16amanhã,
00:53:17sábado,
00:53:18para passar
00:53:19o fim de semana
00:53:20e aproveitar.
00:53:21Vamos lá,
00:53:22o Marcelo Zurita
00:53:22está por aqui
00:53:23no YouTube
00:53:24conversando aqui
00:53:25com o pessoal.
00:53:26Marcelo Zurita,
00:53:27parabéns,
00:53:27eu adorei a história
00:53:28de hoje,
00:53:28um beijo grande
00:53:29para você.
00:53:30Pedro Oliveira
00:53:31também aqui conosco,
00:53:32a Lucy,
00:53:33fascinante história,
00:53:34não é verdade,
00:53:35Lucy?
00:53:36Impressionante,
00:53:36né?
00:53:37Um beijão
00:53:37para você.
00:53:38Quem mais?
00:53:39Michel Barbosa,
00:53:40boa noite Marisa,
00:53:41boa noite Michel,
00:53:42o Deney Soares Galvão,
00:53:43também é fato,
00:53:44toda experiência
00:53:45ridicularizada
00:53:46no começo.
00:53:48Pois é,
00:53:48e o Marcelo Zurita
00:53:49aqui batendo papo,
00:53:50o Ederaldo também,
00:53:52Denis Brito,
00:53:53boa noite Marisa,
00:53:54quem mais?
00:53:55A Lucy com as minhas
00:53:55flores,
00:53:56obrigada Lucy,
00:53:57e um símbolo do frio,
00:53:59tá muito friozinho
00:54:00por aí também Lucy,
00:54:01um beijo,
00:54:02viu?
00:54:02Cuide-se.
00:54:04Quem mais?
00:54:04José Soares,
00:54:05boa noite Marisa,
00:54:06com buquê de flores,
00:54:07obrigada José Soares,
00:54:08beijão.
00:54:09Denis Brito,
00:54:10Kleber Tavares,
00:54:11Fernando Santos Ehler,
00:54:12gostei dos desenhos
00:54:14do Zurita.
00:54:15João Paulo Gonçalves,
00:54:16boa noite Marisa,
00:54:17manda um abraço,
00:54:18bom fim de semana
00:54:19e várias rosas.
00:54:20Obrigada João Paulo,
00:54:21pra você também,
00:54:22excelente final de semana,
00:54:23pra todos nós.
00:54:25E o Edson da Cib,
00:54:26tá falando aqui com o Zurita,
00:54:28deve ser professor de história
00:54:29da astronomia,
00:54:30não é?
00:54:31E o Marcelo ainda chama o pessoal,
00:54:33olha só,
00:54:33anotem aí.
00:54:34Não percam,
00:54:35no programa Olhar Espacial de hoje,
00:54:37vamos bater um papo sobre,
00:54:39com o paleontólogo Marcelo Adorna,
00:54:42sobre o impacto do asteroide
00:54:45que extinguiu os dinossauros,
00:54:4765 milhões de anos atrás,
00:54:50realmente imperdível,
00:54:51pessoal,
00:54:51é daqui a pouquinho,
00:54:52coloca aí o alarme,
00:54:54pra não esquecer,
00:54:54vai fazer alguma coisinha,
00:54:56coloca o alarme,
00:54:5721 horas,
00:54:58pelo horário de Brasília,
00:54:59tem Olhar Espacial,
00:55:00com Marcelo Zurita ao vivo,
00:55:02e o paleontólogo Marcelo Adorna,
00:55:05com informações interessantíssimas,
00:55:08não percam.
00:55:09Aí o Tom Roberto Pereira,
00:55:11também,
00:55:12e o Kleber Tavares,
00:55:13tem um excelente final de semana,
00:55:16deixa eu mandar um beijo,
00:55:17pro pessoal aqui no Facebook,
00:55:19também,
00:55:20o Tirzo Pascoalomba,
00:55:21noite Marisa,
00:55:22bom final de semana,
00:55:23você também, Tirzo.
00:55:24E o Johanne Joaquim Balmeister,
00:55:26com as flores,
00:55:27para uma flor que é Marisa,
00:55:28olha que gentil,
00:55:29beijão,
00:55:29viu querido.
00:55:30E aproveitando,
00:55:31que o fim de semana,
00:55:32tá aí,
00:55:33vocês já compraram,
00:55:35o presentinho,
00:55:36pra aquele amorzinho,
00:55:37do fim,
00:55:37do dia dos namorados,
00:55:39agora?
00:55:39Não?
00:55:40Então ainda dá tempo,
00:55:41aproveita o fim de semana,
00:55:42que tá frio,
00:55:43em vários lugares do país,
00:55:44tá calor também,
00:55:45em alguns outros,
00:55:46mas aproveita,
00:55:47aqui na nossa sessão de ofertas,
00:55:50aqui,
00:55:50olha a nossa página,
00:55:51o pessoal,
00:55:52sempre procura produtos especiais,
00:55:55pra vocês,
00:55:56com preços interessantes também,
00:55:58pra quem ainda não comprou,
00:56:00o presente,
00:56:01do namorado,
00:56:02da namorada,
00:56:03aproveita,
00:56:04que o fim de semana,
00:56:04tá aí,
00:56:05procurem as ofertas,
00:56:06que o pessoal separou aqui,
00:56:08na nossa sessão de ofertas,
00:56:10pois é,
00:56:11tem muita coisa bacana,
00:56:12por aqui.
00:56:13Bom,
00:56:14vamos lá pessoal,
00:56:15encerrar a nossa edição,
00:56:16de hoje,
00:56:17deixa eu deixar aqui,
00:56:18nos comentários do YouTube,
00:56:20pra gente encerrar,
00:56:21e a Lucy falando,
00:56:23que ela ama o frio,
00:56:24olha lá,
00:56:24ela ama o frio,
00:56:25ai Lucy,
00:56:26eu vou ser sincera,
00:56:26eu prefiro o calor,
00:56:27viu?
00:56:28Tá bom,
00:56:28o friozinho de vez em quando,
00:56:29tá bom,
00:56:30mas eu prefiro o calor.
00:56:31Bom pessoal,
00:56:3220 horas,
00:56:3326 minutos,
00:56:34pelo horário de Brasília,
00:56:36e o Olhar Digital News,
00:56:38de hoje,
00:56:39fica por aqui.
00:56:40amanhã,
00:56:41sábado,
00:56:42domingo,
00:56:43aproveitem o fim de semana,
00:56:44e a gente volta na segunda,
00:56:46ao vivo,
00:56:47às sete e meia da noite,
00:56:48pelo horário de Brasília.
00:56:51Aproveitem daqui a pouquinho,
00:56:52o Olhar Espacial com Marcelo Zurita,
00:56:5421 horas,
00:56:55e nos encontramos segunda,
00:56:57combinado?
00:56:58Olhar Digital,
00:57:00o futuro passa primeiro aqui.
00:57:03Grande beijo pra todos vocês,
00:57:05muitíssimo obrigada,
00:57:06por mais uma semana juntos,
00:57:08e nos vemos segunda.
00:57:10Tchau, tchau.
00:57:10Tchau, tchau.
00:57:40E aí,
00:58:10Tchau, tchau.
00:58:40Tchau, tchau.
00:59:10Tchau, tchau.
00:59:40Tchau, tchau.
01:00:10Tchau, tchau.
01:00:40Tchau, tchau.
01:00:41Tchau, tchau.
01:01:10Tchau, tchau.
01:01:11Tchau, tchau.
01:01:12Tchau, tchau.

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