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  • 23/05/2025
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Fico agradecido por uma eventual gorjeta ;)

Título Original: Capitalismo possibilita filha de escravos ficar milionária e ajudar muitos negros
Publicado em OS, 06 de Julho de 2020 ; BC, First published at 23:46 UTC on July 6th, 2020.
Créditos: Alechior, Salander, JJ LIber, Visão Libertária
Publicação Original | Vídeo : https://odysee.com/@ancapsu:c/capitalismo-possibilita-filha-de:e
Publicação Original | Descrição ou Thumbnail : https://old.bitchute.com/video/UfGnG94NVpSM/

Descrição Original do Autor:

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#CJWalker #VidaEHistória #Sarah

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Nesse vídeo iremos abordar a história de Madame C. J. Walker, filha de escravos que ficou milionária e que com seu empreendedorismo transformou positivamente a vida de inúmeras pessoas pobres. A história dela foi contada na biografia "On Her Own Ground", escrita por sua trineta, A'Lelia Bundles. O livro inspirou a série "A Vida e a História de Madam C. J. Walker", disponível na Netflix. Para contextualizar, no final do século XX, os EUA viviam forte transformação com o fim do aval estatal para a prática do crime de escravidão, após o fim da Guerra Civil. Madam C. J. Walker, nasceu livre, em 1867, com nome de Sarah Breedlove, enquanto seus pais e irmãos ainda levariam anos para obter liberdade civil. Em sua infância, viveu em uma fazenda de algodão. Quando o estado revogou a permissão da escravidão, ela e sua família ficaram à própria sorte, assim como muitos ex-escravos

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Transcrição
00:00Boa tarde, nesse segmento da Visão Libertária vamos ao artigo sugerido e escrito por Alec
00:06Orr, revisado por J.J.Liber e narrado por Salander. Capitalismo possibilita a filha de
00:12escravos ficar milionária e ajudar muitos negros. Nesse vídeo iremos abordar a história de madame
00:18CJ Walker, filha de escravos que ficou milionária e que com seu empreendedorismo transformou
00:23positivamente a vida de inúmeras pessoas pobres. A história dela foi contada na biografia
00:29On Her Own Ground, escrita por sua trineta Lilia Bundles. O livro inspirou a série A Vida
00:35e a História de Madame CJ Walker, disponível na Netflix. Para contextualizar, no final do
00:41século XX, os Estados Unidos viviam uma forte transformação com o fim do aval estatal para
00:46a prática do crime de escravidão após o fim da Guerra Civil. Madame CJ Walker nasceu livre
00:52em 1867 com o nome de Sarah Breedlove, enquanto seus pais e irmãos ainda levariam anos para
00:58obter liberdade civil. Em sua infância, viveu em uma fazenda de algodão. Quando o Estado
01:03revogou a permissão da escravidão, ela e sua família ficaram à própria sorte, assim como
01:08muitos ex-escravos na época. Aos 5 anos, ela perdeu a mãe devido à cólera e aos 6 perdeu
01:14o pai. Aos 10, foi morar com a irmã mais velha no Mississipi, onde trabalhou como empregada
01:19doméstica. Apesar de ter frequentado a escola por apenas 3 meses, ela foi alfabetizada com a
01:25ajuda de cultos dominicais. Para escapar de seu cunhado que lhe assediava, ela se casou com um
01:30homem chamado Moses, aos 14 anos. Aos 17, teve sua primeira filha, a Lilia. Mas dois anos depois,
01:37seu marido faleceu. Ela ficou sozinha com sua filha e trabalhou duro para sustentá-la. Em 1903,
01:43ela vivia em St. Louis, no Missouri, e trabalhava como lavadeira para ganhar cerca de 1 dólar por dia,
01:49lavando quilos de roupas. A rotina de trabalho, dieta pobre em nutrientes, falta de condições
01:55sanitárias, toxicidade dos produtos de lavagem e o sofrimento psicológico lhe causaram intensa
02:02queda capilar e descamação do couro cabeludo. Ficou quase careca e por isso sofreu preconceito,
02:08o que abalou muito sua autoestima. Com a indicação de seu irmão, que era barbeiro, conheceu Annie Malone,
02:14uma empreendedora dona da Poro Company que produzia produtos para cabelos, com fogo nos cabelos
02:19das afro-americanas. Malone aplicou seus produtos e conseguiu recuperar os cabelos de Sarah,
02:24o que melhorou sua autoestima. Encantada com os resultados, Sarah decidiu vender o produto
02:29de porta em porta, ganhando comissão. No ano seguinte, Sarah e sua filha já trabalhavam
02:34intensamente vendendo os produtos da Poro e se mudaram para Denver, Colorado, em busca de um mercado
02:39consumidor maior. Porém, como lá já existia concorrência, Sarah percebeu que havia demanda
02:45por parte de mulheres negras dispostas a adquirir produtos adequados à sua necessidade.
02:50Os cosméticos e produtos da época estavam muito fora da realidade financeira das mulheres
02:54negras. Por isso, Sarah começou a pesquisar por conta própria uma maneira de criar uma
02:59fórmula que resolvesse vários problemas das mulheres negras, incluindo o preço.
03:03A base que a animalone usava era composta de vaselina e enxofre, mistura antiga e popular.
03:09Mas Sarah, após experimentar inúmeras misturas possíveis, chegou a um produto que não tinha
03:14cheiro desagradável do enxofre, além de ser mais simples e econômico.
03:18Sarah se casou com Charles Joseph Walker, ou CJ Walker, e adotou seu nome, incorporando-o no nome
03:25do seu novo produto, nomeado Walker's Wonderful Hair Grower, o maravilhoso elixir capilar da Walker.
03:31Em sua abordagem de vendas, Sarah destacava sua experiência pessoal, já que esse tratamento
03:36lhe ajudou a recuperar seu cabelo e sua autoestima.
03:40Em seguida, Sarah se arriscou e expandiu seu negócio, abrindo seu próprio salão, onde
03:45produzia xampus e cremes para aplicar em suas clientes.
03:48Seu marido, Charles, cuidava da promoção do produto e sua filha também assumia múltiplos
03:53papéis no salão.
03:54Nessa época, Sarah até publicou anúncios em jornal, mostrando seus longos fios de cabelo
03:59e afirmando que isso era fruto de apenas dois anos de tratamento.
04:02Ou seja, apenas dois anos após conhecer o resultado do produto de Malone e empreender,
04:08Sarah já tinha um pequeno negócio no qual vendia por correspondência para locais vizinhos,
04:12além do salão.
04:13Pensando sempre em crescer, ela reinvestia seus lucros.
04:17Em apenas dois anos, ela deixou de ser lavadora para se tornar empresária e comandante de uma
04:22empresa que vendia seus produtos para várias cidades.
04:24A relação de Sarah com o C.J. Walker era conturbada e chegou a um fim em 1907.
04:30Seu ex-marido tentou, sem sucesso, competir com ela copiando a fórmula de seu negócio, mas
04:35falhou.
04:36Isso mostra que a ideia de propriedade intelectual, além de injustificável e antiética, não
04:41é nem mesmo necessária para proteger o mentor da ideia original de possíveis competidores.
04:47O próprio mercado dá conta disso com os incentivos certos.
04:50Quem for melhor vendedor e mais eficiente, ganhará a disputa.
04:54E isso é benéfico para todos.
04:56Além disso, vale destacar que essa não foi a única vez que empreendedores aproveitaram
05:01as demandas dos negros após o fim da escravidão para lucrar.
05:04A Pepsi, por exemplo, fez algo parecido no sul dos Estados Unidos.
05:08Já até tratamos disso aqui no canal.
05:10Veja o vídeo.
05:11Como combater a segregação racial?
05:13Uma lição do mercado.
05:14Voltando à vida de Sarah, em 1908, ela abriu um novo salão em Pittsburgh, na Pensilvânia,
05:20local que havia sido o berço de grandes capitalistas americanas como Carnegie, Rockefeller, Vanderbilt,
05:26Morgan, entre outros.
05:28Por isso, o lugar possuía uma ótima infraestrutura, com vias terrestres e marítimas, porém, estava
05:34passando por uma grave crise econômica na época.
05:36Com isso, Sarah conseguiu um imóvel grande por um preço bem acessível e instalou uma nova
05:41base de operações para sua empresa.
05:43Logo em seguida, foi fundada a Alilia College, uma espécie de escola profissionalizante para
05:49habilitar mulheres negras a trabalhar como cabeleireiras no salão de Madame CJ Walker.
05:53A empreendedora também era forte defensora da independência econômica das mulheres
05:57negras e abriu programas de formação para vendedoras comissionadas de sua rede, que
06:02aprendiam o que ela chamava de sistema de vendas da Walker.
06:05As mulheres que receberam essas oportunidades melhoraram suas vidas, tiveram um incremento
06:10em sua renda familiar e algumas até pagaram seus estudos na faculdade e subiram de classe
06:15social.
06:16Em 1910, Sarah deixou sua filha no comando da base de Pittsburgh e criou uma nova base
06:21de operações em Indianápolis, no estado de Indiana.
06:24Ela também aceitou a sugestão de sua filha de criar um salão no Harlem, Nova York, em
06:291913.
06:30Naquele momento, o bairro começava a se consolidar como um dos maiores centros da cultura afro-americana,
06:36como é até hoje.
06:37Em Indianápolis, Sarah instituiu a sede da Madame CJ Walker Manufacturing Company, sua
06:43empresa formalizada com uma fábrica, salão de cabeleireiro e escola de beleza, além de
06:48laboratório de pesquisa e desenvolvimento de produtos.
06:51Criou uma linha completa de produtos de beleza para a mulher negra.
06:54Além de cremes e xampus, popularizou o uso de instrumentos para o cuidado dos cabelos
06:59como o pente quente.
07:00Por isso, a prática atual da chapinha tem forte influência dessa empreendedora.
07:04Todos os seus funcionários eram negros e a maioria eram mulheres.
07:08Mesmo sem talvez nunca ter lido escritores como Adam Smith, o traço mais marcante de sua
07:13gestão como empreendedora foi entender suas limitações e chamar pessoas mais capacitadas
07:18para as áreas que ela não conseguia cobrir, aderindo também à divisão eficiente do
07:23trabalho inspirada em Ford.
07:25Tudo isso sem deixar de ser a grande força motriz da empresa.
07:29Ela enfrentou diversos concorrentes, como sua antiga empregadora Annie Maloney.
07:33Sarah conseguiu vencer até mesmo algumas limitações mais baratas do seu produto.
07:38Entre 1911 e 1917, sua empresa chegou ao ápice e empregava milhares de mulheres dos Estados
07:45Unidos.
07:46Comprou uma mansão nos arredores de Nova York e foi vizinha da família Rockefeller.
07:50A capitalista Sarah concedeu bolsas de estudo para diversos universitários.
07:55Apoiou a construção de vários institutos, igrejas, escolas e outras obras.
07:59Faleceu em 1919 com apenas 51 anos de idade por falência renal associada à hipertensão.
08:06Nos anos 20, seu nome se tornou mais conhecido e seu produto chegou a países como Panamá,
08:11Cuba, Costa Rica, Jamaica e Haiti.
08:14A companhia vigorou até 1981 e em 2016 a empresa Senior Brands resgatou um pouco da história
08:21de Sarah lançando uma linha de produtos chamada Madame CJ Walker Beauty Culture, em homenagem
08:27à empreendedora.
08:28Em março de 2020, sua história foi transformada em uma minissérie de quatro episódios pela
08:33Netflix, em que foi interpretada por Octavia Spencer.
08:36Entretanto, é necessário destacar que essa série tem muitas liberdades criativas, ou seja,
08:42alguns fatos que não condizem com a realidade.
08:45Para citar rapidamente, a Eri, personagem alusiva a Annie Maloney, foi interpretada por uma atriz
08:51parda, embora na realidade ela tivesse o mesmo tom de pele de Sarah.
08:56No seriado, eles sugerem que o fato de ser menos negra a trouxesse benefícios ou privilégios.
09:02Além disso, a filha de Sarah tinha ombros largos, um porte forte, mas não há evidências
09:08que tivesse relações lésbicas.
09:10Outra coisa diferente na Netflix é o enfoque coletivista que se adota nos primeiros episódios,
09:15o que é anacrônico, mas é um recurso muito usado por essa plataforma para atrair pessoas
09:20do pensamento progressista atual que insistem muito nisso.
09:23Apesar de não ficar muito explícito na série, foi o egoísmo de Sarah que a levou a aspirar
09:29a um futuro melhor para si, e com isso, pôde ajudar a todos que ela queria.
09:33Também, é válido salientar que ela só conseguiu chegar tão longe porque estava em um país
09:38com forte liberdade econômica e empresarial.
09:41Num paraíso socialista, ela talvez nunca teria ido tão longe, muito menos tão rápido.
09:47Enfim, Sarah era filha de escravos, pobre, pouco alfabetizada e ex-lavadora.
09:52Em poucos anos, mudou a sua realidade e a de muitas pessoas de origem semelhante.
09:57Madame C.J. Walker é uma mulher, negra, poderosa, mas que não figura entre as heroínas das feministas
10:04porque, apesar de ajudar mulheres negras e homens negros, ela não serve à narrativa de apoio ao Estado.
10:10Mesmo em sua vida pessoal, nos casamentos, o que lhe permitiu buscar sua felicidade não foi uma concepção feminista
10:17ou o altruísmo, mas sim o seu justo egoísmo em não aceitar viver infeliz.
10:22Eu perguntaria, se pudesse, a uma de suas muitas funcionárias se o empreendedorismo de Sarah as ajudou.
10:28Acredito que a maioria delas diria que sim e contaria o quanto são gratas a isso.
10:33Por outro lado, movimentos feministas se apostam de muitas dessas histórias em sua narrativa
10:37para atrair pessoas, principalmente mulheres, que possuem boas intenções,
10:41mas se deixam levar pelo sentimento do discurso.
10:44Porém, isso é uma armadilha perigosa para recrutar essas pessoas ao intuito maléfico de apoiar o Estado
10:49para supostamente garantir os direitos das mulheres.
10:53O mesmo Estado que permitia o crime da escravidão,
10:56o mesmo Estado que, por meio de suas leis, impedia mulheres no Brasil de viajar
11:01e ter conta bancária sem aval do marido,
11:03que impedia mulheres de trabalhar como desejavam,
11:06e, por fim, o mesmo Estado que impedia e ainda impede mulheres e homens
11:10de buscar melhorar suas vidas com suas pesadas regulações e impostos.
11:15Por isso, se você deseja, de verdade, ajudar mulheres, negros, pobres,
11:19qualquer pessoa que julgar justa ou até qualquer minoria, se assim quiser se referir,
11:24enfim, qualquer indivíduo, é preciso atacar o problema central.
11:28É preciso combater o Estado e as suas ideias.
11:32Obrigada pela audiência.
11:33Se gostou do vídeo, clique em curtir e compartilhe o vídeo em suas mídias sociais.
11:37Se inscreva no canal e clique no sininho para ser avisado de novos vídeos.
11:41Até a próxima!

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