Nem a profissão mais antiga do mundo escapou do lockdown - HD | Visão Libertária - 18/07/20

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Fico agradecido por uma eventual gorjeta ;)

Título Original: Nem a profissão mais antiga do mundo escapou do lockdown
Publicado em OS, 18 de Julho de 2020 ; BC, First published at 23:14 UTC on July 18th, 2020.
Créditos: Venom, JM Pernicião, BitDov, Pedro R. Monteiro,
Publicação Original | Vídeo : https://odysee.com/@ancapsu:c/nem-a-profiss-o-mais-antiga-do-mundo:b
Publicação Original | Descrição ou Thumbnail : https://old.bitchute.com/video/d9MUIxfUI0Zd/

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Já, a interrupção de uma atividade imposta pelo governo descoordena os mecanismos naturais de ajuste do mercado. Com a interdição da oferta, consumidores têm uma perda de utilidade em suas escolhas. Eles agora são forçados a adotar substitutos para o que realmente desejavam obter em troca de seu dinheiro, o que pode ser traduzido como um empobrecimento relativo desse grupo. As prostitutas, por sua vez, veem os custos de seus serviços aumentarem. Elas agora tem que lidar não só com os custos dos riscos naturais de sua profissão, mas também com os custos de burlar a lei. E, mesmo aquelas que, ainda que temporariamente, optarem por mudar de ramo terão que encarar uma desvantagem comparativa. Desvantagem essa, tanto maior quanto melhor elas forem no exercício profissional anterior, pois deixarão de exercer uma atividade em que são mais eficientes.
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00:00Nem a profissão mais antiga do mundo escapou do lockdown.

00:08Este é o Visão Libertária, sua fonte de informações descentralizadas e distribuídas.

00:14Este artigo foi sugerido e escrito por Venom, revisado por JM Pernicião.

00:21Pois é, meu caro bovino gadoso, nem as garotas de programa escaparam da crise criada pelo vírus do PCC.

00:29Além do medo da contaminação, que afastou boa parte dos clientes,

00:34o lockdown imposto pelo Estado impede que as prostitutas reabram seus próprios negócios, em todos os sentidos.

00:42No dia 11 de julho, cerca de 400 prostitutas foram às ruas do Distrito da Luz Vermelha de Hamburgo,

00:50na Chucrutilândia, ou Alemanha se preferir,

00:54para reivindicar a reabertura dos bordéis fechados há mais de três meses.

01:00A motivação do protesto foi o governo liberar lojas, bares e restaurantes,

01:05a reabrirem suas portas, mas não os bordéis,

01:08que devemos lembrar, são uma atividade legal na Alemanha.

01:12Com o medo generalizado da praga de Wuhan,

01:15é natural se esperar uma diminuição na procura por esse tipo de serviço.

01:20Mas se fosse permitido ao mercado seguir o seu curso,

01:24a oferta e a demanda se equilibrariam numa faixa de preços que refletisse os desejos dos seus participantes,

01:31pela continuidade ou não dos serviços.

01:34Algumas mulheres, é claro, seriam obrigadas a cobrar um preço mais baixo pelos seus prazeres,

01:40dada a queda na demanda.

01:42Ainda assim, receber menos é sempre melhor do que não receber nada, né?

01:47Já a interrupção de uma atividade imposta pelo governo

01:50discordê nos mecanismos naturais de ajuste do mercado.

01:55Com a interdição da oferta,

01:56consumidores têm uma perda de utilidade em suas escolhas.

02:00Eles agora são forçados a adotar substitutos

02:03para o que realmente desejavam obter em troca de seu dinheiro,

02:07o que pode ser traduzido como um empobrecimento relativo desse grupo.

02:12As prostitutas, por sua vez, veem os custos de seus serviços aumentarem.

02:17Elas agora têm que lidar não só com os custos dos riscos naturais de sua profissão,

02:23mas também com os custos de burlar a lei.

02:26E mesmo aquelas que, ainda que temporariamente, optarem por mudar de ramo,

02:31terão que encarar uma desvantagem comparativa.

02:34Desvantagem essa?

02:35Tanto maior quanto melhor elas forem no exercício profissional anterior,

02:39pois deixarão de exercer uma atividade em que são mais eficientes.

02:44E não é só o ajuste natural dos preços o que a proibição afeta.

02:48A natureza do produto também é modificada.

02:51Agora, não só os clientes são formados por pessoas dispostas a agir fora da lei,

02:57como também os locais onde os serviços são oferecidos

03:00devem estar distantes da proteção legal.

03:03O governo, assim, simplesmente empurrou essas mulheres

03:06para as áreas mais perigosas da cidade.

03:09E como essas prostitutas terão que se adaptar a um ambiente diferente

03:13daquele em que, anteriormente, escolheram trabalhar,

03:17isso significa que terão de se sujeitar a condições

03:20que, de outra forma, não aceitariam.

03:23Os clientes também, muitas vezes,

03:25terão que se contentar com um serviço diferente do que gostariam.

03:29No fim, além de não protegerem essas mulheres do vírus do PCC,

03:33os reis do gado as jogaram aos perigos da marginalidade.

03:37Mas os desajustes da interrupção forçada da prostituição não terminam aí.

03:43Não podemos esquecer que toda proibição estatal tem um custo,

03:47o custo da aplicação da lei.

03:49O dinheiro roubado do senhor Bovino Gadoso de Xucrutilândia,

03:52o qual poderia ser utilizado para outras finalidades,

03:56como saúde, por exemplo,

03:58já que se diz tanto que estamos enfrentando uma terrível pandemia,

04:02esse dinheiro será utilizado para perseguir indivíduos

04:06cujo único crime é negociar uma trepada.

04:10Mas não queremos dizer que a situação dessas mulheres

04:12era as mil maravilhas antes da interrupção forçada de suas atividades.

04:17Os estabelecimentos para a prostituição legal em Xucrutilândia

04:22são restritos a certas áreas, conforme a cidade.

04:25Isso gera uma distorção dos custos de oportunidade.

04:29Novos locais e diferentes tipos de imóveis,

04:31onde bordéis poderiam se instalar de forma mais competitiva,

04:36são impossibilitados de serem explorados.

04:39Tal situação tende a levar à formação de cartéis,

04:42o que prejudica as próprias prostitutas,

04:45mulheres que, muitas vezes, já vêm de uma situação social fragilizada.

04:50Os clientes, da mesma forma,

04:53se encontram nas mãos de um pequeno grupo de empresários,

04:56o que, obviamente, os deixa à mercê de práticas abusivas,

05:00tanto de preços quanto de condições de serviço.

05:04Outros imóveis na região que o governo arbitrariamente delimitou

05:08como zona de prostituição podem diminuir de valor.

05:11Donos de negócios anteriormente instalados nessa área

05:15talvez se vejam obrigados a transferir suas atividades para outra região,

05:20o que gera desperdício de recursos.

05:24E, claro, os burocratas do governo não deixariam de se aproveitar

05:28dos problemas que eles mesmos criaram.

05:30E não me refiro aos nobres deputados e parasitas similares,

05:34que, vez ou outra, gostam de fazer uma visitinha às casas de felicidade.

05:39Como sabemos, o verdadeiro tesão de um estatista

05:42é roubar o fruto do trabalho alheio.

05:46Em Xucrutilândia, o governo toma 19% dos ganhos direto das prostitutas.

05:53Ao subtraírem das profissionais do sexo

05:55a liberdade de decidirem onde, quando e como exercem sua atividade,

06:01ao roubarem parte de seus ganhos,

06:04o Estado se revela o maior dos cafetões.

06:06E, nas mãos desse grande cafetão,

06:09essas mulheres já não são pessoas,

06:12mas simples mercadorias submetidas à vontade de burocratas.

06:16Apesar de tudo isso, parece que, em Hamburgo,

06:20as prostitutas amam os cafetões do Estado.

06:23O protesto delas foi organizado pela Associação de Profissionais do Sexo.

06:28Aliás, o que não falta em terras onde o Estado regulamenta o comércio sexual

06:33é sindicalista para beliscar o rabo do bovino mais próximo.

06:38Os mesmos sindicatos que hoje imploram pelo fim da interrupção de suas atividades

06:43foram aqueles que pediram ao Estado por direitos,

06:46só para terem de pagar mais impostos.

06:49Os mesmos que exigiram garantias e regulamentações

06:53e acabaram sem o controle dos seus próprios negócios.

06:57Portanto, meu caro bovino gadoso,

07:00pense bem antes de deixar que algum parasita estatal

07:03decida se você pode ou não abrir o seu negócio,

07:06ou, quem sabe, até suas pernas.

07:09Lembre-se, seja com proibição, seja com regulamentação,

07:13o Estado só pensa naquilo.

07:15É isso mesmo, o Estado só pensa em te fuder.

07:19É isso aí, obrigado pela audiência.

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