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Título Original: Como o capitalismo gera união e confiança entre os indivíduos
Publicado em OS, 19 de Julho de 2020 ; First published at 16:35 UTC on July 19th, 2020.
Créditos: Satoru-San, Visão Libertária, ANCAP.SU, Stanley Caldereli, Rockeiro Libertário, AJ
Publicação Original | Vídeo : https://odysee.com/@ancapsu:c/como-o-capitalismo-gera-uni-o-e-confian:f
Publicação Original | Descrição ou Thumbnail : https://old.bitchute.com/video/gzp2D4Hg8w6d/
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Essa confiança parte de um padrão: olhamos para o passado, para tudo que costuma acontecer após os eventos que conhecemos, e estimamos que então vai acontecer algo igual ou parecido ou que possa estar dentro de um intervalo esperado. Você já viu alguém sair voando somente pela força mental ou muscular sem usar algum aparato extra? Então, a gente assume que se nos jogamos pela janela sem algum equipamento aerodinâmico, nós não vamos voar. Não precisamos testar isso. Felizmente, alguns já fizeram isso no passado e a gente aprendeu pela observação que não se deve fazer isso esperando conseguir voar.
...
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Essa confiança parte de um padrão: olhamos para o passado, para tudo que costuma acontecer após os eventos que conhecemos, e estimamos que então vai acontecer algo igual ou parecido ou que possa estar dentro de um intervalo esperado. Você já viu alguém sair voando somente pela força mental ou muscular sem usar algum aparato extra? Então, a gente assume que se nos jogamos pela janela sem algum equipamento aerodinâmico, nós não vamos voar. Não precisamos testar isso. Felizmente, alguns já fizeram isso no passado e a gente aprendeu pela observação que não se deve fazer isso esperando conseguir voar.
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Categoria
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NotíciasTranscrição
00:00Como o capitalismo gera união e confiança entre os indivíduos?
00:04Este é a visão libertária, sua fonte de informações descentralizadas e distribuídas.
00:08Vejo homens pela janela.
00:10Poderia concluir que são chapéus de homens fictícios se mexendo mediante o uso de molas,
00:14mas pela potência de julgar do seu espírito, compreendo que são homens verdadeiros, diz René Descartes.
00:20Em outras palavras, nós assumimos que são pessoas.
00:23Nós, aqui, você e eu, só por nós mesmos, não temos como verificar de verdade.
00:27Nós assumimos que uma tal mulher é a mãe verdadeira de cada um, e não que seja uma alienígena disfarçada.
00:33Sem fazer uma verificação genética, não há como sabermos, mas acreditamos.
00:37Nós nos obrigamos a confiar.
00:39Essa confiança parte de um padrão.
00:41Olhamos para o passado, para tudo que costuma acontecer após os eventos que conhecemos,
00:45e estimamos que então vai acontecer algo igual ou parecido, ou que possa estar dentro de um intervalo esperado.
00:51Você já viu alguém sair voando somente pela força mental ou muscular sem usar algum aparato extra?
00:56Então, a gente assume que se nos jogamos pela janela sem algum equipamento aerodinâmico, nós não vamos voar.
01:01Não precisamos testar isso.
01:03Felizmente, alguns já fizeram isso no passado, e a gente aprendeu pela observação que não se deve fazer isso esperando conseguir voar.
01:09É assim que conseguimos ouvir música.
01:11Nosso cérebro percebe padrões nos sons, e identifica ritmo por conta de repetições dos acentos melódicos e harmônicos.
01:18Analisamos o passado, e esperamos que o futuro irá se comportar de forma semelhante.
01:22Isso está ligado à mente humana. Nós buscamos aprender padrões para então usá-los.
01:26Achamos que as coisas se repetem, e que, por isso, tenham correlação, mesmo que não tenham.
01:31No entanto, nosso tempo é limitado.
01:33Cada hora que gastamos jogando Europa Universalis 4, ou League of Legends, ou Candy Crush,
01:38poderia ser gasto estudando processamento paralelo, cálculo, uma linguagem de programação,
01:43uma ferramenta de modelagem 3D, o idioma japonês, trabalhando, etc.
01:47Na economia, vale o mesmo conceito. É chamado de curso de oportunidade.
01:51Cada escolha implica uma renúncia a outras.
01:53Não significa que o resultado seja necessariamente positivo, ou seria alcançado ao se tomar um caminho oposto.
01:59Mas cada escolha restringe as possibilidades que queremos ou que não queremos.
02:03Como não podemos aprender tudo o que existe, fazemos escolhas.
02:06Mesmo que dê para estudar em dois cursos universitários ao mesmo tempo, eles terão pesos diferentes.
02:11Seja porque alguns cursos exigem mais tempo de dedicação que outros,
02:14ou porque outras escolhas que fazemos para viver vão requisitar um desses dois conhecimentos adquiridos.
02:19Quando se escolhe fazer faculdade de ciência da computação, pode-se estar desistindo de ser um médico, por exemplo.
02:24Há alguns casos de gente que cursou direito de manhã e design à noite.
02:28Música e administração, administração e engenharia civil, etc.
02:32Colocar medicina nessa combinação torna a coisa mais difícil,
02:34porque mesmo que um dos cursos seja fácil de levar, o tempo de dedicação para tudo é escasso.
02:39Nesse exemplo, aprender para medicina requer muito mais tempo.
02:42Se for possível dar conta de um deles com pouco tempo, que bom.
02:46Mas a lei natural que rege o tempo nunca mudará.
02:48Não aqui, pelo menos.
02:49E nossos sentidos também são limitados.
02:51Cada pessoa está restrita à sua visão, ao seu tato, à sua audição e ao seu viés de observação.
02:57Ou seja, está restrita ao seu repertório intelectual, que influencia na interpretação das coisas para decidir.
03:03Quem está vendo algo que é certo, mas classifica como errado ou o contrário,
03:06está vendo, na verdade, algo que é errado, mas julga como certo.
03:09E interpreta segundo o viés que o seu repertório intelectual permite ter.
03:13Ele geralmente é a causa principal de estar atrapalhando a interpretação.
03:17Essa pessoa não tem como verificar sozinha.
03:19Precisa se abrir para a ajuda de alguém ou de outro componente do conhecimento.
03:23Você conhece o processo científico da física?
03:25Você sabe ler criticamente os artigos?
03:27Conhece todas as teorias, fórmulas e conceitos mais profundos?
03:30E quanto à bioquímica, a computação quântica ou qualquer área que não seja a sua área de estudo?
03:34A verdade é que, na maioria dos casos, não sabemos o que tem nelas.
03:38Nós mal sabemos como funcionam acima do nível básico, mas assumimos que quem escreveu um artigo está certo.
03:43Então, aqui vai uma pergunta socrática.
03:45Será que a sua crença na ciência não é igual à crença numa religião?
03:49Ou seja, você não sabe como é, mas só assume que o vulto, os cientistas, estão certos.
03:54É isso mesmo?
03:54A verdade é que a quantidade de coisas existentes na humanidade que podem fazer parte do conhecimento de cada um,
04:00ultrapassa a capacidade individual de cada um absorvê-las.
04:03Mesmo que nós gastássemos toda a vida estudando, deixássemos de ter lazer ou até sair para tarefas essenciais,
04:09não tivéssemos mais vida social, ficássemos sem comer ou dormir direito,
04:13ainda assim, nós não conseguiríamos absorver nem um milionésimo do conhecimento disponível.
04:17E nem é só o conhecimento novo, como a vida e as coisas fora da Terra.
04:21Mesmo que se trate do que já foi descoberto, o conteúdo é gigantesco.
04:24Lembra do Sócrates?
04:25Só sei que nada sei.
04:26Nossa relação com esses autores de artigos que fundamentam testes, hipóteses, análises, pesquisas e experimentos
04:32é baseada num voto de confiança que damos a elas.
04:35A comunidade científica se compromete a usar métodos para se questionar por meio de bancas julgadoras de trabalhos científicos,
04:41metodologias de contraposição, debates em que, novamente, temos que confiar que são bem feitos.
04:46Em contrapartida, essas pessoas do meio científico também terão que confiar em nós
04:50quando fizermos nosso trabalho em nossas áreas de atuação, segundo o que descobriram e comprovaram.
04:54Não serve só para os nossos segmentos de trabalho.
04:56É para todos os serviços na humanidade que precisam ser planejados, segundo o que cientistas concluem.
05:01Seja estudando biologia, física, matemática das tendências de comportamento, comportamento social, criptografia, etc.
05:08Temos que confiar no padeiro que fez o pão.
05:10Será que ele tomou os cuidados para evitar saliva na massa?
05:13Temos que confiar no pedreiro.
05:14Será que a estrutura da casa ou do edifício todo não vai soterrar as pessoas?
05:18Ou confiar nos nossos gestores de clientes?
05:20Será que eles foram responsáveis financeiramente, considerando todos os previstos e imprevistos
05:25para garantir o dinheiro que devem pagar alguém contratado no final do período?
05:29Esse processo de confiança, obviamente, não é a cegas.
05:32Exigimos provas, como contratos com cláusulas de rescisão, ética baseada na honra, cordialidade,
05:37dever e respeito, órgãos que aditam, julgam e punem quem não cumpre as regras,
05:41mas ainda assim, nada disso garante 100%.
05:43Regras combinadas por escrito são apenas uma referência.
05:46Elas podem ser burladas.
05:48Ética também.
05:48No final das contas, nós temos que confiar, acreditar no outro até um certo ponto,
05:53e precisamos de um outro fator mais forte, algo que nos faça sentir empatia.
05:57Para evitar desrespeito a regras contratuais, há as regras das regras, as penalidades.
06:01Mas contra as regras e leis naturais, como as da física, química, biologia e das trocas
06:05voluntárias, há a realidade.
06:07Disse Ayn Rand que até podemos negá-la, mas não podemos negar as consequências de
06:11negar a realidade, ela sempre se impõe.
06:13Entre as pessoas, essa confiança precisa ser mútua e parte de uma identificação segundo
06:18os interesses de cada parte.
06:19Quando escolhemos conversar oralmente, estamos assumindo que cada um é capaz de falar, que
06:24é livre para pensar, e o diálogo pode ser possível a despeito dos valores individuais
06:28serem iguais ou diferentes.
06:29Para negociar, é preciso haver interesses ou princípios comuns.
06:33Assim, a confiança vem de um sentimento humano de empatia.
06:36Um se põe no lugar do outro esperando que haja boa fé.
06:38Namoro, família, são relações também baseadas na confiança, mas não apenas de
06:42contratos frios e punição.
06:44Isso não seria suficiente, pois somos seres sociais.
06:47Essa ideia da confiança vai levar à ideia do contrato social.
06:50Não o contrato social estatista de Rousseau, mas sim o contrato individualista.
06:54A teoria parte justamente desse princípio, de que a experiência em sociedade é baseada
06:58em confiança de um indivíduo para um indivíduo.
07:00Implica direitos e deveres, o direito de eu confiar em você e o dever de cumprir a
07:04sua parte e não trair minha confiança.
07:06A verdade, então, é que todas as nossas ações na vida, até as mais racionais, dependem
07:10de fé e confiança.
07:12Tudo o que fazemos para o futuro entra em contato com o desconhecido.
07:15Tudo é aposta.
07:16Essas relações criam o que Burke chamava de pequenos pelotões, a verdadeira sociedade.
07:20São os grupos de laços autônomos que existem na sociedade formados por relações
07:24privadas.
07:25Essas relações não são todas comerciais, muito pelo contrário.
07:28Uma amizade é uma relação privada entre dois indivíduos baseada em um contrato invisível,
07:33tácito, de confiança e respeito.
07:34Assim também são todos os grupos que fazemos parte.
07:37Nosso grupo de amigos, ONGs, um clube de xadrez, de tiro, o pessoal do trabalho, a família,
07:42uma banda de música, a igreja, uma comunidade qualquer que se encontre em local físico ou
07:47uma comunidade de anarcocapitalistas.
07:49Todas essas associações autônomos não são empresas capitalistas malvadas, mas são
07:53parte da vida privada, que dá identidade ao indivíduo.
07:56Esses grupos nos dão um senso de pertencimento, nos dão um lugar no mundo, fortalecem o conhecimento
08:00que temos sobre nós mesmos, ajudam a criar boa parte da nossa experiência de vida, de
08:05nossas alegrias e tristezas.
08:06São as associações espontâneas que formam o ser.
08:09É pela relação ética com o outro que eu me torno indivíduo.
08:12O grupo não nos coletiviza, pelo contrário, nos individualiza porque reforça os interesses
08:16individuais.
08:18A beleza dessas associações é que se baseiam nos indivíduos para fortalecerem.
08:21A amizade é um bem em si, não um meio para algum objetivo final.
08:25O amor é um bem em si mesmo.
08:27Essas relações nos humanizam porque não são instrumentais.
08:30Elas são fruto da busca que cada um faz por algo melhor, mesmo que isso seja para ajudar
08:34e satisfazer o outro.
08:35É o que a praxeologia estuda.
08:36A ação humana é de buscar sempre uma condição melhor.
08:39E isso abrange também a associação entre indivíduos.
08:42É nessas associações que se encontram a essência do mundo livre.
08:45Ninguém se sente identificado com classificações coletivistas.
08:48As pessoas são abraçadas pela comunidade próxima que escolheram participar.
08:52A ideia de comunidades descentralizadas se liga aos ideais da liberdade.
08:56Os grupos que são falsamente sustentados por entes que não fazem parte deles, não
09:00consideram o indivíduo.
09:01Sempre vemos legislações obrigando pagamento ou proibição de algo para que seja pelo bem
09:05do grupo dos azuis, ou para a proteção dos quadrados.
09:08Mas que quase sempre desconsideram que esses azuis ou quadrados, que foram classificados
09:12segundo o que um terceiro sustenta, podem ter interesses comuns entre si e iguais aos de pessoas
09:17que também sejam coletivizadas em outros grupos.
09:20Costumam chamar de minorias, até quando numericamente não são.
09:23O que importa, de fato, é o indivíduo.
09:25Ele é a menor minoria da Terra, como disse também Ayn Rand.
09:28Quem não defende os interesses individuais, não pode se dizer defensor de minorias.
09:32Por isso, quaisquer ataque a essas associações voluntárias é um ataque à liberdade.
09:36É um ataque ao indivíduo e à sua identidade.
09:39O fim delas também seria o fim da confiança.
09:41Sem esses laços identificadores, perdemos a parte humana de nossa confiança, criando
09:45um mundo em que todos são nossos inimigos.
09:47O famoso discurso do nós contra eles, dos brancos contra os negros, das mulheres contra
09:52os homens, dos filhos contra os pais, do empregado contra o patrão e assim por diante.
09:56Quanto mais aceitamos a ideia sugerida pelo Estado de que os outros devem cumprir coisas
10:00para que nós tenhamos o direito de algo, todos perdemos, pois um enxerga o outro como
10:05um explorador.
10:05Uma sociedade em conflito é fácil de ser controlada por um ente que se apresenta como
10:09resolvedor de disputas.
10:11Os defensores da teoria do contrato social, de Thomas Hobbes, se baseiam na ideia de que
10:15o homem é mau e que por isso é necessário haver um mediador e criador de regras segundo
10:20um único regimento jurídico.
10:21Assim, quanto mais centralizado, menos confiamos no outro.
10:25Mas iremos então querer que haja uma organização superior que fiscalize o vizinho e garanta o
10:29que escreveram nesse ordenamento que são meus direitos.
10:32Outro método cruel de divisão é o de denúncia.
10:34Transformando meus vizinhos em fiscais da vida alheia, como acontecia com os fiscais
10:38do Sarney.
10:39À época, as pessoas foram estimuladas a denunciar empresas que ousassem não respeitar
10:43o congelamento de preços do governo.
10:45Ele não conseguia conter a hiperinflação causada pela emissão de moeda para pagar
10:49os próprios gastos e essa conjuntura toda aumentou os custos de produção e mandou
10:53o valor da moeda para o ralo.
10:54Mesmo assim, os supermercados estavam proibidos de vender seus produtos pelo preço que custou
10:59para produzir.
11:00Isso inviabilizou o comércio e aumentou ainda mais a escassez por conta da queda no interesse
11:04de fabricantes e distribuidores comercializarem.
11:06Do lado dos vendedores, o medo e a desconfiança transformavam todos os clientes em potenciais
11:11espiões traidores.
11:12Pelo lado dos clientes, era comum dizer que a culpa dos preços era dos ricos, que estavam
11:16subindo o valor dos produtos para obter lucros espuros pela danança e maldade.
11:20Assim, vendedores e compradores perderam a confiança uns nos outros, passaram a se ver
11:24como inimigos.
11:25Não viam mais o verdadeiro criminoso que os estava dividindo, o governo Sarney e seus tais
11:30economistas da Unicamp.
11:31Ou pior, em regimes comunistas, as pessoas eram orientadas a denunciar quem fizesse algo
11:36contra a ideologia do governo, o politicamente correto.
11:39Faziam sob a ameaça de serem consideradas cúmplices e ficassem quietas.
11:43A denúncia significava ir para um gulag, que era um centro de trabalho forçado onde os capturados
11:48foram escravizados e torturados.
11:49O medo era constante, pois todo vizinho poderia ser um denunciador.
11:53Assim, o olho do estado estava sempre à espreita, inserindo as pessoas em uma guerra
11:57entre si mesmas.
11:58Geralmente, quem se sente incentivado pelo estado a denunciar outros, está sendo ingênuo
12:02demais para perceber que num outro momento a denúncia será contra ele mesmo.
12:06Associações privadas eram perseguidas, não apenas empresas privadas, mas qualquer tipo
12:10de instituição que não pudesse ser controlada pelo partidão, mesmo que fossem instituições
12:15de caridade ou igrejas.
12:16Somente poderia existir o que o governo permitisse.
12:18E o governo só permitia instituições que trabalhassem para o seu objetivo pessoal.
12:22Assim é o socialismo, que instrumentaliza as relações humanas ao transformar tudo em
12:26um meio para fomentar a concentração de poder.
12:29Nada é um fim em si mesmo.
12:30A associação só é boa se for útil para a ideologia estatal.
12:33Demagogicamente, divide as ações entre as que geram e não geram progresso, segundo
12:37o próprio governo.
12:38Ele sempre dirá que sabe mais e o que é melhor para cada um.
12:41As coisas que ele não quer, ele diz que fazem mal para a sociedade.
12:44Governos ignoram cada pessoa, estimulando disputas e substituindo os interesses que
12:49cada um tem pois sabe o que é melhor para si, pelo conjunto chamado sociedade.
12:53Essa é a essência do progressismo, do positivismo, do utilitarismo e outras ideologias semelhantes,
12:59a instrumentalização do homem.
13:00Mas nem mesmo o socialismo conseguiu quebrar a amizade.
13:03As pessoas continuaram se reunindo em segredo e fundando clubes para debater ideias.
13:07Alguns, como o filósofo Roger Scurton, arriscaram suas vidas contrabandeando livros e fundando
13:12grupos secretos para discutir.
13:14Cada pessoa não podia falar publicamente, mas o espírito de união permanecia vivo,
13:18como mostra o caso das luzes de Varzóvia.
13:20Foi de um casal muito corajoso, Spignal e Sofia Romachevski, que comandaram uma estação
13:25de rádio popular, que espalhava clandestinamente ideias sobre a liberdade.
13:30Sofia relata que tínhamos de estar constantemente mudando de lugar para que a polícia não nos
13:34pegasse.
13:35Por isso, só conseguimos transmitir de 8 a 10 minutos a cada vez.
13:38Uma certa noite, fiz o seguinte pedido.
13:40Se há alguém nos ouvindo, pisque a luz de sua casa para mostrar que acredita na liberdade.
13:44E então fomos para a janela.
13:46Durante horas, toda a Varzóvia ficou piscando.
13:49Assim foram as instituições autônomas, a igreja, os clubes secretos, os contrabandistas
13:53de livros, a mídia independente, a família e outros grupos espalhados que ajudaram a causar
13:58o fim do regime comunista na Polônia.
14:00Portanto, devemos tratar da liberdade para além das relações econômicas.
14:04É claro que a economia é vital, e que uma sociedade livre depende da liberdade nas trocas.
14:08Mas o mundo livre não se limita às trocas comerciais.
14:11Se queremos liberdade verdadeira, devemos entender o mundo para além do homo econômicos, ou acabaremos
14:16nos instrumentalizando de novo, reforçando o argumento da esquerda de que o capitalismo
14:20é só dinheiro e mais nada.
14:22Nos tornamos materialistas, assim como Karl Marx o era, e assim como a esquerda hoje, sem
14:26saber, acaba sendo.
14:28O que convence o coração das pessoas é o sentimento.
14:31Se queremos realmente lutar pela liberdade, devemos incluir, além do materialismo, a
14:35ênfase nas relações dessas transações de pessoa para pessoa, pois de maneira contrária
14:40ao que dizem os marxistas, é a consciência que move a matéria.
14:44Obrigado por sua audiência, esse artigo foi sugerido e escrito por Satoru-san, revisado
14:48por Stanley Calderelli e narrado por Roqueiro Libertário.
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14:55rede social.
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15:00de campainha.
15:01Até a próxima!