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A Câmara da Itália aprovou a restrição da cidadania para descendentes de italianos nesta terça-feira (20). O correspondente internacional Luca Bassani traz detalhes sobre a mudança, que limita o acesso à cidadania a apenas duas gerações. O processo já havia sido aprovado no Senado e agora foi confirmado também na Câmara dos Deputados.

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Transcrição
00:00A Câmara da Itália aprovou a restrição da cidadania, ah não, para descendentes italianos.
00:09Luca Bassani traz as atualizações.
00:12Luca, na minha vez, meu caso tá com o juiz em Bolonha, vai retroagir também?
00:19Provavelmente no seu caso não, porque você deu entrada antes do decreto do Conselho de Ministros, Capês.
00:25Trazendo essa informação, acho que muitos dos que nos acompanham têm interesse, afinal o Brasil é um dos países com o maior número de descendentes italianos em todo o mundo.
00:34Alguns calculam que quase 30 milhões de brasileiros teriam direito na prática à cidadania italiana por conta do iu sanguinis, o direito através do sangue.
00:44Todavia, através de um decreto, o governo restringiu este acesso à cidadania para apenas duas gerações.
00:51A partir do avô passando para o filho e depois para o neto no máximo, né?
00:57E isso foi aprovado no sedado e agora mesmo, há poucos minutos, aprovado também na Câmara dos Deputados da Itália.
01:04Ou seja, em todo o legislativo, o trâmite já foi feito.
01:08Lembrando que ele já estava vigorando desde o decreto, precisava desta formalização legislativa.
01:14Mas alguns especialistas dizem que pode haver problemas constitucionais e a Suprema Corte da Itália, ou até mesmo casos pontuais, podem conseguir reverter isso na justiça.
01:24De qualquer maneira, aqueles que não deram entrada até o dia 28 de março, até o final de março, no seu processo de reconhecimento de cidadania ou naturalização,
01:33não vão poder fazer isso agora, caso não tenham um avô ou um pai italiano, ou uma avó ou uma mãe italianas, que, de acordo com a lei, é o que passa adiante a cidadania.
01:45Além também de aqueles que já são italianos só poderem passar adiante para seus filhos e netos, caso tenham residido na Itália por pelo menos dois anos.
01:54É uma tendência que vários países da União Europeia têm adotado e o governo de Giorgia Meloni, do Fratelli d'Itália, conseguiu a aprovação de maneira fácil, já que também tem maioria legislativa em ambas as câmaras.
02:07Essa pode ser uma repercussão de uma visão mais nacionalista do que globalista, que começa a dominar os países a partir da eleição de Trump nos Estados Unidos e da mudança da esquerda para a direita.
02:22A tendência é menos tolerância com novos imigrantes ou cidadãos?
02:30É uma tendência, mas não resolve o problema. A gente sabe que na Itália o déficit demográfico é algo que preocupa e o problema não são os brasileiros, argentinos ou norte-americanos
02:39que querem a sua cidadania legítima para, eventualmente, viver na Itália ou ter acesso à União Europeia.
02:45Mas nós sabemos milhares e centenas de milhares de imigrantes ilegais, sobretudo do mundo islâmico, que muitas vezes não conseguem se assimilar dentro do modo de vida ocidental,
02:56algo que os descendentes italianos, descendentes que vivem de qualquer maneira na América do Sul, América do Norte, se acostumam, se acostumariam de forma mais fácil.
03:05Então, talvez seja uma medida paliativa que tenha pelo popular, mas provavelmente não resolva o problema das questões migratórias aqui na Europa,
03:13que tem se tornado um calcanhar de Aquiles de vários governos e a gente vê isso tanto nas eleições da Alemanha em fevereiro,
03:19como nas eleições em Portugal durante o último final de semana.
03:23Informação precisa e com conteúdo na hora certa.
03:26Boa noite, Luca Bassani, o melhor correspondente internacional do país aqui no Linha de Frente.

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