- 11/05/2025
🌾💚 No #DiaDasMães, o **Negócio Rural** prestou uma homenagem especial às mulheres que cuidam da roça e da família com a mesma dedicação. Contamos histórias emocionantes de mães do agro, mostramos experiências que conectam turismo e agricultura, e ainda tivemos um bate-papo com o presidente da Ales, Marcelo Santos, sobre o projeto Arranjos Produtivos.
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00Vai começar o negócio rural, oferecimento, se crede, é ter com quem contar.
00:06E Sebrae Espírito Santo, pessoas transformam negócios, negócios transformam realidades.
00:30Oi gente, bom dia!
00:34Você já parou para pensar que por trás de tudo que a gente come, seja no café da manhã, no almoço ou no jantar, há o cuidado de uma mãe?
00:42Uma mãe que planta, uma mãe que colhe, uma mãe que prepara, uma mãe que cuida da família com a força do campo e o carinho nas mãos.
00:53Hoje, o negócio rural é delas, das mães do agro.
00:56Vamos conhecer duas lindas histórias, cheias de afeto, trabalho e cooperação acima de tudo.
01:05Vem com a gente!
01:26Tá a mãe, tá a filha.
01:49A lida no sítio da família Entringer em Domingos Martins é sempre assim, todo mundo junto.
02:00Eu preciso apresentar para vocês duas personagens dessa nossa história, a Valíria e a Cecília.
02:07A Cecília é filha da Valíria e a Valíria é a mãe que comanda toda essa propriedade.
02:13Cecília, é assim mesmo?
02:15Com certeza.
02:17A mãe é a cabeça da família, né?
02:19O que ela falou tá falado e vai dando as coisas certas.
02:22E mãe, como que é o trabalho aqui na propriedade?
02:24É em família, né?
02:26Eu, meu esposo e as duas meninas.
02:28Cecília que já tá maior e tem uma menor que já ajuda nas tarefas diárias da casa.
02:34Então assim, a gente divide tudo.
02:36As coisas da casa, as coisas da roça e vamos trabalhando juntas.
02:39E aí, eu vou pedir para você chegar aqui, como é que é o trabalho em família?
02:44É fácil?
02:45É fácil?
02:46Não.
02:47Me conta.
02:49Olha, às vezes eu falo assim, que não é fácil, mas também não é difícil.
02:55Porque a gente tem essa luta diária já, a gente amanhece cedo com a semana planejada.
03:02Às vezes nosso dia dura até mais tarde, que além da gente dar conta das tarefas de casa,
03:06a gente vem para a roça, né? Mas com a graça de Deus, a gente tá junto em família,
03:11que é o que fortalece a caminhada da gente.
03:14A mãe dá sempre bons conselhos?
03:16Com certeza. Até demais.
03:18É? E você, como uma boa filha, ouve direitinho?
03:21Sim, com certeza.
03:23E a cooperação? Onde que ela entra na história de vocês?
03:27É, para ser muito sincera, desde que a gente começou a trabalhar, a gente começou a produzir o café e a banana.
03:33E desde que iniciou a cooperativa aqui, a Copran, a gente passou a então entregar a banana para a cooperativa.
03:41E aí já trouxe muitas coisas que beneficiou a nossa vida.
03:45Hoje em dia a gente tem a câmara de climatizar a banana, que inicialmente a gente tinha que entregar para a merenda escolar,
03:52e a gente não tinha como fazer esse processo de climatizar, o pessoal usava até muitas vezes o veneno sobre a banana,
03:59mas como a gente entregava para a escola, as coisas assim, nós buscamos ter conhecimento de fazer um produto bom.
04:06Aí hoje em dia a gente climatiza na câmara, a gente fornece para cooperativas,
04:13que a gente já também fornece para a cooperativa de garrafão,
04:16e o que restante, meu mesmo, meu esposo, que leva para o CEAS.
04:20Esse ensinamento de cooperação vem muito de berço, vem muito da história de família?
04:25Sim, com certeza. Desde início, né, sempre ensinam isso e acaba que a gente vai se apaixonando, né?
04:30Tanto que eu gosto muito da roça e por mim eu não saía nunca.
04:34E vai sair?
04:35Tomara que não, né?
04:36O boné está dando um spoiler aqui, ó.
04:38Com certeza.
04:39Agronomia. Teremos em breve uma engenheira agrônoma?
04:42Deus permitir.
04:43É mesmo?
04:44Com certeza.
04:44E o coração da mãe?
04:45Ah, muito alegre, né? Que quando ela terminou os estudos, ela teve essa opção de sair.
04:51Com certeza a gente incentivaria ela se ela tivesse escolhido outra área.
04:55Mas ela, por paixão, falou, vou fazer agronomia porque eu quero ficar e melhorar.
05:01E hoje em dia ela já tem ajudado muita gente, que a gente faz a análise de terra,
05:07ela mesmo que elabora a quantidade de adubo, que projeta tudo.
05:12Então, assim, o pai dela está super satisfeito e a gente já está vendo também, né?
05:17E a gente já está vendo o resultado, né?
05:19Que a gente está conseguindo melhorar o café.
05:21Então, assim, para a gente é só alegria, porque eu e ele, a gente só teve o estudo básico, né?
05:27Então, a gente conseguir já uma filha que vai fazer faculdade e que optou melhorar o trabalho da gente é tudo de bom, né?
05:35A cooperativa, na verdade, é uma grande família, né?
05:43É uma cooperativa formada de muitas, mais de 400 famílias.
05:48Então, esse conceito é justo, né?
05:52Família, cooperativa e cooperativismo, né?
05:55O sítio da família Endringe, aqui em Goiabeiras, nas montanhas capixabas,
06:15produz aproximadamente 100 caixas de 20 quilos como essa, toda semana.
06:20E sabe para onde vai toda a produção de banana?
06:24Para o consumidor final na Grande Vitória.
06:26Tudo que elas produzem é entregue na cooperativa.
06:29E a cooperativa é responsável por distribuir toda essa banana.
06:33A cooperativa, às vezes, não absorve toda a produção do cooperado.
06:38Mas é mais uma fonte do cooperado ter com quem negociar o seu produto.
06:43E, no caso, a Copran é a maior parte da colher dos produtores, né?
06:48E sempre a gente está atrás de mais negócios também, para poder vender mais.
06:53Que é o caso da Tilapia, né?
06:55E o filé de Tilapia e também a Mexerica Pocan.
06:58Então, a gente foca nesses produtos que tem mais, que o produtor tem sobrando.
07:03E a gente vai em busca de negócios, né?
07:05No caso da Copran, nós somos 100% agricultores familiares, né?
07:09Todos os cooperados são agricultores familiares.
07:12Isso é importante por causa da mão de obra.
07:16Hoje a falta de mão de obra que está aqui na roça, né?
07:19Então, hoje a gente já consegue colher aqui com a mão de obra familiar.
07:24Que é o pai e a mãe, os filhos, os gêmeos, né?
07:26Os vizinhos, né?
07:28Que ajudam muito.
07:29Então, por isso que se fala agricultura familiar.
07:31Que você trabalha com a família.
07:33Nós saímos lá da propriedade da família Intringer, em Goiabeiras.
07:56E estamos chegando agora em Alto Paraju.
08:01Pegamos um pouquinho de estrada até aqui.
08:03Para contar a história de uma segunda família que trabalha junta.
08:09É uma agroindústria familiar.
08:12Uma agroindústria, gente, que produz verdadeiras delícias.
08:17E sabe qual é o principal ingrediente das suas receitas?
08:22O amor de mãe, gente.
08:26Vamos lá conhecer?
08:45Nesta cozinha, cada produto carrega um pedaço da história da família.
08:49Desde criança, que eu sempre tive paixão.
08:54Assim, de ver a minha mãe cozinhar, preparar as coisas, né?
08:58Fazer os biscoitinhos de Natal.
09:01Então, assim, desde esse tempo que eu gostei muito, né?
09:04Aí eu fui pegando as receitas com minhas tias, com minha avó, com minhas colegas.
09:09E fui pôr num caderninho.
09:12E aí depois comecei a fazer desde 1997.
09:18E o que que não pode faltar em nenhuma das receitas?
09:22Amor, carinho, dedicação.
09:28É isso que é o importante, né?
09:31Sempre fazer as coisas com boa vontade.
09:35Se não deu certo, faz de novo, né?
09:39E nunca desistir.
09:40O que que a mãe ensinou pra vocês, hein?
09:44A mãe ensinou praticamente tudo, né?
09:46Praticamente tudo.
09:47Então, trabalhar tanto dentro de casa, como trabalhar na lavoura, fazendo os biscoitos.
09:53Ensinou a gente a ter compaixão pelos outros, afeto, né?
09:57E principalmente responsabilidade.
09:59Responsabilidade e comportamento com o trabalho e com os clientes, né?
10:03Se a gente sai daqui pra trabalhar e vai na feira vender, a gente tem aquele comprometimento com o cliente.
10:09E não deixar faltar as coisas, de tratar todo mundo bem, com respeito, com carinho, né?
10:13E amor.
10:15E daqui saem tantas delícias, você nem imagina.
10:29Rosca, biscoito de várias qualidades, brote, pães, doce, pizza, assados, salgados, pão de queijo, casadinho, tem de tudo.
10:50Se a gente pudesse colocar direitinho esse sabor na televisão, você ia entender o que é comida com afeto.
10:57Lembro que a vovó fazia doce de banana, então nós somos em mais de 20 netos.
11:06E ela fazia pra todo neto dois docinhos de banana.
11:10Então ela tinha aquele carinho, aquele afeto.
11:12Então isso ela ensinou pra minha mãe e a minha mãe passou isso pra gente.
11:15Esse espírito de união, de cooperação, tem tudo a ver com o espírito cooperativista que vocês fazem parte?
11:21Tem, tem sim.
11:22Desde 2012 a gente tem uma parceria com a cooperativa, né?
11:26Então a gente trabalha com o biscoito, a merenda escolar e agora a gente tem um novo projeto também e a gente serve café.
11:34Então a cooperativa traz pra gente e a gente também retribui com eles, né?
11:38A gente tem essa parceria já há bastante tempo lá com o pessoal da cooperativa, entregando essa merenda escolar.
11:44Tendo essa parceria, essa união e a gente também precisa deles, né?
11:48A gente precisa pra poder estar distribuindo as coisas da gente e também estar podendo mostrar o produto da gente em outras localidades que a gente não pode ir.
11:58Duas histórias, dois caminhos, mas uma coisa em comum.
12:04A força dessas mães que plantam com coragem, colhem com esperança e nutrem o agro com afeto.
12:11Eu sempre vi minha mãe fazendo com tanto carinho tudo o que fazia com simplicidade, né?
12:19E aí eu fui pegando, pegando aquilo dela, vendo como é que ela fazia.
12:24Tudo o que fazia ficava bom porque ela tinha amor pra fazer.
12:27Então eu pensei, não, tem que ser dessa forma, né?
12:30Você fazer coisa com raiva não dá nada certo, não.
12:33Muito gratificante poder mostrar isso para as outras pessoas e poder estar trazendo esse legado da mamãe e levando, né?
12:40Esse legado a partir do momento que eu resolvi vir embora, vir pra casa e assumir essa responsabilidade que ela me deu.
12:47Logo no começo é um pouco difícil, mas depois quando você aceita aquilo ali pra você, que você tem que levar, você tem por obrigação.
12:54Eu não posso deixar morrer aquilo que ela sempre sonhou e ela sempre batalhou.
12:59São muitas memórias, muitos ensinamentos, né?
13:03Desde berço, como se diz, fui pra roça, aprendi a ser criada desse jeito e me apaixono e sou apaixonada cada dia por isso aqui na roça.
13:11Então sempre o meu coração vai ser da roça e eu sou apaixonada por tudo isso aqui.
13:15Sempre vai estar guardada no meu coração.
13:21Quando a gente faz com amor e junto, a gente consegue vencer.
13:26Vencer. O nosso trabalho aqui da roça é simples, mas a gente dá o melhor da gente, então a gente tá conseguindo continuar, prosperar.
13:34Tudo que você fazer bem feito e fazer com amor e igual a gente trabalha em família, dá certo.
13:39Legal, né? Histórias de família sempre emocionam e trazem uma carga de simplicidade, de emoção e de carinho acima de tudo.
13:57Bom, vamos mudar de assunto? Vamos falar de turismo de experiência, porque o SEBRAE realizou um evento em que mostrou a força do turismo de experiência aqui no Espírito Santo.
14:10Olha só como foi.
14:10É um volume importante da carteira orçamentária do SEBRAE.
14:22Nós estabelecemos isso como prioridade e com isso levou a todo o trabalho da equipe do SEBRAE, uma equipe técnica muito grande,
14:28a priorizar lá no território, de fato, o investimento em atividades que poderiam contribuir com o desenvolvimento do turismo.
14:35Então, dessa forma foi feito. Nós estamos satisfeitos com os resultados dessa aplicação desse recurso, porque, de fato, a gente viu vários índices e números crescendo
14:43e transformações sendo realizadas, empreendedores se despontando, inclusive, com um atrativo turístico no território,
14:50preparação de territórios como um todo, caso de Pindobas, e a gente vem atuando aí de maneira fortemente.
14:56Então, assim, estamos satisfeitos com a qualidade da entrega que nós fizemos com os recursos que nós aplicamos.
15:01Recursos do SEBRAE, 16, quase 17 milhões e com parcerias mais 11 milhões e 300 mil reais.
15:07Se a gente observa que mais empresas da atividade de turismo vêm surgir no Espírito Santo, significa que é uma resposta do setor empresarial
15:15com toda a política, com todo o trabalho que não só o SEBRAE, mas as outras instituições estão fazendo no Espírito Santo.
15:23Então, é passando, de fato, uma credibilidade, uma confiança para esses empreendedores,
15:29tanto é que nós tivemos aí quase 2.500, mais de 2.000 empreendedores novos do turismo no Espírito Santo.
15:41Um desafio muito grande que nós temos é a medição da taxa de ocupação hoteleira,
15:45um indicador fundamental para quem quer acompanhar o turismo no Espírito Santo.
15:50O Flutua é um sistema lá do Rio Grande do Sul.
15:52O SEBRAE de lá, junto com os sindicatos hoteleiros, desenvolveram e implantaram a ferramenta com ótimos resultados,
15:59o que nos fez olhar com vontade de trazer para cá a mesma solução.
16:04Então, o Flutua é uma solução tecnológica, um sistema de gestão,
16:08que permite aos empresários gerenciar sua taxa de ocupação,
16:12avaliar a flutuação dos seus preços, até por isso o nome Flutua,
16:15e a gente juntar tudo isso num grande painel, numa grande base de dados,
16:20que vai nos permitir fazer uma gestão coletiva dessa taxa de ocupação,
16:24ajudando a direcionar a divulgação, a montar pacotes,
16:28a organizar a venda dos produtos turísticos do Espírito Santo, em especial da hotelaria.
16:32Nós estamos falando em efetivamente transformar os territórios do Espírito Santo.
16:37A gente tem que perguntar para quem mora nesse território o que ele acha disso.
16:41Então, pela primeira vez foi realizada uma ampla pesquisa por todo o Espírito Santo,
16:452.400 entrevistas falando com o capixaba sobre como ele vê essa movimentação do turismo no Espírito Santo.
16:54E os resultados surpreendem.
16:5580% dos capixabas estão empolgados com a ideia do Espírito Santo de desenvolver mais o seu turismo,
17:02vender mais seus atrativos e receber turistas de todo o Brasil.
17:06Para nós é importante ter essa perspectiva e a pesquisa é interessante.
17:09Recomendo a quem tiver interesse que vá lá no nosso site e veja os dados.
17:13Mas ali a gente vê os traços de ufanismo do capixaba.
17:17O quanto que o capixaba acredita nessa possibilidade e potencialidade do turismo e está se organizando para isso.
17:23Ali fala sobre atendimento, percepção de preço, atrativos de destaque.
17:28E a novidade é ver o capixaba se ver no espelho como um território que vai se oferecer e que vai receber de braços abertos turistas de todo o Brasil.
17:42A FEComércio, ela representa três setores.
17:46O comércio, o serviço e o turismo.
17:49Então, é legítimo que a federação se preocupe e faça políticas de desenvolvimento do turismo.
17:58Nós estamos, esses dois anos, trabalhando muito forte e vamos continuar.
18:02É uma pauta prioridade da entidade, tanto do SESC, como do SENAC, como da FEComércio.
18:08Então, nós temos muitos projetos aí que vai acontecer no desdobramento do turismo.
18:15Seja na qualificação, seja na qualificação dos nossos equipamentos para receber eventos, nossos hotéis.
18:24Estamos qualificando os hotéis todos.
18:26Então, a nossa pauta de turismo é uma pauta muito prioritária para nós.
18:29O turismo, ela é feita em cadeia.
18:32Não se pode pensar em turismo feito individualmente.
18:35Até porque uma cadeia conta com a outra na sequência do serviço a ser oferecido.
18:42Então, você tem o emissor de passagem, você tem o receptivo, você tem a hotelaria, você tem os restaurantes.
18:48Todos têm que trabalhar realmente alinhados para poder ter a melhor oferta de serviço para o turismo.
18:54No turismo, nós temos muitas oportunidades.
18:56Seja o turismo de praia, o turismo de montanha, o turismo religioso, o turismo de negócios, de aventuras.
19:04Todos esses nichos que nós temos, e muito bem, as nossas belezas no Estado, o Espírito Santo, elas são marcantes no Brasil.
19:13O turista, quando vem para cá, sai impressionado e não tem nem noção do que nós temos para oferecer.
19:19Então, são muitas frentes que nós temos e, com certeza, todas essas frentes serão bem utilizadas para poder fazer o turismo do Espírito Santo uma referência no Brasil.
19:30Ó, a gente vai para um rápido intervalo, já já eu volto com muito mais para você aqui no Negócio Rural.
19:40Me aguarde, hein? O intervalo é rapidinho, nós voltamos já.
19:42De volta com o seu Negócio Rural, na nova casa do podcast do Negócio Rural,
20:09aqui na agência do Cicred Serrana, na Reta da Penha, no Coração de Vitória, essa agência que abriu as portas.
20:17Afinal, parceria é isso, né? É um ajudando o outro.
20:20E agora vai ser assim, você vai acompanhar os podcasts do Negócio Rural daqui.
20:26E hoje, eu tenho um convidado especial.
20:29Meu convidado é o presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, deputado Marcelo Santos.
20:35Bem-vindo.
20:35Bem-vindo, obrigado.
20:36Bem-vindo, obrigado por ter aceito o nosso convite de falar de um projeto que eu sou fã
20:41e que eu já queria trazer aqui no programa há muito tempo, deputado, que é o Arranjos Produtivos.
20:46É o filho do senhor, né?
20:48É isso aí. É o nosso filho que a gente cuida com muito zelo.
20:53Para quem está em casa poder entender um pouquinho o que é o Arranjos Produtivos.
20:58Bom, primeiro te agradecer pela oportunidade de estar aqui nesse programa bacana,
21:01até porque você traz uma energia muito legal.
21:03É muito bacana, é contagiante a sua energia.
21:06O que significa Arranjos Produtivos?
21:08Primeiro, levar conhecimento, que é o principal ativo que a gente tem.
21:13Levar conhecimento para o homem e para a mulher do campo.
21:15Para quê?
21:16Para que ele possa produzir mais, melhor, com qualidade e com menos recursos.
21:21Porque quando você leva conhecimento, naturalmente você tem uma capacidade de uma produção melhor.
21:27E na agricultura familiar, um alimento mais limpo.
21:29E conhecimento é a base de tudo, né?
21:32É a base de tudo.
21:33Mesmo já tendo o conhecimento que eles têm, aprimorar e levar novas informações é muito legal.
21:40Aí nós temos os técnicos, que além de levar o conhecimento, acompanham e a tendência do que aquele agricultor gostaria de diversificar.
21:49Que é o segundo item.
21:51Diversificação.
21:51Porque se ele ficar dependente de uma única cultura, com essa oscilação climática extrema, chove demais, dá sol demais.
21:59Se ele tiver esse problema, mas tiver diversificação, ele pode suprir uma necessidade numa hora como essa.
22:05E levar o acompanhamento técnico, desde o início, no Gênesis, até o final.
22:11E depois disso, a gente auxilia eles a fazer a constituição, por exemplo, de uma associação.
22:17E após isso, certificar pequenas agroindústrias.
22:21Hoje nós temos a condição de estarmos muito felizes, porque já tem agricultor nosso produzindo e comercializando.
22:31Porque nós criamos a associação, auxiliamos, certificamos as pequenas agroindústrias e palestras,
22:38uma parceria que a gente tem tanto com a DERES, com o SEBRAE,
22:41para que eles possam vender no mercado, potencializando o mercado interno.
22:45Estou falando de prefeitura, que tem programas governamentais, mas também do mercado externo.
22:50Porque quando você junta pequenas associações e certifica o produto que eles produzem,
22:56você consegue produzir numa escala e de forma perene, que é o que o mercado demanda.
23:00Esse é um projeto pioneiro e já foi premiado, né?
23:03Já foi premiado, é o melhor projeto do país.
23:06Mas assim, eu não quero comemorar como o melhor projeto do país.
23:09Eu quero é ampliar, porque nós estamos em 27 cidades, são 78 cidades.
23:14Oito municípios.
23:15E por mais que nós tenhamos os municípios da Grande Vitória, nós temos a área rural nessa cidade.
23:20Temos em Cariacica, temos em Vila Velha, temos em Serra, temos em Viana e por aí vai.
23:25Eu quero que isso vire um programa de Estado, para que o Estado assuma esse projeto e trabalhe nas 78 cidades.
23:31Até porque 70% da nossa produção agrícola vem da agricultura familiar.
23:37Ou seja, se a gente não tiver um olhar diferenciado para essa turma, nós estamos indo ao contrário
23:43aquilo que os números nos apontam.
23:45Por mais que nós tenhamos aqui um aporte, um suporte muito legal do Cicred, né?
23:50Que patrocina esse programa seu bacana, eu acho muito legal.
23:54E muito agricultor familiar tem essa relação com o Cicred.
23:57Mas nós temos que dar mais condições para eles.
24:01Para quê? Para que eles possam continuar no campo, para que o filho dele não saia de lá
24:04e você tem que garantir investimentos como educação, saúde, segurança, infraestrutura decente.
24:09E dar a condição para ele de estar ao lado dos pais, produzindo também e gerando oportunidade.
24:16Então esse é o trabalho do arranjo produtivo.
24:18Começamos uma fase importante a partir de agora, né?
24:22Houve uma entrega importante e agora a gente começa a fomentar e valorizar ainda mais as agroindústrias capixabas.
24:30Com certeza.
24:32Nós fizemos a primeira feira da agroindústria do arranjo produtivo.
24:35Foi um sucesso.
24:36Mais de 2 milhões e meio comercializados.
24:40Olha que coisa legal.
24:40Uma pequena feira de um grupo pequeno de agricultores que fizeram essa roda girar.
24:48E agora com esse evento que nós fizemos com a parceria com o governo do estado em Nova Venécia,
24:53é um outro passo importante.
24:56O nosso papel é auxiliar essa turma toda, auxiliando na constituição de associações,
25:03na certificação das pequenas agroindústrias e na capacitação para que eles possam,
25:08além de produzir, eles venderem para o mercado.
25:11Não só o local.
25:12Como é a agroindústria, ou seja, a associação que estão ali potencializadas e com esse conhecimento
25:19todo que a gente leva, eles podem produzir para o mercado, por exemplo, aqui da Grande Vitória.
25:23Nós temos um convênio muito legal com o CIN de bares.
25:26Sim.
25:27Bares e restaurantes que podem consumir todo esse produto.
25:30Ou seja, é o arranjo produtivo no norte do Espírito Santo, no sul do Espírito Santo,
25:35na região metropolitana, em todo o estado.
25:37E vamos chegar nas 78 cidades capixabas.
25:39Presidente, domingo, Dia das Mães, queria aproveitar aqui para o senhor desejar para
25:44todas as mães aí um feliz Dia das Mães.
25:47Eu já não tenho mais a minha mãe aqui.
25:49Fica na lembrança todo o carinho, todo o amor e toda a paixão que ela deixou naquilo
25:56que a gente faz.
25:56E se a gente está aqui, é porque a gente faz com amor e tem o brilho no olho.
26:01E eu acho que isso é o mais importante.
26:02É.
26:03Eu também, igual a você, também não tenho mãe.
26:05Eu sou filho adotivo de pai e mãe.
26:06Minha mãe morreu com 23 anos de idade, vítima de um câncer.
26:11Bastou eu nascer para que ela pudesse morrer.
26:14E eu fui tutelado pela minha tia, irmã da minha mãe.
26:17Fui criado numa situação de muita dificuldade.
26:20E o que eu quero dizer, assim, primeiro agradecer a todas as mães que geram seus filhos e que
26:26têm um amor muito grande por eles.
26:29Parabéns a todas as mães.
26:30E dizer para os cidadãos que a instituição mais antiga do mundo é a família.
26:36E nós temos que preservar ela.
26:38E preservar a família é respeitar pai e mãe.
26:42E, nesse caso, as mães.
26:44Que foram elas que nos deram a oportunidade de estarmos aqui.
26:48Feliz Dia das Mães.
26:49Feliz Dia das Mães, gente.
26:51Presidente, obrigado.
26:52Parabéns aí pela iniciativa.
26:54E pode contar com o Negócio Rural, que a gente vai mostrar de perto todos os benefícios.
26:59E o brilho no olho que a gente falou, que a mãe deixa para a gente.
27:02É verdade.
27:03No olho do agricultor.
27:04Na hora que ele recebe essa capacitação e que ele consegue melhorar a gestão da propriedade
27:09e a renda dele.
27:10Obrigado, mais uma vez, por ter estreado esse novo cenário do nosso podcast Negócio Rural.
27:15Que cenário bacana.
27:17Parabéns.
27:17O nosso podcast Negócio Rural.
27:20Ó, gostou do programa?
27:21Quer rever esse nosso bate-papo?
27:23É muito fácil, é muito simples.
27:26É só apontar a câmera do seu celular para esse QR Code que aparece aí na tela.
27:30Quer saber um pouquinho dos bastidores das nossas gravações?
27:33Eles estão lá nas redes sociais.
27:36Instagram e TikTok, no arroba BPFaltino.
27:38Ou no canal oficial do nosso programa, arroba Programa Negócio Rural.
27:43Muito obrigado pelo carinho, pela companhia.
27:46E semana que vem tem muito mais para você.
27:48Ó, eu te espero, hein?
27:49Vamos terminar dando tchau?
27:50Tchau, gente.
27:51Valeu, gente.
27:52Feliz Dia das Mães.
27:53Tchau, tchau.
27:54Negócio Rural volta semana que vem.
28:02Você assistiu Negócio Rural.
28:06Oferecimento.
28:07Se crede, é ter com quem contar.
28:09E Sebrae Espírito Santo.
28:11Pessoas transformam negócios.
28:13Negócios transformam realidades.
28:15Tchau, tchau.
28:16Tchau, tchau.
28:16Tchau, tchau.
28:16Le đấy obrigada.
28:17I- dans freezing.
28:17Ameu att ballistic.
28:18Teヤ, tchau.
28:18Tchau, tchau.
28:19Tchau, tchau, tchau.
28:20Tchau, tchau.
28:21Tchau, tchau.
28:22Veja.
28:24Tchau, tchau.
Recomendado
0:30
1:25:02
31:14
9:43
10:58