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  • há 5 dias
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00:00Matula noventa e oito Oferecimento Senac, alcance suas metas profissionais.
00:07Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG. Movimente o agora.
00:14Olá, muito bem-vindos, muito bem-vindos a mais um sábado aqui no Matula noventa e
00:29oito, no nosso programa que a gente fala de tudo, até de gastronomia. Hoje a gente vai
00:35falar da nossa cidade, da nossa Belo Horizonte, ampliando aí pros espaços públicos e aquela
00:43coisa assim, aquela, sabe aquela coisa que desperta na gente, a gente vê a nossa história
00:47preservada? A gente vai falar um pouquinho disso hoje. Claro, cês já sabem, eu nunca
00:51tô sozinha aqui, sou a sua companhia até o meio-dia, junto com a minha parceira de
00:55bancada que também ama essa cidade, Maria Clara. Bom dia. Bom dia, Carolina, bom dia
01:01para a nossa audiência. Hoje nós vamos falar de mais um dos ícones e dos bibelozinhos
01:06de Belo Horizonte, né? Bom dia, cês ficam aí com a gente até meio-dia, vou deixar
01:11como sempre Carol apresentar nosso convidado, mas hoje eu já tô ansiosa porque eu acho
01:14que o papo hoje vai render, viu Carolina? Vai rendemos até porque a gente, o pontapé
01:18inicial pro convite de hoje foi a revitalização do Café Nice, quem aí tá acompanhando nas
01:25mídias, na imprensa, já viu que tá tendo um movimento aí pra ajudar esse ícone do
01:30nosso centro de Belo Horizonte e quem tá ajudando, quem tá por detrás junto desse
01:35projeto é o Rafael Cuique, que é o nosso convidado de hoje. O Rafael, que é multi-empreendedor
01:42formado pela Weng em design gráfico, começou sua carreira em São Paulo, destacando-se
01:47como design diretor de arte da Super Interessante Galileu. Em 2016, ingressou na Mesa Company
01:54trabalhando como consultor para resolver problemas de grandes empresas como Google, Coca-Cola
01:59e Mercado Livre e de volta a Belo Horizonte fundou a Viela, que é um grupo pioneiro na
02:04cena cultural e gastronômica nacional. Seus empreendimentos como Juramento 202, Forno
02:10da Saudade e Cozinha Tupis promovem uma fusão inovadora entre cultura popular e gastronomia.
02:19O Velho Mercado Novo, um projeto liderado por ele, revitalizou o mercado tradicional
02:24impulsionando mais de 150 novos negócios e se tornando um ícone de união entre empreendedorismo
02:29e cultura. Atualmente, o Rafael lidera o núcleo de pesquisa e criação e planejamento do
02:34Grupo Viela, a Oficina Paraíso, por onde recentemente lançou a campanha Abraço e
02:39Unice e também o Bars com Alma, que a gente vai falar um pouquinho disso. Muito bem-vindo,
02:44Rafael. Obrigado, Carol, Maria também, muito obrigado,
02:48bom demais estar aqui. Primeiro agradecer o espaço, enfim, a gente vai falar um pouquinho
02:53sobre o Café Unice, o projeto que eu estou mais envolvido agora, mas é sempre bom a
02:57gente ter um espaço para poder falar das coisas que a gente gosta, então falar de
03:00comida, de barra, de cidade, de memória, patrimônio, então estou muito feliz de
03:05estar aqui com vocês. A gente que está super feliz, que é um
03:07assunto que a gente adora falar, né? Adoro falar, Carol, a gente estava ansiosa
03:11aí por esse momento e quando a gente viu a campanha, a gente já queria receber o Rafa
03:14há muito tempo, né? Mas aí quando a gente viu a campanha do Café Unice, eu falei, gente,
03:18a gente tem que trazer para o pessoal e vou deixar você chamar a audiência e depois
03:21a gente contar um pouquinho da história. Para você que está aí ouvindo, ainda não
03:25viu a campanha, não sabe do que a gente está falando, não sai daí não. Vou lembrar
03:30para vocês que a gente está em toda a Rede 98, aqui em Belo Horizonte, e na região
03:35metropolitana, a gente está na TV Aberta, no Canal 29, em Sete Lagos, no Canal 22, na
03:41Claro TV, 1-98-698, no YouTube 98 Live Show, nas Ondas do Rádio 98.3 e também no aplicativo
03:50da 98, no site 98live.com.br. A gente vai ficar até meio-dia com vocês,
03:56hoje eu vou passar para a gente daqui a pouco um cafezinho, mas a nossa mesa, ela já está
04:00posta com delícias do Café Unice, para a gente começar esse papo. Eu amo, antes da
04:05gente começar a falar, vou até brindar com batidinha de coco, porque a gente está muito
04:08chique, amor, olha aqui. A gente está com frapezinho. Gente, isso é muito infância, né? Muito, hum.
04:14Ô Rafa, para a gente contextualizar para o pessoal, né? Antes da gente contar aí um
04:20pouquinho do que está rolando com o Café Unice, para quem, por acaso, porque Belo Horizonte,
04:25por mais que a pessoa não conheça, de ter parado para comer no Café Unice, é quase
04:29que impossível não saber, né? Onde que é o Café Unice e nunca ter passado na porta.
04:34Conta um pouquinho aí, dá uma pincelada na história do Café Unice para a gente.
04:38Eu falo sim. Enfim, tenho certeza que todo mundo, em algum nível, já ouviu falar, né?
04:43Assim, é um nome muito icônico, né? Aqui de BH, um grande clássico da cidade. Isso
04:48se deve muito ao tempo de existência do Unice, né? O Café Unice existe desde 1939 e está
04:54ali na Afonso Pena, praticamente na Praça 7, né? Ali pertinho ali da da da encruzilhada
04:59ali mesmo, do lado McDonald's, ali um pouquinho para cá. Enfim, o Café Unice esteve aqui
05:05presente na cidade, vamos falar assim, desde uma época quando Afonso Pena era um outro
05:10lugar, né? Então, basicamente, é um café, um estabelecimento que sobreviveu a todas
05:16as mudanças do centro, né? Que estava ali no momento quando aquela esquina ali, né?
05:20Era, vamos dizer, o auge da cidade no sentido de sofisticação, de onde que as coisas
05:25aconteciam e tudo mais. Quando Afonso Pena ainda tinha todos aqueles ficos, né? Então,
05:29pegou realmente muita história. E de lá pra cá, muita coisa aconteceu, né? Tem muita
05:35coisa muito legal do Unice, né? O Renato e o Tadeu, que são os donos lá, hoje ainda
05:39me contam, né? Muitas histórias muito especiais ali, que a gente pode reentrar depois com
05:42calma. Mas, no geral, assim, a principal história que hoje está impactando, né? E o motivo
05:49da gente estar aqui, é que o centro foi se transformando muito, né? Nesse processo.
05:53Então, lá atrás, o que nasceu como uma casa de chá e leiteria, né? É, NICE. Era
05:58um lugar super arrumado, assim, chique, pra as famílias irem passear, se encontrar, atender
06:06também todo aquele volume do centro. Ele foi, ao longo dos anos, principalmente aí
06:10a partir dos anos 80, 90, foi esvaziando um pouco, né? E mais recentemente, com as mudanças
06:18que o centro tem sofrido, então, a gente pensar a agência bancária, né? Que fechou,
06:22os prédios que estavam ali, que antes estavam todos cheios e foram, né? Foram esvaziando,
06:27principalmente depois da pós-pandemia, né? Quer falar, a pandemia esvaziou muito, todo
06:32mundo home office, né? E aí, o padrão de trabalho das pessoas mudou, né? E aí, mudou
06:37muito a característica mesmo. Então, o Unice tinha sido desenhado pra um centro, né? E
06:41ele ficou, de certa maneira, até positivamente, né? Parado no tempo. Então, a gente tem
06:45várias dessas delícias que a gente vai provar, que são receitas de décadas, mas,
06:52de certa maneira, o entorno mudou. E aí, o Unice, por esse descompasso, né? Tava num
06:59momento muito difícil, ano passado. É, uma pós-pandemia que tinha... Financeiramente
07:05falando, é. Financeiramente, como praticamente todos os donos de restaurantes e cafés tiveram
07:09que pegar também empréstimo na pandemia, né? Teve um período longo fechado. Pra manter
07:13aluguel. Isso. E aí, no ano passado, o Renato e o Tadeu, que são os dois donos lá, estavam
07:19já, né? Assim, um pouco mais cansados, realmente, assim, dessa luta, assim, que tem sido. E
07:26chegou em mim essa história. É, vi a Gabriel Azevedo, que é também uma pessoa muito interessada
07:31na cidade, né? Assim, frequenta muito ali. O pai dele era muito amigo dos donos do Unice.
07:35E ele me procurou, falando, Rafa, tem uma história aqui pra gente pensar o que fazer.
07:40Queria muito que você ajudasse, né? Que é como a gente pensar uma ideia aqui pro
07:44Unice não fechar. Então... E eles já estavam pensando já, assim, meio que decididos por
07:48fechar ou pensando em alguma coisa para conseguir não fechar, manter aberto? Assim, os dois
07:53são muito compromissados com aquele lugar, né? Então, eu acho que se fosse agindo pela
07:58razão, eles já teriam fechado, na verdade. Então, eles passaram algum tempo ali, realmente,
08:05assim, bem complicado no pós-pandemia. E o Renato brinca muito, né? Fala assim, cara,
08:11não fechei porque os clientes vêm aqui e falam, cara, você tem uma responsabilidade
08:15muito grande em mãos. E tem muitos amigos, na verdade, né? Tanto que o lema do Unice
08:21é, né? Desde, como que é? 85 anos fazendo amizades, né? Então, tem muito essa, né?
08:28Uma comunidade ali que dá essa força. 85 anos é muito tempo. E sem contar que
08:35assim, né? O negócio, a gente acaba sendo como se fosse um filho, né, Rafa? A gente
08:38não quer realmente ali abrir mão, ainda mais eu imagino você ter um estabelecimento
08:43de um impacto, de uma importância. E um negócio familiar também, né? Que vem acompanhando
08:48a família. E é isso, estamos falando de 85, 86 anos, né? 86 anos. São gerações
08:56também, não é só a família deles que vai passando de geração para geração.
09:00São gerações de belo-horizontinos que tinha esse costume de ir ali e ainda tem,
09:04né? E isso que mantém também muito as portas abertas e o ânimo deles também, né?
09:09Isso. E aí, assim, na verdade, né? Assim, o que aconteceu é que no ano passado eu acho
09:14que eles estavam, não estavam vendo mais saída, na verdade. Porque, né? Assim, estava
09:19muito vazio, um período, assim, difícil ali realmente no centro. Até acho que de
09:24lá pra cá, de certa maneira, o centro tem se movimentado um pouco mais e acho que a
09:28própria, enfim, outras pessoas também que tem visitado nisso, falado de lá, tem ajudado
09:33a trazer um público novo pra lá. Mas a campanha nasceu muito disso. Na verdade, tem praticamente
09:38um ano que a gente sentou a primeira vez, chegou a dar um ano já, que eu sentei com
09:42o Renato pra conversar e com o irmão dele, com o Tadeu. E a gente ficou pensando como
09:46que a gente conseguiria trazer uma força pra refazer algumas coisas ali que estavam
09:53precisando. Tanto de questões muito práticas mesmo, de equipamento que precisa ser reformado,
09:59mas também, assim, de reposicionar o início de certa forma, de falar sobre ele, de estruturar
10:04pra que ele consiga atender o movimento. Isso é muito legal, Rafa, até te interrompendo,
10:09né? Que não é só você, às vezes, mexer no estrutural e melhorar ali a condição física.
10:14É você realmente trazer esse nome pra um público novo que, às vezes, é uma geração
10:18nova que ainda não conhece, né? Eles não tinham nem rede social, né? Ou ela foi refeita?
10:22Até pouco tempo atrás, não. E, coincidentemente, hoje, antes de vir pra cá, eu encontrei com
10:27a pessoa que fez a... que cadastrou o Instagram pra eles, que é o Milton. Conheci ele ali
10:34agora. E aí, acho que isso diz muito também sobre, né, assim, como as pessoas se relacionam
10:39e o que eles significam pra cidade, né? Então, de certa forma, todo mundo, né, que passa
10:43por ali, que conhece a história do Nice, quer ajudar, né? Quer que aquele lugar se
10:48mantenha vivo, porque, no final das contas, fala um pouco sobre a história de todo mundo,
10:52que mora aqui, né? Nice é um desses lugares que falam sobre a história de Belo Horizonte,
10:57sobre o centro, né? Sobre Praça 7 e tudo mais. E seria uma dor muito grande perder
11:02esse lugar, né? Muito mais do que perder um café seria, realmente, a gente perder
11:06um ícone da cidade. Porque acaba que vira um ponto de encontro social, que isso é muito
11:11importante e isso forma, também, esse senso de coletividade da cidade. Aí eu te pergunto,
11:19né, pra poder ficar bem claro pra todo mundo, qual que é a importância de manter preservado
11:24e de fazer esse trabalho mesmo do reposicionamento de um lugar tão icônico como o Café Nice
11:29pra sociedade como um todo, pra cidade?
11:31Cara, vou dar uma volta meio longa aqui, tá? Mas, assim, eu acho que a gente tem que primeiro
11:38entender um pouco sobre Belo Horizonte, assim, né? BH é uma cidade muito nova quando a
11:42gente olha e é uma cidade que, desde o início, quis sempre simbolizar o novo, né? Uma cidade
11:48que se inspirou em outros países, assim, muitas vezes pra gente tentar, de certa maneira,
11:53mostrar o que o futuro podia ser. Então, Belo Horizonte, lá no início, era essa capital
11:57do futuro, né? Assim, muito planejada, depois teve todo o movimento modernista aqui, também,
12:03que na época, você pensa nos anos 50 ali, BH era uma cidade muito pra frente, assim,
12:08né? Mas, como uma consequência disso, BH também sempre olhou muito pouco pra sua identidade,
12:13pra sua memória, né? Muitas vezes até quis esconder isso, né? Então, é uma história
12:18que também já, assim, já contei muito, que é a história dos mercados de Belo Horizonte,
12:23né? Então, o Mercado Central quase foi demolido, por exemplo, nos anos 60, né?
12:26Sim, essa história era muito louca.
12:28Porque aquilo não era um motivo de orgulho, as pessoas queriam, de certa maneira, esconder
12:31a nossa faceta mais rudimentar, mais interiorana, né? E eu acho que quando a gente olha pra
12:37um lugar, né, tipo Nice, ou tipo Mercado Central, lugares assim, eles são, de certa
12:43maneira, lugares que reafirmam um pouco dessa, quer dizer, pouca identidade que a gente conseguiu
12:48construir, um pouco de memória que a gente tem. São lugares que conseguiram sobreviver
12:52a muitas décadas de apagamento mesmo, né? De muitos lugares que fecharam, muitas casas
12:59foram demolidas, muitas arquiteturas, vamos dizer, histórias que foram apagadas. Então,
13:06eu acho que o principal, quando a gente fala do Nice, assim, ele já foi um ponto de encontro,
13:12por exemplo, muito forte mesmo, principalmente pra classe política e pra quem gostava ali
13:19de conversar sobre isso, acho que é um assunto que depois a gente pode entrar. Eu acho que
13:23ele pode voltar a ser, e isso é um dos planos que a gente quer muito ativar, assim, é contar
13:28essa história da vocação do Nice como um ponto de conversa, um lugar de encontros,
13:34no sentido mais do diálogo, né? Enfim, mas hoje eu acho que ele simboliza muito mais
13:39uma resistência, assim, uma resistência da gente saber valorizar o que é simples,
13:45o que é nosso, o que é de memória, e o Nice, ele fala muito sobre isso, né? A gente
13:50depois vai provar um pouco.
13:51É, vou até agora, pra pegar essa fala sua, falar isso, eu vou passar um café agora,
13:56vou chamar o intervalo, passar o café pra gente tomar café com esse pão de queijo
14:00aí, né?
14:01Tá pedindo.
14:02É, então eu já volto com...
14:03Pão de queijo do Nice, depois você conta o que tem na nossa mesa, né Carol?
14:07Vou contar, é, que a gente ainda não contou, mas nós vamos contar agora no próximo bloco,
14:10vou só passar o café e a gente já volta, viu? Passa um cafezinho aí pra acompanhar
14:13a gente também, e daqui a pouquinho a gente tá de volta com mais Matula 98.
14:18Daqui a pouco tem mais Matula 98.
14:27Agora você pede
14:30E a 98 dá o play
14:32E a 98 dá o play
14:39Isso quer dizer que vocês querem música, né?
14:40Vocês pediram Rock'n'Roll.
14:41Exigiram.
14:42É, Rock'n'Roll.
14:43Então pedindo a gente vai contar, né?
14:45A gente vai ver 10.
14:46Vocês é que mandam, né?
14:47Chega de blá blá blá duas vezes ao dia, tá bom pra você Fernanda?
14:50Dá o play.
14:51Thaís?
14:52Dá o play.
14:53Em duas edições, 10 da manhã e 2 da tarde, dá o play, aqui na 98.
14:56Hoje eu vou em um dos maiores e respeitados Redux do samba daqui de Belo Horizonte.
15:02Estou chegando no Bar do Cacá, aqui no bairro de São Paulo.
15:09O Bar do Cacá existe desde 1987, já são anos dedicados ao samba.
15:14O Cacá já recebeu muitos artistas de sucesso nacional,
15:17e vem gente de todos os cantos de Minas Gerais e do Brasil
15:21pra prestigiar esse lugar que é cheio de história e tradição.
15:25Hoje o Bar do Cacá tá recebendo Adriana Araújo,
15:27um dos grandes nomes do samba da capital mineira.
15:32O Bar do Cacá tem um detalhe que pra mim é o diferencial.
15:34É o brilho no olho do Cacá em poder receber todo mundo
15:37como se estivesse em casa pra curtir um samba de qualidade.
15:41Sabe como é, né?
15:42O trem de mineiro.
15:43Cerveja bem gelada e uma comida de um tempo maravilhosa
15:47do Redux do samba, respeitado pelos maiores sambistas do Brasil.
15:52O Colé BH, você conectado pela Cláudia.
15:59Rede 98, a rede do bem, estamos aqui.
16:01Simônio Zucato e Eucácio Escapi.
16:04Confiram a programação da Rede 98, a sua rede do bem.
16:13Ei, você acha que apostar é tudo igual?
16:16Apostar ficou mais simples.
16:18Ative o efeito estrela.
16:20Vem pra Estrela Bet.
16:22As melhores odds pra apostar no seu time,
16:24roletas premiadas, giros turbinados e melhores jogos.
16:29Saque rápido via Pix
16:31e tudo com a segurança de apostar numa plataforma 100% regulamentada.
16:35Acesse o site e abra já a sua conta.
16:37Estrela Bet, simples e num instante.
16:50De volta na Rede 98, Matula 98.
16:58Oferecimento Senac.
17:00Alcance suas metas profissionais.
17:02Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
17:06Movimente o agora.
17:12Quer dar uma guinada na sua vida profissional e alcançar novas metas?
17:16O Senac em Minas está com matrículas abertas
17:19para vários cursos de MBA.
17:21Tem MBA em Gestão Educacional,
17:23Gestão de Projetos,
17:25Gestão de Pessoas e muito mais.
17:27E também tem a nova especialização em Gastronomia e Práticas Alimentares.
17:32Pra você que trabalha na cozinha como a gente,
17:34tá aí uma oportunidade e tanto.
17:38E todos os cursos por só 18 vezes de 220 reais.
17:42O precinho tá imperdível.
17:44Aproveite. Envie um WhatsApp para o Senac.
17:473130-57-8600
17:51Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
17:54Movimente o agora.
17:59Bom dia, povo!
18:00Já fica coladinha aqui na coluna porque hoje ela tá muito massa.
18:04E eu tô falando de massa mesmo, macarrão.
18:06Uma massa fresca e deliciosa que vocês vão conhecer comigo agora.
18:09Você confia em mim porque o pão veio lá da Itália e eu não posso fazer feio.
18:13Não?
18:14Naquele miolinho aqui da Savasse, na Tomé de Souza 1186,
18:17você vai encontrar esse cantinho delicioso ali,
18:20rechado de sabor e massa artesanal.
18:22Mas a história da massa começou antes, em casa.
18:25Com a produção de massas artesanais pelo Miguel e pelo Pedro.
18:29Depois eles mudaram para uma cozinha do bairro Serra.
18:32Onde atendiam demandas do site e de aplicativo.
18:36Em outubro de 2023, os meninos inauguraram esse espaço aqui.
18:40Pra vocês sentarem e provarem todas as delícias que eles fazem.
18:43De segunda a sexta, tem o cardápio executivo com uma entrada
18:46e quatro opções de principal, além da sobremesa à parte.
18:49Com massas clássicas e também as recheadas,
18:52a cada seis semanas eles trocam o cardápio pra te deixar babando.
18:56E às quintas e sextas a casa funciona à noite também com opção à la carte
19:00e outras de petisco.
19:02Ótimo pra aquele happy hourzinho depois do trabalho.
19:05O croquete de Ossobuco, pra mim, é o meu preferido.
19:08Mas você encontra ele também na versão frango com laranja
19:11e até de cogumelo, pra quem não come carne.
19:13Eu amo absolutamente tudo o que os meninos fazem.
19:16Mas hoje o Dieto está pedindo um nhoque com ragu à bolognese.
19:20E você tem que provar também.
19:22A entrada da vez foi um vinagrete de feijão fradinho e farofa de alho.
19:26Na sequência, o majestoso nhoque de batata, suculento do jeito que a gente gosta.
19:32Tudo o que os meninos fazem por aqui é delicioso.
19:35Se ficou aquele gostinho de quero mais, não tem problema, sabe por quê?
19:38Aqui dentro da loja eles tem opções congeladas dessas delícias
19:41pra vocês levarem pra casa e não passarem vontade.
19:44Com as opções das massas recheadas e clássicas,
19:47os molhos especiais que eles fazem
19:49e aquela lasanha super prática pra colocar no forno em casa
19:53e se deliciar depois com muito sabor.
19:55E ainda tem as plantinhas aqui com itens de outros produtores locais.
19:59Como caldos já prontinhos pro seu preparo,
20:02azeite especiais, geleias, biscoitinho julieta, queijo especiais.
20:07Então bateu aquela vontade de comer uma massinha artesanal,
20:10você já sabe onde você vai agora.
20:12De segunda a sexta o almoço executivo é de 11h30 às 14h30.
20:16Ao sábado de 12h30 às 15h30.
20:19E às quintas e sextas jantar de 18h30 às 22h30.
20:23Além de todas as delícias, os meninos estão sempre aqui
20:26pra receber vocês com muito carinho e muita coisa gostosa.
20:29Então já anota aí no caderninho mais essa dica.
20:31E pra outras gostosas assim é só me acompanhar no
20:34arroba Dudu Ponzio ou arroba Dona Torta BH.
20:37O nosso encontro semanal você já sabe
20:39todos os sábados às 11h da manhã no Matula 98.
20:42Com as meninas lá no estúdio e eu por aí dando volta por BH. Vem?
20:52Estamos de volta, segundo bloco do Matula 98.
20:55Já sabe que somos sua companhia até o meio dia.
20:58Hoje a gente está recebendo aqui o Rafael Cuique
21:01que é aí um empreendedor brilhante, uma pessoa
21:06super engajada com os projetos de revitalização da nossa cidade
21:11e várias outras coisas que o currículo dele, vocês viram, é gigante.
21:15Mas pra mim o melhor, vou dar pitaco no seu currículo.
21:17É uma pessoa com o propósito muito claro, né?
21:20De trazer isso aí de volta e acho que é por isso que
21:22o seu trabalho é tão incrível.
21:24De arrasgando uma seda, jogando um biscoito.
21:26A gente começou falando aí do projeto, né?
21:29Que ele está lá auxiliando o pessoal do Café Nice
21:31pra fazer essa revitalização, o reposicionamento do café
21:35que é um ícone da nossa cidade.
21:37Mas também tem vários outros projetos
21:39e a gente começou a entrar até nessa coisa da importância
21:42de a gente resgatar e proteger esse patrimônio, a nossa história.
21:50Só que a mesa está cheia e a gente não comeu nada até agora.
21:54Aí vou pedir pro Rafa falar o que ele trouxe pra gente
21:56aqui lá do Café Nice.
21:58A gente convidou o Renato e o Itadeu,
22:00eles não puderam estar aqui porque eles estão trabalhando.
22:02Inclusive vou deixar o convite, né?
22:04Quem está escutando, a gente estiver pelo centro,
22:06termina de escutar lá no balcão do Café Nice.
22:08É, vai lá e fala que vocês ouviram a gente.
22:10Senta lá, pede um cafézinho.
22:12Pode provar ao vivo, né?
22:13Enquanto a gente está comendo aqui.
22:15Vai, vai. Quase na mesa com a gente, Rafa.
22:17Conta aí pro pessoal que está escutando a gente
22:19o que você trouxe pra gente hoje.
22:21Bom, passei lá no Nice, peguei algumas coisas,
22:23alguns clássicos de lá, né?
22:25Lá tem várias outras coisas, né?
22:27Mas que são coisas já conhecidas
22:29como pratos muito bons.
22:31Então, tem o cachorro-quente deles, que é um clássico.
22:33É um que eu sei que o Nené
22:35hora e outra vai lá, come, fala, enfim.
22:37Sempre acaba quando ele vai lá, né?
22:39O Renato fala que é bom demais porque quando ele vai
22:41já acaba todos, né?
22:43Aí tem o pão de queijo que é feito
22:45lá também artesanalmente
22:47e é, enfim,
22:49na minha opinião, o melhor pão de queijo que existe.
22:51É, sinceramente, muito, muito gostoso.
22:53Muito bem feito.
22:55Um clássico que é um doce, né?
22:57Uma sobremesa que é o creme de ameixa.
22:59Creme de maisena com ameixa
23:01e com caldo de ameixa.
23:03Também super gostoso, levinho,
23:05saborosíssimo.
23:07Lá era uma leiteiria, né?
23:09Ainda hoje é leiteiria, né?
23:11E casa de chá, café Nice.
23:13Então, eu trouxe um
23:15dessas opções também,
23:17que é o frappé de coco,
23:20um refresco super gostosinho também.
23:22Eles têm gemada,
23:24outras coisas lá também que eu aconselho muito provar.
23:26E estamos aqui tomando
23:28um cafezinho, que não é de lá porque senão não ia
23:30chegar quente, né?
23:32Mas que, obviamente, café Nice
23:34é o grande clássico de lá pra quem for
23:36lá conhecer. É o cafezinho
23:38que tem, inclusive, uma lenda que é
23:40o café da sorte, né?
23:42Que é o café que todo mundo que vai, todo político que vai
23:44concorrer, né? Que vai tentar se eleger
23:46pra um cargo. Se não for lá e tomar um
23:48cafézinho, não vai.
23:50Então é... Só serve pra político?
23:52Porque eu tô querendo lá tomar agora,
23:54maracaura, um café. Vai servir pra todo mundo.
23:56Vamos começar a espalhar o boato
23:58que serve também como bilhete
24:00premiado, gente. Aí vai todo mundo lá
24:02atrás da sorte. Café da sorte.
24:04E é isso, é super legal. Já foi de
24:06Tancredo, a Dilma, Lula,
24:08Écio, todo mundo. Vai lá,
24:10é uma lenda mesmo
24:12que segue por décadas.
24:14Que legal. Muito legal.
24:16E agora, depois, eu quero que você termina
24:18de explicar exatamente
24:20a campanha.
24:22Tudo o que vocês pensaram,
24:24como que o pessoal que tá escutando a gente pode
24:26ajudar. Mas eu quero que você
24:28conte um pouquinho pra quem tá escutando. A gente tá imaginando
24:30gente, mas por que que o Rafael Kuik
24:32tá indo falar do Café Nice? Como que ele chegou
24:34nessa história? Então conta um pouquinho
24:36do seu trabalho por detrás
24:38aí, que a gente já falou um pouquinho
24:40com essa importância aí que você
24:42tem no
24:44salvaguardar mesmo aí desses lugares
24:46icônicos da nossa cidade.
24:48Conto muito. Vamos lá.
24:50Eu, na verdade, tive essa trajetória antes.
24:52Eu formei aqui em BH, fui pra São Paulo,
24:54depois fui morar no interior do Paraná.
24:56Enfim,
24:58voltei pra São Paulo, depois voltei pra BH
25:00muito com uma vontade de tá aqui.
25:02Tinha uma sensação assim de
25:04conhecer pessoas incríveis
25:06que são daqui e que foram embora
25:08e, de certa maneira, a cidade
25:10carece muito. Leva o capital
25:12intelectual da cidade embora, né?
25:14E aí, de certa maneira, eu falava isso e me senti
25:16culpado porque eu também tinha ido embora, né?
25:18Mas tem muito também, eu acho, do que você falou
25:20antes até, dessa imagem
25:22antes que era muito
25:24interiorizado, as pessoas tinham
25:26um pouco de vergonha, queriam acabar com o mercado central.
25:28Eu acho que essa sensação de
25:30pertencimento, essa coisa
25:32que hoje a gente tem esse orgulho danado,
25:34isso é recente, porque realmente
25:36antigamente, os caipiras, os mineiros
25:38falam Belzonte, ninguém fala Belzonte
25:40Então, eu acho que muita gente
25:42saiu porque é melhor estudar
25:44fora, ainda bem que
25:46voltou.
25:48E foi o que aconteceu comigo.
25:50É muito legal porque, às vezes, quem tem essa oportunidade
25:52de sair da cidade, às vezes a gente
25:54vê a mesma coisa com outros olhos, né?
25:56Então, eu fiquei muito tempo em São Paulo
25:58e comecei a ver as coisas que Belo Horizonte
26:00tinha e que São Paulo não tinha
26:02e que eu dava como dado, né?
26:04E comecei a sentir muita falta e a valorizar
26:06mais, realmente, a cidade. Isso também vale
26:08dizer que foi um período
26:10logo depois que começou a ter essa
26:12movimentação do carnaval de volta,
26:14abrir lugares super legais,
26:16várias coisas legais aconteceram
26:18e, pô, aquilo me animou
26:20voltei pra BH com essa ideia, falei
26:22vou abrir algumas coisas lá
26:24pra levar, enfim, tentar transformar
26:26um pouco a cidade na direção que eu
26:28acredito, né? E, no geral,
26:30o que eu acredito são lugares
26:32que a gente se emociona, que a gente se conecta
26:34com, enfim,
26:36com memória, com a gente mesmo,
26:38num lugar de identidade, né?
26:40E aí, eu com dois amigos, na época,
26:42que era o Samuel e o Marcelo,
26:44a gente fundou a Viela
26:46que nasceu uma cervejaria
26:48e aí, logo depois, a gente abriu um bar,
26:50que é o Juramento 202. E aí, na época,
26:52era uma coisa simples, era o boom da cerveja artesanal,
26:54uma coisa muito de produto, né?
26:56As pessoas querendo tomar aquela cerveja
26:58com mais cuidado, né? Mais sabor,
27:00mas, ao mesmo tempo, pra tomar a cerveja,
27:02você tinha que ir num lugar que,
27:04às vezes, era mais esfriável, afastava a gente
27:06do boteco,
27:08da coisa que o Belo Horizonte não gosta, né?
27:10Daquela boemia nossa, né?
27:12E aí, na época, meio que, em resumindo,
27:14o que a gente fez foi, a gente
27:16refez, remontou uma antiga mercearia
27:18que existiu ali, na esquina que a gente abriu,
27:20fica lá no bairro Pompei.
27:22E é lindo, é um dos lugares
27:24mais lindos que tem em Belo Horizonte.
27:26Todo mundo que vem visitar a gente, chega aqui,
27:28a gente leva lá, fica encantado.
27:30O Juramento é muito lindo. Obrigado, obrigado.
27:32E aí, foi um pouco isso. A gente refez
27:34o que é nosso com cuidado,
27:36vamos dizer assim, com base em pesquisa,
27:38foto antiga, entrevistando os vizinhos
27:40e tudo mais. E a gente teve essa
27:42licença poética de atualizar, vamos dizer,
27:44a parte de paladar, né?
27:46Então, colocando dentro dessa mercearia
27:48esse bar, cerveja artesanal,
27:50chacotaria local,
27:52queijo local. Acho que vocês foram um dos primeiros,
27:54um dos pioneiros nesse resgate de coisa
27:56de comida de balcão, de estufa.
27:58Estufa, assim, né? Uma estufa mais fria, mas de estufa, né?
28:00É, assim, vamos pegar o começo
28:02desse movimento, que acaba sendo um movimento
28:04nacional, assim, eu acho,
28:06da gente olhar pras nossas raízes,
28:08né? Na verdade, acho que é uma consequência do mundo,
28:10tá ficando muito parecido, né?
28:12Tudo vai ficando parecido, né? De repente, você come
28:14num lugar aqui, que você come num lugar igual
28:16nos Estados Unidos, na Europa.
28:18Então, acho que, de repente, a gente começa a olhar pra isso.
28:20Em que ano que a gente tá falando, Rafa?
28:222017. E tem uma coisa também
28:24nisso, como é que você falou dessa coisa, é que vocês colocaram
28:26a estufa. Por que que em BH
28:28a gente tem os botecos
28:30tradicionais com estufa, mas não é
28:32continuava sendo
28:34uma coisa muito assim, ah, o pessoal tá
28:36daquele bairro só que frequenta,
28:38né? Tem os clientes fixos
28:40e tal, não tava expandindo. Eu acho que
28:42essa nova visão,
28:44essa coisa de trazer uma modernidade,
28:46de colocar um envelopamento
28:48diferente, né?
28:50Trouxe um outro público também,
28:52que aí passou a experimentar e gostar
28:54também dessa coisa que já era tradição nossa, né?
28:56Isso, eu acho que é, e a gente tá
28:58vivendo esse movimento ainda, né? Isso, é.
29:00Uma coisa que às vezes muita gente fica até
29:02um pouco assim, pô, mas não é antigo de verdade,
29:04etc, né? Que traz esse
29:06pensamento e o meu jeito de olhar pra isso é
29:08cara, a gente tem que zelar
29:10pela cultura como um todo, né?
29:12Sim. Que é a nossa cultura de boteco, de
29:14mercearia, de tudo que é autêntico nosso.
29:16E se esses lugares, eles não têm
29:18êxito financeiro, né? Eles vão
29:20fechar. Acho que a casa, o caso do Mês
29:22é parecido, né? Perfeito.
29:24A gente precisa criar, vamos dizer,
29:26modelos de sucesso pra provar
29:28que dá pra ser boteco estufa,
29:30enfim, mineiro,
29:32autêntico, e dá certo de ficar cheio.
29:34E essa foi, vamos dizer, minha
29:36maneira de alguma forma
29:38participar e ajudar
29:40essa cultura a sobreviver.
29:42O Rafa, e aí pra quem tá
29:44escutando a gente, né? Também mais um
29:46detalhe que ele tá contando do Júlio aqui, mas o Rafa foi
29:48um dele. Eu não sei qual palavra que você gosta
29:50de usar, da revitalização, da
29:52ocupação do Mercado Novo.
29:54Conta um pouquinho desse movimento também, né?
29:56Que aí você levou a Viela pra lá.
29:58Foi a sequência do Júlio, na verdade. A gente abriu o juramento
30:00lá no Pompeia, e aí
30:02eu ainda tava assim, um pé em São Paulo, um pé aqui,
30:04e aí deu super certo, movimentou, falei
30:06ah, tudo que eu queria, vou voltar pra BH.
30:08E aí a gente chegou lá e falou, não, se a gente
30:10começar a crescer o bar, a gente vai estragar ele,
30:12porque justamente o que ele tem de legal é que ele é pequenininho
30:14e tudo mais. A gente falou, não, vamos fazer um outro
30:16lugar. E aí, na época, a gente fazia
30:18compra no Mercado Novo, a gente
30:20tinha sido convidado pra um projeto que ia
30:22começar também, ia acontecer lá no terceiro andar
30:24do Mercado Novo, acabou não indo pra frente,
30:26mas a gente ficou com aquela ideia na cabeça.
30:28E aí a gente, assim
30:30como todo mundo que entrava ali, antes
30:32do movimento acontecer, a gente entrou ali
30:34e ficou olhando, imaginando, e falou, cara, isso aqui é muito
30:36legal. É um lugar que tem
30:38era um mercado ainda, né? Ainda
30:40é um mercado, com todas as belezas
30:42de um mercado, né? Então, mercado
30:44super vivo, loja de tempero, de queijo,
30:46de tudo. Aí você tinha
30:48um andar todo de ofícios, né? Que você tem
30:50luthier de viola,
30:52você tem fábrica de uniforme,
30:54gráfica, tanto de coisa que
30:56aos nossos olhos são muito legais,
30:58coisas que estão sumindo do mundo lá.
31:00Tem até os montes, né? E aí você tinha
31:02dois andares vazios. E a gente falou, cara, isso é
31:04incrível, né? Assim, é um lugar muito legal
31:06pra gente arriscar, fazer um segundo
31:08espaço. E a gente foi lá e abriu
31:10dois lugares. É uma história longa essa
31:12história, que eu tenho que tomar cuidado se não falo aqui.
31:14Não, mas sem problema não. A gente tem três minutos agora,
31:16se eu te cortar, é por causa disso.
31:18Continua, no próximo ainda tem mais um.
31:20E aí a gente abriu dois lugares lá,
31:22que é a Cozinha Two Piece e a distribuidora
31:24Goitakaze. A ideia foi não abrir
31:26um lugar só, justamente pra gente dar um tom
31:28de como a gente poderia fazer um movimento
31:30ali dentro. Que era inspirado
31:32nas gráficas e tudo mais, que era da gente fazer
31:34um movimento todo
31:36colaborativo, que não
31:38tem concorrência direta. Então, um lugar
31:40você bebe, outro lugar você come,
31:42depois no outro lugar você toma um café,
31:44um doce, enfim. E é muito inspirado no
31:46Mercado Novo Antigo. A gente começou
31:48esse movimento lá, que a gente chamou de Velho Mercado Novo.
31:50E aí, enfim, passando,
31:52isso foi 2018, final de 2018,
31:54passando pra frente seis anos,
31:56seis anos e pouquinho, a gente tem o Mercado Novo
31:58hoje, felizmente,
32:00como ponto turístico da cidade.
32:02Lugar celebrado nacionalmente.
32:04É outro lugar que a gente leva turista.
32:06Ícone todo mundo que vem. E todo mundo já
32:08vem querendo ir no Mercado Novo.
32:10É verdade. Acho que é uma
32:12construção que a gente já pegou a época, da gente ter que
32:14levar as pessoas, e hoje as pessoas, elas já
32:16chegam, elas já querem ir, elas já estão no roteiro, né?
32:18É. Agora também é uma
32:20de uma coragem enorme, você
32:22entrar no mercado, ver dois andares
32:24sem nada, e falar, não, é aqui
32:26que a gente vai abrir um negócio, né?
32:28É, é, é. Meio coragem
32:30e meio loucura, né? É, mas
32:32é isso, né? Tem que andar junto, senão não dá certo, não?
32:34É, a gente todo mundo tem que ser um pouco doido
32:36pra empreender, senão a gente não consegue fazer
32:38nada. Ali a gente ficou
32:40assim, apaixonado
32:42pelo lugar, e a gente ficou
32:44entendendo que a gente não é tão diferente dos outros,
32:46assim, então a gente falou, se a gente
32:48amou esse lugar, a galera vai amar também.
32:50E aí a gente vê o
32:52resultado. Eu já vou chamar o intervalo
32:54então, falei que a gente tinha só os três minutinhos,
32:56mas a gente continuar falando disso, que é igual você
32:58falou, a história vai, né?
33:00Aí, então, não sai daí, a gente vai terminar
33:02aqui o pão de queijo, quem vai comer o cachorro quente?
33:04Acho que a Dédé. Acho que a gente vai dar um prazer
33:06com a Padinha Meia. A Dédé é lá, tá com cara
33:08de aguada. Seu Luiz Henrique, o que é que
33:10tá acontecendo, sabe? Sempre assim.
33:12A gente já volta com mais Matula 98.
33:14Vou dar um pedacinho de cachorro quente pra essa mulher.
33:16A gente já volta.
33:18Daqui a pouco tem mais
33:20Matula 98
33:29Esse macetá quer dizer o que, hein?
33:31Tá a música dela.
33:33Esse macetá é da...
33:35Macetá é da paulada na peça, né?
33:37Macetá, macetá.
33:39Macetano, macetano.
33:41É macetano? Eu sempre
33:43entendi mazescentano.
33:45Não!
33:47Macetano, mazescentano,
33:49macetano.
33:57No ponto mais alto de BH,
33:59dentro dos limites da Avenida do Contorno.
34:01Você sabe onde é? Tô na Praça
34:03da Liberdade, em 1897.
34:05Ela foi inaugurada
34:07para homenagear a liberdade da República
34:09com o fim da Monarquia.
34:11Vamos voltar no tempo. Antes de Belo Horizonte
34:13ser a capital de Minas Gerais, a capital
34:15era ouro preto.
34:17Cidade construída em um período não laico.
34:19As igrejas dominam a paisagem
34:21e tinham um papel importante.
34:23Com a proclamação da República, o Estado
34:25passou a ser laico. E por isso,
34:27no planejamento de Belo Horizonte, a Comissão
34:29Construtora da Nova Capital elaborou
34:31um projeto que, no ponto mais alto
34:33do centro de Belo Horizonte, seria construída
34:35a sede do poder mineiro.
34:37O Palácio da Liberdade, a Casa do Governador
34:39e a Secretaria do Estado. Tudo acima
34:41da Catedral da Boa Viagem.
34:43Sendo essa característica um símbolo
34:45da República. Hoje o poder já não
34:47está mais aqui. E todo esse lugar
34:49passou a ser um circuito de lazer
34:51e cultura. Qual é, BH?
34:53Você conectado pela Claro ao que mais
34:55ama em BH.
34:57Você ligou para o SAC
34:5998. Se você quer escutar
35:02o Paulo Leite Bistola Tecli 1
35:04Mas se você quer falar
35:06com algum de nossos atendentes, é só
35:08continuar na linha.
35:10O Everton Sampaio Silva
35:12mandou pra gente um comentário aqui.
35:14A rádio rock que não toca rock.
35:16O Everton, a novidade é que agora a gente
35:18vai tocar sertanejo.
35:20Claro que é mentira, né Everton? A gente vai tocar
35:22música e é claro que vai tocar muito
35:24rock pra você. Mais de 6 horas
35:26de programação musical
35:28aqui na Rede 98. Fica a dica.
35:30Não tô mentindo, não é verdade. Se liga aí
35:32que você vai conferir. É a melhor programação
35:34musical.
35:40Você ligou para o SAC 98.
35:42Se você quer escutar o Paulo Leite
35:44Bistola Tecli 1
35:46Mas se você quer falar com algum de
35:48nossos atendentes, é só continuar
35:50na linha.
36:00Rede noventa e oito
36:04De volta
36:06na Rede noventa e oito
36:08Madula noventa e oito
36:10Oferecimento Senac
36:12alcance suas metas profissionais
36:14Senac, integrado ao sistema
36:16Fé Comércio MG
36:18Movimente o agora
36:23Que tal reunir os amigos
36:25na cozinha? Ah, é gostoso demais
36:27conversar
36:29petiscar
36:31tomar um bom vinho enquanto cozinha
36:33não tem coisa melhor. Não tem não
36:35viu Maria Clara. Mas a cozinha
36:37ela tem que ser aconchegante
36:39e totalmente equipada
36:41igual a nossa aqui do Madula.
36:43E olha que sorte Carol, a nossa cozinha
36:45aqui do Madula tá disponível pra você
36:47que quer reunir a família
36:49os amigos, fazer a sua confraria
36:51aqui. E tem tudo
36:53forno elétrico, fogão
36:55a lenha, fogão a gás
36:57tem TV, se você precisa
36:59colocar alguma coisa pro pessoal ver
37:01todos os pratos
37:03talheres, tem tudo
37:05que você precisa aqui. É só
37:07reservar uma data. Chama lá no Instagram
37:09no arroba intimista underline gourmet
37:11ou manda um e-mail pro contato
37:13arroba intimista gourmet ponto com ponto BR
37:15que eles vão te responder rapidinho
37:17o intimista que é um cantinho
37:19do seu jeito. Estamos de volta
37:21com o Madula noventa e oito
37:23neste sábado falando
37:25de revitalização da cidade
37:27resgate de memórias, mais do que isso
37:29preservação das nossas memórias
37:31e da cultura da nossa cidade. A gente
37:33tá recebendo hoje o Rafael Kuik
37:35que faz isso muito bem aqui
37:37em Belo Horizonte desde
37:39dois mil e dezessete.
37:41Só o nome por detrás do juramento
37:43do forno da saudade, da cervejária
37:45Viela, da cozinha Tupi
37:47só isso. A gente recebeu inclusive
37:49o chefe da cozinha Tupi aqui
37:51quem não perdeu o
37:53cozinha Tupi do Júlio
37:55e do forno da saudade
37:57quem perdeu o episódio
37:59dois episódios para trás, do Henrique Gilberto
38:01no dia três passou aqui, é só procurar
38:03lá no Youtube que vocês conseguem assistir.
38:05Vamos voltar ao fim da piada
38:07que eu tô querendo mastigar, sabe?
38:09Eu vou deixar você falando, então eu tô querendo mastigar o pão de queijo
38:11E a gente não deixa ele mastigar. Não deixa ele
38:13você vai comer depois, tá? Segura
38:15sua onda aí. Mas aí você tava contando
38:17um pouquinho. Você pode comer lá.
38:19Dá conta sempre, a gente que tá aqui na Guludice
38:21E se você tá no centro, corre lá
38:23e vai lá tomar um cafézinho com o Renato
38:25Mas continua contando um pouquinho aí dessa trajetória
38:27da conta do Mercado Novo, né?
38:29Enfim, é o Mercado Novo realmente
38:31quando a gente foi pra lá, a gente acabou topando
38:33fazer essa doideira
38:35aí no início as pessoas subiam
38:37ali, não abria a noite, né?
38:39E subiam, aí descobria lá no fundo
38:41só tinha esses dois lugares abertos e tal
38:43e aí rapidinho a coisa alastrou
38:45as pessoas que queriam tirar o projeto da gaveta
38:47lá o aluguel era barato, era um lugar diferente
38:49a gente foi fazendo esse trabalho de certa maneira
38:51de convencer e conscientizar as pessoas
38:53que queriam abrir lá, da importância do mercado
38:55Rapidinho, quanto tempo? Você acha que começou
38:57esse movimento das pessoas conhecendo?
38:59Duas semanas. Nossa, então foi rapidinho mesmo
39:01Foi muito rapidinho mesmo
39:03E aí as pessoas querendo alugar a loja do lado
39:05e aí a gente começou a entender que se a gente não
39:07se envolvesse
39:09de certa maneira, de uma maneira estruturante
39:11pra criar um movimento
39:13a gente ia acabar fazendo um de serviço
39:15ali, porque o que a gente queria era celebrar
39:17aquele lugar, os antigos que estavam ali
39:19que é o que a gente ama. Vocês fizeram uma espécie
39:21de curadoria, então? É, uma curadoria
39:23eu até falo mais que foi assim, meu trabalho
39:25foi mais convencer as pessoas a fazer
39:27as coisas de certa maneira do que ir atrás
39:29de pessoas específicas
39:31e tal, mas a ideia era
39:33justamente a gente conseguir mostrar pra todo mundo
39:35que a maior oportunidade
39:37que a gente tinha era preservar
39:39o mercado como um mercado
39:41e pra isso a gente precisava das pessoas que estavam ali
39:43assim, o que é, quem carrega
39:45a história são os comerciantes que estão ali
39:47há 40, 50 anos
39:49mas de certa maneira a gente podia também
39:51trazer uma coisa que eles precisam
39:53que é movimento, que é gente que no final das
39:55contas no Brasil é dinheiro no bolso
39:57a gente sabe que não é fácil pra ninguém
39:59a gente tá falando de alimentos, bebidas
40:01bar e restaurante, tá todo mundo
40:03passando a perto
40:05especialmente os antigos, então de certa maneira
40:07a gente desenhou o movimento todo com
40:09várias regras assim, pra que
40:11a galera nova que chegasse também distribuísse
40:13renda ali pros antigos
40:15então era regra de comprar lá dentro
40:17então por exemplo, tudo que tem no mercado novo
40:19a gente compra lá, então uniforme é feito
40:21lá, os banquinhos são feitos lá,
40:23placa, laticínio é comprado lá
40:25legumes, enfim, então isso faz
40:27com que de certa maneira aquela economia gire
40:29e enfim, e seis anos
40:31depois o mercado novo tem
40:33enchido os dois andares de cima
40:35que foi o que aconteceu, e os dois andares de baixo
40:37continuem lá, então uma
40:39de certa maneira uma complementariedade
40:41mesmo do que tinha
40:43e uma troca, uma simbiose né, então a gente
40:45bebe da história do mercado e traz movimento
40:47pros antigos que estavam ali
40:49mantém um sistema sustentável pra todo mundo né
40:51exatamente, e assim, enfim
40:53é um projeto que eu particularmente tenho muito orgulho
40:55assim, eu acho que às vezes é uma coisa que
40:57eu falo assim, o que as pessoas não vêem
40:59aquilo que não aconteceu né, então
41:01como o mercado da parte de baixo não mudou
41:03não é muito uma história que as pessoas estão
41:05notando e comentando, mas é um
41:07dos principais objetivos que a gente tinha desde o início
41:09e deu certo né, seis anos depois
41:11mas, por causa da história do mercado novo
41:13muita gente começou a procurar
41:15ah não, quem que fez pra você esse desenho
41:17da arquitetura, do design
41:19etc, e nisso eu acabei
41:21as placas icônicas
41:23as coisas maravilhosas
41:25e começaram a procurar, e nisso eu acabei
41:27entendendo, pô, tinha um espaço ali
41:29de eu também pensar essa ação que eu fazia
41:31antes só pros meus bares
41:33também pra externos né
41:35e comecei com a ideia de fazer um estúdio
41:37é, nisso veio pandemia
41:39aí a gente abriu uma
41:41abriu uma
41:43uma pizzaria delivery, que é o Forno da Saudade
41:45é
41:47enfim, paralelar isso eu abri o café jetboca
41:49que é meu café que tá no mercado novo também
41:51saímos da pandemia
41:53fomos atrás de um lugar pra abrir essa marca
41:55que era só delivery, que era o Forno da Saudade
41:57e virou o espaço que hoje tá ali no
41:59Carlos Prats, que conta uma outra história
42:01que é uma história de
42:03do começo da cidade, dos italianos
42:05que moravam ali, enfim
42:07por isso tem muito mais a ver com a história da pizzaria
42:09e eu meio que
42:11tentando organizar a minha vida um pouco
42:13porque é muita coisa, eram muitos braços assim
42:15que fui criando, eu abri
42:17oficialmente esse estúdio que se chama Oficina Paraíso
42:19a ideia era um estúdio da gente fazer pesquisa
42:21principalmente focado em memória
42:23em cultura popular
42:25em Brasil. Lembrando que nas milhões
42:27de atribuições do currículo
42:29dele, ele é designer né, o Rafa é designer gráfico
42:31eu tenho um mapa
42:33só porque a gente falou disso
42:35um mapa que vocês fizeram pro carnaval
42:37todo ano eles fazem
42:39esse que eu tenho guardado
42:41é antigo
42:43eu guardei, eu vou emoldurar
42:45porque tem um mapa da cidade inteira
42:47e é lindo
42:49a gente ama mapas lá também
42:51mas é bem nessa seara, eu acabei
42:53formando esse estúdio e a gente começou a fazer
42:55alguns trabalhos como esse mapa
42:57a gente fez diversos levantamentos
42:59de lugares antigos
43:01de pontos interessantes da cidade
43:03muito ligado a memória, patrimônio
43:05e aí nisso surgiu a oportunidade de a gente fazer um projeto
43:07muito legal com a prefeitura e com Sebrae Minas
43:09que foi o Bares com Alma
43:11era um projeto inspirado
43:13num projeto de Buenos Aires
43:15chamado Bares Notables
43:17depois a gente acabou estendendo
43:19essa pesquisa pra outras capitais
43:21pelo mundo afora que fizeram
43:23projetos estruturados pra zelar pelo patrimônio
43:25alimentar
43:27e comercial
43:29e a gente criou esse projeto junto
43:31que foi desde a concepção da metodologia
43:33até o registro, entrevista
43:35mais de 100 bares antigos
43:37era um projeto pra premiar bares com mais de 30 anos
43:39em Belo Horizonte
43:41e de certa maneira dar a importância que esses lugares merecem
43:43um destaque também turístico
43:45foi super legal, tá no ar pra quem quiser conhecer também
43:47Bares com Alma
43:49inclusive o guia viu, o pessoal da prefeitura
43:51que você chega lá pra você visitar
43:53um dos 30 bares
43:55foi super legal, enfim
43:57e aí eu descobri esse lugar que eu me apaixono muito
43:59que é não necessariamente eu estar empreendendo
44:01estar envolvido, mas como que a gente consegue
44:03através da pesquisa, do conteúdo
44:05do design, também um pouco da estratégia
44:07que a gente consegue desenhar por
44:09empreender também, pra conseguir
44:11ajudar a fazer prosperar outros lugares
44:13eu lembro que no lançamento
44:15do Bares com Alma, eu tava lá, eu até entreguei algumas
44:17das placas, eu, o Nenéo, a gente tava lá
44:19e vocês contando essa história
44:21essa história de pesquisa, das entrevistas
44:23é impressionante o trabalho
44:25trabalho por trás da equipe inteira
44:27porque tem isso, aí você filtra esses que tem
44:29mais de 30 anos, mas
44:31ainda tem todas outras coisas
44:33que você tem que levar em consideração
44:35se o bar ainda tá original
44:37se preserva as características
44:39tudo isso
44:41foi colocado ali na mesa e no final chegou
44:43numa lista
44:45de 30 que contempla todas as regionais
44:47de BH
44:49e a alegria
44:51dos donos
44:53foi a coisa mais linda
44:55foi muito linda
44:57e eles tem um orgulho danado disso
44:59de ter essa placa
45:01e os Bares com Alma, todos tem a plaquinha
45:03tem a plaquinha, enfim
45:05foram documentados, entrevistados
45:07e merecem
45:09na verdade, é que eles já merecem muito
45:11esses bares, enfim, são 30
45:13talvez 200 que BH deve ter
45:15nessa característica, acho que é um início
45:17da gente conhecer melhor
45:19uma coisa que todo pelo horizontino sabe
45:21que aqui é a cidade dos bares, mas às vezes
45:23na hora que a gente vai olhar pra profundidade
45:25a gente não sabe direito, assim, na vírgula
45:27as histórias, enfim
45:29então foi o começo de um projeto
45:31eu acho uma iniciativa muito legal
45:33da prefeitura, junto com o Sebrae
45:35e eu torço pra que a gente veja
45:37outras edições, acho que a gente viu só um
45:39comecinho ainda tímido de uma história
45:41que pode ser bem mais longa. Uma degustação
45:43o Rafa, e agora, eu tô entendendo
45:45aqui no que você tá contando pra gente
45:47eu acho que esse último gancho aí
45:49da Oficina Paraíso foi o que, foi como
45:51você chegou nesse projeto do
45:53Café Nice, né? É, exatamente, na verdade
45:55quando, eu tava falando, né, com o Gabriel
45:57o Zé Veto, que me deu
45:59esse alerta, falou, vai lá no Nice conversar
46:01porque, é, eu ouvi falar
46:03que talvez eles vão fechar as portas
46:05estão vendo o que eles vão fazer, estão em um
46:07período difícil, e aí
46:09eu fiquei entendendo que eu, como empreendedor, não
46:11faria esse sentido, né, assim, eu querer
46:13de certa maneira tirar algum
46:15aproveitar aquilo, virar sócio, alguma coisa, eu falei
46:17cara, não é legal pra eles, né
46:19o legal seria a gente conseguir
46:21fazer com que a sociedade entendesse o
46:23valor que esse lugar tem, e a gente
46:25conseguir trazer uma verba de fora
46:27de financiamento coletivo
46:29e principalmente empresas de Belo Horizonte que podem
46:31ajudar, né, pra gente conseguir de certa
46:33maneira, é, reerguer
46:35mesmo o Nice, né, e aí foi muito bacana
46:37a gente começou com a campanha, né, de financiamento
46:39coletivo, e aí viralizou, né, muita
46:41gente se envolveu, super legal
46:43muito emocionante, assim
46:45e aí com isso a gente começou a fazer um trabalho também
46:47de bastidor com empresas
46:49que tem esse propósito de cuidar de Belo Horizonte
46:51e a CDL abraçou, né
46:53é, então, com esse
46:55apoio da CDL, do próprio Gabriel
46:57Zevedo também, e agora quem sabe
46:59ainda mais alguma marca que a gente tá conversando
47:01ainda, é, conseguir
47:03dar esse fôlego, né, pro Café Nice
47:05se reposicionar, vamos dizer, pra gente
47:07ajudar o Café Nice a empurrar o carro, né
47:09e depois eles voltarem a andar com
47:12com pernas próprias e prosperar mais
47:1480 anos, 85, 100 anos
47:16é, porque também é mais complexo
47:18até só do que uma reforma, né
47:20eles precisam de ter um fôlego pra recomeçar
47:22a gente tem negócio de alimentação
47:24não é só um financiamento, né
47:26a continuidade que é o objetivo, né
47:28o Rafa, e aí então a campanha
47:30agora se o pessoal que tá ouvindo quiser ajudar
47:32né, como é que funciona
47:34já tem que entrar no nosso giro final e já
47:36manda esse recado
47:38então a campanha ainda tá no ar, na verdade
47:40felizmente a gente bateu a meta da campanha
47:42de financiamento coletivo, foi super
47:44legal, assim, a gente não sabia se ia bater
47:46bateu super rápido, mas a gente esticou
47:48justamente porque o objetivo é dar
47:50né, ajudar, dar fôlego, dar giro
47:52assim, então tá lá no ar
47:54catarse.me barra
47:56Café Nice
47:58acho que é café, underline, o café tá assim
48:00vou até conferir aqui pra você
48:02enquanto pode, continua falando que eu confiro
48:04aqui, e aí a ideia
48:06é ir lá, a gente na verdade tá fazendo uma pré-venda
48:08de vários produtos legais que a gente criou pro Nice
48:10então tem camiseta, boné, sacola
48:12cafés, underline, Café Nice
48:14underline BH, isso é isso
48:16catarse.me barra Café Nice
48:18underline BH, tem no Instagram
48:20arroba Café Nice BH, tem o link
48:22obrigado Carol, e por enquanto
48:24a ideia é dar giro, é literalmente
48:26vestir a camisa do Nice, então é todo mundo
48:28quiser ir lá fazer uma pré-compra
48:30desses produtos que a gente tá mandando fazer ainda
48:32então vai receber daqui a pouco
48:34e aí a ideia é que todo mundo possa se envolver
48:36então vai lá no Nice, consome
48:38chama gente, vai visitar
48:40conhecer, a gente tem que entender que eles
48:42estão nesse momento de transição
48:44então às vezes tudo que parece solução
48:46às vezes vira problema também, então
48:48de repente sai na mídia e dá um boom
48:50aí acaba o pão de queijo
48:52aí vai cliente ficar chateado
48:54não vamos falar mal dos outros na rede social
48:56viu gente, vamos entender o que a pessoa tá passando
48:58naquele momento, tem que ter essa paciência
49:00dá uma chance, né, às vezes você vai
49:02um dia, não foi legal, mas aí
49:04vai lá de novo, porque essa é a transição
49:06e ela é difícil de fazer, e também
49:08até no dia a dia, né, às vezes
49:10faltou um funcionário na cozinha, faltou um
49:12garçom, às vezes o serviço não tá
49:14legal, isso pode ser só um dia, você deu
49:16azar de ir naquele dia, qualquer lugar inclusive
49:18qualquer lugar, e se o lugar existe
49:20há 86 anos, vamos imaginar
49:22que é porque alguma coisa boa tem, alguma coisa
49:24é, aconteceu ali, então a gente
49:26tem que abraçar o Nice nesse sentido, de todas as
49:28formas são possíveis, vai lá visitar, vai na
49:30campanha, vai no Instagram, compartilha
49:32toda ajuda é uma ajuda, e o
49:34mais importante é essa ideia da gente lembrar
49:36que ele existe, lembrar que é, de certa
49:38maneira é um patrimônio de BH, e cuidar
49:40mesmo, né, acho que é uma maneira de todo mundo se
49:42envolver, né, quem já conhece
49:44vai lá pessoalmente puxar papo, quem não conhece
49:46enfim, vai no Instagram, compartilha
49:48conhece, tem muita coisa pra gente fazer. Indica, né, o famoso
49:50boca a boca, indica.
49:52O Rafa, deixa os seus
49:54contatos, seus Instagrams, Instagram da oficina
49:56e a Maria Clara vai te dar um
49:58presentinho, eu vou continuar comendo
50:00creme de maizena enquanto isso,
50:02que tá uma delícia, vai lá gente, provar
50:04que eu já comi metade, só eu ó, os dois tá
50:06na prosa. Pode
50:08falar Rafa? Não, acho que o meu
50:10contato é, arroba Rafael
50:12quick, quick é q u i c k
50:14é, e aí lá tem todos arrobas
50:16enfim, pra quem quiser fuçar,
50:18conhecer, mais fácil, porque
50:20senão vai mais 5 minutos aqui
50:22só passando o arroba, e o café Nice
50:24arroba café Nice BH. Exatamente.
50:26É isso, Rafa, prazer te receber
50:28ficou super corrido, o presente
50:30primeiro, né, um presente, um pão de
50:32prato da Sandrinha, bem mineireço
50:34você colocar lá na sua cozinha.
50:36Obrigada por ter topado esse papo,
50:38vamos ter que voltar pra continuar falando sobre
50:40isso, porque, né, assuntos
50:42inesgotáveis. Obrigada
50:44pela companhia pessoal, semana que vem a gente tá aqui
50:46de novo, eu sou a arroba Maria Clara Underline
50:48Magalhães. E eu sou a arroba
50:50Carolina Fadel, já sabe
50:52que semana que vem a gente tá aqui de volta, com
50:54outro convidado, pra falar
50:56muito aí, a gente gosta muito de falar de Minas Gerais
50:58da nossa cultura
51:00da nossa comida
51:02dos nossos espaços
51:04e claro, de empreendedorismo na nossa cidade
51:06então, já sabe, semana que vem mais
51:08um encontro marcado com a gente aqui, e agora
51:10tem Boteco 98, com os meninos já
51:12tão lá esperando, e eu acho que agora
51:14vocês dois podem comer o creminho de Maizena
51:16graças a Deus. É, então
51:18tchau gente, vou terminar de alimentar
51:20a Dedé. Termina aqui
51:22na Rede 98
51:24Matula 98
51:26Oferecimento
51:28Senac, alcance suas
51:30metas profissionais. Senac
51:32integrado ao sistema Fé Comércio
51:34MG. Movimente o agora