O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que o tarifaço de 50% sobre produtos importados — que afeta diretamente o Brasil — entra em vigor no dia 1º de agosto.
O governo Lula tenta reverter a medida, mas enfrenta dificuldades nas negociações com os americanos.
Assista:
Meio Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília.
Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil.
Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.
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00:00O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que as novas tarifas comerciais entrarão em vigor em 1º de agosto sem adiamentos.
00:10A decisão afeta todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos, incluindo o Brasil, com exceção dos setores de aço e alumínio já tarifados anteriormente.
00:19Antes da fala de Trump, o secretário de comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, havia antecipado a fala do republicano em entrevista à emissora Fox News. Vamos ver.
00:33Ele disse,
00:34Nada de prorrogações, nem mais períodos de carência. 1º de agosto. As tarifas estão definidas, elas entrarão em vigor. A alfândega começará a cobrar e lá vamos nós.
00:46Do outro lado, o Brasil informou as autoridades americanas sobre a ida do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, aos Estados Unidos e sobre a disposição do chanceler em discutir o tarifácio.
01:00Vieira já está em Nova Iorque.
01:02Nas conversas, o Itamaraty reforçou uma reiterada disposição de negociar. Em contrapartida, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços afirmou que o governo Lula continua e seguirá aberto para negociar o tarifácio de 50% com os Estados Unidos, mas que a soberania do Brasil e o Estado Democrático de Direito são inegociáveis.
01:26Vamos ver a manifestação da pasta.
01:28Eles dizem.
01:58Quem também está nos Estados Unidos é Nelsinho Trad e uma equipe de outros senadores que estão
02:28tentando negociar com o governo.
02:30Nelsinho Trad, inclusive, deu uma declaração. Vamos ver.
02:33Nossos trabalhos, fazendo uma reunião de alinhamento com a Embaixada Brasileira, o que é mais natural.
02:43E, a partir de então, as agendas pré-estabelecidas vão começar a acontecer.
02:49De forma que a informação nova que se tem só vai poder ser repassada a partir do momento que se concluir as agendas pré-estabelecidas.
03:01Nós vamos agora, na primeira agenda às 10 horas, vamos ter entre nós, os senadores, uma reunião prévia para poder todo mundo dar a sua impressão de como que foi esse alinhamento,
03:15para, a partir daí, fazer com que essas reuniões possam ser as mais produtivas possíveis.
03:22Mas, com a decisão de contrato, depois, também aqui da Embaixada, tem reunião...
03:25Não, a gente é um governo, uma missão?
03:27Não, a nossa missão, ela tem um intuito principal, que é distensionar essa relação entre o Brasil e os Estados Unidos com a nossa contraparte parlamentar.
03:43A partir do momento que a gente conquistar isso, eu penso que a missão já vai ter o seu primeiro ponto no sentido de proporcionar ambiente e caminho para que quem tem a prerrogativa de negociar,
04:00que não somos nós, e sim o governo federal, possa sim fazer.
04:04Senador, tem as responsabilidades e quantos com os quais os senadores vão se encontrar?
04:09Essa reunião está previamente marcada para amanhã, nós já temos seis parlamentares confirmados, com a proximidade dela.
04:20Alguns outros já estão entrando em contato e a gente está aguardando, até em função de uma estratégia, essa informação,
04:31para que não haja nenhuma interferência no sentido de inibir ou cancelar qualquer agenda previamente marcada.
04:40Boa tarde, meu caro Wilson Lima, Duda Teixeira e Ricardo Kersmo.
04:47Já começo por você, o Wilson Lima.
04:50Aliás, pensando sobre tudo que foi dito aí, tanto pelo Nelsinho Trad, como pelo Mauro Vieira,
04:56quer dizer, ele não falou, mas ele está lá tentando falar, e também pelo nosso Ministério da Indústria e Comércio,
05:02parece que o Brasil está tentando um pouco, talvez, tarde demais.
05:06O que mais o Brasil pode fazer, o Wilson Lima, para tentar evitar esse tarifácio praticamente já dado como favas contadas nessa sexta-feira?