No Check Up desta semana, o Dr. Cláudio Lottenberg recebe o cardiologista Fernando Bacal, para uma conversa sobre os alertas de insuficiência cardíaca. Os avanços tecnológicos atuam todos os dias na área da medicina e ajudam nas opções de tratamentos para a doença. Além de dicas e prevenções baseadas no estilo de vida de cada paciente. Apresentador: Cláudio Lottenberg Entrevistado: Fernando Bacal
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00:00Independente do tipo, você tem uma abordagem terapêutica ou o mesmo tipo de tratamento valeria para todas?
00:07Não, isso é interessante também.
00:09Coração fraco, a insuficiência cardíaca com fração de injeção.
00:13Fração de injeção é como você mede a função pelo ecocardiograma.
00:18Quando ela está diminuída, hoje o avanço dos medicamentos é tremendo.
00:24Inúmeros estudos que mostraram remédios que mudam o prognóstico,
00:30melhoram a sobrevida, melhoram a qualidade de vida, reduzem internações.
00:35Então, se reduz a internação, também reduz o custo relacionado à doença.
00:39Porque 60% do custo envolvido no tratamento de uma insuficiência cardíaca é por hospitalizações.
00:46Custos diretos e indiretos.
00:48Indiretos, o paciente para de trabalhar.
00:50A família tem que visitar no hospital frequentemente.
00:54Então, isso entra dentro de um custo enorme.
00:56Nos Estados Unidos, por ano, se gasta 60 bilhões de dólares com insuficiência cardíaca todo ano no contexto do custo total.
01:06Essa é a doença mais prevalente que impacta fortemente na expectativa e na qualidade de vida dos pacientes.
01:14A insuficiência cardíaca com fração preservada, recentemente nós temos entendido melhor qual é essa entidade como doença.
01:23Entender que ela está muito relacionada às comorbidades, ou seja, às doenças que estão junto com o problema cardíaco.
01:30Hipertensão, diabetes, obesidade, apneia do sono.
01:34Então, tratar essas outras doenças melhoram o desempenho do coração e temos remédios hoje para isso também.
01:42Agora, o transplante como tratamento no final, quando nada respondeu, é muito mais relacionado ao coração fraco, à insuficiência cardíaca,
01:52com falha de bombeamento do coração.
01:53Muito se fala a respeito da interferência, do diabetes, da obesidade, estilo de vida.
02:00Como isso pode prejudicar o funcionamento do coração?
02:03A grande mensagem que nós cardiologistas sempre passamos é que a prevenção é a coisa mais importante dentro da cardiologia.
02:11Então, você ter uma vida saudável, não beber, não fumar, praticar exercícios, não engordar.
02:17Você terá, controlar a pressão arterial e o diabetes, terá menos chance de ter doença cardiovascular.
02:25E a partir do momento que você tem menos chance de ter doença cardiovascular,
02:29tem menos chance de ter uma das doenças mais graves do sistema cardiovascular, que é a insuficiência cardíaca.
02:35Então, cuidar bem da sua saúde, sem dúvida nenhuma, você impactará na sua melhor sobrevida, qualidade de vida,
02:43e menos chance de ter uma doença como a falha do coração, a insuficiência cardíaca.
02:48Quando nós falamos sobre prevenção, falamos muito sobre vacinação, check-ups que devem ser feitos.
02:53E aí surge uma dúvida, né?
02:56Independentemente de haver uma indicação específica.
02:58Porque quando você tem uma indicação é mais fácil.
03:00Existe uma idade em que alguém tem que fazer aquela bateria de exames ligadas ao coração?
03:05Um eletrocardiograma, um ecocardiograma?
03:08A gente costuma dizer que a partir dos 40 anos para homem, homem e mulher, na verdade, a partir dos 40 anos.
03:16Mas hoje nós temos uma febre de pessoas correndo, maratonistas e fazendo atividade física.
03:23Então, uma avaliação cardiológica para um jovem que faz atividade física intensa é fundamental.
03:29Por vezes a pessoa não sabe que tem um problema cardíaco, está sendo submetida a um esforço demasiado
03:35e pode ter uma complicação séria.
03:38Então, para alguém que faz atividade física é fundamental.
03:42Mas do ponto de vista de incidência de risco de doença, a partir dos 40 anos de idade.
03:46Na mulher, após a menopausa, até a menopausa ela de certa forma é protegida,
03:52tem menos doença cardiovascular que os homens e a partir da menopausa equipara.
03:57O fato de entrar nesse momento da vida do climatério e da menopausa é um ponto de virada na saúde da mulher.
04:05Mas é ideal que se veja antes.
04:07Então, com as 40 anos, de modo geral, é uma idade que tem que ter tido uma avaliação cardiológica mais completa.
04:14Então, com as 40 anos, de modo geral, é uma idade que tem que ter tido uma espécie de risco de doença que tem que ter tido uma espécie de risco de doença que tem que ter tido uma espécie de risco de doença.
