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No Check Up desta semana, o Dr. Cláudio Lottenberg recebe o cardiologista Fernando Bacal, para uma conversa sobre os alertas de insuficiência cardíaca. A doença pode ser silenciosa e não atingir somente idosos, o alerta deve ser redobrado. Entenda quais os sintomas e casos assintomáticos da doença que acomete ao menos 2 milhões de brasileiros.
Apresentador: Cláudio Lottenberg
Entrevistado: Fernando Bacal

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Transcrição
00:00E quais são os sintomas e os sinais dos pacientes que apresentam a espécie cardíaca?
00:05O principal sintoma é o cansaço, a falta de ar.
00:10Esse é o sintoma maior.
00:12A pessoa começa a ter dificuldade para fazer as suas atividades habituais.
00:18Isso vem progressivamente até podendo chegar ao cansaço, inclusive em repouso,
00:23para as atividades simples de escovar um dente, tomar um banho, se alimentar.
00:27Então, o cansaço e a falta de ar é o alerta maior.
00:31Também tem os inchaços, a retenção de líquido, que ela pode ser no pulmão,
00:37que a falta de ar é acúmulo de líquido no pulmão, mas pode ser na barriga,
00:42o aumento do volume abdominal, aí começa a ver, puxa, minha barriga está crescendo,
00:46meu cinto já não está fechando, as pernas começam a inchar.
00:51Então, esses também são os sinais importantes da insuficiência cardíaca.
00:56Um outro detalhe é acordar no meio da noite com falta de ar e, ao sentar na cama, melhora.
01:02Então, quando deita, o líquido esparrama pelo pulmão, a pessoa fica sufocada.
01:06Ao sentar, o líquido vai para a base do pulmão, a pessoa sente-se melhor.
01:10Isso chama-se ortopneia.
01:12Então, esses são os sintomas clássicos, mas, principalmente, o alerta é começar a ter cansaço
01:17e falta de ar às atividades.
01:19Agora, é possível que o paciente não sinta absolutamente nada e ele tenha também insuficiência cardíaca?
01:26Quando a gente classifica insuficiência cardíaca, existe um subgrupo que é chamado de estágio B.
01:33Estágio B é o paciente que tem uma doença já estrutural no coração.
01:37Então, o coração é um coração fraco já, um coração dilatado,
01:41mas o paciente não tem nenhum sintoma ainda manifesto da doença.
01:44Então, às vezes, vai fazer um check-up pré-operatório e aí diagnostica-se que o coração tem uma disfunção,
01:52ou ele está crescido, ou o paciente está sob um tratamento oncológico
01:57com remédios que potencialmente podem ser tóxicos para o coração.
02:02Existe isso.
02:03E aí, na evolução, começa a aparecer uma disfunção do coração.
02:07Então, esses são dois exemplos de que é possível, sim, o paciente ter um problema cardíaco,
02:11ter a disfunção, mas ainda não manifestar sintoma.
02:16Você falou uma coisa importante, que é o capítulo hoje da cardio-oncologia.
02:20E ela nos remete a pensar que as pessoas estão vivendo mais.
02:24Existiria uma idade limítrofe para o coração suportar?
02:28Como é que a gente pode avaliar se um coração, ele poderia ser trocado no limite?
02:33Assim, primeiro, a insuficiência cardíaca é uma doença que pode aparecer em todas as idades.
02:38Claro que com o envelhecer da população, nós temos mais pacientes com insuficiência cardíaca
02:45porque ela está relacionada a uma série de doenças como hipertensão, doença coronariana, obesidade.
02:52O próprio envelhecer pode deixar o coração mais endurecido, levando à insuficiência cardíaca.
02:58Mas não existe essa pesquisa clara até que idade o coração aguenta.
03:03Nós temos pacientes centenários que têm uma função cardíaca absolutamente normal.
03:10A genética impacta muito nisso.
03:12Mas a tua pergunta em relação ao transplante, no Brasil não existe uma idade limite, por lei.
03:19Diferente, por exemplo, nos Estados Unidos.
03:21Mas dificilmente você vai indicar acima de 75, 80 anos.
03:25Então, até esse seria o limite para um procedimento tão...
03:29Como tão...
03:32Fonteira do conhecimento e que impacta muito com remédios imunossupressores e assim por diante.
03:38Acima de 75, 80 anos, nós não indicamos.
03:41em sobrevivê-se.
03:43Música

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