Fábio Piperno analisa a situação do mandato do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), que permanece nos Estados Unidos. A análise aborda a questão de seu salário, explicando que, mesmo ausente, ele "vai continuar sendo pago pelo contribuinte brasileiro".
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00:00Ô Fábio Piperno, como é que você avalia o posicionamento de Eduardo Bolsonaro em termos de mandato
00:05e as estratégias que ele pretende adotar daqui pra frente, ao lado também dos seus aliados?
00:11Tá se tornando uma espécie assim de deputado Vilva Porcina, aquele que foi sem nunca ter sido.
00:17Agora, vejam só, eu acho que ele adota estratégias assim que visam constranger o presidente da Câmara.
00:24Por quê? Em algum momento o Mota vai ter que tomar uma posição em relação a isso.
00:28Porque, de fato, se ele pode votar à distância, bem, então, no dia de votação, ele não vai ser considerado um deputado ausente, um deputado faltoso.
00:41Então, como é que vai ficar isso pra contabilidade do número de faltas que poderiam levá-lo à cassação?
00:47Por outro lado, ele é um deputado que se ausenta do Brasil, né, enfim, ele é pra se manter longe do alcance da justiça brasileira,
00:57mas ele vai continuar sendo pago pelo contribuinte brasileiro.
01:01Olha só que coisa maluca.
01:03Então, isso é claramente uma estratégia pra esticar a corda, da mesma forma.
01:09E ele tá lá nos Estados Unidos, entre outras coisas, fazendo propaganda, inclusive, pra que empresas deixem o Brasil e se instalem lá.
01:17Gravou um vídeo sobre isso, né?
01:19Então, o contribuinte brasileiro estará pagando, estará remunerando um deputado que tá fora do país, fazendo campanha contra o judiciário do país e, sobretudo, contra a economia do país.