Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • ontem
NA CALADA DA NOITE- INVESTIGAÇÃO DISCOVERY

Categoria

📺
TV
Transcrição
00:00Pode não ser adequado a alguns telespectadores.
00:05Escuridão.
00:07Ela desperta o medo em alguns e o mal em outros.
00:13Existem pessoas perigosas e é nesse horário que elas costumam sair.
00:19Quando a noite cai, a maioria das pessoas está dormindo na segurança do lar.
00:24Mas quem trabalha a essa hora não tem a mesma sorte.
00:27Quem cometeu esse homicídio agiu como um animal.
00:34Em Baton Rouge, na Louisiana, um assassino cruel espreita.
00:39A garganta dela foi cortada até arrancar a cabeça.
00:44E as vítimas são as mais vulneráveis.
00:46As mãos dela foram cortadas.
00:48Na calada da noite.
00:51O corpo dela estava posicionado quase encenado.
00:55Um horror.
00:57Porque a palavra monstro veio à mente.
01:02Nunca se sabe o quanto estamos próximos do mal.
01:05Ou do perigo.
01:07A não ser que estejamos procurando isso.
01:09Na calada da noite.
01:25Depois de se divorciar do marido, Terry Lemoyne, uma mãe solteira de 36 anos,
01:43arruma emprego como gerente de uma loja de conveniência durante a madrugada.
01:47Trabalhar de madrugada é uma situação muito perigosa.
01:55Muita coisa ruim pode acontecer à noite.
02:03Muita coisa acontece à noite.
02:05Existem pessoas perigosas...
02:10E é nesse horário que elas costumam sair.
02:15Não sei se é a escuridão ou se são as pessoas.
02:23Eu não sei.
02:24Eu não sei se é a escuridão ou se é a escuridão.
02:29Em algum momento, algo vai acontecer.
02:46Eu fui roubada a mão armada três vezes.
02:50Depois que eles vão embora, é quando a gente pensa no que podia ter acontecido.
02:54Que podia ter morrido.
02:56É quando a ficha cai.
02:59Trabalhando tarde da noite, eu ouvia as sirenes da polícia, via as viaturas passando.
03:11O que foi? É que é brigar? Você está pensando em que?
03:12Tira a mão de mim, rapaz!
03:16Tem gente que se demitiria depois do primeiro assalto.
03:21Eu continuei, porque eu precisava do emprego.
03:24A Terry Lemony trabalhava em uma loja de conveniência muito próxima do St. James Place.
03:36Uma ótima casa de repouso para idosos.
03:41Um e cinquenta.
03:42As enfermeiras estavam lá o tempo todo.
03:45Quando mudavam de turno, davam uma passada para tomar café.
03:50Obrigada.
03:51Cuidado, vai fora.
04:11O St. James Place é uma casa de repouso grande.
04:14E um segurança tomava conta da propriedade de duzentos e dez metros quadrados.
04:20Hoje, um grave acidente amargou os moradores locais.
04:34Um carro cometido muito.
04:36Se não comenta quilômetros por hora.
04:39Anne Bryan, de 82 anos, mudou-se para St. James Place, porque precisava de cuidados depois de sofrer uma queda.
04:50Quando ela foi para lá, a gente esperava que fosse temporário.
04:54Mas depois de ficar por um tempo, ela conheceu os outros moradores e gostou tanto que acabou se mudando de vez.
05:00Minha mãe nem sempre trancava a porta, porque as enfermeiras entravam para ver como ela estava.
05:17Ela se sentia mais segura com a porta aberta, porque sabia que alguém podia ir vê-la.
05:26Oi, dona Brian.
05:27Oi.
05:28Como a senhora vai?
05:29Tudo bem, e você?
05:30Bem, eu trouxe seus remédios.
05:32Obrigada.
05:34Muitos moradores não trancavam a porta porque não havia razão.
05:38As enfermeiras estavam lá o tempo todo e eles tinham insegurança.
05:50Eles se sentiam seguros.
05:52Era um dos motivos por que eles gostavam de morar lá.
05:59O período mais calmo da madrugada era entre três e seis da manhã.
06:10Era quando eu mais trabalhava também.
06:13Se alguém está fora de casa às três ou quatro da manhã, ou estão perdidos ou estão procurando problema.
06:37É perigoso.
06:47É perigoso.
06:47Tua.
06:47É perigoso.
06:48Tua.
06:48Tua.
06:48Tua.
06:49Tua.
06:49Tua.
06:49Tua.
06:49Tua.
06:50Tua.
06:50Tua.
06:51A CIDADE NO BRASIL
07:21CIDADE NO BRASIL
07:51A CIDADE NO BRASIL
08:01Dia seguinte
08:02A loja ficava cheia de manhã porque era nesse horário que todos vinham tomar café
08:17Atenção, atenção, todos os carros
08:18Ocorrência em Portland Place número 15
08:21Todos os carros, atenção
08:23Recebemos uma ligação da central falando de um corpo achado no St. James Place
08:35Disseram que uma moradora tinha morrido no quarto
08:39E não era por causas naturais
08:43Quando a polícia recebe uma ligação dessas
08:47O detetive de homicídios já sabe que vai encontrar com base na informação fornecida
08:54Nós sabíamos que alguém tinha morrido, mas não sabíamos a causa
09:00Quem trabalha na divisão de homicídios tem que ser diferente
09:06A pessoa não pode se abalar por causa das situações que aparecem
09:12Trabalhei com homicídios por 16 anos
09:17Eu acho que vi tudo o que podia
09:19Nenhum de nós achava que veria a cena que encontramos quando entramos no quarto
09:25Quem cometeu esse homicídio agiu como um animal
09:34Eu trabalhei em mais de 300 homicídios
09:47Mas nunca vi uma coisa como aquela
09:50O corpo de Anne Bryan, de 82 anos, foi encontrado em seu quarto na casa de repouso
09:56Ela foi esfaqueada mais de 90 vezes
10:00A garganta dela foi cortada até arrancar a cabeça
10:04O corpo dela estava muito machucado
10:08Foram diversos ferimentos
10:10Causados antes e depois dela morrer
10:13Depois de ela morrer
10:17Ele ainda a feriu
10:20Uma mulher inocente que nunca tinha machucado ninguém na vida
10:27Ser assassinada brutalmente daquela forma
10:31Foi maldade, foi muita maldade
10:34Só um monstro faria o que ele fez
10:40Nós passamos luminol no carpete para revelar marcas de sangue
10:48E vimos a marca de uma faca de caça que descobrimos ser uma daquelas facas dobráveis
10:54Mas o que eu achei espantoso foi a falta de vestígios
11:01Não achamos fios de cabelo nem nada
11:04Não existia teste de DNA na época como existe hoje
11:08E não vimos nenhum sinal de arrombamento
11:12Tinha uma câmera na porta de saída
11:16Ele certamente sabia disso porque ficava visível
11:20Nenhuma das câmeras o mostrava
11:23Então a gente supôs que ele deve ter entrado pela porta de correr do quarto dela
11:29Essa pessoa sabia por onde ir e por onde saia
11:32Foi a primeira vez que eu vi uma mulher assassinada daquele jeito
11:37Com tanto ódio ou tanta força
11:40Eu e o pessoal que trabalhava comigo pensamos a mesma coisa
11:46Nós todos vimos que tínhamos ali um problema muito sério
11:51A filha de Anne Bryan é avisada da morte da mãe
12:00Mas os detalhes de como ela morreu não são revelados
12:04Eu fui à recepção e me identifiquei
12:09Expliquei que tinha ficado sabendo da morte da minha mãe
12:11Eu nunca vou esquecer da cara que ela fez
12:15Aí ela me disse que se tratava de um assassinato
12:19Eu fiquei passada, sem acreditar
12:22A minha mãe era uma pessoa muito positiva
12:29Ela era muito feliz, muito generosa
12:31Ela sabia costurar, tocar piano
12:34E também era artista
12:36Ela era uma artista maravilhosa
12:38Ela era incrível, de verdade
12:41Foi mesmo um crime horrivelmente brutal
12:48Foi horrivelmente brutal
12:50Eu não parava de me perguntar
12:53Se ela estava ciente do que estava acontecendo
12:57E eu tinha que acreditar que ela foi direto para o céu
12:59Mas nós ficamos arrasados
13:03Foi uma época muito difícil
13:04Nós vasculhamos as casas perto do St. James Place
13:15Entrevistamos pessoas que trabalhavam na loja de conveniência ali perto
13:20Eu soube que a Anne Bryan tinha sido morta do outro lado da rua
13:25Na casa de repouso por um dos policiais
13:27Eu fiquei nervosa, preocupada e assustada
13:31Quem entra num asilo para matar alguém?
13:37Eu até cogitei a possibilidade de ter servido café ao assassino na manhã seguinte
13:44O medo de o assassino atacar de novo rapidamente se espalha por Baton Rouge
13:52E os detetives sentem a pressão
13:57Nós trabalhamos dia e noite
14:01Ninguém que nós entrevistamos
14:04Nas redondezas tinha ouvido gritos
14:07Incluindo os moradores de St. James Place
14:12Então nós ficamos num beco sem saída
14:16Nós não tínhamos nada
14:19Nenhum suspeito
14:22Nós não tínhamos nada
14:23Com a ajuda de um psiquiatra forense
14:25Os investigadores montaram um perfil do assassino
14:28Provavelmente era um homem
14:33Ele agia sozinho
14:36Criado por uma mãe solteira nesse caso
14:40Ele tinha um gosto por facas
14:44Nós achamos que aquele crime não tinha sido o único
14:48Porque foi uma morte muito meticulosa
14:52Temíamos que o assassino fosse atacar de novo
14:56A polícia continua procurando pistas do assassinato brutal de Anne Bryan
15:06Ali perto, na loja de conveniência
15:09Terry Lemoine terá uma noite crucial
15:12Cuidado aí fora
15:14Uma amiga minha apareceu na loja uma noite e disse
15:19Terry, este é o seu filho
15:20Terry, você tem que conhecer esse cara
15:23Prazer em conhecer
15:25O prazer é meu
15:26Ele é perfeito pra você e você é perfeita pra ele
15:29Ela disse Terry, este é o Sean
15:31Sean, esta é a Terry
15:32E ela o deixou lá
15:35Dentro da loja
15:37Até que horas você fica?
15:39Pelo resto da noite nós conversamos
15:41Você trabalha mais à noite?
15:42E nos demos bem logo de cara
15:44Foi muito bacana
15:46Eu acho que estava pronta pra conhecer alguém
15:49Sim, bastante
15:50Fazia muito tempo que eu estava divorciada
15:52Terry e Sean namoram por quatro meses
15:55Então resolvem dar o próximo passo no relacionamento
15:59A gente se dava tão bem que decidiu morar juntos
16:02Ele limpava a casa
16:07Até lavava o banheiro
16:09Ele era muito legal
16:11O Sean era alguém com quem eu podia falar
16:16Rir
16:16Que me fazia acompanhar
16:20Basicamente eu achava que era bom demais pra ser verdade
16:25Ele era tudo o que eu procurava
16:28Um ano depois do assassinato de Anne Bryan
16:31Os detetives também tem boas notícias
16:34Nós recebemos uma dica
16:37De que um homem chamado Walter Jacob
16:39Podia se encaixar no perfil do assassino de Anne Bryan
16:44As testemunhas disseram
16:48Que o ouviram falar da arma que foi usada no crime
16:52Falar dos ferimentos que Anne Bryan tinha
16:56Detalhes desse crime que a polícia acreditava que só o assassino saberia
17:03Ele contou para amigos que o assassino provavelmente tinha usado uma faca de caça
17:10E jogado a arma no lago da Universidade da Louisiana
17:12A marca de faca que nós achamos era de uma faca de caça de 22 centímetros
17:20E uma coincidência surpreendente coloca Walter Jacobi bem na mira da investigação
17:28A mãe do Walter era a enfermeira da minha mãe
17:32Minha mãe era muito próxima a ela
17:35A mãe do Walter contava coisas para minha mãe
17:38Minha mãe contava coisas para ela
17:41E ele passava um bom tempo lá
17:44O Jacobi tinha ido ao quarto da senhora Bryan antes com a mãe dele lá
17:51Ele conhecia o local tão bem quanto os funcionários
17:56Durante a investigação houve altos e baixos
17:59Esse foi um alto
18:01Eu queria pegar esse cara
18:03Queria pegar ele
18:05Com o assassino a solta
18:14O pânico consome a cidade de Baton Rouge
18:17Nós tínhamos uma idosa brutalmente assassinada em um dos lugares mais seguros de Baton Rouge
18:24Isso mostrou as pessoas que não importa onde você esteja
18:30Nunca se está seguro
18:32Um ano depois do assassinato brutal de Anne Bryan na madrugada
18:39Os detetives enfim tem um suspeito
18:41Walter Jacobi de 31 anos
18:45A mãe dele era a enfermeira pessoal da Anne Bryan
18:49E ele a odiava porque ela tomava muito o tempo da mãe dele
18:54Ele tinha dito aos amigos que queria que aquela velha morresse
19:00Muito bem
19:02Nós o prendemos
19:03Me conte sobre essa faca
19:05Ele disse para vários amigos que o assassino tinha usado uma faca de caça como arma
19:12E jogado no lago da universidade
19:15Eu não sei de nada
19:17Poucas pessoas sabem do tipo de arma que a gente procura
19:21Os detetives perguntam se Jacobi tinha alguma faca
19:25Jason Knox
19:27Uma faca dobrável
19:29Ele disse que tinha uma faca dobrável que ganhou do pai
19:33Mas não a tinha mais
19:35Aí eu perguntei o que aconteceu com ela
19:38E ele disse que jogou fora no lago da universidade
19:41Os investigadores drenaram o lago
19:44Esperando recuperar a arma do crime
19:46E a gente drenou o lago para valer
19:49Jogamos uma faca de caça o mais longe que conseguimos
19:54E partimos daqui de ponto
19:57Tinha muita gente envolvida
20:01Usamos muitos recursos nessa investigação
20:05E nós não achamos nada
20:10De volta à delegacia
20:18O detetive Oden usa uma nova estratégia com Jacobi
20:21Eu resolvi mostrar ao Jacobi as fotos da cena do crime
20:29Depois de consultar um psiquiatra
20:32Porque nós queríamos ver a reação dele
20:34Normalmente quando um assassino vê fotos das suas vítimas mortas
20:41E do que ele fez com elas
20:43Ele sente muito prazer com isso
20:46Quando Jacobi viu as fotos pela primeira vez começou a tremer
21:13E não ficava quieto na cadeira
21:16Mas não era a reação que me disseram para observar
21:23Se ele fosse o assassino e revivesse a cena
21:30Faria uma cara diferente
21:32Ele disse que nunca machucou ninguém
21:36E não havia motivo para mantê-lo preso
21:41Sem provas para acusar Jacobi
21:45Os detetives o liberam
21:47Ele continuou na nossa cabeça
21:51Mas eu fui adiante
21:52Eu não me esqueci dele
21:54Mas segui em frente
21:56O caso esfriou totalmente depois daquilo
22:00Eu achei que nunca seria solucionado
22:03Nós sabíamos que alguém estava solta
22:07E eu só consegui imaginar
22:09O que podia acontecer com outra pessoa
22:10Cinco anos após o assassinato de Anne Bryan
22:17Catherine Hall, de 29 anos, está indo para casa sozinha
22:21É véspera de ano novo
22:24E ela passou a noite comemorando com amigos no centro de Baton Rouge
22:28O centro é iluminado à noite
22:31Tem muitos bares, cassinos
22:34Muitos lugares para as pessoas se divertirem
22:38Todos eram simpáticos uns com os outros
22:46E ela se sentia segura na época
22:49Você quer carona?
22:58É, eu quero
23:04Muito obrigada
23:11Desço em menos de dois quilos
23:13O homem estava observando
23:16Um homem que estava acordado a noite toda procurando vítimas
23:28Não
23:44Não
24:14Três dias depois
24:32Um caçador de esquilos encontra seu corpo e chama a polícia
24:36A Catherine Hall tinha sido morta por estrangulamento
24:42E o corpo foi colocado perto de uma placa que dizia sem saída
24:48Pensamos que o assassino a tinha posto perto da placa
24:52Porque queria chocar os investigadores
24:55Posicionar as vítimas não é algo que vemos com frequência
24:59Mas nós notamos, nossos analistas viram
25:01E concluímos que posicionar a vítima era importante para ele
25:05Ela tinha uma quantidade substancial de cortes no corpo
25:11Uma das pálpebras tinha sido cortada
25:14Ela tinha sido esfaqueada brutalmente
25:16Até nos olhos
25:18Excessivo, excessivo, excessivo
25:22Estávamos procurando uma pessoa perturbada
25:26Com a mente doentia para fazer isso com a mulher
25:29A brutalidade e o posicionamento lembram o assassinato de Anne Bryan
25:35Enquanto examinam a cena do crime
25:38Os investigadores encontram uma coisa que poderá levá-los ao assassino
25:43Nós achamos um fio de cabelo na boca de Catherine Hall ainda com a raiz
25:50Os investigadores usaram o cabelo para criar um perfil de DNA
25:55Mas quando o colocam na base de dados não acham nada
25:59Agora, com dois assassinatos terríveis não resolvidos em Baton Rouge
26:06A cidade fica em perigo
26:08O povo de Baton Rouge começou a prestar atenção
26:11A tomar cuidado e a tomar precauções enquanto seguiam com a vida cotidiana
26:15As mulheres na cidade estavam decididas a se proteger
26:20E os homens determinados em proteger a mãe, a filha, a irmã, a esposa
26:25Eu estava muito assustada
26:30Tudo bem?
26:32Eu só estou achando tudo esquisito
26:35Eu entendo
26:35Sean me levava para o trabalho toda noite e me pegava todo dia
26:38Ele via se eu tinha chegado bem e ia me buscar
26:44Nós trabalhamos dia e noite nesse caso
26:48Passamos muitas, muitas noites à base de café
26:51Reanalisando coisas, olhando para elas
26:54Olhando fotos da cena do crime
26:57Sério
26:58Por centenas de horas
27:00Pensando que podíamos ter deixado alguma coisa escapar
27:04Mas nada dava certo
27:05Por fim, achamos que o jeito
27:08Era esperar que ele atacasse de novo para pegarmos ele
27:11Prite, Louisiana
27:1710 de outubro de 2003
27:19Sammy!
27:25Quando tinha 12 anos, o Whitton Raines não encontrava o cachorro dele
27:29Então resolveu que ia procurá-lo no bosque perto de onde morava
27:34Sammy!
27:35Sammy!
27:35Sammy!
27:35Sammy!
27:35Sammy!
27:41Sammy!
27:51Uma criança sair para procurar um cachorro
27:54É uma coisa comum na infância
27:57Agora, encarar o mal
28:01Não é o que se espera
28:03Os investigadores estão numa corrida para achar o assassino
28:20Que mutilou e matou duas mulheres inocentes
28:22Antes dele atacar de novo
28:24A polícia sabia que estava procurando um assassino em série
28:28Os assassinatos estavam acontecendo na calada da noite
28:32Cada um deles fazia o medo na cidade aumentar
28:35E a polícia era mais pressionada para achar o culpado
28:40Existe uma parte nesta região
28:47Que é considerada norte de Baton Rouge
28:51Prite é uma das cidades da região
28:55É tranquilo, é um lugar muito calmo
28:58Cercado por bosques
29:00Não é o lugar onde acontecem crimes ou aparecem cadáveres
29:06Sammy!
29:10Seis meses depois do corpo de Catherine Hall ser encontrado
29:14O assassino ataca novamente
29:16Nós tínhamos um garotinho
29:20Que saiu de casa para procurar o cachorro dele
29:23Inocência
29:29E depois maldade
29:31Ethan Reeves, de 12 anos de idade
29:35Encontrou um corpo mutilado a 30 quilômetros ao norte de Baton Rouge
29:40Estrangulamento parecia ser a causa da morte dessa vítima
29:46Ela parecia ter sido posicionada
29:48Tinha sofrido muitos ferimentos depois de morrer
29:51E quando o corpo foi removido e virado para cima
29:54Vimos que as mãos dela tinham sido cortadas na altura do punho
29:58Qualquer um com esse tipo de comportamento
30:02É um monstro
30:04Um monstro
30:06Imagens de noticiário
30:07A vítima é identificada como Johnny May Williams
30:11A família dela registrou seu desaparecimento muitos meses antes
30:16Johnny Williams foi finalmente identificada por x-rays dentais e escaras no seu corpo
30:20Esse assassinato afeta pessoalmente Terry e Sean
30:25Caramba
30:27Eu conheço ela
30:29A Johnny May Williams tinha sido empregada dele por um tempo
30:33E os dois eram amigos
30:35Ele até tinha ido à casa dela
30:37Coisas do tipo
30:38Fotos da polícia
30:42Como no assassinato de Catherine Hall
30:45Poucas provas foram deixadas na cena do crime de Johnny May
30:48Mas uma delas aparece
30:50Tivemos a sorte de conseguir recuperar
30:53Um fio de cabelo
30:55Do braço
30:56De onde a mão dela tinha sido cortada
30:59Quando o cabelo é colocado no banco de dados de DNA
31:03É compatível com o que foi achado quatro anos antes
31:07Na morte de Catherine Hall
31:08A polícia sabia que a mesma pessoa tinha cometido os dois assassinatos
31:14Mas não tinha a menor ideia de quem era
31:17Essa pessoa sabia agir sob a escuridão
31:24E era muito óbvio que conhecia bem os lugares por onde rondava
31:30Ele sabia onde encontrar vítimas
31:36Como um caçador sabe encontrar um animal para matar
31:40Quatro meses depois
31:47A polícia estava falando de um assassino em série
31:53Mulheres tinham sido encontradas
31:55Trabalhando tarde da noite
32:03Eu via as viaturas passando
32:05Mas teve uma noite em que eles passaram pela frente da loja
32:17Descendo o quarteirão
32:19Eles tinham achado um corpo no fim do quarteirão
32:23Onde a gente morava
32:25Em fevereiro de 2004
32:37Os restos mortais de Dona Bennett Johnston
32:39Foram recuperados em um pequeno canal perto da universidade
32:43Dona Bennett Johnston foi morta por estrangulamento
32:49Um dos braços da senhora Johnston tinha sido removido
32:55Fotos da polícia
32:56Havia cortes no corpo dela
32:59Também recebemos um relato da polícia
33:02De que tinham achado resíduos
33:04Embaixo das unhas da senhora Johnston
33:07Compatíveis com o perfil de DNA nuclear do fio de cabelo
33:10Achado em Catherine Hall
33:11Um único perfil de DNA
33:13Liga três dos quatro terríveis assassinatos
33:16E desta vez
33:18O assassino deixa o que pode vir a ser
33:20Uma evidência essencial
33:22Um dos policiais que estava na cena do crime
33:25Encontrou uma marca de pneu no local
33:27E achamos que essa marca
33:28Correspondia a um veículo
33:31Que podia ter estado no local
33:33Onde o corpo foi encontrado
33:35Nós descobrimos que
33:37Três lugares na região de Baton Rouge
33:39Vendiam aquele tipo de pneu
33:41Tínhamos aproximadamente cem pessoas
33:43Que compraram aquele pneu
33:45Então dividimos a lista
33:47Com os nomes entre todos os investigadores
33:49Os detetives começam a tarefa cansativa
33:53De visitar cada um dos cem compradores do pneu
33:56Tínhamos que trabalhar rápido
33:58Porque do contrário
33:59O assassino podia sair e matar de novo
34:00Em 27 de abril
34:07Eu liguei para Sean Gillis
34:10Ele estava na minha lista de compradores do pneu
34:16Dois homens de terno chegaram
34:19E chamaram o Sean do lado de fora
34:22Para conversar
34:23E nós perguntamos ao Sr. Gillis
34:26Se ele conhecia Catherine Hall
34:28Johnny May Williams
34:28Ou Dona Bennett Johnson
34:30Ele me disse que conhecia Johnny May Williams
34:33Disse que a tinha contratado como empregada
34:37Na casa dele
34:38Durante a conversa ele falava muito abertamente
34:41Muito livremente
34:42Naquele momento eu pedi uma amostra de DNA
34:47E ele não fez nenhuma objeção
34:50Quanto a esse pedido
34:51Enquanto a amostra de DNA é testada
34:53Os detetives continuam a interrogar Sean Gillis
34:57Desta vez na delegacia
34:59Decidimos então pedir a ele
35:01Que viesse
35:01Responder a mais perguntas
35:03Nós perguntamos a ele
35:16Sobre o veículo
35:17Com os pneus
35:18Que estávamos procurando
35:19Sabíamos que era uma questão de tempo
35:37De muito pouco tempo
35:39Até sabermos do laboratório da polícia estadual
35:42Se o DNA dele era compatível com o DNA que encontramos
35:46É claro que isso continuou por várias horas
35:55Ele foi interrogado por várias pessoas
35:56E aí finalmente disse que queria ir para casa
36:02Então nós não tivemos escolha
36:05A não ser levá-lo
36:06Se ele achasse que a polícia estava atrás dele
36:10Ele poderia tentar fugir para não ser preso
36:12Sean Gillis volta para casa
36:16E encontra Terry esperando
36:17Eu estava de folga naquela noite
36:20E ele voltou dizendo
36:22Que eles só queriam conversar
36:24Sobre a moça que tinha sido morta
36:26E acharam o corpo dela no fim do quarteirão
36:29Eu pensei
36:30Ok
36:31A polícia está sendo rigorosa
36:33Nós jantamos bem
36:39Tivemos uma noite boa
36:40Sentamos e vimos um filme
36:42Nunca sabemos o quanto estamos próximos do mal
36:48Ou do perigo
36:48A não ser que estejamos procurando isso
36:52Provavelmente eu volto
36:54Por volta de cinco ou seis horas
36:55Ok
36:56Pode me dar uma carona para o trabalho?
37:00Claro, acho que posso
37:00Beleza
37:03E com algumas pessoas como eu
37:06O perigo
37:07Tem que dar um tapa na sua cara
37:09O perigo
37:15É suspeito de quatro assassinatos brutais
37:18Em Baton Rouge
37:19Na Louisiana
37:20Os detetives esperam o resultado
37:23De um teste de DNA
37:25Que pode provar se ele é culpado
37:27Ou inocente
37:28Finalmente recebemos uma ligação
37:35Do laboratório da polícia estadual de Louisiana
37:37Dizendo que o perfil de referência
37:39De Sean Vincent Gillis
37:41Era compatível com as nossas três vítimas
37:43Eu falei para mim mesmo
37:47Pegamos ele
37:49É
37:50Nossa equipe da SWAT
37:53Cumpriu o mandado de prisão
37:54Para nós na casa dele
37:55Eu ouvi um grande estrondo
38:03Vai
38:04E depois uma explosão
38:07Abaixa as mãos
38:09Os policiais chutaram a porta do quarto
38:11E nos tiraram da cama
38:13De armas em punho
38:14Eu gritei para eles
38:16O que está acontecendo?
38:17E foi aí que um dos policiais olhou para mim
38:19E disse
38:19Você não sabia?
38:21Você mora com um assassino em série
38:22A polícia prende Sean Vincent Gillis
38:34Pelo assassinato de Catherine Hall
38:36Johnny May Williams
38:37E Donna Bennett Johnston
38:39No fim das contas
38:52Nosso objetivo era tentar fazer o Sean confessar
38:55Apesar de a gente ter provas que ligavam os crimes
38:58Eu pensava
38:59Como podemos fortalecer esse caso?
39:01E foi quando o Sean confessou
39:28Ter matado Donna Bennett Johnston
39:30Catherine Hall
39:31E Johnny May Williams
39:32Ele colocava a braçadeira de nylon
39:43Ao redor do pescoço dela
39:44E a estrangulava
39:45E aí nós falamos para ele
39:51Deve ter mais Sean
39:52E ele disse
39:53É
39:53E começou a contar
39:545, 6, 7
39:56Eu não sei se é 7, 8
39:59Sean confessou
40:02O que tinha feito com as mulheres
40:03E que passava horas com as vítimas
40:05Ele gostava daquilo
40:10Daquela parte do ato
40:11Apesar de ele nos esclarecer
40:19Nós não conseguimos entender exatamente o motivo
40:21Por que ele fazia aquilo
40:23Ou por que ele era daquele jeito
40:24Ao longo de duas semanas
40:28Dúzias de detetives e analistas
40:30Interrogaram Gillis
40:32Depois de negar repetidamente
40:35Gillis enfim confessa
40:36Anne Bryan foi seu primeiro assassinato
40:38Um dos detetives me ligou
40:52E me disse que
40:54Gillis confessou ter assassinado
40:57Anne Bryan
40:58Eu fiquei pasmo
41:01Eles me pediram para entrar
41:04E eu disse não
41:06Não
41:07Vou matar ele se eu entrar aí
41:11Esse caso me assombrou por 10 anos
41:17Assistir a aquelas fitas
41:20Foi uma das experiências mais revoltantes da minha vida
41:25Ele não se emocionava
41:28Não se chocava
41:30Ele tinha orgulho do que havia feito
41:33Eu não tinha ideia
41:37De que morava com um assassino em série
41:39Eu perguntei a ele
41:42Se ele tinha feito
41:43O que a polícia me disse
41:45E aí ele admitiu
41:49Disse que sim
41:50As lágrimas começaram a escorrer
41:53Pelo meu rosto
41:54E eu
41:55Eu
41:55Virei as costas
41:59E fui embora
42:00As minhas noites de trabalho
42:04Devem ter sido uma bênção para ele
42:07Eu saia
42:09E era quando ele ia caçar
42:13Ao todo ele confessou 8 mortes
42:22Sean Gillis foi condenado por assassinato em primeiro grau
42:26Sentenciado
42:28A pena obrigatória de prisão perpétua
42:31E a trabalho pesado
42:32Sem direito a condicional
42:34Liberdade vigiada
42:35Ou suspensão
42:36Nunca pense que sabe tudo sobre alguém
42:41O Sean
42:45Era duas pessoas diferentes
42:48Eu só conhecia uma
42:51Graças a Deus
42:53Versão Brasileira
42:55Vox Mundi
42:56Música
42:58Música
42:59Música
43:00Música
43:04Música

Recomendado

1:15:15