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  • 11/07/2025
O setor do agronegócio brasileiro ligou o alerta máximo com o "tarifaço" imposto por Donald Trump, que aplica uma taxa de 50% sobre produtos brasileiro. Tirso Meirelles, presidente da FAESP (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo), comenta a medida. A tarifa é vista como "inviável" para as exportações e ameaça quebrar cadeias produtivas, impactando especialmente setores como carne bovina, café e suco de laranja.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/Jdaw5bxq3Iw

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Transcrição
00:00Bom, os setores como o agro reagem, claro, ao tarifácio de Donald Trump.
00:04O nosso convidado agora é o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, Tirso Meirelles.
00:11Tudo bem, presidente? Mais uma vez, obrigado por estar aqui conosco na Jovem Pan. Bem-vindo, boa noite.
00:16Boa noite, Tiago. É um prazer estar com você e com os teus telespectadores.
00:20Bom, a gente vem citando desde ontem alguns produtos que podem ser afetados,
00:23como o suco de laranja, carne, café, o aço. Hoje as ações da Embraer caíram.
00:30Eu pergunto para o senhor o seguinte, se efetivamente essa tarifa, esse 50%,
00:35esse valor entrar em vigor a partir de 1º de agosto, quais são as consequências econômicas,
00:41claro, falando no Brasil, mas também são esperadas as consequências para a economia americana, não é?
00:46Sim, sem dúvida. Eu acredito que nós temos de avaliar o grande prejuízo.
00:55Existe uma projeção já feita que nós deveremos perder até 2026 na ordem de 20 bilhões de dólares.
01:04Mas isso não foi considerado a cadeia produtiva.
01:07Todo o processo produtivo brasileiro, ele está encadeado num processo com indústria, com comércio,
01:13serviço e o agronegócio. Então, com esse contexto todo, a perda de emprego, de receita, de tributos
01:22e a desorganização da cadeia produtiva de transporte, de logística, de infraestrutura
01:29vai realmente trazer uma desestruturação no setor produtivo brasileiro.
01:36Presidente, e uma outra questão, né? Quando o presidente dos Estados Unidos começou a anunciar
01:44o talifácio para inúmeros países, anunciou aquela lista enorme de países que seriam taxados,
01:50começou a discussão, quais são os mercados alternativos ao Brasil?
01:55A China, a própria União Europeia, para os produtos que são fabricados e feitos aqui
02:02no Estado de São Paulo, que é a área que o senhor conhece bem melhor.
02:06Quais são essas alternativas, efetivamente, se a tarifa entrar em vigor?
02:13Ô Tiago, o que acontece é o seguinte, os Estados Unidos, uma economia que nós temos
02:18de prestar atenção com ela, porque ela já faz uma taxação em cima dos nossos produtos,
02:24como o etanol, como o açúcar, como o suco de laranja, carne, ao entrar nos Estados Unidos,
02:29sempre teve uma taxa, e essa taxa sempre foi complicada para nós, mas era uma taxa baixa.
02:35Isso falta, sem dúvida nenhuma, a diplomacia brasileira, né?
02:40Principalmente nesse momento que o governo, em vez de aproximar, em vez de relacionar,
02:46sabendo dos problemas todos, porque o Trump está fazendo o trabalho dele.
02:51Ele cortou na carne as despesas internas do seu país, está tentando resolver o déficit do produto interno bruto dele,
03:02e o nosso país só quer arrecadar e gastar taxas de juros elevadas, inflação elevada,
03:07e criando todo um caos socioeconômico brasileiro, que cria toda essa dificuldade.
03:14Então faltou, sem dúvida nenhuma, e é por isso que a gente tem falado que precisa realmente da diplomacia agora para funcionar.
03:23Caso contrário, fica muito complexo.
03:26Nós temos aí o problema do plano safra, que foi péssimo.
03:30Nós temos aí, no início de 2026, a entrada da reforma tributária.
03:34Então, quer dizer, o país está num caos econômico,
03:36e, além desse processo internacional que afeta todo o setor produtivo,
03:42o governo está insensível de sentar e ter uma diplomacia para negociar todo esse processo.
03:49Presidente, uma última questão.
03:50O senhor acha que, se o governo brasileiro, como o próprio presidente Lula chegou a falar hoje,
03:56devolvesse na mesma moeda, o que poderia acontecer?
04:00É, o que acontece é o seguinte, nós temos um aspecto aí, muito sério, que ninguém está falando,
04:11que é o procedimento, que é a sessão 301 do governo americano.
04:18A sessão 301, ele entra num âmbito de analisar todo o comércio do país,
04:24mesmo que o nosso caso é deficitário, mas as negociações que ocorreram,
04:29ele pode ter uma visualização e interpretação diferente,
04:34que aumenta ainda mais a taxação em cima do país.
04:37Então, é achar pelo em cima de ovo.
04:39Então, não cabe nós estarmos discutindo um processo,
04:45que tudo isso aconteceu de uma forma irrelevante,
04:49que o governo analisou os mercados, achando que o Brasil, ele é autossuficiente.
04:53Ele não é autossuficiente.
04:55Hoje, nós representamos 2,5% do mercado internacional do mundo.
05:01Nós somos muito pequenos nesse contexto todo.
05:04Está certo que nós temos a responsabilidade da segurança alimentar no Brasil,
05:09mas nós temos muito de fazer os acordos bilaterais.
05:12O governo atual nunca fez acordo bilateral.
05:15Nós precisamos fazer os acordos bilaterais para o fortalecimento do processo como um todo.
05:20Tirso Meirelles, presidente da FAESP,
05:22e muito obrigado pela atenção com os nossos ouvintes e telespectadores.
05:27Um abraço para o senhor e até a próxima.
05:30Obrigado.
05:30Muito obrigado.
05:30Daqui a pouco a gente fala sobre a repercussão no Congresso Nacional.
05:34Eita?
05:35Não, não é?
05:36Antes de falar o senhor e o senhor e o senhor e o senhor e o senhor e o senhor e o senhor e o senhor ?
05:38crê, não é?
05:38Vamos falar sobre a repercussão no engagem do crime.
05:40Tá bom.
05:41Vamos falar.
05:42O senhor e o senhor surprises seiíssimo?
05:43É, aqui o senhor, loi vezes.
05:44E que tal?
05:45Claro.
05:45Claro.
05:46É, depois, os outros.
05:47Ó, outros.
05:47Deventos tudo찬as.
05:47É, porque eu não sei.
05:48Não tenho certeza.
05:52É, eu não sei.
05:53Não sei.
05:53Umères é considerante.
05:54É, porque eu sei.
05:54Ó, sen ...
05:55Eu sei.
05:56É, mas potrzebou normal.
05:57É.
05:58Legal.
05:59É, mas pode tomar conta.

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