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  • 10/07/2025
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) minimizou o impacto do tarifaço de Donald Trump (Partido Republicano-EUA) sobre São Paulo, afirmando que o efeito comercial será quase nulo.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/IolyOOuCnec

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Transcrição
00:00Deixa eu trazer uma informação adicional, a gente segue falando sobre Tarcísio de Freitas,
00:05porque ele comentou sobre o impacto que a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros
00:10pode ter em São Paulo, aqui no Estado.
00:13Ele reconheceu que a medida naturalmente terá uma consequência negativa
00:18para os estados com produção industrial como São Paulo
00:21e defendeu que se abra uma mesa de negociação para tentar reverter essa taxação até agosto,
00:26quando a oneração ao Brasil poderá ser aplicada.
00:31A vigência está prevista para o dia 1º de agosto.
00:35Quero chamar o Dávila porque eu tenho lido muito a respeito, Dávila,
00:38dessas lideranças que falam em negociação para reverter essa taxação.
00:44Mas de que maneira seria feita essa negociação quando a gente olha para os estados?
00:49Os estados aguardam, então, o posicionamento do governo brasileiro,
00:54por meio, sei lá, Ministério das Relações Exteriores, a nossa diplomacia entra em campo
00:58para negociar e tentar reverter?
01:01Ou é possível também uma negociação paralela diretamente dos estados
01:06com o governo norte-americano, hein, Dávila?
01:09É, vai ter que ser uma negociação dos estados em parceria com outras entidades
01:14e com o governo americano diretamente.
01:16E aí vai ter que envolver o governo federal ou o mecanismo,
01:19o Ministério da Indústria, Comércio, Agricultura,
01:22alguém vai ter que entrar aí para discutir.
01:24Mas, por exemplo, em São Paulo, São Paulo é um dos maiores produtores de laranja do Brasil.
01:28Então, afeta muito, sim. Como é que não afeta? Afeta demais.
01:31O Brasil, se deixar de exportar laranja para os Estados Unidos,
01:36vai impactar a conta aqui, sim.
01:38Então, é óbvio que os governos estaduais têm que fazer força junto com os parlamentares.
01:43É isso que eu chamo, é o time do bom senso.
01:45Essa turma fala, opa, vamos resolver isso aqui,
01:47porque isso aqui vai ter enorme impacto na economia regional e nos seus produtores.
01:53Então, é óbvio que tem que dizer.
01:54E isso é bom, Caniato.
01:56É o jeito de desanuviar esse debate político ideológico
02:01que vai levar o Brasil para um lugar que nós não queremos ir de jeito nenhum.
02:06Aí é um jogo de perde-perde.
02:08E não é isso que nós queremos.
02:09Então, a pressão dos governos estaduais, a pressão setorial,
02:14a pressão dos parlamentares que pedem equilíbrio,
02:18são fundamentais para que nós possamos ter uma negociação objetiva
02:23que salve setores importantes.
02:26Nós estamos falando de quatro setores, né, Caniato?
02:28Nós estamos falando aqui praticamente de minério, alumínio, tem petróleo e o agronegócio.
02:33Então, são quatro setores que precisam ter uma atenção especial
02:36e certamente eles estão mobilizando governadores, parlamentares,
02:41associações de classe, para que tenhamos uma negociação objetiva.
02:46Não dá para ficar esperando o posicionamento do Executivo Federal,
02:51Ministério das Relações Exteriores, Vitamaraty, né, Beralta?
02:55É preciso que os estados tomem a frente,
02:59busquem defender os interesses dos setores principais da economia desses estados
03:04para tentar reverter essa situação?
03:07Você acha que talvez esse seja o caminho, Beralta?
03:12Eu não tenho dúvida de que o estado tem um papel importante
03:15nessa negociação com os Estados Unidos.
03:19Até porque essas negociações, ninguém vai ficar de braço cruzado
03:23esperando o governo brasileiro resolver dar um tempo
03:26nessa manifestação politiqueira para tratar, de fato,
03:31como o assunto precisa ser tratado.
03:33Então, as empresas, através das suas associações de classe,
03:37os seus próprios clientes nos Estados Unidos,
03:40então, o Davila citou aqui o suco de laranja,
03:43há empresas imensas nos Estados Unidos
03:45que compram o suco de laranja brasileiro
03:47e essas empresas têm conexões no ambiente político norte-americano
03:52e é do interesse delas construir caminhos ali
03:56para resolver, neste caso, uma redução ou impedir
04:00que haja essa tarifa aplicada ao suco de laranja.
04:04Então, isso tudo vai sendo construído com todos os atores
04:08até para que o papel do governo federal
04:12ele seja reduzido.
04:15O governo federal não tem como agir no sentido de,
04:20por acaso, havendo um acordo, por exemplo,
04:22com a Embraer, que está no estado de São Paulo
04:25ou a empresa VEC, que está em Santa Catarina,
04:28se eles fazem um acordo direto com o governo norte-americano,
04:30o governo brasileiro não vai dizer assim,
04:31ah, não, só para vocês não pode,
04:34então eu vou impedir que você se beneficie desse acordo?
04:36Aí o governo brasileiro, o governo federal,
04:38não tem nada o que apitar nisso.
04:41Portanto, cada um vai buscar os caminhos,
04:44os meios que tem para poder fazer essa interlocução
04:47com o governo norte-americano.
04:49E o governo brasileiro vai ficar nessa aí
04:51de querer consolidar uma narrativa
04:55que o ajude nas eleições de 2026,
04:58o que é vergonhoso, mas infelizmente é a realidade.
05:01Agora tem um outro aspecto que a gente até destacou
05:04no início do programa,
05:05só que nós não nos aprofundamos, Dávila,
05:08que é a possibilidade do governo brasileiro judicializar,
05:12levar a questão, recorrer à Organização Mundial do Comércio.
05:16Ainda que muitos entendam que, sei lá,
05:19a organização poderia fazer uma arbitragem nesse sentido,
05:23é muito mais uma avaliação política do que jurídica, né, Dávila?
05:29Quais são as ferramentas que a OMC tem para impedir
05:32que um país acabe impondo uma taxa sobre outro?
05:37É, nós já sabemos, a OMC está totalmente desacreditada hoje,
05:43principalmente porque os Estados Unidos
05:44ignorarão qualquer decisão tomada pela OMC.
05:47Esse é o problema, esse unilateralismo de Donald Trump.
05:51Se a OMC tivesse algum poder,
05:54Donald Trump não estaria fazendo essa guerra tarifária
05:56que ele começou a fazer desde o primeiro dia do governo,
05:58porque tudo que ele está fazendo é contra as regras da OMC.
06:01Então, assim, não adianta recorrer a alguma coisa
06:04que está sendo violada constantemente, desde janeiro,
06:08e a OMC não conseguiu fazer absolutamente nada.
06:10Então, assim, pode recorrer à OMC,
06:13é apenas uma atitude protocolar de reagir a isso,
06:18que não vai dar em nada.
06:19Enquanto isso, nós vamos fazer o quê?
06:21Nós vamos aturar 50% de tarifa?
06:24Porque é o que vai acontecer, você vai recorrer.
06:26Bom, mas e aí? E o que nós vamos fazer?
06:28Nós vamos agora, é isso mesmo,
06:3150% de tarifas para os produtos brasileiros,
06:33essa é a nova realidade, nós vamos ter que conviver com isso?
06:36É óbvio que não.
06:37Então, nós não podemos esperar alguma reação eficaz,
06:44pontual, objetiva e pragmática do governo federal.
06:48Então, o que precisa fazer é isso,
06:49é unir as associações de classe, empresários,
06:53governos estaduais,
06:55mas gente que negocia, que sabe exatamente
06:58onde é que está pegando,
06:59e aí sim, entrar e negociar.
07:01Ou seja, o governo federal tem que ir a reboque,
07:04ele não entende da realidade,
07:06e quem, como bem disse o Beraldo,
07:07quem está lá na VE,
07:08quem está lá produzindo caixa de laranja,
07:10ele quer saber se ele vai embarcar caixa de laranja
07:11até agosto ou não,
07:12como é que vai ser a vida dele.
07:14Então, é óbvio que o senso de urgência
07:16para quem está com essa espada no pescoço,
07:21é imediato.
07:22Agora, para um burocrata que não tem nada a perder,
07:25se demorar uma semana, 15 dias, 20 dias,
07:28para ele, está na mesma.
07:29Não, então não dá.
07:30Então, nós precisamos ter hoje uma visão pragmática,
07:33senso de urgência,
07:35e reunir essa turma do bom senso para começar a agir.
07:37Nós temos tempo ainda,
07:38nós temos até o dia 1º de agosto.
07:40Então, vamos parar de perder tempo
07:43com essa disputa de narrativa descabida,
07:46e focar nos reais problemas,
07:49e o que nós podemos propor.
07:51Porque, no fundo, é,
07:52você vai negociar,
07:52você tem que saber o que você vai propor.
07:54Então, é hora do bom senso prevalecer
07:57sobre essa guerra de retórica
08:00que vai levar o Brasil a uma situação dramática.
08:03Ou seja, a partir de 1º de agosto,
08:05teremos 50% de tarifa
08:08se nós fracassarmos nas nossas negociações.
08:12Dávila fala em guerra de narrativas,
08:14guerra de retóricas,
08:15Mas, Beraldo, o presidente brasileiro
08:18tem focado muito no discurso de soberania.
08:21Inclusive, ele colocou no comunicado de ontem
08:24que o Brasil é um país soberano,
08:26com instituições independentes,
08:28que não vai aceitar ser tutelado por ninguém.
08:32E aí tem uma informação,
08:34inclusive de bastidores,
08:35que o presidente da República e seus assessores
08:37avaliam a possibilidade de ele fazer
08:40um pronunciamento em cadeia nacional
08:43de rádio e televisão
08:46para rebater ponto a ponto
08:48o presidente dos Estados Unidos.
08:51Queria que você trouxesse a sua percepção
08:54sobre o que deve e o que não deve fazer
08:57o presidente brasileiro
08:58se ele quiser responder ao presidente norte-americano.
09:02Porque ontem nós destacamos aqui
09:04a manifestação de um ministro de governo
09:07que tratava do governo norte-americano
09:10e a figura de Donald Trump
09:12como sendo um expoente da extrema-direita.
09:17Se começar por aí,
09:18tá errado, né?
09:20Poderemos ver um tiro no pé em breve.
09:24Neto, o presidente da República
09:26é especialista em fazer o que não deve.
09:29Então, temos que lidar com essa realidade.
09:32Porque, ao mesmo tempo que fica aí
09:35todo indignado porque Donald Trump
09:38escreveu uma carta
09:40dizendo que Jair Bolsonaro está sendo perseguido
09:43e que a justiça, o judiciário brasileiro
09:47alimenta a falta da liberdade de expressão
09:51e etc.,
09:53ele esteve semana passada.
09:55Não foi no ano passado.
09:57Não foi assim quando...
09:58Foi semana passada.
10:00Ele foi à Argentina
10:03visitar uma presa por corrupção.
10:07Esta presa por corrupção
10:09chamada Cristina Kirchner
10:11foi lá,
10:13recebeu o presidente brasileiro
10:16que posou pra foto
10:17pedindo pra liberdade
10:20para Cristina Kirchner.
10:21Ora,
10:22o judiciário argentino
10:24não merece ser respeitado?
10:26Há por parte do presidente brasileiro
10:29alguma suspeita em relação ao judiciário
10:32argentino que tomou decisões
10:34ilegais, impróprias,
10:37em relação a uma investigação feita
10:39e que comprovou,
10:41constatou que houve ato de corrupção
10:43por parte da ex-presidente,
10:45ex-primeira vice-presidente
10:47da Argentina?
10:48Não.
10:49Mas ele deu de ombros pra isso.
10:51quando houve a fuga
10:55da ex-primeira-dama da Colômbia
10:58que veio no avião da FAB
11:00para o Brasil,
11:02condenada por corrupção,
11:05por uma corte
11:06de um país soberano,
11:08contou com a ajuda do governo brasileiro
11:11pra fugir das garras da justiça
11:13e pagar pelo crime que cometeu,
11:15que está vivendo a dolcevita no Brasil,
11:18graças ao presidente brasileiro
11:20e à estrutura do Estado brasileiro.
11:22Ora, é esse presidente
11:24que vai levantar a voz
11:26pra dizer que os Estados Unidos,
11:27o presidente Trump,
11:28estão ali passando,
11:31ameaçando a soberania brasileira?
11:34Imagina, Caniato.
11:36Isso é uma balela,
11:37isso é uma conversa fiada.
11:39Isso é um desrespeito à inteligência
11:41da população brasileira.
11:43Vai fazer agora discursinho na televisão?
11:46Por quê?
11:46Porque ele quer garantir
11:47que consegue passar
11:49com o maior alcance possível
11:52esse discurso,
11:54essa narrativa
11:55de que ele está defendendo
11:57o interesse brasileiro
11:58e que Donald Trump
11:59está querendo avançar
12:00sobre a nossa soberania.
12:02Papo furado.
12:03Papo furado.
12:04Está simplesmente reforçando
12:06as suas ações
12:08com vistas às eleições do ano que vem.
12:11E não está agindo
12:12da forma adequada,
12:13da forma que caberia
12:15um estadista,
12:16coisa que não temos,
12:17para resolver um embrólio
12:18muito sério
12:20que se cria
12:20a partir
12:21dessas tarifas norte-americanas.
12:23Pois é,
12:24a gente vai aguardar exatamente
12:25qual será o posicionamento
12:26dos estados,
12:27principalmente aqueles
12:28que entendem
12:29que de alguma maneira
12:30serão impactados
12:31com essa taxação
12:32de 50%,
12:33caso ela
12:34entre em vigor
12:35a partir de 1º de agosto.
12:37Agora, ontem,
12:39Dávila,
12:40o Beraldo
12:41e também o Mota
12:42falavam e projetaram
12:44sobre a relação
12:46do Brasil
12:46com outros países,
12:48caso essa taxação
12:49de fato
12:50entre em vigor.
12:51e aí
12:56o Beraldo

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