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Um homem foi imobilizado por policiais civis do Distrito Federal com um “mata-leão”, socos e algemas na Asa Norte, em Brasília, enquanto o filho de 5 anos assistia a tudo de dentro do carro. Segundo a Polícia Civil, o motorista teria colidido com uma viatura e fugido. Imagens mostram o momento em que ele é contido e levado para a delegacia. Bruno Loves participou do Morning Show e analisou o assunto.
Apresentador: David de Tarso
Comentaristas: Hugo Rocha, Jess Peixoto e Sergio Zagarino
Entrevistado: Bruno Loves

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Transcrição
00:00Segue falando, inclusive, sobre um homem que levava o filho de 5 anos no carro e foi detido com um mata-leão, é isso mesmo,
00:11socos e algemas por agentes da Polícia Civil do Distrito Federal, na Asa Norte.
00:16A criança que estava dentro do carro, no banco ali de trás, vendo toda essa cena, foi retirada do veículo por uma mulher.
00:22O pai do menino ficou imobilizado até a chegada de uma viatura e depois levado para a delegacia da polícia.
00:30O que aconteceu, segundo as apurações que a gente trouxe?
00:34Esse homem que estava com o filho, ele não viu uma viatura descaracterizada da polícia, que estava passando ali sem ligar a sirene,
00:42acabou colidindo nessa viatura e depois ele ficou assustado, porque achou até que as pessoas estavam alcoolisadas, tudo, e saiu fugindo.
00:51Só depois que ele percebeu que era uma viatura descaracterizada, aí ele parou o veículo.
00:57Só que quando ele parou, de fato, segundo as apurações, até mesmo da nossa produção aqui da Jovem Pan News,
01:03ele foi imobilizado rapidamente pelos policiais e para quem está nos acompanhando por imagens,
01:09foi levado ao chão, isso tudo, diante do filho.
01:14É assim, uma questão que a gente realmente não consegue entender se realmente é necessário toda essa violência.
01:20Eu sei que no dia a dia defendo aqui os policiais, inalteço o trabalho deles, que são realmente a grande maioria,
01:27mas nesses episódios a gente fica assim meio à tona, Jess Peixoto,
01:33quanto se precisa de toda essa ação com uma pessoa que estava com um filho de cinco anos do carro.
01:42É, então, é uma situação que eu acho que leva a gente à nossa humanidade, né?
01:46Uma criança que vai ter esse trauma.
01:48E vale mencionar que a criança de cinco anos, ela não tem a compreensão do que está acontecendo ali na hora.
01:54Então, a forma como ela vê tudo aquilo traumatiza, gera um dano emocional.
01:59E também o susto do pai também, né?
02:01De pensar na criança assistindo aquilo.
02:05Então, uma situação em que a gente precisa pensar em proporcionalidade,
02:08da força, da imobilização em relação ao contexto que está inserido, né?
02:12Isso é um caso que a gente está falando aqui como uma exceção.
02:16Isso não é a realidade, né?
02:18Como se a gente estivesse falando de um cara que estava com um fuzil ali, deixando a vida de alguém em risco.
02:22Então, essa é uma situação que precisa ser analisada, de fato.
02:25A gente precisa ter cuidado na hora de imobilizar alguém, pensando aí com o nosso corpo policial, né?
02:31A gente vê vários exemplos.
02:33Esses dias eu vi uma senhora que estava, assim, claramente drogada aqui na Paulista.
02:39E os dois policiais, eles foram muito ágeis na imobilização e num cuidado que, assim, dá orgulho da nossa polícia de São Paulo.
02:48É, porque o argumento, por um lado, né? Foi de que o homem estava fugindo.
02:52Mas aí, quando você visualiza uma criança no banco traseiro, aí a postura deve mudar um pouco.
02:58Eu passei por uma situação recente dessa.
03:00Estava até fazendo uma participação ao vivo aqui pela Jovem Pan News ali em frente ao fórum da Barra Funda.
03:04Onde uma viatura que estava com a sirene ligada, estava passando pelo corredor de ônibus, acabou se envolvendo no acidente.
03:10E aí, quando os policiais foram descer, porque realmente eles bateram, né?
03:14Um motorista de aplicativo acabou batendo nessa viatura.
03:16O policial foi extremamente rude, chegando, xingando a pessoa que estava ali, né?
03:22Com o motorista de aplicativo.
03:23Então, assim, eu achei desproporcional na minha avaliação.
03:26E aí, se ele estava atendendo, de fato, a uma ocorrência, uma emergência com a sirene ligada,
03:30será que precisaria chegar a esse ponto de xingar a pessoa?
03:34Então, a gente realmente fica perguntando tudo isso, né?
03:38Se há proporcionalidade, muitas vezes.
03:40Porque, claro, são autoridades, devem ser respeitadas.
03:44Mas a gente tem que trazer também essa reflexão.
03:47Estamos de volta para o pessoal da rádio, justamente repercutindo aqui uma situação que aconteceu no Distrito Federal,
03:53onde um homem estava com a criança, com o filho, no carro, acabou sendo imobilizado por policiais que estavam apaisando,
04:01policiais civis, que estavam com uma viatura descaracterizada, acabou tendo um entreveiro.
04:07E aí, o policial imobilizou esse homem na frente do filho de apenas cinco anos.
04:12Bruno Lóvis já está aqui com a gente da bancada.
04:15Vai poder falar pra gente sobre o porquê que as pessoas estão tão nervosas, Bruno Lóvis.
04:19Por que que realmente isso tem acontecido?
04:21Parece cada vez mais frequência, ainda quando envolvem acidentes de trânsito,
04:26as pessoas ficam, os ânimos, completamente exaltados.
04:30Bom dia.
04:31Bom dia, bom dia.
04:32Grato, mais uma vez, por estar aqui com vocês.
04:34Sempre muito bom.
04:36Cara, é muito louco pensar nisso.
04:39Mas a gente precisa entender uma coisa.
04:42Autorresponsabilidade é algo que ninguém mais está tendo contato.
04:45Então, no caso especificamente da polícia e do pai que estava com a criança, ambos têm
04:50responsabilidade.
04:51Ambos têm autorresponsabilidade.
04:52A única pessoa que é inocente naquela situação toda é uma criança.
04:56Por que que todo mundo está um pouco mais nervoso, talvez a flor da pele?
05:00Porque o mundo está girando muito rápido.
05:02As pessoas estão em conexão com a dopamina.
05:04As pessoas estão correndo atrás de muitas coisas e tentando fazer o máximo de coisas
05:08ao mesmo tempo e aí quando alguma coisa sai do seu dito controle, que eu não acredito
05:14que exista, mas algumas pessoas ainda acreditam que exista um controle, quando sai disso,
05:20elas não têm preparo.
05:21Então, uma das coisas que a gente precisa entender é o despreparo emocional para lidar
05:25com qualquer adversidade que a gente se depara no nosso dia a dia.
05:29Vamos pensar o seguinte.
05:31Como não existe controle, a gente apenas comanda a nossa vida.
05:35Como se a gente fosse um capitão dentro de um barquinho.
05:39Então, você vai sair da marina e você vai até o ponto que é o seu sonho, o ponto
05:44de chegada, seja lá o qual for.
05:46Você vai comandar o seu barco.
05:48O que vai acontecer no meio do caminho não tem como você controlar.
05:52São obstáculos, são coisas necessárias para a sua edificação, para quando você
05:56chega ali no ponto final, você esteja preparado para lidar com aquela situação.
06:01quando você não tem estofo emocional, gerência emocional, quando você não tem contato
06:06com a autorresponsabilidade, tanto o pai que está com uma criança dentro do carro
06:11para saber lidar e saber dirigir, saber ter a conduta necessária dentro da sua direção,
06:18sabendo que tem uma criança lá, quanto dos policiais que estão ali para poder nos proteger
06:23e tem que tratar todo mundo como inocente, até que se prove o contrário, que é uma
06:28coisa que talvez a gente não tenha muito aqui no nosso dia a dia.
06:33E não estou falando de policiais, estou falando das pessoas.
06:35Todo mundo trata as outras pessoas como culpados antes de saber se elas são inocentes.
06:40Então, é necessário ter uma gestão emocional e um contato com a autorresponsabilidade
06:46para que danos sejam cada vez menos nocivos.
06:51A criança, que dos 0 aos 12 anos é a parte mais importante da edificação de um ser humano,
06:57ela com certeza, como a Jess falou brilhantemente, já vai carregar ali um pequeno trauma
07:01ou um grande trauma, vai depender de qual vai ser a condução dos responsáveis com ela,
07:06mas com certeza ela precisa ser encaminhada logo para um acompanhamento psicológico
07:11para que ela possa ter empilhamentos de memórias positivas em cima
07:14e aquele trauma fique ali embaixo.
07:17E aí, aos poucos, ela vai se conscientizando do que aconteceu de fato
07:21e que os pais possam estar ali para protegê-la.

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