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Em audiência na Câmara dos Deputados, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a inflação no Brasil está bastante disseminada e reforçou o compromisso da instituição em manter a meta de inflação em 3% ao ano, sem flexibilizações ou desvios.
Reportagem: Aline Becketty

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Transcrição
00:00O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou ontem que a inflação brasileira está disseminada.
00:07Aline Becht está de volta direto de Brasília e vai trazer mais detalhes pra gente dessa fala do presidente do Banco Central, né Aline?
00:16Isso mesmo, Soraya. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, fez um alerta ontem durante a audiência pública na Câmara dos Deputados, na Comissão de Finanças e Tributação.
00:27Ele disse que quase 60% dos itens, dos produtos que são calculados em cima do índice de preços ao consumidor, o IPCA, estão acima do teto da meta de inflação.
00:40A meta é 3%, estão acima do teto de 4,5% por conta da margem de erro.
00:46Ele chegou a destacar que isso mostra um quadro bastante disseminado, é dissipado, não é um quadro pontual da inflação.
00:54Não dá pra dizer que a inflação vai melhorar ou vai reduzir daqui agora ou proximamente agora nesses próximos tempos em relação ao patamar da taxa Selic.
01:05Ele disse que 45% dos itens são acima do dobro da meta. A meta é 3%, o dobro 3%.
01:12O Banco Central projeta então que a inflação vai seguir acumulada até 2027, acima do teto da meta, acima da meta de 3% durante os próximos três anos.
01:25Isso segundo as estimativas do mercado financeiro e também do último boletim Focus.
01:29Então, por isso, o Copom elevou a taxa a 15%, a taxa Selic a 15% na tentativa de controlar a inflação.
01:38Porque ele disse que ninguém quer baixar os juros pra poder ter uma inflação lá em cima.
01:43Então, por isso, foi necessário aumentar os juros pra poder tentar conter a inflação.
01:47Ele chegou a reforçar que o Banco Central não pode ser leniente com o descumprimento da meta de 3%,
01:54que é obrigatória, não é sugestiva. É uma meta definida em 3%.
01:59A gente chegou a separar o Mansonora de Gabriel Galipo ontem na comissão. Vamos acompanhar.
02:05A meta não é uma sugestão à autoridade monetária. A meta decorre de um decreto.
02:10A meta é 3. A meta não é 3 com 1,5 pra cima e 1,5 pra baixo, no sentido de que eu posso perseguir a meta de maneira leniente.
02:19Aquela coisa assim, pedir 3, mas não precisa se esforçar muito. Pode ir pra 4,5 que tá tudo bem.
02:22A banda da meta, ela foi criada pra você absorver choques.
02:28Ele foi feito pra se você tiver algum choque de oferta, algum choque exógeno, você temporariamente absorve esse choque.
02:35Mas a meta é 3. Nenhum momento foi dado essa prerrogativa do Banco Central de escolhe alguma coisa no meio aí e faça o que você quiser.
02:43A meta é 3.
02:44Bom, então ele reforça essa questão da meta ser 3% e também do compromisso do Banco Central em tentar cumprir essa meta da inflação.
02:57E um outro ponto importante também é que se a inflação ela segue alta durante 6 meses decorrentes, o Banco Central tem que emitir uma carta ao Ministério da Fazenda, ao ministro Fernando Haddad, explicando por que que não conseguiram bater essa meta.
03:12Gabriel Galipo já fez isso uma vez e agora ele vai ter de fazer de novo.
03:16Ele chegou a afirmar isso ontem na Câmara.
03:19Sobre os caminhos pra reduzir a inflação, ele chegou a afirmar que não há uma bala de prata e que vai ser preciso outras medidas.
03:28Na verdade, será preciso uma sequência de medidas pra poder tentar controlar essa inflação.
03:34Ele ainda ressaltou também a importância do Banco Central, da independência institucional do Banco Central e também da proteção da moeda brasileira do real, afirmando que o banco deve agir conforme um mandato legal, independentemente de qualquer pressão política ou de qualquer divergência que venha a acontecer aí nesse caminho.
03:54Eu volto com você.
03:55Obrigada, Aline Becht, direto de Brasília.

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