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Terapeuta Índia Nara Queiros fez um alerta contundente: é preciso olhar com mais atenção

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Transcrição
00:00E casos assustadores têm aparecido cada vez mais envolvendo adolescentes e situações graves.
00:08Por isso, a Índia Nara está aqui mais uma vez e agora a Real Ficel veio para ficar, né, Índia? Bem-vinda!
00:14Muito obrigada, Murilo! Que satisfação estar aqui novamente com você, com os telespectadores, né?
00:19Participei semana passada.
00:21Foi um sucesso, né, menina?
00:23Eu amei! E realmente, as respostas foram muito positivas também.
00:26E agora a Índia vai estar sempre junto com a gente aqui no programa, uma temporada bem legal de entrevistas que a gente vai fazer,
00:33com o foco nesse assunto que você é especialista.
00:37E a gente tem visto muito, infelizmente, casos graves relacionados a isso.
00:43E achei legal essa abordagem do videogame, desse formato de jogos, digamos assim,
00:50porque tem tirado uma atenção, né, de conversa com esses adolescentes.
00:56Murilo, eu queria estar aqui hoje falando sobre qualquer outro assunto, né, do que esse assunto tão pesado que a gente vai falar hoje.
01:05Mas é muito necessário a gente olhar para esses nossos adolescentes.
01:10O que que está acontecendo com eles para chegar em atos tão extremos como o que a gente viu, né,
01:15semana passada no Rio de Janeiro, tanto quanto ali em Francisco Beltrão também.
01:20Então, são exemplos que nos levam a olhar com outro olhar para o nosso adolescente.
01:25O que que está acontecendo?
01:27Ó, para o pessoal que talvez não tenha acompanhado, no Rio de Janeiro tem uma situação de um adolescente de 14 anos,
01:32que, né, infelizmente, tirou a vida dos pais e do irmão de 3 anos, né, tem essa.
01:38E aí, ó, a mãe tinha 37 anos, o pai 45, e a situação que aconteceu aqui no Paraná foi na zona rural de Francisco Beltrão.
01:47Uma mulher de 64 anos foi morta, era avó do garoto de 13 anos, e ele atirou no avô também de 65 anos.
01:56Isso aconteceu aqui pertinho, né, em Francisco Beltrão, no sudoeste.
01:59E eventos nesse nível, em sequência, adolescentes tentando tirar a vida dos seus, dos pais, dos avós.
02:10Eu imagino que para você que trabalha com esse foco, vem com uma demanda muito forte, né,
02:16talvez acenda o alerta em casa dos pais que têm filhos nessa idade,
02:22porque aquela ideia, assim, isso na minha época a gente não via isso, é assustador.
02:30O que está acontecendo com esses jovens na Índia?
02:32Sim, Murilo. Existe também uma outra coisa que a gente tem que olhar, e vamos falar sobre isso hoje,
02:37que o segundo índice de maiores mortes por suicídio no Brasil hoje são os adolescentes.
02:44É mesmo?
02:45Os adolescentes. Então, assim, o que está acontecendo?
02:47Por que que eles, ou eles vão tentar ferir um familiar, ou ferir a eles mesmos?
02:53O que leva a isso?
02:54Então, é uma série de fatores, nós não podemos falar assim,
02:57isso é determinante para que isso aconteça,
03:00mas existe série de fatores que levam eles a ter esse tipo de atitude.
03:04Então, nós percebemos o quê?
03:06Nesse caso do Rio de Janeiro, esse menino, ele conheceu uma menina quando ele tinha 8 anos de idade.
03:13Ela tinha 9.
03:14E eles desenvolveram ali, virtualmente, um relacionamento amoroso.
03:19Quando ele chegou ao fato de cometer esse crime contra os seus pais, ele tinha 14 e ela 15.
03:27Foram alguns anos de convívio diário com ela, virtualmente.
03:32O que nós também já temos informações sobre esse caso,
03:36é de que o pai dele viajava muito à função do seu trabalho,
03:41ficava bastante tempo fora de casa.
03:42Ele era um menino que não dava trabalho, porque ele gostava muito de tecnologia.
03:47Então, ele ia na escola, chegava da escola e ele ficava no seu quarto fechado, no computador.
03:52Ou seja, ele passava no filtro social, porque ele não dava trabalho.
03:57Ele não era aquela criança respondona, aquela criança que enfrentava os outros.
04:02Ele estava no filtro social aprovadíssimo.
04:04E ninguém nem imaginava o que tinha dentro das telas desse garoto, né?
04:10Não.
04:10Por conta do trabalho, da correria, não era só ele de filho.
04:14Então, a gente sabe que na vida adulta não é tão fácil quanto a gente gostaria.
04:20Mas exige esse compromisso com os nossos adolescentes.
04:23Faltou esse olhar para ele.
04:24Então, como ele não incomodava, estava no filtro social aprovado,
04:27ele ficava nesse quarto recluso.
04:29Mas, Murilo, vamos pensar assim, ó.
04:32Algumas pessoas eu já ouvi falar, ah, ele é um psicopata.
04:36Primeiro, quem vai determinar isso vai ser um psiquiatra, ele vai passar pelos testes.
04:40Talvez ele tenha, assim, traço de psicopatia.
04:42Mas ele tinha um amor.
04:45O ato dele foi por amor.
04:48Mas por que, Murilo, que para ele foi tão mais tranquilo
04:52chegar a cometer esse crime contra os seus pais e o seu irmão,
04:55nessa balança moral dele, o peso da namorada virtual pesou muito mais.
05:02O que essa menina oferecia para ele?
05:05Como ele se sentia com a conversa com ela e como ele se sentia quando conversava com o pai?
05:11Que também já vi notícias de que era bastante autoritário.
05:15Então, se esse pai já não tinha uma presença física constante em casa,
05:18já não era uma figura constante,
05:20quando estava em casa, ele tratava com uma autoridade extrema.
05:24Veja bem, eu não estou falando que nós não devemos colocar limites para os nossos filhos,
05:29que nós não temos que mostrar, sim, a nossa autoridade,
05:32porque esse é o nosso papel como pai, como mãe,
05:35lembrar das responsabilidades, lembrar de como ele tem que seguir a vida dele.
05:39Mas eu estou falando de um papel extremamente autoritário.
05:43Quando você é respeitado, você não precisa impor.
05:46O respeito vem a uma consequência das suas atitudes,
05:49que não era essa a relação que ele tinha com o pai.
05:52Não estou justificando, como falando sempre, vai ser culpa do pai ou culpa da mãe.
05:57Mas nós temos que fazer o quê?
05:59Olhar com esse olhar de o que faltou,
06:01qual foi a conexão que não aconteceu nessa família,
06:04para que a conexão com ele, com uma namorada virtual,
06:06fosse maior do que a conexão com o laço sanguíneo que ele tinha.
06:10E tinha, nessa coisa virtual dele, também tem atrelado ao segundo caso?
06:20Do adolescente que ficou sem o celular.
06:23Pois bem, vamos falar então um pouco sobre o desenvolvimento dos adolescentes,
06:26para poder fazer essa linha.
06:28Para fazer a conexão, perfeito.
06:29O adolescente, ele tem uma parte que é crucial para nós, humanos,
06:33que ainda não está formada, que é o córtex pré-frontal.
06:37Essa parte é o que nos diferencia dos animais.
06:41É por razão do nosso córtex pré-frontal que nós não agimos como um animal, por exemplo.
06:45Quando uma pessoa vai ao shopping e leva o seu cachorro,
06:48se ele tiver as suas necessidades fisiológicas chegarem ali no shopping,
06:53se ele estiver na praça de alimentação ou em alguma loja,
06:56ele não vai pensar que ele está num lugar inadequado,
06:59ele vai simplesmente cumprir com as funções do corpo dele.
07:03Nós temos isso.
07:04O córtex pré-frontal, ele nos traz essa noção de que causa e consequência existem,
07:09a noção de nos colocarmos no lugar da pessoa, uma empatia.
07:14Então, o adolescente, essa limitação acontece porque a formação do córtex pré-frontal
07:20é a última que acontece no nosso cérebro.
07:22Ela vai ocorrer entre os 21 e 25 anos, é uma média.
07:27Você sabe o que inibe nos adultos o córtex pré-frontal?
07:31O álcool.
07:32Sabe quando aquela pessoa, ela bebe e ela fala assim,
07:35meu Deus, quando eu bebo, eu saio da casinha, eu falo que eu não devia,
07:39dependendo da situação, ela se transforma.
07:42Porque o álcool inibe a função do córtex pré-frontal,
07:46que é justamente aquilo que o adolescente ainda não está informado,
07:49ela está em formação.
07:51Então, quando um adolescente passa a ficar muito tempo em frente às telas,
07:55videogames, celular, ele está fugindo da realidade,
08:00principalmente nesses jogos de extrema violência.
08:05Outra coisa que nós podemos fazer é o uso da maconha,
08:07porque esse córtex pré-frontal é tão molinho,
08:10que é como se você, sabe, meleca, que criança brinca, geleca?
08:13Se você apertar, ela vai esmagar, vai espalhar,
08:17ela volta a ser o que era antes, não na mesma medida que ela tinha.
08:22Então, cada vez que o adolescente está fazendo uso de alguma substância química,
08:27ele está mexendo nesse desenvolvimento do córtex pré-frontal.
08:30Quando o adolescente faz o uso diariamente do videogame,
08:35do excesso das telas, ele tem uma despersonalização,
08:39ele sai da realidade.
08:41Ele se perde do que é real e do que é o jogo.
08:45E ele já não tem mais esse feeling, esse tato,
08:47para saber diferenciar até onde ele pode ir ser uma violência
08:51e até onde é aceitável a colocação dele com o pai.
08:55Então, ele perde esse filtro social,
08:57que foi, infelizmente, o que aconteceu com esse rapaz lá de Francisco Beltrão.
09:01Na hora que ele se sentiu acoado,
09:04que ele perdeu o poder que era o celular,
09:07ele perdeu o filtro do que poderia,
09:09até o limite que ele poderia ir num ato de violência.
09:13E eu imagino, eu não sou pai,
09:16mas a Índia é especialista, tem adolescente em casa também,
09:20que eu imagino que seja aquele olhar mais atento,
09:22um laboratório também de estudo, né, Índia.
09:25Falando desse controle que os pais talvez precisam, né,
09:30encontrar um caminho para ter,
09:33como fazer?
09:34Porque, às vezes, é o que?
09:35É evitar um jogo mais agressivo, mais agitado, mais de armas.
09:42Eu não sei, é um universo tão complexo,
09:46que por isso eu volto, né,
09:47deve ser um baita de um desafio para vocês,
09:49pais, mães, enfim, né.
09:51Enorme, enorme, porque como eu falava,
09:54a rotina talvez nos impede de, diariamente,
09:57a gente ter essa conversa que a gente gostaria de ter
09:59com os nossos filhos.
10:01Muitas vezes passa batido.
10:03É necessário, mas passa,
10:04a gente tem que ser realista aqui na nossa conversa, né.
10:07Primeira coisa,
10:08para que jogar um jogo de extrema violência?
10:11O que que essa criança vai entender?
10:13Ela vai entender que cada vez
10:15que ela cumpre uma missão,
10:17que ela consegue, né, matar naquele jogo,
10:20ele vai passar de fase,
10:21ou seja, é prazeroso,
10:23libera dopamina para ele.
10:24Puxa, é verdade, né?
10:25Libera dopamina cada vez que ele chega
10:27e passou de fase,
10:28porque matou centenas de pessoas.
10:30Então, como que esse cérebro fica?
10:31Perceba, Murilo,
10:32que há algum tempo atrás
10:33teve um caso,
10:34na nossa época,
10:35de mais novinhos,
10:37da Suzana e von Ristoff.
10:38Sim.
10:39Não se falava em outra coisa
10:41nas televisões, né.
10:43Era jornal,
10:43meio-dia, manhã, tarde, noite,
10:45sempre falando,
10:45porque foi uma coisa
10:46que chocou a sociedade.
10:48Hoje em dia,
10:49eu percebo que é quase
10:50uma banalização desses casos.
10:52Ele passa uma reportagem
10:54ou outra,
10:55porque já está quase corriqueiro
10:56e nós não podemos permitir
10:58que isso aconteça.
10:59Então, assim,
11:00você fez a pergunta,
11:01como que o pai e a mãe
11:02vão conversar com o seu filho
11:03sobre isso?
11:05Primeiro que é uma conexão
11:06que deve ser feita
11:07desde quando a criança é pequena.
11:08Essa conversa,
11:10a criança poder se sentir à vontade
11:11e conversar com o pai.
11:12mas sempre há tempo
11:14de reverter casos.
11:15Se você não conseguiu
11:16quando criança,
11:17mesmo seu filho adolescente,
11:18você consegue estabelecer
11:20essa conexão.
11:21Para isso, claro,
11:22se você tenta e não consegue,
11:23existem profissionais capacitados
11:25que vão construir
11:26uma ponte
11:26para que você tenha
11:27mais acesso
11:28às emoções do seu filho,
11:30para que a gente consiga,
11:31da nossa maneira,
11:32levar a ele
11:33esse conhecimento
11:34de por que
11:35essa necessidade do jogo.
11:37Com um abraço,
11:38qual foi a última vez
11:39que você abraçou
11:39seu filho de verdade?
11:40Com um abraço,
11:42quando você abraça
11:44seu filho
11:44ou qualquer pessoa,
11:45o abraço tem o poder
11:46porque ele libera
11:47o citocina,
11:48que é o mesmo hormônio
11:49quando uma mãe
11:50está amamentando o filho,
11:51é o mesmo hormônio
11:52que é liberado.
11:52Então, o poder de um abraço
11:53começa aos poucos
11:54com o seu filho.
11:55Se você não tem
11:56essa facilidade
11:57de conversa com ele,
11:58não queira já chegar
11:59colocando o dedo
12:01na ferida.
12:02Converse sobre coisas
12:03simples,
12:04muito além
12:05daquela conversa
12:06do como foi a escola hoje,
12:07porque tem muitos pais
12:08que a conversa
12:09com o seu filho,
12:09ela se baseia
12:10simplesmente nisso.
12:11Como foi a escola hoje?
12:13Ah, foi bem.
12:14Ah, que bom.
12:15Então tá.
12:15E segue a vida.
12:16Se interessar
12:17no universo deles, né?
12:19Pergunte com empatia,
12:20pergunte mostrando
12:21que você tem interesse
12:23em saber
12:23o que está acontecendo
12:24com o seu filho,
12:25mas não chegue já
12:25fazendo perguntas
12:26tão íntimas.
12:28Converse sobre um filme,
12:30sobre algo que aconteceu,
12:31que chamou a sua atenção,
12:33coloque ele no seu mundo
12:34para que ele se sinta acolhido
12:36a ponto de poder conversar.
12:37e quando você for
12:38pôr um limite
12:39para ele e falar,
12:40filho,
12:40esse jogo não é interessante
12:42para o teu desenvolvimento.
12:43Vamos procurar um outro jogo?
12:44Porque é óbvio, né, Murilo?
12:45Com a tecnologia hoje,
12:47nós não vamos proibir
12:48os nossos jovens
12:48de ter acesso.
12:49Não tem como você limitar.
12:51Eu vou contar brevemente
12:52um caso que eu tive na escola
12:54de um adolescente.
12:56Quando eu estava
12:57em sala de aula,
12:58teve um caso
12:59de uma turma
13:00do sétimo ano
13:01que eu assumi
13:02no mês de agosto.
13:03A professora
13:04precisou se retirar da sala.
13:05E foi me passado
13:06o histórico dos alunos
13:08para eu já saber
13:09como que eu iria
13:09trabalhar com eles.
13:11Tinha uma criança,
13:12um adolescente,
13:13que ele era
13:14o difícil da turma.
13:16Então, ele ia
13:16todos os dias
13:17para a sala da pedagoga,
13:19ele brigava
13:19com os professores,
13:20brigava com os alunos.
13:22Quando eu cheguei,
13:23não foi diferente.
13:24Eu cheguei na sala,
13:26as demonstrações dele
13:28para mim eram
13:29eu vou cortar
13:30teu cabelo com facão,
13:31porque eu sempre tive
13:32o cabelo longo.
13:33Então, quando eu chamava
13:34a atenção dele,
13:35ele falava
13:35eu vou cortar
13:36o teu cabelo
13:36com facão ainda.
13:38Quando eu passava
13:38por ele de carro
13:40na rua,
13:41ele fazia sinal de arma
13:42e fazia assim
13:43no meu carro.
13:45Eu fiquei com medo?
13:45Fiquei.
13:46Mas eu pensei,
13:47o que eu vou fazer
13:48de diferente?
13:49Se todos os professores
13:50estão tirando da sala,
13:52estão brigando,
13:53chama pai,
13:53pai não vem,
13:54aquele descaso,
13:56o que eu posso fazer
13:56de diferente
13:57para que o meu resultado
13:58com essa criança
13:59seja diferente?
14:00Eu comecei a validar
14:02ele, Murilo.
14:04Porque eu dava
14:04aula de matemática,
14:05é uma matéria exata
14:06onde os meninos
14:07normalmente se identificam.
14:09Quando eu explicava
14:11um conteúdo novo
14:12e eu percebia
14:13que ele estava
14:14entendendo aquilo
14:15que eu estava explicando,
14:17eu fazia questão
14:18de perguntar para ele.
14:20Eu falava,
14:21fulano,
14:22qual que é o resultado
14:23dessa operação?
14:25Ele respondia certo.
14:26Eu falava,
14:26muito bem,
14:27isso aí,
14:28que show.
14:29Eu fui validando ele,
14:30e isso fui fazendo
14:31consecutivamente.
14:33Não tirava ele da sala,
14:34dava um jeito
14:35de controlar ali
14:36o furor das emoções dele,
14:39mas conseguia
14:40conquistar ele
14:41pouco a pouco.
14:42Ele chegava
14:43na minha sala,
14:44às vezes atrasado,
14:45falava,
14:45oh meu bem,
14:46entra aqui que eu estava
14:46te esperando,
14:47estava esperando você
14:48para essa aula começar.
14:49Eu coloquei ele
14:50no lugar da sala.
14:52Resultado,
14:53Murilo,
14:54final do ano,
14:55novembro,
14:56ai se alguém falasse
14:57quando eu estivesse
14:58explicando,
14:59porque ele,
15:00do jeito dele,
15:00ele falava assim,
15:02fica quieto,
15:03que a professora
15:03está explicando,
15:04respeita a profe.
15:06Então,
15:06assim,
15:06de um aluno
15:07que me odiava,
15:09ponto de fazer
15:10essas situações,
15:11ele passou a ter
15:12uma admiração,
15:13um carinho,
15:13porque eu validei ele,
15:14eu coloquei ele na sala
15:16com outro olhar.
15:18E essa validação,
15:20a gente pode trabalhar
15:21dentro de casa?
15:23Dentro de casa,
15:25na escola,
15:26é possível,
15:27porque o adolescente,
15:28ele está em fase
15:29de desenvolvimento,
15:30então não é porque
15:30ele já está com a violência,
15:32ele está tendo acesso
15:34a esses jogos
15:35de videogame violento,
15:36que, meu Deus,
15:36e agora?
15:37Meu filho já está
15:38jogando isso.
15:39Será que tem?
15:39Gente,
15:40tem jeito,
15:41eles estão em desenvolvimento
15:43e o nosso papel
15:44como adulto
15:44é esse,
15:45é acolher e é mostrar
15:46o caminho que eles
15:47têm que seguir.
15:48Esse meu aluno,
15:49ano passado,
15:50já fazem três anos
15:51que eu não estou mais
15:52em sala de aula,
15:53ele me encontrou,
15:54ele veio correndo
15:54me abraçar.
15:55Que bonitinho.
15:56Ele veio me abraçar,
15:56prof, estou trabalhando,
15:58sabe, assim,
15:58então, isso para mim
16:00é gratificante,
16:01saber que mesmo
16:02numa situação tão pequena.
16:04E com certeza
16:04não foi só na sala de aula
16:06que a vida dele
16:06foi transformada, né,
16:08no entorno também.
16:09Ó, quero deixar
16:09o recado para vocês,
16:10a Índia é especialista
16:12em adolescentes,
16:13então se você tiver
16:14alguma dúvida,
16:15contato está aparecendo
16:16na tela,
16:16entra, né,
16:17em contato,
16:18enfim, troca uma ideia
16:19com ela,
16:1999538463,
16:22Índia Queiroz com S,
16:24As redes sociais também
16:26sempre atualizando
16:27com dicas,
16:28compartilhando assuntos,
16:30as palestras também,
16:31né, Índia?
16:32E daqui 15 dias
16:33você volta.
16:34Nossa, tem muito assunto
16:35para a gente ficar conversando, né?
16:36Que delícia estar aqui com você,
16:36que bom.
16:37Obrigado,
16:38estou feliz demais
16:39e até daqui 15 dias,
16:41o pessoal pode reassistir
16:42também lá no nosso Instagram.
16:44Beijo.
16:44Obrigada.
16:45E aí
16:50E aí
16:53E aí
16:57E aí

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Catve
27/04/2025