- hoje
O adeus ao mestre Silvio Santos.
Ex-âncora do Jornal do SBT, Boris Casoy fala sobre o grande comunicador.
E mais: Arthur Lira abre guerra contra o STF, a campanha pelo impeachment de Alexandre de Moraes e as últimas das eleições municipais.
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NotíciasTranscrição
00:00O Antagonista
00:30Olá, sejam todos muito bem-vindos, eu sou José Inácio Pilar, hoje é dia 19 de agosto de 2024 e este é o meio-dia de Brasília, mas hoje, excepcionalmente, um jogo de ping-pong entre São Paulo e Brasília.
00:55E esses são os principais destaques de hoje. Homenagens ao grande Silvio Santos, o maior ícone da televisão brasileira e, quiçá, um dos maiores do mundo.
01:07Temos até um convidado especialíssimo para falar com ele, que é o Boris Casoy, que foi para o SBT a convite do Silvio, depois de ter feito carreira no Jornal Impresso.
01:19Também temos aqui, como manchete, campanha pelo impeachment de Moraes, já tem 115 assinaturas.
01:28Arthur Lira declara guerra ao STF e, claro, o Reunião de Pauta, a melhor resenha do jornalismo brasileira.
01:36Este é o nosso querido meio-dia de Brasília, desta segunda-feira. Roda a vinheta, Bruno.
01:49O resumo do meio do dia, para você ficar por dentro de tudo o que acontece no país.
01:56Bom, já vamos começar falando com o nosso querido Wilson, que hoje está, mais uma vez, de Brasília
02:01e que vai coordenar aqui as homenagens ao mítico Silvio Santos, que marcou a vida de todos.
02:09Não posso dizer que não tenha uma pessoa que não foi afetada direto ou indiretamente pelo Silvio
02:14e pelo próprio Wilson, que tenho certeza também se inspirou muito nele para ter esta fluência,
02:21essa tranquilidade de apresentar os noticiários ao vivo.
02:25Wilson, muito boa tarde.
02:27Boa tarde para você, Inácio.
02:29Boa tarde para você que nos acompanha aqui no Meio Dia em Brasília.
02:32Você me pergunta, deixa a tela dividida, Matheus e Bruno, porque eu acho que é um bate-bola legal,
02:37porque as pessoas perguntam, Wilson, mas por que você fala de Silvio Santos e você está no TSE?
02:44Muito simples, porque inclusive foi como eu escrevi no último sábado.
02:48Graças ao TSE, a gente não teve o Silvio Santos político, mas a gente explica essa história com mais calma.
02:54Houve uma pedalada regimental em 1989 e isso tirou o Silvio Santos da política.
03:00O Brasil, naquele momento, perdera um possível presidente da República,
03:04mas mantivera um dos seus maiores ícones, sem dúvida nenhuma, o rei da televisão brasileira.
03:10Meu caro, Zé Inácio, boa tarde para você.
03:11Boa tarde para você que nos acompanha aqui no Meio Dia em Brasília.
03:14São exatamente 12 horas e 6 minutos aqui no meu relógio.
03:17É bom lembrar o seguinte, gente.
03:19Silvio Santos nos deixou no último sábado, aos 93 anos, vítima de uma broncopneumonia.
03:25E o final de semana foi repleto de homenagens.
03:27Políticos, artistas, celebridades, jornalistas, enfim, todos nós reverenciamos esse mestre,
03:35mestre da comunicação e, por que não, também um dos ícones do jornalismo brasileiro.
03:39Matheus, solta por gentileza aí, Bruno, solta por gentileza aí a imagem do Cristo Redentor
03:44vestido a caráter, vestido de Silvio Santos.
03:48Coloca por gentileza, Bruno, essa imagem icônica.
03:51Tá aí, linda a imagem lá no Rio de Janeiro, o Silvio Santos, que era carioca, né?
03:56Então, que fez fama ali na Lapa, né, meu caro Zé Inácio Pilar.
03:59Então, assim, eu fico imaginando para comunicadores como nós, né?
04:03Como eu e como você, né, meu caro Zé Inácio, a importância desse homem, né?
04:08Do Silvio Santos como homem, como comunicador, como pessoa que entrou aos domingos, né?
04:15Um homem que, basicamente, teve a capacidade de reunir as famílias em frente à TV.
04:21Então, Zé Inácio, eu fico imaginando o quanto que esse homem te inspirou, por exemplo,
04:25você que é o nosso comunicador-chefe aqui, do nosso antagonista e mestre.
04:30Muito obrigado.
04:31Bom, primeiro, obrigado pela, pela, pela essa promoção involuntária, a chefe de comunicação.
04:36Muito obrigado.
04:38Olha, não tenha dúvida que o Silvio Santos inspirou, justamente porque ele fazia tudo parecer
04:42muito fácil.
04:43Ele entrava no programa, falava com as pessoas, sejam convidados famosos, quando ele recebia
04:48artistas, recebia políticos.
04:50E quando falava com as colegas de auditório, né?
04:52As mulheres, que ele só deixava o público feminino entrar no auditório.
04:56Ele falava com a mesma fluência, com a mesma facilidade, como se estivesse falando com
05:00qualquer um.
05:01E isso dava muita tranquilidade, tanto a quem não era importante, se sentir importante,
05:06mas não ficar, digamos assim, intimidado, como também quem era famoso, ficar à vontade,
05:12não ficar achando que era mais do que outra pessoa, ou achando que, de repente, vai ter
05:18alguma pergunta pinga-fogo que desmonte ela ao vivo.
05:20Ele tinha essa tranquilidade de transitar com igualdade por todo e qualquer tipo de pessoa
05:26com quem ele conversava.
05:28E isso é uma coisa que me inspira muito.
05:31Claro, não estou dizendo que eu consigo fazer isso.
05:33Se eu quisesse, se eu conseguisse, eu já estaria muito feliz.
05:36Eu busco isso, né?
05:38Mas é essa universalidade de comunicação dele, essa facilidade, como se estivesse conversando
05:45com uma pessoa, e ele estava, né?
05:48Ele conseguia falar com as pessoas do auditório e com quem estava em casa com a mesma facilidade.
05:54Não era aquela pessoa que estava falando uma coisa e, de repente, pum, montava e falava
05:58com a TV, ou que ele ficava com a TV conversando com o amigo e, de repente, tinha uma postura
06:02meio arrogante com quem estava do lado.
06:04Era fluido, era unidirecional, era muito bacana.
06:08Então, detalhe, né, Zé?
06:09Para que vocês entendam, por exemplo, até essa relação do educivo com o jornalismo,
06:14ele ensinou uma coisa.
06:16Você precisa falar com as pessoas de forma simples, sabe?
06:20Aqui, o meio-dia, eu tento ter um pouco disso, de tentar explicar notícias que são complicadas.
06:26O Rodrigo Oliveira faz isso muito bem na economia, de tentar explicar coisas que são complexas,
06:31tensas, né, de uma forma usual, para que você que nos acompanha, para que você consiga
06:37também se fazer parte, né, daquela notícia.
06:39Eu lembro, por exemplo, de um momento do Silvio entrevistando o Fernando Henrique Cardoso
06:43lá no seu auditório, lá em São Paulo, e o FHC explicando a história da URV
06:49e ele traduzindo essa linguagem até para as pessoas mais simples, para que as pessoas
06:54pudessem entender, de fato, do que aquilo se tratava.
06:57Então, assim, é esse homem que a gente reverencia, é esse mestre da comunicação
07:02e não tem pessoal nenhuma que faça TV que não tenha um pouco de Silvio Santos.
07:07Mas deixa eu trazer um pouco para a minha sardinha, para a política.
07:10Bruno, até o final do programa eu vou conseguir fechar.
07:14Bruno, solta a vinheta para a gente falar sobre o candidato Silvio Santos à presidência
07:18da República.
07:19Essa é uma daquelas histórias maravilhosas da República Brasileira, porque em 1989 o Silvio
07:32se candidatou à presidência da República.
07:34A candidatura não foi ao fim por uma decisão do TSE, mas, olha, foi uma candidatura que
07:39abalou o sistema político, porque é o seguinte, o Silvio Santos, naquele momento, era o grande
07:44outsider, você tinha Corla de um lado, Lula de outro, Brizola, Maluf, era a primeira
07:49eleição pós-redemocratização do país.
07:52Só que aí, aos 45 minutos, me aparece Silvio Santos como candidato.
07:58Matheus, Bruno, melhor dizendo, nosso Matheus está na outra base.
08:03Bruno, solta por gentileza a propaganda do Silvio Santos com o número 26.
08:07É, meus amigos, vocês vejam como é bom nós vivermos num país democrático.
08:17Um garoto que era camelô e que começou vendendo carteirinhas para guardar o título de eleitor,
08:23com 14 anos de idade, hoje se lança candidato à presidência da República de um país como
08:32o nosso, o Brasil.
08:34Vejam como é bom viver na democracia, oportunidade igual para todos.
08:42E vocês sabem que, desde que eu comecei a falar em política, as minhas preocupações
08:47sempre foram com as pessoas menos favorecidas.
08:53Eu sempre disse a vocês que não se admite, num país como o nosso, termos gente passando fome.
08:59Não se admite, num país como o nosso, termos pessoas que ficam aflitas, desesperadas, diante
09:06de uma doença.
09:08Precisam de hospital, precisam de remédios, precisam de médicos e não têm.
09:13Pessoas que moram debaixo de ponte, porque não têm onde morar.
09:18E não se admite também que os nossos filhos, que as nossas crianças, não tenham colégios,
09:24não tenham escolas.
09:24Então, os meus quatro pontos principais, alimentação, segundo ponto, saúde, terceiro ponto, habitação,
09:37quarto ponto, educação.
09:40E temos também dois pontos que hoje devem ser imediatamente atacados, a inflação.
09:45Devemos também fazer com que o nosso trabalhador, com que a pessoa que trabalha, tenha um salário
09:54mínimo condigno.
09:56Estes são os meus objetivos.
09:58Vou me cercar de homens, sejam de que partidos forem, não importa.
10:03Mas terão que ser homens que pensem como eu.
10:05Eu pretendo agir, primeiro, com sensatez, segundo, com justiça, terceiro, com honestidade.
10:17E estes homens, as melhores capacidades deste país, poderão se unir a mim, para que juntos
10:23possamos fazer deste país um país mais próspero e deste povo, um povo que tenha melhores condições
10:31de vida.
10:32Para quem não lembra dessa história, o Silvio Santos lançou a candidatura dele, que ela
10:45foi impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral, quer dizer, não o Tribunal Superior Eleitoral.
10:49Na época, foi uma candidatura patrocinada pelo ex-senador Marcones Gadelha.
10:55E também tinha outros ícones da política, como o Edson Lomovilho, que também estavam
10:58dando apoio para o Silvio Santos.
10:59Ele chegou a aparecer nas primeiras pesquisas, empatado com o Lula, na apresentação de
11:05voto.
11:06Tem uma primeira pesquisa que ele aparece com 19% e o Collor tinha 21% e o Lula também
11:10tinha 19%.
11:11A chance de ele vencer a eleição era uma chance latente.
11:15O próprio vice-presidente Geraldo Alckmin admitiu isso numa entrevista recente.
11:19Agora, só que tem um detalhe.
11:21Por que ele não foi candidato?
11:22Porque é o seguinte, porque o Partido Municipalista Brasileiro, ele não conseguiu comprovar
11:26em ata a constituição do partido em pelo menos nove regiões.
11:32E também houve uma argumentação de que o Silvio Santos, como era dono da segunda maior
11:36rede de TV, ele poderia usar o SBT para impulsionar sua candidatura, o que se configuraria como
11:43um crime eleitoral.
11:44É isso.
11:45É aquilo que eu falo.
11:46O TSE tirou o Silvio Santos da disputa, mas pelo menos não tirou ele dos corações dos
11:50brasileiros, né, meu caro Zé Inácio?
11:51Eu digo mais, eu acho que foi uma sorte a gente não ter o Silvio Santos como presidente,
11:56porque a chance de ele se tornar uma personalidade dividida seria enorme, porque ele não ia
12:03agradar todo mundo, ele não ia conseguir fazer tudo o que ele quer, porque ele não
12:07ia conseguir lidar com a velha política em muitos aspectos.
12:12E aí ele ia frustrar muita gente que imaginou que o Silvio Santos pode tudo, era o homem
12:16que distribuía dinheiro.
12:17ele ia distribuir a felicidade para todo mundo, e não ia acontecer muito provavelmente,
12:22né, e aí a decepção ia ser enorme, e o mito Silvio Santos, que hoje a gente celebra,
12:28talvez tivesse uma imagem arranhada, uma imagem, digamos assim, mais dividida.
12:34Então, felizmente, para ele, para o nome dele, ele não foi presidente.
12:39Aliás, a família dele inteira era muito vocal contra a candidatura dele.
12:43Ele sempre falava que a Iris, a Bravanel, e eu imagino que as filhas também, eram contra
12:49a candidatura, justamente porque ele estava achando que era igual um canal de televisão.
12:54O canal era dele, ele faz o que ele queria.
12:55Quando ele é presidente, ele não é dono do país, ele ia ter que negociar com um monte
12:59de partidos, ia ter a posição, ia ser um...
13:02Eu acho que ia ser um cenário menos, digamos assim, exuberante para ele.
13:07É bom lembrar que o Brasil vivia naquele período de hiper...
13:10Era um país da hiperinflação, então você precisaria, de fato, de uma equipe boa,
13:14né, para você conseguir, de fato, estabelecer seus objetivos que o próprio Silvio colocou
13:19aí nessa propaganda eleitoral.
13:20Falando em guerra, né, porque a gente está falando basicamente o seguinte, né, quando
13:24a gente fala de congresso, a gente fala de guerra, de disputa, mas essa história eu
13:28vou deixar para São Paulo, porque desde a semana passada, mais precisamente desde a
13:32última sexta-feira, a Tulira declarou guerra ao Supremo Tribunal Federal, mas essa história
13:36que conta é o nosso grande Zé Inácio Pilar.
13:38Bruno, solta a pinheta.
13:39É isso mesmo, o STF, a gente sabe que através do Flávio Dino, soltou uma liminar suspendendo
13:53o pagamento das famosas emendas parlamentares, as emendas secretas, né, que ninguém sabe
13:57exatamente para onde vai, e com isso já começou um movimento do Arthur Lira, que claramente
14:04é quem teria mais a perder, porque é quem simbolizava o poder da Câmara, para barrar
14:11o ímpeto do STF, e já se começa a falar sobre uma PEC que limita os poderes dos ministros
14:21do STF.
14:23Só faço até um comentário lateral aqui, meu caro Wilson, se vamos supor que passem essa
14:29PEC, talvez chegue no STF e ele fale, não vale, né, mas aí vai começar uma briga
14:33feita.
14:34É, tem uma discussão longa, né, porque a PEC está na CCJ, na semana passada, a deputada
14:38Carolina Ditoni, que é presidente da CCJ, disse que vai dar tramitação e seguimento
14:41para essa PEC, para que ela seja aprovada o quanto antes, né.
14:44Aliás, temos um vídeo dela, que a gente pode deixar já no ponto, Bruno, vamos ouvir
14:49a Carolina Ditoni justamente falando sobre esta PEC, que tem tudo para abalar as estruturas
14:55do Judiciário e do Legislativo, nem tanto, porque são eles que estão promovendo, né.
14:59Vamos colocar o vídeo.
14:59Acabou de sair da mesa da Câmara dos Deputados o despacho do presidente Arthur Lira, da PEC
15:048, 2021 e da PEC 28, 2024, que estão agora na CCJ e daremos mais rápida celeridade a
15:13esses dois importantes projetos.
15:15Primeiro, para evitar que um só ministro suspenda a vigência de uma lei aprovada no
15:20Congresso Nacional e sancionada pelo Poder Executivo.
15:23E, num segundo momento, o ativismo judicial na PEC 28, que proíbe que o Supremo inove
15:29na legislação a revelia da sua própria competência e usurpando a competência do
15:35Poder Legislativo.
15:36São importantes temas que vamos, com certeza, entregar para o Brasil em breve tempo, porque
15:41é disso que a nossa democracia precisa, reestabelecer a competência de cada poder da República.
15:47Um grande abraço, estamos juntos.
15:48Está aí as palavras da Caroline de Tony.
15:53O que é que você acha?
15:54Você acha que isso vai para frente?
15:56Você acha que o STF tem um recuo tático?
15:59Como é que você sente a movimentação aí em Brasília em relação ao encaminhamento
16:03dessa PEC, meu caro Wilson?
16:06Nossa, a gente precisa entender esse jogo sob dois aspectos.
16:09Primeiro ponto, o Lira, ele tem utilizado essa PEC para pressionar o Supremo Tribunal Federal
16:16e o Poder Judiciário a negociar.
16:17Nessa semana vão ocorrer várias reuniões com integrantes do Palácio do Planalto, com
16:22integrantes do Poder Legislativo e também com integrantes do Poder Judiciário, justamente
16:25para poder se achar uma solução para essa questão das emendas parlamentares.
16:30Por quê?
16:30O que o Dino disse na decisão?
16:32Suspende-se o pagamento de todas as emendas parlamentares, basicamente as emendas de transferência
16:36especial, as emendas PICS e as emendas de pagamento obrigatório, que são as emendas
16:41impositivas, até que o Congresso estabeleça novos critérios de transparência.
16:45Essa foi a decisão do Flávio Dino.
16:47Então, a partir disso, todos esses atores, Legislativo, Judiciário e Executivo, vão
16:53sentar numa mesa, vão conversar para poder estabelecer quais são essas regras, esses
16:59critérios de transparência, para que as pessoas tenham noção de que onde ou para
17:04onde vai o dinheiro público.
17:05A gente sabe que, por conta dessas especificidades, dessas emendas, você não sabe muito bem
17:10qual é a ordem, qual é o critério, qual é o tipo de prioridade que você estabelece
17:15para você aplicar esse dinheiro ou não.
17:17Tem deputado que, por exemplo, coloca dinheiro na praça de um amigo, pastor, enfim.
17:22Então, tem de tudo.
17:23Tem de tudo.
17:24Inclusive, acho que na próxima edição da Cruzó, a gente vai abordar um pouco mais,
17:27com um pouco mais afim com esse assunto.
17:28Mas o fato, Inácio, é que estabelecendo-se um critério, estabelecendo-se alguns parâmetros
17:35para a aplicação desse dinheiro, pode ser que você tenha um momento aí de destensionamento
17:40dessa relação, né, de judiciário com o Poder Legislativo.
17:47Agora, o fato é o seguinte, né, a bancada bolsonarista, a bancada de oposição da Câmara
17:50vai aproveitar esse momento para poder passar essa PEC, para poder agilizá-lo o quanto
17:54antes.
17:55É aí que vem o jogo, né.
17:56O Lira vai utilizá-la como um instrumento de pressão e a oposição vai utilizá-la aí
18:00para tentar fincar uma bandeira.
18:02porque eles sabem que, assim, uma coisa é passar na CCJ, outra coisa é passar no
18:06Plano da Câmara, porque aí é um processo bem complexo, um processo bem maior.
18:11Eu estou falando de duas votações, primeiro e segundo turno, que pode depender aí também
18:15da boa vontade do Artuleira.
18:17Ô, meu caro Zé Inácio, deixa eu aproveitar, já que eu já peguei aqui o gancho, já que
18:22eu estou falando de Poder Judiciário.
18:24Ô, Bruno, solta a vinheta para a gente falar sobre Alexandre de Moraes e o seu processo
18:28de impeachment.
18:32Só para a gente falar rapidamente sobre isso, é que, nesse momento, já são 115 assinaturas
18:40que foram coletadas naquele processo, naquele pedido do impeachment do ministro Alexandre
18:46de Moraes e do STF, né, por, enfim, por supostos abusos, né, ou alegados abusos do integrante
18:53lá do Supremo Tribunal Federal.
18:54Esse é um processo que começou na semana passada, vai até o dia 7 de setembro, a
18:59ideia é que a oposição protocola esse pedido lá no dia 9 de setembro desse ano.
19:04Então, vamos aguardar, temos aí um processo longo aí, né, a oposição quer fazer muito
19:11barulho em cima disso, e aí vamos aguardar, né, Zé Inácio, esse processo que, nesse
19:16momento, tem máscara de pressão, né, tá, porque não há nenhum tipo de sinalização
19:20do Rodrigo Pacheco de dar a cabo a um eventual processo de impeachment de ministro do Supremo
19:24Tribunal Federal.
19:26É, e ele muito sabiamente está em silêncio, Pacheco, justamente para, olha, não disse
19:30que nem que não, então entendam-se aí, e se a gente for pensar, tem essa questão
19:36também do impeachment, que é mais um ingrediente nesse pano de fundo que a gente acabou de falar
19:40aqui do Arthur Lira, tudo isso em um ano eleitoral, as pessoas querendo que as bases sejam abastecidas
19:48e que também sejam abastecidas não só de dinheiro, mas também sejam abastecidas de
19:53informações que, teoricamente, o Alexandre de Moraes poderia se transfigurar numa imagem
19:58de pessoa que bloqueia ou cerceia a opinião, enfim, tudo isso nesse cenário eleitoral fica
20:06mais inflamado, né, Wilson?
20:08Sem dúvida, não fica mais, fica mais inflamado, mas enfim, mas esses são os detalhes que a gente
20:11vai, que a gente vai dar seguimento ao longo do programa.
20:14Matheus, Matheus, o Bruno...
20:16Ah, perdão, perdão, eu queria antes de me despedir rapidamente, você, claro, você
20:20vai avisar quando você for chamar a vinheta, eu queria pedir para quem está nos assistindo
20:25deixar o seu like, curtir aqui o nosso programa, eu esqueci de falar com o pessoal que está
20:29no chat aqui, tem muita gente aqui no chat, gente que está sempre conosco, todos os dias,
20:34sempre aqui com o Wilson, também está comigo no meu Café Antagonista, que sai quinta-feira
20:39uma e meia, já fiz meu jabá sutilmente, mas enfim, deixa o seu like aqui, inscreva-se
20:43no canal, que isso é muito importante para a gente, reescrever o algoritmo do YouTube
20:48para que o nosso canal chegue a mais gente.
20:51Com a palavra você, Wilson.
20:54Então, meu caro Bruno, solta aquela vinheta já tradicionada, nossa reunião de pauta.
20:58E deixa eu fazer uma abertura diferente, né meu caro Zé Inácio, você que é o nosso
21:15showman, deixa eu tentar colocar uma veia showman aqui no nosso meio de Brasília, mas
21:22para começar, antes de chamar os nossos convidados, deixa eu colocar pelo menos um trechinho pequenininho
21:26de uma abertura que ficou tão marcada no coração, no meu coração, no meu coração,
21:31no coração do meu brasileiro.
21:37Então deixa eu aproveitar, deixa eu chamar a nossa reunião de pauta nesse clima de show
21:42de calouro.
21:46Alexandre Bógina, para, vem para cá Alexandre, cadê você?
21:52Cadê docinha?
21:55É rapaz, nós temos o nosso, Rodolfo Bógina.
22:00Aí está ele.
22:04Cadê docinha?
22:05Cadê docinha?
22:06Cadê docinha?
22:09Você ainda deu, você ainda deu sorte.
22:11Rodrigo Oliveira, vem para cá Rodrigo.
22:13Cadê o Rodrigo?
22:14Aí está lá.
22:15Cadê docinha, Rodrigo?
22:17Cadê docinha, Rodrigo?
22:19Vou imitar a do Rodolfo.
22:21Pode tirar a do Rodolfo aí, Rodrigo.
22:26Obrigado, Rodrigo.
22:27Obrigado pela abertura.
22:29Wilson, você ainda foi legal com todo mundo?
22:32Porque você não colocou aquela música de que fulano é coisa nossa?
22:36Porque daí tinha que ser mais dançante ainda, né?
22:39Acho que vai.
22:39É, não, definitivamente aqui a gente tem que fazer a coisa, né?
22:42Pelo menos o nosso Alexandre Bógina já fez a dancinha, pelo menos com o dedo já.
22:45Pô.
22:46Ajudou.
22:46Me jura de Pedro de Lara com Décio Pitinini.
22:52Olha só.
22:52E Sérgio Malandro.
22:54E é nesse clima festivo de homenagem ao Silvio Santos que eu vou passando a palavra
22:58em definitivo para o nosso querido Wilson conduzir mais esse reunião de pauta.
23:03E eu vejo vocês, como sempre, no Café Antagonista, que sai quinta-feira, às uma e meia da tarde.
23:11E agora fiquem com o Renan de Pauta, com o elenco original, os nossos quatro gigantes aqui.
23:15Enquanto o Duda...
23:17Duda está de férias, viu, pessoal?
23:18Por isso que ele não está aqui.
23:19Então o Duda está de férias, mas certamente nos acompanhando mundo afora.
23:23Tchau, pessoal.
23:24Um grande abraço com você, Wilson.
23:28É, meu cara.
23:28Deixa eu começar logo essa reunião de pauta, né, meu caro Rodrigo Oliveira?
23:31Porque no governo federal topa...
23:33Assim, o governo federal topa tudo por dinheiro, né?
23:35É fato.
23:36Então, assim...
23:37E aí, só que o problema é o seguinte, né?
23:39Só que para você ter dinheiro, você precisa também pedir para o Lula ficar um pouco mais quieto, né, meu caro Rodrigo Oliveira?
23:45Porque ele falar demais, você aumenta os juros e aí, meu amigo, não tem baú que faça a felicidade do Haddad, né?
23:53Eu não sei se vou conseguir acompanhar esse monte de trocadilho, não, hein?
23:57Mas o que está acontecendo, na verdade, é o seguinte, né?
24:03O mercado já está precificando uma alta de juros em setembro.
24:06Na verdade, isso mudou numa velocidade inacreditável na semana passada de...
24:12O que só era se o Banco Central aumentaria ou não os juros em setembro para agora, quanto o Banco Central vai aumentar, se 25 ou 0,50.
24:22Então, de repente, as coisas todas mudaram.
24:26E aí, eu queria, assim, explicar um pouquinho como é que isso tudo aconteceu, né?
24:31A gente tem que lembrar de tudo o que aconteceu durante esses meses que se passaram, com o Lula reclamando do Roberto Campos Neto,
24:41induzindo o pessoal a pensar que, olha, quando trocarem os indicados por indicados meus, do Lula,
24:49a gente vai ter um Banco Central mais leniente com a inflação,
24:53que não vai levar o juro tão a ferro e fogo assim para controlar a inflação.
24:58E aí, lá no começo, quando foi para diminuir o ritmo no corte de juros da inflação,
25:05no corte de juros pelo Copom, de 0,50 para 0,25,
25:11metade do Copom, do Comitê de Política Monetária, votou contra essa mudança.
25:18E a metade que votou contra foi a metade indicada pelo Lula, né?
25:23Então, isso já deixou o mercado meio de pelo em pé, preocupado sobre como seria o Banco Central
25:30após o governo Lula ter maioria dos assentos.
25:35São nove assentos.
25:36Hoje, o Lula tem quatro indicados e terá, em janeiro de 2025, sete indicados,
25:42inclusive o presidente do Banco Central, que vai substituir o Roberto Campos Neto.
25:47E o principal candidato hoje, o favorito nas bolsas de apostas,
25:53é o nosso querido Gabriel Galípolo, o homem do sorriso mais sincero e largo,
25:58tal qual ele está para o Banco Central, como o Silvio Santos estava para o SBT.
26:03Muito bem.
26:04O Galípolo e o Roberto Campos Neto começaram a falar a mesma língua.
26:10Na semana passada, eu até chamei a atenção em um artigo que a gente publicou no antagonista.com.br
26:16de que a gente tinha uma nova dupla no Banco Central para defender ou para cantar a alta dos juros.
26:24Na sexta-feira, o próprio Lula chegou a dizer que não,
26:28quem ele indicar para o Banco Central tem que ter coragem,
26:31tanto para diminuir os juros quando for necessário diminuir,
26:34quanto para aumentar os juros quando for necessário aumentar.
26:38O mercado que já estava casando as conversas de Galípolo e Roberto Campos Neto
26:45de que os juros iam aumentar, aí teve certeza do que estava acontecendo.
26:50Lá nas opções de Copom da B3, que são opções que são quase uma aposta.
26:56Você faz uma aposta sobre qual vai ser a decisão do Comitê de Política Monetária,
27:02a aposta ou a ideia favorita ali em probabilidades era uma manutenção da Selic até quinta-feira.
27:13Na sexta-feira, o aumento de 0,25 já é majoritário nas apostas ali da opção de Copom
27:21e o aumento de 0,50 é a segunda opção com maior probabilidade.
27:26A manutenção, de repente, virou o patinho feio dessas apostas.
27:31Na curva de juros futuro, a gente já falou isso aqui algumas vezes,
27:35já tem mais de 30 pontos base de alta em setembro.
27:38O que isso significa?
27:40Que 0,25 de aumento é dado para o mercado 100% de certeza.
27:46A discussão agora é se vai ser 0,25 ou 0,50.
27:51Mas note que tudo isso que está acontecendo tem muito mais a ver com a falta de credibilidade
27:57dos indicados do presidente Lula.
28:00Então, toda aquela conversa, um ano e meio, um ano e sete, oito meses já,
28:05de conversa falando sobre um grupo que estaria sabotando a economia brasileira
28:10porque era indicado pelo Bolsonaro, a independência do Banco Central,
28:13que não era necessária, e todas essas coisas que o Lula falava
28:18acabaram desembocando hoje em juros mais altos para a população brasileira.
28:26E isso é muito importante a gente entender.
28:30É falta de responsabilidade, é falta de seriedade no cargo de presidente da República.
28:38O Lula não pode, não deve e não vai continuar fazendo esse tanto de besteira
28:47que ele esteve fazendo aí nesses últimos meses.
28:51Por quê?
28:51Porque, no fim das contas, amigo, quem paga, como sempre,
28:55somos eu, você e os brasileiros em geral.
28:58E, desta vez, a gente vai pagar com juros mais altos.
29:01Porque proselitismo, como diria o Tito, fala muito, Lula, fala muito.
29:08E aí fica difícil de a gente fazer o trabalho que tem que fazer,
29:12o Banco Central fazer o trabalho que tem que fazer.
29:14Agora o Gabriel Galípolo vai se ver obrigado a subir os juros
29:19só para ganhar um pouco de credibilidade com o mercado.
29:24Você vê como são as coisas.
29:25A gente falou disso lá atrás, embora muita gente continue pensando que
29:30ah, não, vocês falam isso, o Rodrigo fala isso porque ele não gosta do Lula.
29:35Não é verdade, gente.
29:36Eu gosto do Lula.
29:38Tanto quanto eu gosto do Bolsonaro.
29:40Tanto quanto eu gosto de qualquer político.
29:42Que não é muita coisa.
29:44Vale apenas deixar claro também.
29:47Rodrigo Oliveira, ainda nesse clima de Silvio Santos,
29:50enfim, se a gente fosse fazer aquela brincadeira do qual é a música,
29:54Rodrigo Oliveira, com três notas,
29:57qual é a música que o Lula deveria tocar a partir de agora
30:01para tentar resolver essa questão dos juros?
30:07Eu vim sem a pintura, você está ligado, né?
30:11Ah, não, você é tão bonito quanto o Pablo, meu amigo.
30:16Mas eu acho que o verso seria
30:18dizem que sou louco por pensar assim, viu?
30:21Olha só, rapaz.
30:24Agora, sabe que eu me lembrei de outra coisa?
30:26Eu me lembrei agora do nosso Alexandre Borges,
30:28porque ele, como é o nosso homem do marketing político,
30:31eu fico imaginando aqui, momento fofoca, né?
30:34Como é que seria a semana do presidente em tempos de Lula, né?
30:38Olha, ele devia dar um trabo.
30:40Olha, seria algo complicado para se fazer em um Alexandre Borges.
30:44Não seria fácil fazer esse programa nos tempos atuais, né, amigo?
30:46É, cara, mas como ele está em terceiro mandato,
30:49a gente pode olhar para trás e ver como era feito, né?
30:52Cara, eu vou te falar, puxa saco é fácil, entendeu?
30:55Quem faz isso, né?
30:58Eu, graças a Deus, nunca fiz.
31:02Eu até brinco que eu digo,
31:03tudo que eu não tenho eu devo ao meu pai, né,
31:05que me ensinou a não fazer essas coisas.
31:08Porque eu podia ter ganhado muito dinheiro fazendo, né,
31:10mas não fiz, então tudo que eu não tenho eu devo ao velho.
31:12É, e eu, e eu, é, ver, o Silvio Santos, cara, eu tenho idade,
31:19o governo militar acabou em 85, eu tinha 15 anos.
31:22Então eu vivi uma parte do governo militar, eu vi,
31:26e eu me lembro da semana do presidente do governo militar, entendeu?
31:30E era uma bateção de bomba, elogiando o Figueiredo, elogiando o Geisel, entendeu?
31:35Então, o pessoal sabe fazer, entendeu?
31:38Puxa saco é mole.
31:40É, quando ele...
31:41Agora, então, assim, pra tirar um pouco da roda,
31:44deixa eu soltar a vinheta pra gente falar de eleições lá nos Estados Unidos.
31:54Ô, Alexandre, deixa eu fazer uma provocação boa pra você.
31:56Eu sei que essa semana temos convenção do Partido Democrata.
32:00Começa hoje.
32:02Começa hoje, inclusive.
32:03É.
32:04Se a Kamala Harris participasse do Porto da Esperança,
32:09o que ela ia pedir pro Silvio Santos, hein, meu caro?
32:13Eu podia fazer uma maldade e dizer que aquela bala tivesse entrado na cabeça do Trump, né?
32:18Mas não vou fazer isso com ela, que seria maldade.
32:20A Kamala Harris, cara, ela tá até num bom momento, né?
32:25Eu me lembro de ter falado aqui que eu achava que ela era uma péssima candidata e tal,
32:30mas ela até que tá mostrando algum caminho.
32:33Porque o que o Partido Democrata tá fazendo?
32:35Hoje começa a convenção que vai, né, oficializar o que todo mundo sabe,
32:39que ela é a candidata do partido.
32:41Uma bola eu cantei, né?
32:44Eu disse que a antecipação do debate do Trump com o Biden já era...
32:51Porque, assim, sempre teve muita desconfiança em relação à capacidade do Biden de tocar essa campanha.
32:58Porque, normalmente, esse debate é feito muito depois das convenções.
33:02E, de uma maneira surpreendente, pela primeira vez,
33:05o debate foi feito dois meses antes das convenções.
33:09Por quê? Hoje tá claro, né?
33:11Tá claro porque, como tinha muita desconfiança em relação ao Biden,
33:15eles falaram, olha, vamos, então, fazer um debate do Biden com o Trump,
33:19porque, se for pra trocar, a gente tem que trocar agora.
33:22E dito e feito, né?
33:23O debate foi um desastre e ele foi trocado, né?
33:28Meio a contragosto, meio na paulada, mas foi trocado.
33:32E a estratégia que a gente tá vendo da Kamala Harris,
33:35que é uma estratégia aparentemente inteligente,
33:38inteligente, é o quê?
33:39É aprender com os erros da Hillary.
33:42Não é a primeira mulher candidata do Partido Democrata, né?
33:45A presidente, a Hillary Clinton, em 2016,
33:49ela enfrentou o Trump e perdeu.
33:52Teve o mesmo oba-oba da imprensa.
33:55Até a véspera dizia que ela tinha 99% de chances de ser eleita.
34:00Aquelas coisas que a gente sabe que o sistema faz.
34:03Por exemplo, eu fui dar uma olhada em Bolsa de Aposta,
34:09o pessoal tá colocando, assim, grosso modo,
34:1360% de chance da Kamala ganhar e 40% do Trump hoje.
34:17Então, tem um pouco de torcida,
34:19mas ela está fazendo algumas coisas
34:22que claramente refletem o aprendizado com os erros da Hillary.
34:27Basicamente, o que a Hillary fez?
34:30A Hillary, ela é uma pessoa mais à esquerda,
34:32inclusive do que o marido, do que o Bill Clinton.
34:35E ela, logo quando começou a campanha,
34:39ela publicou um documento de 110 páginas
34:42com todas as ideias políticas dela.
34:45E aí foi uma farra pro Trump, né?
34:46O Trump pegava página por página e sentava a mamona.
34:50O que a Kamala Harris fez?
34:52Não tá dizendo nada, só tá falando platitude,
34:54só tá falando coisa genérica,
34:56só tá falando coisa que todo mundo do campo dela aplaude
34:59pra exatamente não virar vidraça.
35:02Pra ficar só dizendo primeira mulher,
35:04primeira negra, blá blá blá,
35:06ficar nesse oba-loba
35:07e não discutir
35:09dona Kamala e imigração,
35:13e inflação, e emprego e tal.
35:15Ela, não, não,
35:17lá lá lá lá lá lá,
35:18eu sou a primeira mulher, lá lá lá, entendeu?
35:20E eu acho que isso reflete
35:22nesse sentido, é uma leitura minha,
35:25que ela entendeu
35:26que o jogo é esse,
35:29que o jogo não é
35:30o que a Hillary fez,
35:32que foi tentar
35:33falar de propostas,
35:35publicar um documento
35:36do tamanho de um livro,
35:38tipo o Ciro Gomes fez na eleição presidencial
35:40e terminou com 3%,
35:42com menos que a Simone Teddard.
35:45A Kamala tá nessa de oba-oba,
35:49de festa,
35:50vota em mim,
35:51vambora,
35:52botar apelidinho no Trump,
35:54falar que o Trump é esquisito,
35:56e deixar o trabalho sujo
35:58pra imprensa
35:59de ficar
36:00metendo o pau no Trump,
36:02metendo o pau no J.D. Vance,
36:04e falando bem dela.
36:07Mas que, por enquanto,
36:08está funcionando.
36:11Ela é, claramente,
36:12uma candidata competitiva.
36:14Ela está se mostrando competitiva.
36:16Vai ganhar?
36:17Aí tem uma distância,
36:18tem muita coisa pra acontecer.
36:20Mas ela entrou no jogo
36:22bem.
36:23Ela entrou no jogo
36:24pra ganhar.
36:28Agora, Lê,
36:28mas não tem aquela questão
36:29que a
36:31a Kamala tem sido questionada
36:34pelo fato dela não dar entrevista,
36:36ela não
36:36se submeter ao escrutínio da imprensa?
36:39Então, é isso que eu tô te falando.
36:41ela tá fazendo,
36:44na minha leitura, tá?
36:45Sou eu tentando ler
36:47a cabeça dela,
36:47da campanha dela.
36:49Que ela
36:50entendeu
36:52que,
36:53hoje em dia,
36:54o melhor
36:55é esse oba-oba,
36:57é fugir
36:57desse tipo
36:59de confrontação.
37:00Por quê?
37:01Porque ou ela dá
37:02uma opinião radical,
37:04que é o que bate
37:05no coração dela.
37:05Inclusive,
37:06ela é
37:06uma pessoa
37:07ideologicamente
37:08muito à esquerda.
37:11Ou ela
37:12vai dar declarações
37:14polêmicas
37:16que vão afastar
37:17os independentes,
37:18vão afastar o centro
37:19e vão agradar
37:20o jovem
37:21que já vai votar nela
37:22de qualquer jeito.
37:25Ou ela fica
37:26no
37:27somebody love,
37:28falando
37:30coisas mais genéricas,
37:32fica ali no
37:33oba-oba,
37:34não dá opiniões
37:35mais...
37:37Porque, por exemplo,
37:37você pega o vício
37:38dela,
37:39só para você entender,
37:40o Tim Walz.
37:41O Tim Walz
37:41é um cara
37:42que é tão esquerda
37:43quanto ela.
37:44Ele quer aborto
37:45até nove meses,
37:47ele quer trocar
37:48sexo de criança
37:49sem avisar os pais,
37:50aquelas coisas todas.
37:52O que a imprensa
37:53está dizendo?
37:54A imprensa está dizendo
37:55como o Jay Divens
37:57é um caipira,
37:59há a mala
38:00para anular
38:01o X,
38:03a variável,
38:04a mesma variável
38:05nos dois lados
38:05da equação,
38:06você corta de um lado
38:07e corta de outro.
38:08Então,
38:08para anular
38:10o Jay Divens,
38:11ela botou também
38:12um caipira,
38:13gente boa,
38:14que foi professor
38:15e tal,
38:16só que com um pequeno detalhe.
38:18É o professor caipira
38:20que quer trocar sexo
38:21de criança,
38:23quer fazer aborto
38:24até nove meses,
38:25essas coisas.
38:25Ele falou que
38:26o que muitos
38:27chamam de socialismo,
38:30ele chama de política
38:31de boa vizinhança.
38:33Entendeu?
38:33O T. Walls
38:34é um cara
38:35que realmente
38:36nasceu
38:36numa cidade pequena,
38:37mas ele foi escolhido
38:38porque ele tem
38:39as mesmas ideias
38:40de esquerda
38:42da Kamala.
38:43Mas quem vai perguntar
38:44isso para ele
38:45se ele não der entrevista?
38:46Entendeu?
38:47Se ele ficar só no ar,
38:48eu sou professor
38:48de cidade pequena.
38:50Entendeu?
38:51Então,
38:51é o tempo
38:52que a gente está vivendo,
38:53a gente está vivendo
38:54essa era TikTok,
38:55onde as estratégias
38:57são muito mais
38:58oba-oba,
38:59dancinha,
38:59do que sentar
39:02e responder
39:03por causa desses motivos
39:04que eu te falei.
39:05Se a Kamala
39:06falar o que ela pensa,
39:07ela vai afastar o centro.
39:10Se ela falar coisas
39:12para agradar o centro,
39:13ela pode tirar
39:14o entusiasmo
39:15do jovem,
39:16que até pode
39:17continuar preferindo
39:19que ela ganhe,
39:20mas como o voto
39:21não é obrigatório,
39:23pode ser que ele
39:24não faça campanha,
39:25que ele não saia de casa,
39:26que ele não vote,
39:27que ele não tenha
39:27a energia
39:28e a motivação.
39:30Que, aliás,
39:31só para fechar,
39:32eu acho
39:33um dos grandes baratos,
39:34as grandes sacadas
39:35de qualquer país
39:36onde o voto
39:37não é obrigatório.
39:38Porque não basta
39:39você fazer o sujeito
39:40escolher,
39:41você tem que convencer
39:42o sujeito a sair de casa
39:43para votar.
39:44E eu acho
39:45que isso melhora
39:46muito a democracia também.
39:49Falando em democracia,
39:50Bruno,
39:51solta a vinheta
39:52para a gente falar
39:52sobre eleições
39:53no Brasil,
39:55que hoje teve debate,
39:56mas um debate
39:56meio capenga.
40:04Por que eu falo
40:04de um debate
40:05meio capenga?
40:06Porque foi um debate
40:07pela metade,
40:07porque,
40:08como eu coloco
40:09aí na tarja,
40:10Guilherme Boulos,
40:12o Nunes,
40:13Ricardo Nunes,
40:14do MDB,
40:15e o Zé Luiz da Atena,
40:16faltaram ao debate
40:17que foi promovido,
40:18acho que,
40:19se não me engano,
40:20pelo horário,
40:20ele ainda está
40:21ocorrendo,
40:22o debate promovido
40:23pela revista Veja.
40:24Ah, está aí,
40:25obrigado, Rodolfo,
40:25pela sinalização.
40:27Então, é o seguinte,
40:28só que é um meio debate,
40:29que ficou ali basicamente,
40:31Rodolfo,
40:32vem para cá,
40:33porque eu fechei a pauta
40:34aqui,
40:34tive que entrar no link,
40:36então eu confesso
40:36que algumas informações
40:37estão um pouco,
40:38para mim,
40:39estão um pouco
40:39desatualizadas,
40:40mas,
40:40então foi um debate
40:42com a Marina Helena,
40:43com o Marçal
40:44e com a Tabata,
40:45ficaram esses três,
40:46né?
40:46Exatamente,
40:47boa tarde,
40:48faltaram esses três
40:50dos principais candidatos,
40:52né?
40:53Que foram fazer
40:54outras coisas,
40:55foram para outros eventos,
40:57e segundo a Veja,
40:59eles tinham combinado
41:00que iam participar,
41:02mas desde ontem à noite
41:02já tinha esse aviso
41:03de que eles não
41:04deveriam aparecer,
41:06e aí ficou essa impressão,
41:08ficou uma interpretação,
41:09né, Wilson,
41:10de que é por conta
41:11do Marçal,
41:12né?
41:12E aí?
41:13Na verdade,
41:14assim,
41:14aí eu vou trazer
41:15a contribuição
41:16aqui para o meio-dia,
41:17não é interpretação não,
41:18tá?
41:19Então, assim,
41:19eu conversei ali,
41:20antes de entrar no ar,
41:21estava trocando o zap
41:22com o pessoal
41:22das campanhas,
41:23eles falaram isso,
41:24mas eu não vou entrar
41:25no rinco com o Marçal.
41:27Em resumo,
41:28os caras não vão entrar
41:29no rinco com o Marçal,
41:30porque o cara vai lá,
41:31vai fazer o corte dele,
41:32vai falar um monte de coisa,
41:34e aí o camarada,
41:36esses três que lideram
41:38as pesquisas,
41:38que vão de fato,
41:39vão sair imaculados.
41:41O problema,
41:42né, Rodolfo,
41:43como você registrou
41:43agora há pouco no site,
41:45é que o Marçal
41:46vai continuar fazendo
41:46os cortes dele.
41:47Ele já até,
41:48se não me engano,
41:49parece que já chamou,
41:50parece que faltou homem
41:51no debate,
41:51não é isso?
41:52É, ele já disse
41:54que o problema da sociedade
41:55é a falta de responsabilidade
41:58dos homens,
41:58já botou,
41:59ele se desviu
42:00para as mulheres,
42:01as mulheres,
42:01vocês que têm
42:03que cuidar do filho sozinho,
42:04porque o homem vai embora.
42:05Ele já pegou
42:06e já fez a coisa dele.
42:07E ele vai fazer,
42:08né, Wilson?
42:08Eu acho assim,
42:09fica a impressão
42:10de que parece que
42:12é o cara imbatível.
42:14Você vai perder
42:15se você estiver no debate
42:16com ele,
42:16vai perder se você sair
42:17do debate.
42:18Eu acho
42:19que era melhor
42:20eles terem comparecido
42:21e desenvolvido estratégias
42:24para tentar anular
42:25as vantagens
42:26do Marçal.
42:27A Tabata,
42:27por exemplo,
42:28foi ao debate
42:28e fez uma série
42:30de perguntas
42:30para ele de novo,
42:31Marçal,
42:31e ele não respondeu.
42:32Ele fica falando assim,
42:33essa pergunta aí
42:35eu vou responder
42:36no meu Instagram
42:36após o debate.
42:38Aí ela também
42:39chamou ele de covarde.
42:40Aí ela tem também
42:41um corte
42:42que ela pode fazer.
42:43Agora,
42:43porque ela foi ao debate
42:44para falar,
42:44olha,
42:45eu fiz uma pergunta
42:46e ele,
42:46exemplo do que os outros
42:47que ela chamou de covardes
42:49também antes do debate
42:50começar,
42:51que não compareceram,
42:53foram covardes,
42:54o Marçal também foi covarde.
42:55Não adianta participar
42:55do debate
42:56e não querer debater.
42:57Ela vai ter o corte dela.
42:58Os outros candidatos
42:59não vão ter o corte deles
43:00e vão ficar sendo expostos
43:03pelo Marçal
43:03até o próximo debate.
43:05Eu duvido
43:06que eles não compareçam,
43:07porque não me parece
43:09que, assim,
43:10eu entendo, né,
43:11o Marçal é essa figura
43:12difícil de lidar,
43:14descontrolado,
43:15não segue as regras, né.
43:17Agora,
43:17esses três
43:18que não foram
43:19a esse debate da Veja,
43:22no primeiro debate
43:23da Band,
43:23para ficar só no primeiro,
43:25todos eles deram
43:26debaixo da cintura.
43:28Todo mundo
43:28dado debaixo da cintura
43:29faz parte
43:30da corrida eleitoral.
43:32Eles alegarem agora,
43:33ah, estou aqui
43:34me preservando,
43:35também não faz muito sentido.
43:38É, e também tem um detalhe, né, Rodolfo?
43:39Porque, assim,
43:40eu não sei se o Alê
43:41ou o Rodrigo
43:42querem entrar nessa conversa,
43:43porque é o seguinte, gente,
43:45o grande ponto aqui,
43:46e aí,
43:47a crítica
43:48que a campanha do...
43:50Gente, fazer ao vivo
43:50é isso, né,
43:51fazer ao vivo com o ambiente,
43:52o vento da hora,
43:52muda cabelo, enfim,
43:54temos esses problemas.
43:56Mas, assim,
43:58como é que é, Alexandre?
44:00Por isso que eu não tenho cabelo.
44:02É, não,
44:02para ti é muito mais fácil.
44:04Eu já comecei
44:05o meu processo aqui também.
44:07É, não, enfim,
44:08eu ainda tenho um pouquinho
44:08de cabelo ainda,
44:09apesar dos meus 4.2.
44:10Mas, gente,
44:11o que que acontece?
44:13O Tânio também
44:14tem um ponto ali
44:15das campanhas
44:16do Massal,
44:18só para a gente fechar,
44:19do Ricardo Nunes
44:20e do Boulos,
44:20que eles não querem
44:21entrar no jogo do Massal,
44:22só que é o seguinte,
44:23ou você vai entrar no jogo,
44:25e aí é uma dinâmica
44:27complicada, né, Rodolfo?
44:28Porque, assim,
44:29se você entrar no jogo,
44:29você vai ter que entrar
44:30nessa política do bullying,
44:31do bullying eleitoral.
44:33Só que, ao mesmo tempo,
44:34o Boulos e o Ricardo Nunes
44:35querem falar,
44:36não, eu não vou entrar
44:37nesse jogo baixo
44:38porque eu quero preservar
44:39aqui uma aura política.
44:41É um cálculo
44:41muito complicado
44:43de se fazer,
44:43e aí você tem que
44:44só pesar, olha,
44:45vale a pena perder?
44:46Vale a pena entrar no jogo?
44:47Vale a pena, né,
44:48partir para essa
44:49tática mais agressiva?
44:52Olha,
44:53eles vão ter que se virar
44:53até, pelo menos,
44:55nos próximos 30 dias
44:56para poder entender,
44:56achar uma fórmula.
44:58O fato é que o Paulo Marçal
44:58não tem nada a perder,
44:59e para ele é muito fácil
45:00também entrar,
45:02partir e ser o franco
45:03atirador da campanha,
45:04né, Rodolfo?
45:05Deixa eu...
45:06Posso, Rodolfo?
45:07Posso?
45:07Vai lá.
45:08Obrigado.
45:08É uma coisa simples,
45:10assim,
45:10eu acho que o Rodolfo
45:11meio que já resolveu
45:13essa questão.
45:15Na primeira,
45:16no primeiro debate,
45:17o debate da Band ali,
45:18todos fizeram isso.
45:19O problema é que o Marçal
45:21é muito melhor que eles,
45:23inclusive que o da Tena,
45:24que se esperava
45:25que fosse um cara que,
45:27como tem mais fraquejo
45:27de comunicador,
45:28etc e tal,
45:30fosse sair bem.
45:31Mas eles não estão preparados.
45:33E aí eu não estou falando
45:34do Marçal como candidato
45:35ou como futuro prefeito
45:37ou se ele tem ou não capacidade
45:39para fazer esse trabalho.
45:41Não é isso.
45:42O que eu estou falando
45:42é que,
45:43nesse universo,
45:45nessa nova,
45:46nessa nova,
45:47nesse novo ambiente
45:48de discussão política
45:49que tem em mídias sociais,
45:51que tem em redes sociais,
45:52que tem em WhatsApp
45:53muito forte,
45:54o Marçal nada de braçada.
45:57A Tabata,
45:58que já é mais jovem,
45:59um pouco mais antenada com isso,
46:01também consegue
46:02se movimentar ali
46:04e ela sabe
46:05que também não tem tanto
46:06a perder assim,
46:07fazendo esse embate
46:07com o Marçal.
46:08Os outros três,
46:09que são exemplos
46:11de uma comunicação antiga,
46:12uma comunicação mais ultrapassada,
46:14com dificuldade
46:15para se conectar
46:18com o...
46:20Eles devem chamar,
46:21assim como eu,
46:21de internauta,
46:22para você ver
46:23quão velho é
46:24essa metodologia
46:26ou essa estratégia
46:28de comunicação.
46:29E o problema
46:30é que o Marçal,
46:31realmente,
46:31ele trabalha nos portes
46:33e tudo mais.
46:34Então,
46:34ele sabe
46:36como lidar
46:37com esse ambiente,
46:38mas ele é muito,
46:39mas muito
46:40melhor que os outros.
46:41Eu não sei
46:41se isso reverte em voto
46:43ou não,
46:44mas,
46:44por enquanto,
46:47esse é o panorama
46:48e os outros três
46:49vão ter que fugir
46:50até terem coragem
46:51ou contratarem alguém
46:52que saiba lidar com isso
46:54para ajudar eles.
46:55Não há dúvida
46:56que gera voto.
46:58É só você olhar
46:58a história do Trump,
47:00você olhar o Milley,
47:02você olhar
47:03o pró-Bolsonaro.
47:06Se você olhar
47:06candidatos de direita
47:08que estão
47:10se adaptando
47:11a esses tempos,
47:12são os caras
47:13que estão sendo eleitos.
47:13são os caras
47:15que geram corte,
47:16são os caras
47:17que dão
47:18essas frases
47:19mitadas,
47:20criam imagens
47:22tipo o Milley
47:23com a motosserra,
47:25o Marçal
47:27com a coisa
47:27do nariz
47:28e tal.
47:30Claro que
47:32isso empobrece
47:33o debate.
47:34Ninguém aqui
47:35está dizendo
47:35que isso é bom.
47:36A gente apenas
47:37está dizendo
47:37que é o que é.
47:39Essa é
47:39a realidade atual.
47:41Entendeu?
47:42Então,
47:42quem não quer jogar
47:43esse jogo,
47:44vai para casa,
47:45bota a pantufa
47:46e deixa alguém jogar.
47:47Entendeu?
47:48Porque é o que fizeram
47:50com o Joe Biden.
47:51Entendeu?
47:51O presidente
47:52dos Estados Unidos
47:53querendo ser candidato
47:55à reeleição
47:56foi escanteado.
47:58As pessoas
47:59pegaram ele
47:59pela orelha
48:00e tiraram.
48:01Entendeu?
48:02E ele se debatendo,
48:04ele querendo competir.
48:05Por quê?
48:06Porque ele
48:08ganhou em 2020
48:10numa situação
48:10onde o Trump
48:12era muito mal visto
48:13por causa da pandemia,
48:14das políticas
48:15que estavam sendo feitas
48:16e tal.
48:17O Joe Biden
48:18chegou com aquela conversa
48:19de não,
48:20vamos voltar
48:21à normalidade,
48:22vamos distensionar
48:24e tal,
48:25e colou.
48:26Isso não ia colar
48:27esse ano.
48:27Não ia.
48:28De forma alguma.
48:29Mesmo antes
48:30daquele debate
48:31desastroso.
48:32Depois do debate,
48:33então,
48:33ficou óbvio.
48:34Então, assim,
48:35as pessoas querem
48:36tiktokers.
48:37Sim, querem.
48:38Querem gente
48:39que produzam
48:41vídeos
48:42que viralizem.
48:44Entendeu?
48:44Seja
48:44fazendo um ataque,
48:47seja contando
48:48uma piada,
48:49seja numa situação
48:50de, entre aspas,
48:53autenticidade,
48:54onde você está em casa
48:55com uma camisa de clube
48:57comendo farofa.
48:59É o que é.
49:00É o que a gente está vendo.
49:02Entendeu?
49:02Então, você quer
49:03ganhar a eleição?
49:04É como as coisas são.
49:08Vai ser assim
49:08daqui a cinco,
49:09daqui a dez anos?
49:10Não sei.
49:10Mas hoje é assim.
49:12Passam novos tempos, né?
49:13Meus caros,
49:14obrigado pela atenção.
49:15Já estamos fechando
49:16aqui com as histórias
49:16do nosso tempo.
49:18Rodolfo Borges,
49:19obrigado pela atenção
49:19e até a próxima, querido.
49:21Valeu, Wilson.
49:22Obrigado.
49:22Boa semana
49:22para todo mundo.
49:24Valeu.
49:24Obrigado mais uma vez,
49:25meu querido.
49:26Se cuida.
49:27Valeu, Wilson.
49:28Valeu, Rodrigo.
49:29Valeu, Rodolfo.
49:30Vamos que vamos.
49:31Boa semana para todos.
49:32Rodrigo Oliveira,
49:33obrigado por mais uma vez,
49:34meu querido.
49:35Se cuida.
49:40Opa, cadê o áudio do Rodrigo?
49:42Não, fui eu, fui eu aqui.
49:43Foi mal.
49:44Obrigado, Wilson.
49:46A gente volta mais.
49:46Mas é bom lembrar que hoje,
49:47Rodrigo, antes de você se despedir,
49:48eu sei que você já está com o tempo estourado,
49:49mas assim, é bom lembrar que hoje tem sala antagonista, né?
49:52Dá para a gente rodar o teaser rapidamente,
49:54antes da gente fechar?
49:55Entre, sente-se, fique à vontade.
50:00Esse é o nosso sala antagonista.
50:03No episódio dessa semana,
50:04eu vou falar com o Luiz Lacerda Biagi,
50:06que é herdeiro da família Biagi,
50:07essa família que saiu da Itália há mais de 100 anos,
50:10numa situação bastante complicada,
50:12para tentar a vida aqui no Brasil,
50:14e montou um império no interior de São Paulo.
50:17O Luiz tocou algumas empresas da família,
50:20tocou empresas próprias,
50:22e hoje está montando uma vinícola,
50:24a Vinícola Biagi,
50:25que segundo ele é uma homenagem
50:27a essa família que tanto fez aí
50:29no interior de São Paulo.
50:32Ele montou a vinícola na região de Ribeirão Preto,
50:34que para alguns vinicultores
50:35é uma região complicada de terroar,
50:38para você criar vinhos,
50:40mas segundo os enólogos,
50:42isso deve ter uma resposta daqui a 100 anos,
50:45é que a gente vai saber se isso deu certo ou não.
50:47Lembrando que o sala antagonista
50:48vai ao ar toda segunda-feira às 20 horas,
50:51então não perca.
50:53Depois do falecimento do meu pai,
50:56eu tive uma divergência com os acionistas,
51:01então eu saí da empresa
51:03e aí nós fomos nessa carreira só.
51:05O vinho é um desafio muito,
51:09talvez na agricultura,
51:12o vinho seja o maior desafio, eu acho.
51:15E esse vinho muito especial,
51:16de qualidade já foi premiado
51:20pelo Decanter em Londres.
51:22Só um grupo que nós nos reunimos,
51:25tem um grupo que nós nos reunimos,
51:26de São Paulo,
51:27de 10 vinícolas,
51:29só esse grupo já recebeu
51:30mais de 100 medalhas
51:31do Decanter em Londres.
51:34Isso nunca aconteceu no Brasil.
51:36Então é uma nova tecnologia,
51:38é um novo mundo.
51:39Esse é o motivo do entusiasmo.
51:46E um papo, sem dúvida nenhuma,
51:50cheio de entusiasmo, né,
51:51Rodrigo Oliveira?
51:52Sim, o Luiz Biagi é representante
51:55dessa família Biagi,
51:56que é nome de rua em Ribeirão Preto,
51:58etc.
51:59A Avenida.
52:00O pai dele, o vô dele,
52:02construiu um império
52:03no interior de São Paulo,
52:05muita gente não conhece,
52:06mas é um dos primeiros
52:08sucro-alcooleiros,
52:10usineiros por aqui,
52:11no interior,
52:12e construiu várias empresas,
52:16muita coisa.
52:16Tem um prédio na Avenida Paulista,
52:19cujo nome é Pedro Biagi,
52:20que foi feito pelo Luiz Biagi,
52:22em homenagem ao avô.
52:24Então a história,
52:25a conversa é uma conversa
52:27sobre a história mesmo da família
52:29e essa vinícola aqui em Ribeirão Preto,
52:32que graças a esse novo,
52:35esse conceito aí,
52:36que tem mais ou menos uns 20 anos,
52:38que é o conceito de dupla poda,
52:39você consegue hoje fazer vinhos
52:41de qualidade no Brasil,
52:43na Serra da Mantiqueira em São Paulo,
52:45no interior aqui no Oeste Paulista
52:46e mais alguns lugares no Brasil,
52:49onde o clima não era tão favorável assim
52:51para aquele cultivo anterior.
52:54Então assim,
52:54uma história,
52:55uma conversa muitíssimo legal,
52:56desculpa por ter me alongado aí,
52:58porque realmente foi muito interessante.
53:01Sem problema, querido,
53:02te agradeço mais uma vez pela atenção,
53:03se cuide,
53:04até amanhã,
53:05você aqui no nosso Meio de Brasília.
53:07Grande abraço.
53:08Até amanhã, gente,
53:09até amanhã.
53:09Amanhã a gente volta.
53:10Bons negócios a todos
53:11e avante, Sucupira.
53:15Então, e para fechar o nosso programa de hoje,
53:17programa especial,
53:18ô meu caro Bruno,
53:19eu sei que a gente tem um vídeo aí
53:20do A Bersura,
53:21do Show de Calouros,
53:22vamos fechar o programa
53:23com mais uma homenagem a ele,
53:24ao nosso grande Silvio Santos.
53:25Aqui, muito obrigado pela atenção,
53:27fique com Deus
53:27e fique com ele,
53:28com o maior comunicador do país,
53:30Silvio Santos.
53:31Até amanhã,
53:31com mais uma edição do Meio Dia em Brasília.
53:33Tchau, tchau.
53:39Tchau, tchau.
53:40Tchau, tchau.
53:42Tchau, tchau.
53:42Tchau, tchau.
53:43Tchau, tchau.
53:45Tchau, tchau.
53:46Tchau, tchau.
53:47Tchau, tchau.
54:17Tchau, tchau.
54:47Tchau, tchau.
55:17Tchau, tchau.
55:47Tchau, tchau.
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