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A Polícia Federal realizou no mês passado uma operação para tentar avançar na investigação sobre uma suposta ligação do PCC com Adélio Bispo (foto) no caso da facada em Jair Bolsonaro, informa a Folha de S. Paulo. Autorizada pela Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), a ofensiva mirou um dos advogados que defenderam Adélio. No entanto, a deflagração não foi divulgada pelo setor de comunicação da PF, fugindo do padrão adotado na maioria das ações da corporação.

Segundo a reportagem, o principal indício descrito nas apurações da PF, citado pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Criminal de Juiz de Fora, que deu aval para os mandados de busca, são os pagamentos fracionados de R$ 315 mil realizados em 2020 para uma empresa no nome de Fernando Magalhães, um dos advogados da banca que defendeu Adélio.

"A possível ligação ao caso da facada se daria, segundo o delegado, pelo fato de esses valores serem próximos ao citado por Zanone Oliveira Júnior —advogado da banca que liderava a defesa— como sendo o custo máximo final caso eles seguissem até eventual chegada do processo ao STF (Supremo Tribunal Federal) —de R$ 150 mil a R$ 300 mil", diz o jornal.

Na decisão, Savino afirma: "É razoável inferir que o pagamento fracionado de R$ 315 mil tenha constituído auxílio prestado pela referida facção para o custeio dos honorários dos advogados do autor do atentado, lançando mão dos recursos movimentados pelo citado Setor das Ajudas do PCC." O magistrado também diz que a tese sobre a participação do PCC no financiamento do atentado "apresenta coerência porquanto a vítima, o então candidato ao cargo de presidente da República Jair Messias Bolsonaro adotou, durante todo o período de campanha eleitoral, forte discurso de combate à criminalidade no país".

De acordo com a Folha, internamente, na Polícia Federal, o sigilo na operação tem sido justificado como necessário para evitar prejuízos à investigação, que segue em andamento, e também em razão da atual cúpula da PF discordar da linha seguida pelo delegado Martin Bottaro. Uma das fragilidades na tese apontadas pela cúpula da PF está no fato de as transferências sob suspeita terem sido feitas dois anos após o atentado.

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Transcrição
00:00E uma investigação que está sendo realizada pela Polícia Federal, escutem essa notícia importante para vocês que acompanham a gente, citam uma possível relação do PCC com pagamentos para a defesa de Adélio Bispo, lembra do Adélio? O Adélio, o famoso antagonista, na verdade ele não foi o protagonista da facada, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, ele na verdade proferiu a facada e ficou famoso nacionalmente por conta dessa facada,
00:28inclusive há aí uma ligação, a Polícia Federal tem apontado essa ligação entre o Adélio e o PCC, a hipótese se baseia especialmente em pagamentos de acusados de integrar uma facção para os advogados de defesa do Adélio, mas que foram feitos dois anos depois do episódio em Juiz de Fora.
00:49Fernando Costa Oliveira Magalhães, que é advogado do investigado, nega essa possível ligação entre o PCC e o Adélio e fala que qualquer repasse que foi feito em relação ao PCC não diz respeito à ação do Adélio.
01:07No fim das contas, ele disse o seguinte, houve repasses vindos do PCC, mas não tem nada a ver com o Adélio.
01:14Na matéria que foi divulgada pela Folha de São Paulo e também aqui no Antagonista, há ligações, a Polícia Federal apura aí possíveis ligações entre o PCC e ainda há em alguns documentos
01:26que eles levantaram o nome ligado o Adélio, o PCC, com o respectivo pagamento à defesa do Adélio.
01:35Obviamente, ainda vai ser feito todo um levantamento, uma investigação, mas isso já levanta diversas especulações aí em torno de outros temas,
01:44especialmente nesse cenário agora em que foi levantada diversas hipóteses sobre ligação do PCC aí a políticos.
01:52A gente segue acompanhando o tema, se você quer conhecer mais detalhes, acessa agora o site do Antagonista,
01:57tem a matéria completa sobre o assunto e a investigação da Polícia Federal vai continuar sendo feita.
02:03O QR Code do site do Antagonista está aqui, você pode acessar e ter a informação completa sobre esse tema.
02:09A Polícia Federal segue investigando o assunto e a gente, assim que tiver um desdobramento, vai passar em primeiríssima mão aí pra vocês.
02:22A Polícia Federal vai ter um desdobramento, vai passar em primeiríssimo tempo, vai passar em primeiríssimo tempo.

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