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Ameaça às colheitas: doenças sarna da maçã e oídio desafiam produtores
Canal Terraviva
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25/06/2025
No Dia Dia Rural desta quarta-feira (25), o jornalista Otávio Céschi Junior entrevista no Assunto de Primeira, o engenheiro agrônomo, Rudimar Spannemberg.
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00:00
Vai, Malu, vem cá, me socorre aqui, pode entrar aqui em cena, pode aparecer, me entregar,
00:06
que hoje está triste.
00:07
Vocês voltaram para a ferramenta, vocês voltaram para a ferramenta antiga da internet?
00:12
Vai para o Microsoft Edge que deu certo lá com o rapaz da risofagia.
00:17
Não insistam naquela outra ferramenta que não funciona, tá?
00:24
Bom, deixa eu conversar com o engenheiro agrônomo de desenvolvimento de mercado,
00:27
Rudimar Spanenberg, para a gente falar sobre doença sarna da maçã e ódio
00:33
que seguem desafiando produtores e ameaçando a qualidade e o valor das colheitas.
00:39
Rudimar, você está dando risada aí, né?
00:42
Mas eu estou sofrendo aqui, rapaz do céu.
00:45
Faz parte, doutor, faz parte.
00:47
Faz parte, estão querendo matar o velho hoje aqui, mas eu não morro fácil, não.
00:52
Imagina, Józ, aqui no sul, nesse frio também, né?
00:55
Então, tenha paciência que tudo vai dar certo, as ferramentas irão se adequar.
00:59
Eu tenho, porque eu sei que acaba às 12h40.
01:02
O jogo tem hora para acabar.
01:04
Vem cá, vamos falar então sobre maçã e esses dois problemas aí que são a sarna e o ódio.
01:10
O que é a sarna na maçã?
01:12
Explicando primeiro.
01:14
A sarna, Otávio, né?
01:15
Primeiramente, obrigado aí pela oportunidade de estar conversando aí com os teus espectadores, né?
01:19
É importante ir para ir rar a uma empresa que está há 60 anos no mercado brasileiro,
01:25
está conversando com o nosso público, né?
01:29
Os produtores e trazendo soluções inovadoras.
01:33
A sarna da maçã é a principal doença que detrata principalmente a qualidade do fruto.
01:39
Ela também pode atacar a parte aérea, flores, folhas, né?
01:44
Mas no fruto é o que a gente tem hoje que fazer o melhor controle.
01:50
Então, a sarna hoje, ela, vamos dizer assim, ela é a principal doença que afeta a qualidade do fruto hoje da maçã brasileira.
01:58
O que ela causa na maçã, no fruto?
02:01
Como é que é o processo dela?
02:02
No fruto, ela promove uma má formação do fruto, né?
02:07
Mas principalmente também a gente está acostumado, né?
02:11
E nós como consumidores, como técnicos, a gente quer uma maçã assim como tinha a branca de neve lá, né?
02:16
É uma maçã vermelha, né?
02:18
Com uma casca polposa, brilhante, né?
02:22
No qual a gente vai primeiro saborear até pelos olhos, né?
02:26
E a sarna, ela entra dessa maneira.
02:29
Ela entra fazendo ferimentos, né?
02:32
E como diz o nome, né?
02:34
Muito parecido com as sarnas que comumente a gente vê, às vezes, em alguns animais domésticos, né?
02:41
Então, ela forma uma protuberância na casca, né?
02:44
E isso degrana muito o valor comercial da fruta.
02:47
Ela depaupera, ela deturpa aquela imagem bonita que a maçã tem,
02:53
que você até usou como exemplo aí a figura da maçã da branca de neve,
02:56
que é uma maçã aparentemente perfeita, né?
02:59
E aí ela fica descaracterizada e a gente sabe que a gente come primeiro com os olhos, né?
03:04
Não é assim que diz o ditado?
03:05
Você olha e aí dá vontade e você aguça a paladar e outras coisas.
03:09
E o oídio, o que é o oídio na maçã?
03:13
O oídio, né?
03:14
O oídio, ele é uma doença também que é presente na cultura da maçã, né?
03:18
Geralmente, a gente vê essa questão de um mofo branco presente, né?
03:22
Mas o oídio que a gente também está conversando hoje, né?
03:27
E para trazer as soluções da errara, é o oídio que ocorre principalmente nas frutas tropicais, né?
03:34
Por exemplo, a uva de mesa lá no Nordeste, o melão, né?
03:38
É aquele mofo branco que comumente afeta não só a parte da folha,
03:43
mas também pode afetar o fruto.
03:45
Que é uma doença também muito comprometedora em termos de produtividade, mas principalmente qualidade.
03:52
Bom, e o que vocês da errara, que são excelentes pesquisadores aí do nosso agronegócio, estão...
03:58
Mas antes disso, antes disso, antes disso.
04:00
O que é que causa a sarna e o que é que causa o oídio?
04:04
Como é que é? Como é que é o processo?
04:06
São dois...
04:07
São dois fungos que ocorrem na natureza, né?
04:11
A sarna, por exemplo, é muito mais predominante, né?
04:14
Hoje, 97% da cultura da maçã, ela está localizada nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
04:20
Então, nesse clima temperado nosso aqui do sul, a sarna, ela é causada por um fungo, né?
04:27
Chamado comumente, nome científico de Ventúria e Nequalis, né?
04:31
Então, esse é o agente causal que promove essa doença na cultura da maçã.
04:37
O oídio, por sua vez, ela é uma doença muito mais predominante em climas mais secos.
04:41
Então, temos aqui no sul também essa questão de uvas em termos de cobertura, né?
04:46
Que a gente tem.
04:47
Mas no Nordeste, né?
04:48
Pelo clima ser mais seco, né?
04:50
E as uvas serem de mesa, ela é uma doença muito mais predominante lá, né?
04:56
É uma doença chave lá e é a doença que mais tira o sono do produtor quando as condições estão propícias.
05:02
Ela é uma doença mais de clima seco, né?
05:04
E tem vários gêneros, né?
05:05
Dependendo da cultura que ela ocorre, né?
05:08
Mas geralmente são oidiópsis que também é um fungo que promove essa doença, né?
05:16
Na uva também a gente tem um gênero chamado sínula, né?
05:19
Então, são fungos que acometem essas frutíferas.
05:24
São dois fungos, eles são diferentes?
05:26
O combate é o mesmo ou são produtos diferentes utilizados para combater?
05:30
São produtos diferenciados, né?
05:34
A gente tem, para cada mercado desse, para cada nicho, a gente tem um produto específico, né?
05:39
Porque o comportamento dos produtos, eles ocorrem de maneira diferenciada.
05:44
Quando a gente fala hoje, né?
05:46
E a inovação que a Errara trouxe e no qual nós lançamos semana passada em São Joaquim, em Santa Catarina, né?
05:52
O produto se chama-se Migiwa.
05:54
É um produto, né?
05:55
A Errara é uma empresa hoje, há 60 anos no mercado,
05:58
e nós somos a principal plataforma de acesso às inovações japonesas para o mercado brasileiro.
06:04
A principal fruta no Japão é a maçã.
06:07
E a gente está trazendo, então, uma grande inovação para a cultura da maçã, né?
06:11
Nessa doença que o produtor faz um número bastante elevado de aplicações, né?
06:17
Porque lembre você que há mais de 50 anos atrás, o Brasil era um grande importador mundial de maçã.
06:24
E hoje a gente tem qualidade para exportar, né?
06:27
Então, nós precisamos ter hoje qualidade, produtividade, né?
06:31
E a chegada do Migiwa, ela está trazendo aí um novo divisor.
06:35
É um produto diferenciado, né?
06:37
Que a nossa inovação, a nossa pesquisa, né?
06:40
E nós, através do desenvolvimento do mercado, estamos levando aí nas principais regiões
06:44
para ajudar o produtor a mitigar esse problema.
06:47
E, por sua vez, no Nordeste, principalmente, a gente vai ter, né?
06:51
E está na eminência de sair agora em julho, né?
06:54
O lançamento de um produto chamado Property.
06:57
Esse produto, ele vai ser focado principalmente para os mercados de uva e melão,
07:02
no controle dessa doença chamada oídio.
07:06
Legal.
07:06
E você deu um bom exemplo aí.
07:08
A maçã é a principal fruta no Japão.
07:11
É a fruta preferida dos japoneses.
07:14
E aqui nós importávamos muita maçã e hoje produzimos maçã de qualidade
07:18
em toda essa região aí do Oeste Catarinense e do Norte do Rio Grande do Sul.
07:24
E é uma maçã de excelente qualidade e várias variedades, inclusive,
07:28
que já conquistaram o mercado internacional.
07:30
E cá entre nós, viu?
07:31
Uma maçã muito mais gostosa do que aquela da minha infância,
07:34
que era importada e vinha muito da Argentina,
07:37
que era uma maçã meio que parecia isopor.
07:39
Você mastigava ela, não sentia muito...
07:42
A nossa é suculenta.
07:44
São várias, várias que nós temos aí.
07:46
E são excelentes, são suculentas.
07:49
Essa é a grande diferença, não é?
07:52
Isso.
07:53
No passado, como você bem salientou, e eu também sou dessa época,
07:57
os nossos cabelos brancos não mentem isso.
07:59
Não, de uma nenhuma.
08:00
E a gente vê que as nossas vós e mães, no fornecimento do passado,
08:05
a gente tinha essas maçãs mais esponjosas.
08:07
E era o que a gente tinha que comer e sem dúvida nenhuma.
08:10
Uma excelente fruta.
08:11
Mas hoje, quando a gente vê uma qualidade de uma maçã brasileira,
08:15
baseada em duas principais variedades, que é gala e fuge,
08:20
com essa suculência, essa crocância, essa doçura da maçã,
08:24
realmente hoje nós estamos aí no topo do mundo em termos de qualidade,
08:29
mas principalmente coloração e sabor.
08:32
E isso se deve a um trabalho muito forte de empresas como a nossa Embrapa,
08:37
a nossa Ipagre em Santa Catarina, que através de pesquisas exaustivas,
08:42
trouxeram aí várias variedades, vários manejos,
08:46
e principalmente também validam a adoção desses produtos
08:50
para a gente ter essa qualidade que tanto nós, consumidores, queremos.
08:53
É, e hoje você produz maçã em dois ciclos diferentes,
08:59
aproveitando inclusive as estações mais frias do sul do Brasil
09:03
e até para cá, para a região sudeste, algumas outras estações mais climatizadas.
09:09
A pesquisa brasileira aí, liderada pela Embrapa e grandes instituições,
09:13
trabalha de uma forma muito boa para que a gente possa ter sempre o melhor aproveitamento
09:17
de todos os microclimas, terroirs e tudo que nós temos com características específicas
09:23
que o Brasil tem para poder produzir tudo, né, Rudimar?
09:27
Aqui, aqui, não foi essa a frase que o Caminha escreveu lá,
09:31
o Pero Vaz de Caminha, quando chegou com o Cabral aqui.
09:35
Essa terra é muito boa aqui, se plantando tudo dá.
09:39
Ele não escreveu isso aí, ele escreveu diferente,
09:41
mas depois deixaram dessa forma e ficou sendo assim
09:45
e continua valendo até hoje para o nosso agronegócio.
09:49
Esta terra é muito boa e aqui se plantando tudo dá.
09:53
Sim, bem isso mesmo, né?
09:54
E a gente sabe aí como agrônomo, né, trabalhando muito dentro dessa agricultura brasileira, né,
09:59
formado há mais de 30 anos e tendo a possibilidade de conhecer aí diversas culturas, né?
10:05
A gente sabe que temos desafios, né?
10:07
Mas a pesquisa, né, em empresas como a IHARA,
10:10
estão aí no mercado para estar ajudando o nosso produtor, o nosso fruticultor, né?
10:14
O motivo hoje da nossa conversa aqui, né?
10:17
A ter sim, né, produtividade, ter qualidade e rentabilidade, né?
10:21
Porque se a gente está no vermelho, é difícil pensar no verde, né?
10:25
É verdade, é verdade.
10:27
E como a gente falou do oídio, que ele incide sobre as uvas na região nordeste,
10:33
nós já temos lá praticamente duas safras e meia de uva na região nordeste do Brasil.
10:38
Enfim, esse agronegócio brasileiro é uma coisa espetacular.
10:42
O Dimar, muito obrigado aí pela sua participação e deixa um endereço de internet
10:46
para quem quiser mais informações sobre o nosso assunto tratado aqui.
10:50
Beleza.
10:51
Obrigado pela oportunidade, né?
10:52
Então, para nós, da IHARA, é um prazer estar conversando com vocês, seus ouvintes.
10:57
Mais informações, pessoal.
10:59
Procure um representante da IHARA, procure cooperativas, revendas, né?
11:03
Que certamente hoje tem os produtos nossos à disposição, né?
11:07
A IHARA é uma empresa também que está presente em diversos eventos, né?
11:10
Nesse momento, por exemplo, está ocorrendo a Hortitec, a maior feira de horticultura no Brasil, né?
11:15
Em Olambra, a IHARA está com o stand lá.
11:18
Então, se alguém tiver também dúvida, tiver oportunidade de estar rodando um evento como esse,
11:23
visite o nosso stand lá, né?
11:26
Iremos também fazer o lançamento desse produto nas principais regiões frutícolas do nosso país, né?
11:32
E pode também acessar a internet no www.ihara.com.br.
11:39
Lá você vai encontrar informação desse e de outros produtos, né?
11:42
E também tem um sistema de atendimento ao consumidor, um saque, né?
11:46
Dúvidas, também direciona no nosso site aí que vocês serão respondidos, serão atendidos.
11:51
Ok, muito obrigado, Rudimar Spanenberg, pelas explicações e até breve.
11:56
Bom frio para você.
11:58
Muito obrigado.
11:59
Bom evento.
12:00
Ok.
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