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A Polícia Federal deflagrou a Operação Augusta nesta quarta-feira (25) para desmontar um esquema de corrupção e vazamento de informações sigilosas envolvendo integrantes do PCC, policiais e delegados. A ação contou com apoio do GAECO, da Polícia Militar e da Corregedoria da Polícia Civil, com 3 prisões preventivas e 9 mandados de busca e apreensão cumpridos.
Apresentadores: André Marinho
Comentaristas: Anna Beatriz Hirsh, David de Tarso, Jess Peixoto e Mano Ferreira

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Transcrição
00:00A gente já dá o pontapé inicial aqui, pessoal, falando sobre essa expansão altamente preocupante do crime organizado.
00:06Os tentáculos realmente vão se estendendo a nível transnacional e internacional, e não só aqui no nosso país.
00:11Até porque a Polícia Federal mirou em um esquema milionário, pessoal, de corrupção de agentes públicos envolvidos até o talo,
00:21no vazamento de informações altamente sigilosas.
00:23Ou seja, quem deveria estar trabalhando pra prender criminosos, agir a favor deles.
00:28Essa é a traição suprema, a farda, a qual eles prometeram honrar e proteger a sociedade.
00:35David Gitaço, ninguém melhor que David Gitaço, pra explicar pra nós exatamente o que pode estar acontecendo,
00:40e que, pelo visto, tinha até delegado envolvido, né, David?
00:43Sem dúvida, Marinho. Muito bom dia. Bom dia a todos.
00:45Exatamente isso. Então, a operação deflagrada pela Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público,
00:50a Corregidoria também da Polícia Civil, identificou que a operação até foi denominada de Augusta,
00:57fazendo alusão a um helicóptero Augusta, que é um modelo italiano, onde a quadrilha tentava a liberação dele.
01:04A gente já viu isso acontecendo no passado, né?
01:06E, novamente, então, essa operação identificou justamente essa situação,
01:11onde os integrantes do PCC, eles articulavam, junto com delegados e policiais civis,
01:16a mudança no curso das investigações, e dessa forma, eles eram beneficiados, até com a liberação desses bens.
01:24Então, a operação mirou justamente isso, com a apreensão de bens avaliados em 12 milhões de reais,
01:30inclusive esse helicóptero, além também da determinação que foi expedida pela Justiça,
01:37de três mandados de prisão, além de nove de busca e apreensão.
01:41E essa operação que está sendo deflagrada nessa quarta-feira é um desdobramento de uma outra que foi realizada,
01:47que já determinou a prisão de um delegado da Polícia Civil aqui do estado de São Paulo,
01:52além de três policiais civis.
01:54Então, são desdobramentos que a gente está vendo de agentes que acabam sendo corrompidos
02:00pelo primeiro comando da capital, que tem atuação não só aqui no Brasil,
02:03mas em 28 países, conforme demonstrou um relatório do Ministério Público, do GAECO,
02:11por meio do promotor Lincoln Gakia.
02:13A Polícia Federal, com o apoio do GAECO, na Corregedoria da Polícia Civil,
02:16claro, enfim, deflagrou essa mega-operação, como o David trouxe aqui no detalhe,
02:20a Operação Augusta foi a denominação, em clara referência ao helicóptero apreendido,
02:25que é do modelo Augusta AW109, além de carros, armas e um montante colossal de dinheiro.
02:31Então, novamente, se a gente finalmente é capaz de se compenetrar,
02:37e está aí o helicóptero, para quem está nos acompanhando pelas imagens aqui
02:40nas multiplataformas da Jovem Pan, um helicóptero futurista, claramente, de última geração,
02:45só mostra, mais uma vez, escancarando mais uma vez, um tremendo tapa na cara
02:49e aquela sensação de impotência que eu tenho certeza que você está sentindo,
02:52vendo que é esse tipo de artilharia e equipamento que hoje o crime organizado tem acesso
02:57nesse Brasil de junho de 2025.
02:59Mano Ferreira, suas primeiras impressões.
03:01Em primeiro lugar, Marinha, a gente precisa parabenizar o Ministério Público por esse trabalho.
03:06Não é simples que a gente veja uma instituição de Estado
03:11conseguindo atuar de modo a coibir abusos que vêm de outras partes
03:18e funcionários do próprio Estado.
03:21Mas é fundamental, para a gente falar sobre um combate consistente ao crime organizado no Brasil,
03:27a gente precisa ser capaz de fazer com que o Estado se torne blindado da infiltração do crime organizado.
03:34Porque o potencial de corrupção por parte dessas facções é gigantesco,
03:42porque eles movimentam bilhões de reais.
03:45Eles são empresas multinacionais do crime, que movimentam somas vultosas de dinheiro.
03:52Então, eles têm recursos que são capazes de encantar aqueles agentes que eventualmente sejam traidores da farda,
04:02traidores dos concursos públicos que fizeram para prestar serviço à população e ao cidadão,
04:09jamais para o crime organizado.
04:11Então, a gente precisa, a partir de operações como essa,
04:15debater como aumentar o grau de prevenção da infiltração do crime organizado nas instituições de Estado.
04:23E, na minha leitura, isso passa por uma melhor política de compliance.
04:28A gente precisa que os agentes públicos, que os agentes, especialmente das forças de polícia,
04:35das forças do sistema de justiça criminal,
04:37que são essenciais para combater o crime,
04:40a gente precisa garantir que esses agentes não se corrompam,
04:45porque, senão, a gente perde qualquer capacidade de ter um combate ativo e eficaz contra o crime.
04:53Então, essa operação vai na direção correta, conseguindo colocar o dedo na ferida.
04:59Parabéns, mais uma vez, aos agentes do Ministério Público envolvidos.
05:02Eu assino embaixo aqui, sublinhando as palavras, tem que, de fato, exaltar,
05:07mas, de fato, dar aquela sensação do vazio interno.
05:10É que eu percebi que quem deveria estar reprimindo o crime vai enriquecendo com o crime.
05:15É o fim completo...
05:16Um helicóptero de luxo não é mais um fetiche apenas, não.
05:19É o fim, é o extermínio, é literalmente...
05:22É literalmente o ponto final de qualquer resquício ali de pudor institucional
05:27e de respeito à farda de quem deveria estar nos protegendo.
05:30É a traição máxima que a gente está diante aqui, pessoal.
05:33Ainda bem, esses 12 milhões bloqueados, né?
05:35Acho que é fichinha perto de um montante que deve ter já se esvaído aí pelos ralos da corrupção
05:42e que mal podem ser, de fato, fiscalizados, né?
05:45Quem fiscaliza os fiscais, né?
05:47Quem vigia os vigilantes?
05:48Eis a questão.
05:49Pelo visto, o Ministério Público, com todo esse apoio, Polícia Federal, GAECO,
05:52Corregedoria da Polícia Civil foram eficientes em desbaratar esse crime,
05:56mas o tamanho do problema é, de fato, colossal, gigantesco.
05:59Não há nenhum exagero aqui, pessoal.
06:02Dez horas e oito minutos, eu quero seguir também lançando luz aqui
06:06em outros desdobramentos, outros fatores aqui, no meio dessa confusão toda.
06:10Até porque, falando nessa expansão desregrada do crime organizado,
06:13além de atingir dentro ali da polícia,
06:16o PCC tem se infiltrado também em clubes de futebol aqui no Brasil
06:20e em presídios no exterior para recrutar novos membros
06:23e expandir os seus tentáculos ali, principalmente na atuação no tráfico de drogas
06:29e também no tráfico de armas.
06:31É o que mostrou, pessoal, um relatório também do Ministério Público.
06:33David Itarço trazendo aqui os detalhes e a gente repercute com o Jesse e a Aninha.
06:37Vamos lá.
06:38Pois é, até conversei hoje pela manhã com o promotor Lincoln Gakia, né?
06:41Ele que combate o PCC há pelo menos três décadas
06:44e foi o autor desse relatório.
06:47Ele tem identificado, por meio do trabalho também de todo o Ministério Público do GAECO,
06:52que o PCC tem atuado em 28 países.
06:56Então, antes, eles que faziam, os criminosos que faziam viagens temporárias a esses países
07:01para estabelecer negociações com os criminosos de outras nacionalidades também,
07:07eles estão ficando no território, permanecendo por lá e, dessa forma, se articulando
07:13e fazendo o que o PCC fez no passado aqui no estado de São Paulo, né?
07:17Onde teve a origem, inclusive, o primeiro comando da capital,
07:20onde os presos, eles são cooptados para fazer parte da organização
07:26como um formato de proteção que eles estabelecem.
07:30Dessa forma, também, eles vão atuando em favor da quadrilha,
07:34cometendo os mais diferentes crimes, principalmente o tráfico de drogas.
07:37Então, o PCC tem tido uma escola com a máfia italiana, também com alemães,
07:43justamente para que eles possam fazer, então, essa articulação com outros países
07:47e estabelecendo também mais faccionados nessas 28 localidades,
07:54conforme revelou esse relatório do Ministério Público do GAECO de São Paulo,
08:00onde os criminosos realmente têm expandido os negócios
08:03e até com infiltração com ligações com times de futebol.
08:06O relatório também mostrou que tem ligações tanto com o Corinthians,
08:11como também São Paulo, além de outros dois times,
08:14por meio daquela investigação que a gente trouxe,
08:16até com o afastamento do Augusto Melo, o dirigente do Corinthians, o Marinho.
08:21Já faz um tempo que o PCC saiu do presídio e virou uma grande multinacional do crime,
08:25expandindo seus tentáculos, recrutamento no estilo da máfia italiana,
08:28e isso são eles dizendo, associação direta ao Hezbollah, facção terrorista ali,
08:33principalmente concentrada no Líbano, com as melhores práticas ali criminosas de tráfico de armas.
08:39Então, pessoal, a gente está falando aqui de, até esse momento,
08:43registrado, devidamente identificado, Jesse Peixoto, 2078 integrantes.
08:48A gente pode ter certeza, cravar aqui sem medo de errar,
08:51que nesse exato momento, em algum presídio estrangeiro,
08:53em alguma área completamente dominada por outras facções, irmãs,
08:58outras pessoas, outros elementos estão sendo recrutados nesse exato momento.
09:02Então, claro, principalmente focado no Uruguai, Venezuela,
09:06presença grande já do PCC nesses países,
09:08mas vai muito além, tem no Líbano, tem nos Estados Unidos, tem na Europa.
09:11Então, é chocante a dimensão que isso vem tomando, né?
09:15Não, é chocante, é assustador,
09:16e quando a gente olha para essa situação em específico,
09:19a gente vê uma parcela considerável desse valor também estando presente
09:23num patrimônio nacional, um patrimônio que o Brasil tem, que é o futebol.
09:28Então, a lógica do PCC é muito simples.
09:31Eles param de lidar só com o que é ilegal
09:35e olham também, voltam muitas vezes, a sua defesa,
09:38a sua forma de funcionamento para atos legais.
09:41E essa investigação, ela contou ali com uma situação no Corinthians
09:44de um desvio de um contrato em específico
09:47e, a partir de um brilhante trabalho de investigação,
09:50chegou-se ali a uma explicação que aquilo teria um envolvimento
09:54também com o crime organizado.
09:56Mas, tanto a notícia passada como essa
09:59mostram uma alerta ao Estado brasileiro.
10:01Estado brasileiro, aqui eu não falo governo,
10:03falo nós, brasileiros.
10:05O crime organizado está cada vez mais infiltrado
10:08em todas as estruturas de poder do nosso país.
10:11Desde a área como o futebol,
10:13desde determinadas áreas como nós vemos muitas vezes no Carnaval
10:17e até mesmo dentro das nossas forças policiais.
10:21Então, é necessário que nós olhemos para isso
10:24e pensemos que precisamos de um combate
10:26cada vez mais direcionado.
10:28Porque, senão, acontece como foi em casos
10:30em alguns países como a Colômbia, por exemplo.
10:32Quando foi-se combater a atividade
10:34dessas organizações criminosas dentro do Estado
10:37e dentro de negócios específicos,
10:39já se era muito tarde,
10:40todas as garras ali,
10:43todos os espaços já estavam minimamente tomados.
10:45Não podemos deixar para depois.
10:47Precisamos, sim, ter um aparato policial,
10:50um aparato investigativo urgente
10:52e focar neste problema
10:54com o crime organizado no Brasil.
10:56É inacreditável, pessoal.
10:58Realmente, o PCC virando uma franquia global.
11:00Nasce em Taubaté
11:01e agora lucra e fatura em Lisboa
11:04e tantas outras capitais mundo afora.
11:06Então, o problema é seríssimo
11:07e vale a pena até trazer aqui
11:10porque acho que essa frase aqui
11:11revela tudo e é certeira
11:12do próprio Lincoln Gaqui, pessoal.
11:13No momento onde ele diz que
11:14o PCC não viaja,
11:16ele coloniza sempre o lugar
11:18onde ele acaba pisando
11:19e se infiltrando ali.
11:20André, eu acho que
11:22mais do que tudo isso
11:23que todo mundo já falou,
11:25a gente tem que pensar
11:26em por que eles conseguem se infiltrar
11:28com tamanha facilidade.
11:29Exatamente.
11:30Quais são as falhas
11:31na estrutura da nossa sociedade
11:33que fazem com que se torne
11:35tão vantajoso
11:36você se associar
11:38ao crime organizado?
11:39Obviamente que tem
11:40vantagens financeiras,
11:41pecuniárias,
11:42mas existe uma falha,
11:45existe uma omissão
11:46e é este ponto
11:47que a gente precisa atacar.
11:49Quando, por exemplo,
11:49a gente fala de
11:51a pessoa entra no presídio
11:52e sai pior do que ela entrou.
11:54Por quê?
11:55Por que o sistema prisional,
11:57e o sistema prisional
11:57é um exemplo que eu estou dando aqui,
11:59que é mais fácil de ilustrar,
12:00mas por que ele é tão falho?
12:02Por que ele não consegue,
12:04como era a intenção
12:05principal e primordial,
12:07ressocializar a pessoa?
12:09E pelo contrário,
12:10ele permite que ela seja
12:11cooptada por uma força criminosa.
12:14Onde está
12:15na estrutura do Estado
12:17essa falha tão grande
12:19que permite que, por exemplo,
12:21membros da polícia,
12:23membros do Ministério Público,
12:25membros do Poder Judiciário,
12:27membros do próprio governo,
12:28sejam cooptados por isso,
12:31pela estrutura criminosa.
12:33É aí que a gente precisa atacar.
12:35Porque, senão,
12:35a gente só vai tapar
12:37o buraco com a peneira.
12:39É um aqui,
12:39abre mais dez ali,
12:40porque ele pega outro,
12:41pega outro,
12:42pega outro.
12:43A gente precisa entender
12:44a causa desse problema verdadeiro
12:46para que a gente consiga
12:47enfrentar o da maneira adequada.
12:49Mas também faltam leis, né?
12:51E tratado de cooperação internacional,
12:54meu amigo.
12:54A sério.
12:55Aquele que vale,
12:57assim, na prática.
12:57realmente disposição política
12:59para enfrentar esse problemaço
13:02que está posto, né?
13:03Eu não acho que o problema
13:03é falta de lei, não.
13:04Às vezes, é até excesso.
13:06No sentido de que,
13:08muitas vezes,
13:09a gente normaliza no Brasil
13:11que o cidadão,
13:13ele drible a lei,
13:15ele drible a regra,
13:16porque a nossa burocracia
13:18é infernal.
13:19Nós temos uma burocracia
13:21tão grande,
13:22a gente nunca pode perder de vista
13:23que hoje um terço
13:25do mercado de trabalho
13:27no Brasil
13:27é informal.
13:29Isso não é normal.
13:31Não é normal.
13:32Nós nos anestesiamos
13:34como sociedade
13:35com a ideia
13:37de que um terço,
13:39às vezes quase metade
13:40da população,
13:41vai viver
13:42à margem
13:44do Brasil
13:45oficial.
13:46porque a gente
13:47constrói regras
13:48que, às vezes,
13:50são bonitas no papel,
13:52às vezes,
13:52são bonitas na teoria
13:54e naquilo que nós pensamos
13:56a respeito do país
13:57que nós gostaríamos de ser,
13:59mas que não dialogam
14:00com a realidade.
14:02E quando a gente cria
14:03esse distanciamento
14:04entre o Brasil oficial
14:06e o Brasil real,
14:08abrem-se um milhão
14:09de brechas
14:10para a gente ter
14:11uma cultura
14:12que normaliza
14:13o descumprimento
14:15da regra.
14:16E quando a gente tem
14:17uma cultura
14:18em que o descumprimento
14:19da regra
14:20é visto de forma banal,
14:22aí até
14:23os agentes da lei,
14:25até os agentes
14:26do Estado
14:27que deveriam atuar
14:29para cumprir a lei,
14:30não respeitam a lei.
14:32Então, na minha visão,
14:33muito mais do que
14:34é uma questão
14:34de quantidade de leis,
14:36é a qualidade da lei
14:38para que ela se conecte
14:39com a realidade do povo.
14:42E esse é um debate
14:43urgente
14:43que a gente precisa fazer.
14:44Mas eu trago
14:46para o seguinte ponto,
14:47mano,
14:47em relação, por exemplo,
14:49a um projeto de lei
14:49que estava sendo discutido
14:50na Câmara dos Deputados,
14:52mas não avança,
14:52de tratar o PCC
14:53como terroristas.
14:55Esse projeto
14:56é um deles
14:56que não vai para frente.
14:58Outra questão também,
14:59a gente vê
14:59em diferentes lugares,
15:01até noticiamos aqui
15:02no Morning Show
15:03e nas mais diferentes
15:03plataformas da Jovem Pan,
15:05de criminosos
15:06que são detidos
15:07e automaticamente
15:08já saem.
15:09Porque existem mecanismos.
15:10Olha só,
15:11a forma como a gente
15:12classifica o PCC,
15:14será que é o ponto
15:15mais importante do debate?
15:16Pode ser.
15:16Porque quando a gente fala,
15:17por exemplo,
15:18de roubos e furtos,
15:20não há polarização política.
15:21Todo mundo acha
15:22que um ladrão
15:25tem que ser preso.
15:26Não é?
15:27Não sei se todo mundo,
15:29mas com certeza
15:29a esmagadora maior.
15:3090% da população.
15:33Tem gente que vai falar,
15:34depende do roubo.
15:35Depende do roubo.
15:36É como a ser regia.
15:3690% da população.
15:37Tem uma lógica no crime?
15:38Você já ouviu essa, né?
15:39É verdade.
15:40Tem uma lógica no crime?
15:41Já ouviu um assalto?
15:42Isso são bolhas
15:43completamente desconectadas
15:44da massa da população.
15:45Perfeitamente.
15:4690% dos brasileiros
15:48acham que bandido
15:50tem que ir pra cadeia.
15:52Aí a gente vai olhar,
15:53mais de 90%
15:55dos roubos e furtos
15:57em São Paulo,
15:58que é um dos estados
15:59mais eficientes,
16:00não é nem elucidada
16:01pela polícia.
16:02Mas não é só isso, mano.
16:03Aí falta lei pra elucidar?
16:04Não, mas não é só isso.
16:05Sabe a cultura
16:06que a gente tem de normalizar?
16:07Por exemplo,
16:07o mercado ilegal.
16:09Recentemente,
16:09tá repercutindo aí
16:10na imprensa
16:11o vídeo de uma senhora,
16:12não tô dizendo que ela
16:12faz parte de uma
16:13organização criminosa,
16:15mas de uma senhora
16:15que estava comercializando
16:16de forma irregular
16:17uma ação da polícia.
16:19Tá certo que o policial
16:20foi lá e chutou
16:21o carrinho dela,
16:22não deveria ter feito isso.
16:24Mas quando tem um combate,
16:25por exemplo,
16:25ao mercado ilegal,
16:26porque o PCC está
16:26infiltrado nesse mercado
16:28de falsificação,
16:29eu tenho trazido
16:30na minha coluna
16:30diferentes exemplos
16:31de cerveja,
16:32de contrabando de cigarro,
16:34tenho avançado
16:34nas mais diferentes frentes.
16:36Aí,
16:36ah,
16:36mas é um trabalhador
16:38que estava tentando
16:38vender o seu produto.
16:40Mas por trás
16:41desse trabalhador
16:41que estava vendendo
16:42o seu produto,
16:43existe o crime organizado
16:44ali articulando
16:45nesse mercado informal
16:46que existe.
16:47mas a gente tem a cultura
16:48de normalizar.
16:49A gente tem a cultura
16:50de normalizar
16:51de que, ah,
16:51mas ele estava
16:52só tentando trabalhar.
16:53Não estava só
16:54tentando trabalhar.
16:55Estava articulando...
16:57Mas um terço
16:57da população
16:58está assim, David.
16:59Um terço do Brasil
17:00está na informalidade.
17:01Então,
17:02vai prender um terço
17:03do país?
17:04Isso vai dizer
17:04quantas milhões de pessoas?
17:05É importante a gente
17:07só se compenetrar
17:08de uma vez por todas aqui.
17:09O PCC já está longe
17:10de ser apenas
17:11uma gangue
17:12de pobres oprimidos
17:13ali cometendo
17:14pequenos delitos
17:15na ponta.
17:16É uma grande multinacional,
17:17uma holding do crime
17:18com, enfim,
17:19um império nababesco
17:20com fontes
17:21de recrutamento,
17:23com realmente
17:23um aparato logístico
17:24transnacional.
17:26Então,
17:26não é para ter pena alguma.
17:28E na medida
17:28que fossem classificados
17:29como terroristas
17:30e pudesse ser aplicada
17:31a lei antiterrorista,
17:32até as penas,
17:33a capacidade de prisão
17:35preventiva seria ampliada,
17:36a capacidade de extradição
17:37e cooperação internacional
17:38também seria fortalecida.
17:40Se você olhar friamente
17:41também, Jess,
17:41você pode ter certeza
17:43que a capacidade
17:44de desbaratar
17:45todas essas facções,
17:46até com sanções
17:47extraterritoriais,
17:48seria muito mais expandida.
17:50A gente acabou
17:51de dar o retrato
17:51aqui completo,
17:52meu Deus do céu.
17:53Os tentáculos
17:54já estão em sete continentes.
17:56Quem não se atentar
17:57que isso é um problema global
17:59vai ficar realmente
18:00correndo atrás
18:00do próprio rabo
18:01e enxugando gelo.
18:02E o brasileiro
18:03mais humilde refém
18:04dessa insanidade toda, Jess.
18:07Não, mas nós somos
18:07reféns de um sistema
18:08todo muito corrupto
18:10no final do dia.
18:11E eu acho que,
18:11eu entendo o que o Manu
18:12está falando, não é a lei.
18:13O problema não é a lei.
18:14Até porque, por exemplo,
18:15o exemplo do contrabando.
18:16É crime.
18:17Não ironicamente
18:18tem lei para isso.
18:19É, mas eu já vi o cara
18:20sendo liberado no mesmo dia.
18:21Mas aí é que está.
18:22Existem, para mim,
18:23dois problemas principais.
18:24Uma anuência muito grande
18:25nas estruturas de poder
18:26com risco,
18:28um dito risco
18:29do que isso pode representar
18:30sendo enquadrado
18:31como instituição terrorista,
18:33como grupo terrorista.
18:34Minha visão é que deveria
18:36por todos esses motivos
18:37que o André colocou,
18:38mas até por uma facilitação
18:40do combate internacional
18:42que eu acho que é o ponto...
18:42E congelamento
18:43de ativos globais.
18:44Principal.
18:45Acho que é um ponto
18:46que facilita muito
18:47na hora de você entrar
18:48com um pedido
18:49para a abertura de uma conta
18:50para entender ali
18:51quebra de sigilo fiscal,
18:52quebra de sigilo bancário,
18:53até mesmo em outra holding,
18:55em outro país.
18:55A gente sabe que essa galera,
18:56não é como se o PCC
18:57não tivesse, às vezes,
18:58ali um grupo
18:59que consegue fazer
19:00um offshore,
19:01que consegue fazer
19:02uma coisa diferente,
19:03que lava dinheiro
19:03de outra forma.
19:04Então, precisa sim
19:05desse aparato.
19:07Mas eu acho que existe
19:08uma questão na estrutura
19:09e na forma como a gente
19:11realimenta isso
19:12dentro do próprio país.
19:13E, para mim,
19:14esse problema está
19:14nos presídios.
19:16A grande questão
19:17que a Aninha bem aborda aqui
19:18é como o presídio
19:20é uma máquina
19:21de criar novas linhas
19:23de comando,
19:24de proteção desses comandos,
19:26de novos membros
19:27dessas organizações.
19:29E isso, para mim,
19:30está ligado
19:30a dois fatores principais.
19:32Um, a ausência de cuidado
19:34das estruturas governamentais
19:36estatais
19:37dentro dos presídios.
19:38Então, a repressão lá dentro
19:40em relação a possíveis crimes,
19:42em relação a essas organizações,
19:44o controle que isso acontece.
19:45A gente viu já
19:46a cooptação
19:47de membros do cárcere ali,
19:49membros que trabalham
19:49com o nosso sistema carcerário
19:51para esses grupos terroristas,
19:53para esses grupos criminosos.
19:54Isso é um problema,
19:55isso fortalece
19:56essas organizações.
19:57E o segundo ponto,
19:58para mim,
19:59muito grave,
20:00é a situação
20:00que o Brasil
20:01tem uma porta giratória
20:02dentro das cadeias,
20:04dentro do nosso sistema
20:05de justiça.
20:06Então, a pessoa entra,
20:07ela não fica o tempo
20:08que deve,
20:09ela não paga
20:09suas penas,
20:10ela retroalimenta
20:12aquele sistema ali
20:13fazendo conexões
20:15e ela sai
20:16já preparada,
20:17ela sai já
20:18com uma missão
20:19de transformação ali
20:21de um crime menor
20:23em um crime maior.
20:24Este é um problema.
20:25Nós temos que reavaliar
20:26as penas
20:27e a audiência de custódia.
20:29É, você citou os presídios,
20:30mas tem um ponto assim,
20:31por exemplo,
20:32não pode ser feito
20:33um monitoramento
20:33por meio de câmeras
20:34que captam o áudio
20:36dos presídios paulistas,
20:37por exemplo,
20:37que são os mais modernos hoje
20:39que a gente tem,
20:41a maior população carcerária
20:42também está
20:42no estado de São Paulo.
20:43E por que assim?
20:44Porque existe lei
20:45e existem ONGs
20:46que articulam
20:47para que não seja feito isso.
20:48A gente tem visita íntima,
20:49é um absurdo
20:50ter visita íntima,
20:51porque ali naquele,
20:52não é só a questão
20:53de vai ver uma namorada
20:55ou vai ver um namorado.
20:56A questão é
20:57que por meio
20:58dessa visita íntima
20:59você tem também ali
21:00a articulação
21:01por meio do crime.
21:02É um garoto
21:03de recados
21:05que vai articular
21:06no crime.
21:07Aí,
21:07ah,
21:08mas está invadindo
21:09a privacidade.
21:09Meu amigo,
21:10se você cometeu um crime
21:11e você foi preso,
21:12você já está ali.
21:14Então,
21:14você tem que ser monitorado
21:1524 horas,
21:16até mesmo
21:17numa conversa informal
21:18com outros detentos também.
21:19Isso não é feito,
21:20é feito só
21:21nas penitenciárias federais.
21:22Então,
21:23esse que é o ponto,
21:24esse que é o problema.
21:24Quando é feita
21:25quando é feito
21:27esse monitoramento,
21:28onde o Marcola
21:29e outras lideranças
21:30que estão nos presídios federais,
21:32a gente consegue
21:32descobrir
21:33determinadas coisas,
21:35até com conversas
21:35entre advogados
21:36que já articularam
21:37junto com criminosos,
21:38como a gente viu no passado.
21:39Eu queria estender
21:40aqui uma pergunta
21:41muito clara aqui
21:41para todo mundo
21:42que está nos ouvindo
21:43e nos assistindo.
21:43Como você,
21:44do outro lado,
21:44meu amigo e minha amiga,
21:45definiria um grupo
21:46que fatura bilhões,
21:48tem presença
21:49em 28 países,
21:51torre de comando,
21:51disciplina digna de exército,
21:53de acordo com o Lingongaquia,
21:54que infiltra
21:55as forças de segurança,
21:58que corrompe a sociedade?
21:59Eu acho que essa descrição
22:00nitidamente reflete
22:02a classificação.
22:04Vou só pedir
22:05encarecidamente
22:06para a minha diretora
22:06ali na Liberal Ponto aqui.
22:07Obrigado.
22:08A gente segue adiante aqui
22:09só para eu dizer
22:09muito claramente,
22:10essa descrição
22:11espelha exatamente
22:13o que você classificaria,
22:15como você classificaria
22:16Rezbollah, Ramazes
22:17até as Farc colombianas.
22:18Então é importante
22:19a gente dar nome aos bois,
22:20porque só assim,
22:21sabendo quem a gente
22:22está enfrentando,
22:22que a gente pode,
22:23de alguma maneira,
22:24virar esse jogo minimamente.
22:25Aninha?
22:26André,
22:26o David coloca aqui
22:28uma situação,
22:29uma realidade
22:29dos presídios hoje em dia
22:31e as críticas dele
22:33a respeito de como
22:33as coisas funcionam.
22:35E isso me leva
22:35a um outro ponto
22:36que eu acho que também
22:36é extremamente relevante
22:37para essa discussão,
22:38que é como
22:39tudo no Brasil
22:40é extremamente
22:41burocrático e demorado.
22:43Então qualquer mudança,
22:45até a gente afetar
22:46a camada estrutural,
22:48ela demora anos,
22:49se não décadas.
22:50As nossas próprias leis,
22:51se a gente pegar,
22:52eu sempre falo isso,
22:54faz uma lei aqui
22:55porque teve o caso
22:56do vazamento das imagens,
22:58a lei Carolina Dickmann,
22:59a lei não sei o quê.
23:00mas a gente nunca consegue
23:02contemporaneamente
23:04fazer uma reforma estrutural.
23:06A gente está há anos aí
23:08debatendo o Código Civil,
23:09o anteprojeto do Código Civil.
23:12Nosso Código Civil
23:12é de 2002.
23:14Imagina quanta coisa
23:15não mudou
23:16nesses últimos 23 anos.
23:18Quantas das leis,
23:19daqueles artigos de lei
23:20que estão lá dentro
23:21não representam mais
23:22a nossa realidade.
23:23E quando a gente fala,
23:24por exemplo,
23:25na estrutura
23:25do sistema carcerário
23:27ou nas leis
23:28ou na audiência de custódia.
23:29É exatamente isso.
23:30A gente tem
23:31tanta burocracia,
23:33tanta formalidade
23:34que faz com que
23:34qualquer alteração
23:36seja tão demorada
23:37que quando ela passa
23:38ela já não representa
23:39mais aquilo
23:40que a gente precisa.
23:41Então é essa forma
23:42que o Estado brasileiro
23:43estruturado
23:44também viabiliza
23:46que o crime organizado
23:47entre tão profundamente
23:49como ele tem feito
23:50porque a gente não consegue
23:51combatê-lo
23:52na velocidade
23:53que a gente precisa.
23:55O PCC já espalha
23:56pânico,
23:57trafica,
23:59mata pessoas
24:00ao seu bel prazer
24:01dia após dia,
24:02recruta pessoas
24:03internacionalmente.
24:04Então, pessoal,
24:05isso não é uma tragédia,
24:06é uma escolha deliberada
24:07não classificá-los
24:07como terroristas
24:08e, então,
24:10é baseado nessa frustração toda
24:11e acaba que o Brasil
24:12vira o quê?
24:13Uma pista livre,
24:15um aeroporto livre
24:16para eles exportarem
24:17esse modelo de negócios
24:18e modelo terrorista sim,
24:20globalmente.
24:21Então, que fique claro...
24:22E eles agem como terroristas,
24:23Maria.
24:23A gente vê no Ceará,
24:24no Rio de Janeiro,
24:25empresas que são legais,
24:27por exemplo,
24:27eu tenho uma empresa
24:28de internet,
24:28eu monto lá
24:29e estou atuando
24:30numa cidade do país.
24:32Aí, depois,
24:33o PCC vai e monta dele
24:34porque é um serviço
24:35com uma espécie de monopólio
24:37porque você não tem como
24:37passar vários cabos ali
24:39de internet para fornecer.
24:41Ele me ameaça,
24:41eu que sou empresário legal,
24:43que tive ali o meu negócio
24:44estabelecido de forma legal,
24:46vai lá,
24:46ataca a minha empresa,
24:47como a gente já viu acontecendo
24:48em diferentes municípios
24:49aqui do país
24:50e agem de forma terrorista.
24:52Então,
24:52eles são terroristas sim.
24:53É,
24:54que fique claro,
24:54se eles espalham pânico,
24:56matam e sequestram
24:57para criar controle,
24:58controle,
24:59corrompendo o Estado brasileiro,
25:03infiltrando e aterrorizando
25:04a sociedade,
25:05eu acho que não tem
25:05definição mais clara
25:06de terrorismo.
25:07E isso mudaria,
25:08com certeza,
25:09seria uma virada de mesa,
25:11uma reorientação clara
25:12para realmente revidar
25:14na medida do possível
25:15e tentar virar
25:16esse jogo minimamente.
25:17Então,
25:1710 horas e 27 minutos
25:18é nesse exato momento
25:19onde eu vou partir
25:19para um rápido break.
25:20só para quem está
25:21nos ouvindo,
25:21pessoal,
25:22aqui no Morning Show
25:22na rede Jovem Pan de Rádio
25:23que volta para vocês
25:24já já.
25:26Olha só,
25:26mais uma vez
25:27eu vou trazer aqui
25:28sinceramente
25:29é difícil acreditar
25:31que parece que
25:32isso está se tornando
25:33um padrão,
25:33mais um verdadeiro
25:34show de horrores,
25:36um verdadeiro filme
25:37de terror da vida real
25:38protagonizado
25:40por uma gangue
25:41da pior espécie
25:42com as práticas
25:43mais macabras possível
25:44imobilizando,
25:45rendendo uma família
25:46numa área nobre
25:47de São Paulo,
25:47pessoal.
25:48dessa vez,
25:49alvo novamente
25:50de bandidos
25:51encapuzados,
25:52seis pessoas
25:52foram rendidas,
25:54entre elas um casal
25:55de idosos
25:55feitos reféns
25:56ali num assalto
25:57a uma mansão
25:57no Morumbi,
25:58na zona sul
25:59da capital paulista
26:00na madrugada
26:01de terça-feira
26:01e o prejuízo estimado
26:03nesse momento
26:03é de 3 milhões
26:05de reais
26:05em bens furtados,
26:07joias,
26:08enfim,
26:08os bandidos fugiram
26:09e ainda não foram
26:10identificados pela polícia,
26:11claro que eu imagino,
26:13espero,
26:14torço,
26:15como eu tenho certeza
26:15que você imagina,
26:17espera e torce
26:17que todos os esforços
26:18possam estar sendo empreendidos
26:19nesse exato momento
26:20para revelar um por um
26:22e eliminar e neutralizar
26:23um por um
26:24desses covardes
26:25que acabaram de criar
26:26mais um show de horrores
26:27aqui no coração do Morumbi.
26:29Um rápido comentário
26:30aqui com o Mano Ferreira.
26:31É muito triste, né, Marinho,
26:34como a gente vê...
26:35Virando prática.
26:36Exatamente,
26:37virando prática.
26:38A gente já noticiou aqui
26:39há umas duas semanas
26:41outras situações
26:43como essa
26:43e a gente precisa
26:45de uma vez por todas
26:46que o Estado brasileiro,
26:49independentemente
26:50de colorações ideológicas,
26:53de brigas partidárias,
26:55seja capaz
26:56de se unir
26:57naquilo que mais importa,
27:00que é a integração
27:01de esforços
27:03para proteger
27:04os direitos fundamentais
27:06do cidadão brasileiro,
27:07combatendo o crime
27:09de forma efetiva.
27:11A gente não pode mais
27:12normalizar
27:13e banalizar
27:15essas situações
27:16de violência.
27:17Um Estado
27:17que é incapaz
27:18de proteger
27:19a vida,
27:21a liberdade
27:21e a propriedade
27:22dos seres humanos,
27:24ele não serve para nada.
27:25Então,
27:26não faz sentido
27:27a gente ficar
27:27perdendo tempo
27:29discutindo um milhão
27:30de outras políticas públicas
27:32enquanto os direitos
27:33fundamentais
27:34essenciais
27:35dos indivíduos
27:36não são protegidos
27:38pelo Estado brasileiro.
27:40Essa precisa ser
27:41a prioridade máxima,
27:43porque sem garantir
27:44a proteção
27:45desses direitos,
27:47nós não teremos
27:48espaço
27:49para prosperidade.
27:50Isso impacta
27:51a nossa vida
27:52em todas
27:53as dimensões,
27:54para além
27:54das mortes,
27:56dos roubos
27:56e do crime
27:59em si,
27:59isso também
28:00nos impede
28:01de prosperar
28:02como país.
28:04Chega de crime,
28:06de assalto,
28:08de medo,
28:09de impunidade.
28:11Chega!
28:12Uma campanha
28:13da Jovem Pan
28:13contra o crime.
28:15É absolutamente
28:18revoltante
28:18ver realmente
28:19a frequência disso.
28:21É claro que
28:22incidentes como esse,
28:24enfim,
28:24crimes como esse
28:25onde realmente
28:26reféns são rendidos
28:27por algum tempo,
28:28como nesse caso
28:29concreto aqui
28:29que a gente está
28:30realmente trazendo
28:32para vocês aqui
28:32no detalhe, pessoal.
28:33Foram 90 minutos
28:34aterrorizantes,
28:35a gente só imagina
28:35o trauma
28:36de como ele vai
28:38permanecer
28:38na cabeça
28:39de todos os envolvidos.
28:40e, claro,
28:41os bandidos fugindo
28:42ali,
28:42seguindo a rota
28:43de fuga deles
28:43ao seu bel prazer
28:45e realmente
28:46ali saindo como figurantes.
28:47É revoltante
28:48em todos os sentidos
28:48e a gente torce
28:50para que,
28:51ainda que raros
28:51esses casos
28:52de reféns
28:52sendo feitos,
28:53pessoal,
28:53a taxa de captura
28:54dos criminosos
28:55envolvidos,
28:55de acordo com a PM
28:56paulista,
28:56é de 30%,
28:58longe do ideal.
28:59Imagina os 70%
29:01que conseguem
29:02se evadir
29:03no paraíso
29:04da impunidade
29:05que segue sendo
29:06tragicamente o Brasil.
29:07Vamos aqui com a...
29:08Até vale a pena
29:09mas a gente só
29:10trazer esse dado aqui
29:10para não parecer
29:11que realmente
29:11isso é mais um caso isolado
29:12e é uma grande tendência
29:14que a gente
29:14tragicamente está diante
29:16na medida que
29:17realmente o Morumbi
29:18principalmente
29:19já viu um aumento
29:21de 20%
29:22nos últimos meses
29:23desse tipo
29:24de roubo
29:25em domicílios
29:26de alta renda
29:27e de luxo.
29:28Então,
29:29não é possível
29:29que diante
29:30de um aumento
29:30tão exponencial
29:31tão gritante
29:32como esse
29:32que realmente
29:33não haja
29:33realmente
29:34policiamento
29:35altamente ostensivo
29:36em cada uma
29:38das ruas.
29:39Ali são os principais pontos
29:40do próprio
29:41bairro do Morumbi.
29:42Então é fundamental
29:42que a gente faça
29:44e reforce
29:45esse couro aqui
29:45e faça esse clamor
29:46para que todas
29:47as polícias
29:48possam tentar
29:49virar esse jogo.
29:50No momento
29:50onde agora sim
29:51a gente está de volta
29:51para quem está nos ouvindo
29:52pela rede Jovem Pan
29:52de rádio também
29:53repercutindo aqui
29:54mais um assalto
29:55um verdadeiro show
29:56de horrores
29:56numa mansão
29:56de luxo
29:57no Morumbi
29:5790 minutos
29:58de puro terror
29:59famílias rendidas
30:00idosos rendidos
30:013 milhões
30:02
30:02aprendidos
30:03e a gente segue
30:04aqui claro
30:04na medida que
30:05a grade de programação
30:06da Jovem Pan
30:07seguirá
30:07seguindo adiante
30:08a gente claro
30:09vai trazer todos os detalhes
30:10virando a parte
30:11so

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