O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, participa de uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (19) para apresentar mais detalhes da prisão de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, apontado como líder do PCC (Primeiro Comando da Capital).
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NotíciasTranscrição
00:00Vamos fazer uma rápida passagem por Brasília, pessoal, onde o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, vai se pronunciando em relação à prisão do Tuta, um dos líderes principais do primeiro comando da capital. Vamos ouvir.
00:11O órgão judicial, que é competente para pedir a extradição, depois de um longo processo em que as partes todas são ouvidas e as questões todas são examinadas, solicita-se, então, ao cabo deste processo, a extradição para um país estrangeiro.
00:33Mas, dada a periculosidade deste delinquente, dada a possibilidade real de fuga, ainda que estivesse sob custódia das autoridades bolivianas, optou-se pela expulsão, que é um outro instituto de direito internacional,
00:53um instituto mais expedito, que permite que o país, por meio de uma ação soberana, expila do país, expulse do país aquelas pessoas que possam, eventualmente, ter cometido um crime
01:10ou que possam representar um perigo para a sociedade local.
01:17Então, de sexta, sábado, até domingo, ontem, essas negociações foram feitas de forma muito intensa, envolvendo, portanto, o Itamaraty, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal,
01:30e, finalmente, os bolivianos entregaram este criminoso, este delinquente, ao Brasil, em solo brasileiro, na cidade de Corumbá, que é no Mato Grosso do Sul,
01:45onde a Polícia Federal, imediatamente, tomou a custódia deste foragido da Justiça brasileira, que, aliás, está condenado a 12 anos por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro,
02:04organização criminosa, portanto, responde a um processo perante a Justiça brasileira.
02:12A Polícia Federal enviou um avião dela para transportar este indivíduo para Brasília.
02:22Eu aproveito a ocasião para agradecer, não apenas as autoridades bolivianas, sejam elas judiciais, sejam elas judiciais,
02:34mas também as autoridades políticas que compreenderam a importância dessa cooperação internacional no que diz respeito ao combate ao crime organizado,
02:48especialmente no que trasladaram, imediatamente, sem maiores delongas e sem maior burocracia, este procurado da Justiça brasileira para o Brasil.
03:04Também é importante fazer um registro de que estas investigações começaram em São Paulo,
03:11a partir de uma ação do combativo Ministério Público paulista,
03:17e isto revela, inclusive, o entrosamento das forças locais de segurança, das forças que integram o sistema judiciário,
03:29com as forças federais, que é justamente aquilo que nós almejamos com a PEC da segurança que está tramitando no Congresso Nacional.
03:38Não há combate à criminalidade, que deixou de ser local, não é mais apenas interestadual,
03:45mas é global, sem que haja uma cooperação entre todas as forças de segurança,
03:52sejam elas locais, quiçá municipais, sejam elas estaduais, juntamente com as forças federais e até internacionais.
04:01Nós temos hoje um grande leque de cooperação internacional, o Brasil faz parte da Ameripol,
04:09recentemente nos juntamos à Europol, temos, felizmente, um representante brasileiro
04:15que conhece profundamente a realidade brasileira e latino-americana, que é o doutor Urquiza,
04:20Urquiza, a testa da Interpol, enquanto a Secretaria-Geral é o órgão operacional da Interpol,
04:29e aproveito também para agradecer, não apenas a Polícia Civil e a Polícia Militar do Distrito Federal,
04:38como também a nossa Polícia Penal Federal.
04:42É isso aí, meus queridos, minhas queridas, voltamos aqui ao nosso estúdio,
04:47não sei antes fazer uma rapidíssima reflexão aqui, pessoal.
04:50Fernandinho Beramar foi preso na Colômbia, o Marcelo Piloto, do Comando Vermelho,
04:55notório criminoso também ali, foi preso no Paraguai.
04:59Agora a gente vê o Tuta, do PCC, preso na Bolívia,
05:02três países que cá entre nós não são referências em termos de solidez dos sistemas prisionais e judiciários deles.
05:07Aí eu fico a pergunta aqui, como é que é possível a gente jamais conseguir pegá-los ainda aqui no Brasil,
05:12dentro do nosso território?
05:14E aí fica a pergunta no ar, deixo para vocês tirarem as próprias conclusões.
05:18Mas é uma reflexão, David. Rápido comentário.
05:20Não, o Marcos Roberto de Almeida, conhecido como o Tuta,
05:23ele era o número um do PCC, primeiro comando da capital, que atuava nas ruas ainda.
05:28Então a prisão dele é importante para enfraquecer o crime organizado.
05:31Só que a estrutura do PCC é tão grande que há especialistas que dizem que,
05:36olha, a gente não vai conseguir enfraquecer de uma forma assim que a gente gostaria,
05:42mas claro que mostra que a polícia está avançando e está conseguindo nessa colaboração
05:47com países que pouco colaboram normalmente, como a Bolívia.
05:50É importante, claro, pegar o número um, o número dois já tinha sido pego
05:53e ir tirando essas cabeças, melhor dizendo,
05:56mas só falta, sejamos sinceros, uns 100 mil ali da Arraia Miúda
06:00e das outras instâncias aí do crime, dessa holding, desse escritório do crime,
06:04para que a gente possa pensar e ficar tranquilos.