O deputado estadual Antônio Assunção de Olim (PP-SP), delegado aposentado, impediu um assalto a um taxista na região da Bela Vista, em São Paulo. O assaltante disparou uma arma, mas não feriu ninguém e fugiu com o comparsa. A polícia ainda busca os suspeitos.
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NotíciasTranscrição
00:00Propondo que a gente comece o Morning Show dessa sexta-feira,
00:02vocês estão por aqui com um assunto corriqueiro, né?
00:05Um assunto corriqueiro, mais do que constante,
00:07lamentavelmente, tragicamente frequente aqui na nossa pauta.
00:12E é algo que aconteceu e vem acontecendo cada vez mais
00:15nas grandes cidades, nos centros urbanos,
00:17e mais uma vez, acreditem se quiser.
00:19Ele que parece que se tornou quase um Batman,
00:22um paisano nessa altura do campeonato.
00:24Eu me refiro ao delegado estadual e ex-delegado, Olim,
00:27que o deputado estadual, melhor dizendo, e o delegado Olim, perfeito,
00:31estava no local certo, na hora certa, mais uma vez,
00:34se é que podemos dizer assim, mas parece que é o nível que chegamos.
00:38No caso, pessoal, dessa vez ele reagiu a uma tentativa de assalto
00:41a um taxista na Avenida Santo Amaro, bairro nobre da Zona Oeste de São Paulo.
00:45Ele se deparou com um criminoso que estava ali,
00:47havia acabado de disparar contra um táxi para roubar uma aliança.
00:51O disparo não atingiu o motorista, ainda bem,
00:53e o deputado delegado Olim conseguiu intervir imediatamente.
00:59Vale lembrar aqui que essa está longe de ser a primeira vez,
01:01a gente espera que seja a última,
01:03mas pelo andar da carruagem não nos surpreenderemos,
01:05caso não seja, que o delegado deputado Olim
01:08reage a um assalto nas ruas da capital.
01:10Só em 24 de maio repercutimos aqui com o próprio, no Morning Show,
01:14quatro suspeitos de participar de um assalto a apartamentos
01:17no bairro de Moema, na Zona Sul,
01:18foram detidos pelo próprio delegado deputado Olim
01:22e também sou da sua equipe após terem sido perseguidos por ele.
01:25E olha só, Mano Ferreira, já vou te acionando aqui.
01:28Como a gente bem mencionou aqui, cerca de 20 dias atrás,
01:31o próprio também, o Olim, havia sido assaltado, né?
01:36Ali na Vila Olímpia, precisamente.
01:38E o ladrão acabou levando o relógio da marca Rolex do próprio.
01:42Então, parece que, mesmo após mais de cinco anos
01:46aposentado na função de delegado,
01:48hoje em dia cumprindo a função pública de parlamentar,
01:50ele também está sendo cada vez mais convocado
01:54para ser uma espécie de Batman, a paisana da cidade de São Paulo.
01:58É rir para não chorar.
01:59Pois é, Marinho.
02:00Primeiro, ainda bem que não teve um desfecho trágico nessa situação, né?
02:04Que a gente conseguiu, o delegado Olim conseguiu aí,
02:07mais uma vez, intervir e não houve vítima fatal,
02:11o taxista não foi vitimado, graças a Deus.
02:18E, nesse caso, a intervenção do delegado Olim.
02:21Mas eu queria chamar a atenção para um ponto, que é
02:23o nível, o número de intervenções armadas que precisam ser feitas,
02:29ou seja, de confrontos que acabam com isso,
02:32naturalmente, tendo um grau de risco maior,
02:35porque, quando a gente está falando de tiros trocados no meio da rua,
02:38qualquer pessoa que passa poderia acabar sendo vítima de um tiro,
02:43de uma bala perdida, e isso poderia acabar em contornos trágicos.
02:48Mas há uma correlação na literatura entre o nível baixo
02:53de investigação e elucidação de crimes após a ocorrência,
02:58ou seja, e o grau de violência das interações entre polícias e bandidos.
03:06Ou seja, a gente precisa investir em investigação,
03:11a gente precisa melhorar a capacidade da polícia brasileira
03:15de solucionar os crimes, porque, quando a solução de crimes é muito baixa,
03:21o bandido tem todo o incentivo para tentar fazer,
03:25para tentar se livrar ali, porque a ideia é,
03:27se não me pegarem, neste momento, em flagrante,
03:31na hora do confronto, não vão me pegar depois.
03:33Então, ele tem todo o incentivo para dar o máximo
03:36para se livrar na hora do confronto.
03:39E isso aumenta o risco para todos os envolvidos,
03:42inclusive para os policiais,
03:44que acabam, muitas vezes, jogados na linha de frente
03:47do confronto com os bandidos,
03:49como se fossem peças de xadrez descartáveis.
03:53Não à toa, a gente tem uma das polícias que mais morre no mundo,
03:57porque a gente precisa ser capaz de, com investimento em investigação,
04:02em processo, em polícia, com inteligência,
04:05diminuir o número de confrontos armados
04:09que os policiais acabam obrigados a enfrentar.
04:12E, Luciana Nepomuceno, vou te acionando aqui,
04:14até porque no bairro nobre do Itaim Bibi,
04:17e mostrando que, de novo, a violência vai desconhecendo
04:20qualquer tipo de fronteira social, de CEP ou de poder aquisitivo,
04:23acho que os dois casos que melhor ilustram isso
04:26foi a morte do rapaz, o Lucas, de 15 anos,
04:29passeando com o primo dele,
04:30alguns poucos meses atrás, ali no Itaim Paulista,
04:33Zona Leste de São Paulo,
04:34e, antes disso, o próprio Vitor Medrado ali,
04:36o caso já notório aí desse morticínio urbano
04:40que a gente vai vendo acontecendo em São Paulo,
04:42no Itaim Bibi.
04:43Então, nesse caso também,
04:44essa tentativa de roubo de aliança,
04:46mais uma vez no Itaim Bibi,
04:47e só nesse Itaim Bibi, pessoal,
04:48segundo o 15º DP, que fique claro,
04:50os roubos na região cresceram 22%,
04:5222% no último semestre.
04:55Roubo no farol, com arma em punho, enfim.
04:57Ainda bem que houve o delegado Olinha aí no meio do caminho,
05:00para parafrasear o Carlos Drummond de Andrade,
05:03mas não será sempre.
05:04A gente sabe que o poder da polícia é limitado,
05:06não dá para ser onipresente,
05:08mas, pelo andar da carruagem,
05:10o problema é muito mais profundo do que a gente imagina.
05:12Com certeza.
05:13Esse é mais um, André, episódio
05:16que retrata o nível da violência,
05:20não só em São Paulo,
05:22mas no Brasil como um todo.
05:24E a atuação do atual deputado,
05:28ela mostra, ela escancara
05:30essa deficiência que nós temos
05:32na segurança pública de um modo geral.
05:36Mano falou aqui que é necessário investir
05:38no processo investigatório,
05:41mas muitos casos, mano,
05:43que vêm desses assaltos,
05:45como aliança, celular, um relógio,
05:49eles sequer são denunciados.
05:51As vítimas têm ali o vidro do carro
05:54dentro de um veículo,
05:57têm furtado ou roubado,
05:59elas não procuram a delegacia de polícia,
06:02elas não procuram aquela instituição.
06:05E a pergunta é, por que não procuram?
06:07Porque sabem, ou têm aquela consciência
06:11de que, ainda que instaurada
06:13uma investigação,
06:14ainda que aberta um boletim de ocorrência,
06:16não vai resultar em nada.
06:18E a pessoa pergunta,
06:19para que eu vou perder meu tempo
06:21em ir para a delegacia,
06:23perder aqui a tarde inteira,
06:25o meu dia inteiro,
06:26se eu não vou ter um resultado efetivo?
06:28Então é necessário,
06:30não só a denúncia por parte da vítima,
06:33mas também uma resposta pelo sistema de polícia
06:38e também pelo sistema judicial.
06:40Porque aí nós vamos ter uma resposta
06:43para esses delitos.
06:45Por quê?
06:46Por que nós temos delegados,
06:48ou delegados, não, deputados,
06:49como o Olim,
06:50que tem uma formação mais específica,
06:54porque ele foi,
06:55ele é delegado aposentado,
06:57mas e se não fosse?
06:59E as consequências que isso pode,
07:01é uma atitude dessa,
07:02que ele vem ali defender um terceiro,
07:06podem causar para ele próprio,
07:09para aquele que ele está ali atuando
07:11em favor dele,
07:11e para a comunidade.
07:12Pode ter alguém ali passando na hora,
07:14pode ser vítima de uma bala perdida.
07:17Então é muito bom termos pessoas como deputados,
07:22mas a pergunta é,
07:23por que nós precisamos de um cidadão
07:26atuando e fazendo o papel
07:28que tem que ser o papel da polícia?
07:30Então esse é o ponto de reflexão.
07:32É, você deve estar pensando,
07:33que sorte que teve esse taxista,
07:35que sorte que teve esse taxista.
07:37Não, que sorte é coisíssima nenhuma,
07:38isso é falência do Estado.
07:39Isso é falência do Estado.
07:41Se a gente depende nessa altura
07:43do campeonato dos últimos 40 dias,
07:45três episódios protagonizados aí por esse,
07:48pelo deputado delegado Olim,
07:49com o seu distintivo aposentado,
07:51uma espécie de Batman de terno,
07:53e a gente está tendo que,
07:54imagina o cotidiano do mundo cão,
07:56da diarista, do estudante,
07:57do aposentado, do entregador,
07:59de todos vocês que estão à mercê
08:00dessa insanidade escandalosa
08:03que todo santo dia
08:04a gente tem que repercutir aqui
08:06com grau de violência,
08:07de virulência,
08:07o atrevimento dessa gente
08:09desconhecendo fronteiras.
08:10Mas é aquilo, meu irmão.
08:11A correlação é matemática,
08:13Maria de Carne.
08:13Sim.
08:14O ser humano só respeita
08:15aquilo que ele teme,
08:17enquanto o malandro
08:18realmente seguir
08:19temendo cada vez mais a situação,
08:22o cidadão vai se sentir mais seguro
08:23e serve para os dois lados, né?
08:25Totalmente.
08:26E pegando um pouco a fala
08:27de todos que me antecederam,
08:28eu posso acreditar
08:29e dizer com toda certeza
08:31que o crime aqui compensa.
08:32O crime no Brasil compensa.
08:34O Mano mesmo falou no assunto
08:36qual é a punição
08:36para esses ladrões que furtam.
08:38São Paulo se tornou recorde
08:40em números de furto.
08:41É um dos principais problemas
08:42que temos aqui na nossa cidade
08:44com a percepção
08:45e, obviamente,
08:46com a vivência da falta de segurança
08:47na nossa cidade.
08:48Então, acredito que o crime
08:50compensa muito.
08:51Outro fato que a gente tem que falar aqui
08:52é a questão da audiência de custódia.
08:54Que, às vezes,
08:55muitos desses pequenos ladrões,
08:56pequenos que eu digo,
08:58não cometeram nenhum tipo de homicídio
09:00ou algo do tipo,
09:01eles estão lá,
09:02passam pela audiência de custódia
09:03e saem livre, leve e solto.
09:05Porque, enfim,
09:06conseguem uma boa defesa.
09:08Eu acho que a especialista em direito
09:09pode falar melhor sobre isso.
09:11Mas tem a questão da audiência de custódia
09:12que é importante falar
09:13porque mantém, mais uma vez,
09:14a questão do crime
09:15compensar aqui no nosso Brasil.
09:17E outra,
09:18é uma coisa que eu sempre falo aqui, gente.
09:20O crime virou profissional.
09:22Está cada vez mais profissional.
09:23A impunidade,
09:24ela é gritante, latente.
09:28Então, é um bom negócio
09:29você ser criminoso no Brasil.
09:31Exatamente.
09:32Mas o problema é anterior
09:33à audiência de custódia.
09:34Porque a gente está falando
09:35que as pessoas,
09:36o cidadão,
09:37perdeu a crença
09:38até de prestar
09:39o boletim de ocorrência.
09:40Por quê?
09:41Quando a gente vai olhar,
09:42nos últimos 10 anos,
09:44o Estado de São Paulo,
09:45que tem uma das polícias
09:46mais eficientes do Brasil,
09:48jamais conseguiu solucionar
09:50mais do que 10%
09:52de casos de furtos
09:54ou roubos.
09:54Ou seja,
09:559 em cada 10 casos,
09:57mais do que 9 em cada 10 casos,
09:59é mais fácil
10:00que ninguém saiba
10:01quem foi o bandido,
10:02que o caso nunca
10:03seja solucionado.
10:04Então,
10:05pra que fazer o BO, né?
10:06Aqui a reação armada
10:08de um delegado
10:09aposentado armado
10:10vira manchete, né?
10:11Mas o criminoso
10:12que atira pra roubar
10:13aliança já é rotina.
10:14E você que paga
10:15toda uma sopa
10:16de letrinhas de impostos,
10:17você paga
10:18pra não ser protegido, né?
10:19Vai do ICMS,
10:20do IR pro IPTU,
10:22pro IPVA,
10:22e você paga
10:23pra não ser protegido.
10:25É esse nível de situação
10:26que a gente chegou
10:26e vai muito além
10:27de você aí,
10:28do cidadão comum,
10:29do nosso compatriota
10:30e sobrevivente
10:31que acompanha aqui
10:31o Morning Show ao Vivaço
10:32e realmente,
10:33como eu disse,
10:34desconhece fronteiras,
10:35desconhece CEP,
10:35desconhece poder aquisitivo
10:37e nem a atriz
10:38Alessandra Negrini
10:39escapou, meu amigo.
10:40Só pra vocês terem uma noção,
10:41ela foi vítima
10:42de furto do seu celular
10:44em frente à sua casa
10:45em Higienópolis,
10:46bairro também nobre de São Paulo,
10:47enquanto ela tava ali
10:48aguardando um carro
10:49de aplicativo
10:50como é uma situação
10:51quase que automática,
10:53corriqueira,
10:53cotidiana,
10:54ao extremo
10:54pra muitas pessoas.
10:56E o motociclista,
10:57mais uma vez,
10:58se aproximou e roubou,
11:00sem mais,
11:01nem menos,
11:01sem eira,
11:02nem beira,
11:02roubou o celular dela
11:03e saiu em disparada.
11:04E, claro,
11:05a gente percebe
11:07que projetaram
11:08nas telas
11:09da multiplataforma
11:09da Jovem Pan
11:10o próprio depoimento
11:12da atriz Alessandra Negrini,
11:13que, enfim,
11:14ficou refém nessa situação.
11:16Doutora Nepomucena,
11:17doutora Luciana Nepomucena,
11:18e aí?
11:19Eu falo, sim,
11:21que o caso,
11:22quando envolve
11:23uma pessoa pública,
11:24ele ganha manchete também.
11:25Ele ganha manchete,
11:26tanto que nós estamos aqui
11:27no Morning Show
11:28comentando o episódio
11:30envolvendo uma atriz.
11:32Mas quantas pessoas
11:35que estão invisibilizadas,
11:38que não têm essa repercussão midiática,
11:40que são vítimas de outunamente.
11:43Eu falo, André,
11:44eu já fui assaltada
11:44duas vezes aqui em São Paulo.
11:47Eu tenho medo de andar
11:49em transporte,
11:50ou seja, num táxi,
11:52por conta da violência.
11:54E não é,
11:55como eu já falei aqui anteriormente,
11:57não é exclusivo só de São Paulo.
11:58A pergunta é,
12:00cadê o Estado?
12:00Até quando?
12:02Até quando nós vamos ser reféns
12:04dessa insegurança
12:06de ficar preso dentro de casa?
12:08Então a gente não tem coragem
12:09nem de permitir
12:10aos nossos filhos
12:11que saiam pra ir na esquina,
12:13numa padaria,
12:15com medo da criança
12:16e não voltar.
12:17Ô doutora,
12:18me parece que o Estado
12:19anda a passos de tartaruga
12:21enquanto que o crime
12:22anda a passos de lebre.
12:23É aquela paródia, né?
12:25Assim, fazendo uma comparação
12:27com aquele conto
12:28que todo mundo conhece
12:29da lebre e da tartaruga.
12:30E o Estado aí,
12:31tentando enxugar gelo,
12:32não consegue.
12:33A morosidade que tem
12:34pra se discutir projetos importantes,
12:36inclusive de aumento de pena
12:37pra quem furta e rouba celular
12:39no Brasil.
12:40Esse debate tá sendo discutido
12:41na esfera federal,
12:42mas muito lentamente.
12:43agora que foi implementada,
12:45foram implementadas
12:46as câmeras inteligentes
12:47aqui em São Paulo,
12:48que eu espero que surte,
12:50surta algum tipo de efeito.
12:51Já temos alguns resultados positivos,
12:53mas é isso.
12:53Acredito que o Estado
12:54tem que ser mais rápido,
12:56de fato,
12:57andar a passos aí de lebre
12:58e investir em tecnologia.
13:01A tecnologia pode ajudar
13:01muito no combate ao crime,
13:03pra inclusive reconhecer
13:05um assaltante
13:06que já cometeu
13:07diversos crimes
13:08e colocar essa pessoa
13:09onde ela merece estar,
13:10na cadeia.
13:10Pode complementar.
13:13Pode complementar aqui também
13:14que essas organizações criminosas,
13:18eles aliciam menores,
13:20porque sabem
13:21que eles vão praticar ali
13:22apenas atos infracionais
13:25e nada vai acontecer.
13:27Então é preciso urgentemente
13:29uma alteração
13:30da nossa legislação.
13:32Da legislação
13:33e da mentalidade também,
13:34antes de qualquer coisa.
13:36Acho que isso é até anterior, né?
13:37Contra os covardes
13:38e contra os cúmplices
13:39que deixam essa situação
13:39chegar a esse nível.
13:41E seria de uma ingenuidade,
13:43assim, suicida
13:45a gente não pensar
13:46e pelo menos
13:46eu sei que é daquelas reflexões
13:48que deixa qualquer um de nós,
13:50você do outro lado,
13:50nós aqui,
13:51com aquele rombo aqui dentro,
13:53aquela sensação de impotência
13:54de só imaginar
13:55o quão já inserido,
13:57o quão já permeado
13:58já estão a influência
13:59e as garras
14:00dessas facções criminosas
14:01em posições de poder.
14:02É aí que mora o perigo.
14:04E adiante desse perigo todo,
14:05pessoal,
14:05desse medo paralisante
14:06que vem espetando
14:07o medo todo santo dia
14:08no teu coração,
14:09na nossa cabeça,
14:09de todos nós,
14:10e a Jovem Pan
14:11sempre sentindo o pulso
14:12do país com precisão
14:13vem propondo.
14:14A campanha chega,
14:15chega de tanta bandidagem,
14:16de tanta violência,
14:18de tanta impunidade,
14:20principalmente,
14:20e é nesse sentido
14:21que a gente faz questão
14:22aqui de convocar
14:23todos vocês
14:24a entrarem também
14:25nessa campanha.
14:26Vamos lá.
14:27É isso, meus amigos.
14:40E a pergunta agora
14:41que se faz necessária
14:42não é se nós vamos reagir,
14:43é quando nós vamos
14:44parar de fingir
14:45que tudo isso é normal,
14:46de naturalizar o absurdo.
14:48E é nesse sentido
14:49que a Jovem Pan
14:49está aqui,
14:50mais uma vez,
14:51na dianteira,
14:51na vanguarda,
14:52sempre engajando
14:53todos vocês,
14:54sempre, enfim,
14:54jamais se divorciando
14:55da realidade aqui,
14:56ficar encastelado
14:57e diante desse mundo
14:58cão que está aí fora
14:59que todos vocês
15:00estão aí nos ouvindo,
15:01olhando em volta,
15:01com certeza,
15:02com o olho,
15:03se vocês estão no carro,
15:04nos ouvindo aqui
15:05pela rede Jovem Pan de Rádio,
15:06sempre ali, enfim,
15:07nessa permanente
15:08sensação de insegurança,
15:10com os vidros fechados
15:10por detrás do insufilme,
15:12com o celular reserva
15:13muitas vezes,
15:13não é possível
15:14que a gente tolhere mais
15:15esse estado de coisas,
15:16esse cotidiano.
15:18Isso aí é o colapso
15:18da civilização.
15:19A gente não pode mais
15:20ser intruso
15:20no nosso próprio país.
15:21Não tem jeito.
15:22Pressão institucional,
15:23mudanças legais
15:25para talvez a gente
15:26poder vislumbrar
15:27uma revolução
15:27da lei e da ordem
15:28a partir do ano que vem
15:29ou o quanto antes.
15:30O quanto antes.
15:31Essa é a nossa expectativa
15:32com a campanha Chega
15:32que veio para ficar
15:33e conta com todos vocês.