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  • 25/06/2025
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Notícias
Transcrição
00:00Olha só que interessante.
00:04Empresa de criptoativo anuncia sobrinho de Haddad como diretor-geral.
00:09Põe lá, põe na tela aí, eu quero ver essa.
00:13Eu nem sabia que ele tinha um sobrinho, muito menos que ele atuava com criptomoeda.
00:19Será o novo rei do Bitcoin?
00:21O Guilherme Nazar assumirá a diretoria-geral da Binance, corretora de ativos virtuais.
00:28Ele já integrava a companhia desde setembro.
00:32Uau!
00:33É uma das maiores corretoras de criptoativos em atividade no Brasil.
00:38Guilherme Haddad Nazar, agora seu diretor no país.
00:44Antes da Binance, ele havia ocupado cargos em outras empresas de tecnologia, como a Loft e a Uber,
00:50onde foi chefe de operações no Brasil por quase três anos.
00:54E o PT querendo acabar com o Uber.
00:56Quando o serviço de corridas por aplicativo foi autorizado a operar em São Paulo, pelo seu tio, em 2016,
01:03o Ministério Público de São Paulo chegou a investigá-lo.
01:06À época, o vereador Adilson Amadeu acusou Haddad de violar princípios da moralidade e da impessoalidade
01:11ao editar uma medida que poderia beneficiar seu sobrinho, o que nunca acabou provado.
01:16Além da questão do parentesco, o outro procurador da Prefeitura, Luiz Fernando Massoneto,
01:20teria deixado seu cargo à época para prestar consultoria à Uber.
01:22À época, a Prefeitura negou que houvesse troca de interesse entre Fernando Haddad e seu sobrinho.
01:28A nota era assinada por Rogério Seron, que será o secretário de Tesouro Nacional do novo ministro da Fazenda.
01:34Tá certo, tá bom.
01:38Ok.
01:39Quem é do Conselho da Binance também é o...
01:42É o...
01:44Olha aqui, ó.
01:49Deixa eu pegar aqui.
01:54Tá aqui, ó.
01:56Henrique Meireles.
01:56Meireles.
01:59Põe aí na tela, Joel.
02:00Estou mandando aqui no nosso grupo do Papo.
02:02Quem me avisou agora aqui foi o Felipe Hermes, nosso colunista de economia,
02:07que fez, aliás, um ótimo artigo essa semana sobre por que os Fire Alimers usam colete.
02:14Eu recomendo aí que vocês leiam.
02:20Então, tá aqui.
02:22O Meireles, olha aí, ó.
02:23Se você baixar, tem o advisory aí, ó.
02:27O conselho, ó.
02:27Não sei se você consegue baixar até o Meireles aí.
02:30Baixa um pouquinho.
02:31Baixa mais um pouquinho.
02:33Baixa mais, baixa mais.
02:35Olha aí.
02:36Henrique Meireles.
02:38Tá aí, ó.
02:39Do Conselho Global da Binance.
02:43Henrique Meireles.
02:44Tá vendo aí?
02:46Nada anormal.
02:48São executivos cuidando das suas vidas.
02:51Eu escrevi sobre o filho do mercadante, o irmão do mercadante.
02:54Mas isso é bacana, para vocês entenderem o seguinte.
02:56Essa história do PT, essa narrativa contra o mercado, contra os bilionários,
03:03ela é uma narrativa falaciosa.
03:05O governo Lula sempre governou com os grandes empresários desse país,
03:09com os grandes banqueiros, industriais, empresários,
03:12e sempre manteve a narrativa que ela só serve para enganar os menos informados, né?
03:23Se o sujeito fizesse aqui o dever de casa, assistisse o Papo Antagonista,
03:27não ia se deixar manipular, né?
03:30Então, assim, universitários, né?
03:33Vocês que gostam aí de usar a camisa do Fidel, do Che Guevara,
03:37deixar a barba crescer e que fizeram Lula livre,
03:41com discurso anticapital,
03:45entendam que o anticapital é só para você, tá?
03:48Para vocês.
03:49O capital é na veia, tá?
03:52Para o resto da turma.
03:54A Lava Jato mostrou, inclusive.
03:55Como é que é esse governo?
03:57Eu estou muito preocupado com as parcerias público-privadas.
04:01O Haddad é quem elaborou, inclusive, o projeto de lei,
04:06da lei que foi aprovada quando ele trabalhava no Ministério do Planejamento com o Guido Mântega.
04:13Ele foi o autor do projeto das PPPs,
04:19Parcerias Público-Privadas.
04:21E o Geraldo Alckmin, que está assumindo o Ministério de Desenvolvimento e Indústria e Comércio,
04:25o Midic, ele é também um defensor das PPPs.
04:32PPPs que, no Brasil, parece que troca a primeira,
04:37em vez de parceria público-privada, vira público-privada.
04:41A política dos gigantes nacionais fez grandes bilionários,
04:48reduziu a concorrência do mercado
04:50e aumentou o preço final de produtos e serviços para o consumidor.
04:56Então, quando você mata a concorrência,
04:59quando você subsidia com dinheiro público,
05:03empréstimos para os amigos empresários que estão governando junto com você,
05:07primeiro que você oferece condições privilegiadas
05:10contra o teu concorrente, contra o concorrente dele,
05:13aí você transforma essas empresas em grandes grupos econômicos,
05:16às vezes com atuação internacional,
05:18e aí a narrativa é tipo, olha como é importante,
05:22como o Brasil é bacana, é lindo,
05:25tem grandes empresários, grandes empresas,
05:27só que essas empresas viraram monstros,
05:30destruíram pequenos e médios concorrentes,
05:35formaram ou monopólios ou oligopólios,
05:38acabaram com a concorrência,
05:41sem concorrência eles podem definir o preço que cobram de produtos,
05:50de bens, produtos e serviços em geral,
05:51bens e serviços que você consome,
05:53que você compra, que você consome,
05:55a picanha que você come,
05:56a cervejinha que você bebe,
05:58o carro que você paga, que você compra,
06:00por isso que é tudo caro.
06:01E também o preço dos serviços embutidos,
06:04ali dos serviços que são de benfeitorias realizadas pelo Estado,
06:13portos, estradas,
06:16tudo fica mais caro,
06:17tudo é superfaturado.
06:20Então o dinheiro que você poderia fazer,
06:22pavimentar um milhão de quilômetros,
06:24você consegue pavimentar 100 mil quilômetros.
06:27Por quê?
06:27Porque é tudo superfaturado.
06:31Porque tem uma engenharia financeira.
06:35O Brasil é esse país do despachante,
06:37do lobista, do intermediário.
06:40Então, assim,
06:41na construção desses gigantes nacionais,
06:43foi preciso engraxar a mão,
06:46distribuir muita propina,
06:48comprar muitos agentes públicos.
06:50Isso tudo está aí para a história,
06:54não sou eu que estou inventando,
06:55está tudo registrado nas investigações,
06:59nas delações,
07:00nas provas obtidas,
07:02em processos,
07:03que podem até ser anulados
07:05por filigranas jurídicas,
07:06mas que não,
07:08eles não apagam as provas.
07:10As provas podem ser anuladas
07:12do ponto de vista jurídico,
07:13mas o fato político
07:15e as provas obtidas
07:17que foram materializadas
07:19nas investigações,
07:21elas deixam de existir juridicamente,
07:23mas não deixam de existir
07:25do ponto de vista histórico.
07:27Então,
07:28elas estão lá
07:29para você consultar
07:30os arquivos,
07:32todos.
07:33Daqui a pouco
07:34vai ser tudo deletado e incinerado,
07:37mas
07:37está registrado na história.
07:40Então, assim,
07:41infelizmente,
07:42esse é o nosso capitalismo de compadrio.
07:45Só alguns privilegiados
07:47são beneficiados.
07:48E você já pode perceber
07:49que vários dos grandes empresários
07:52desse país
07:52que se beneficiaram lá atrás,
07:55que foram investigados,
07:56alguns foram presos,
07:57já estão novamente
07:58nesse círculo de poder
08:01dessa nova gestão do Lula.
08:04O que não se espera
08:07que seja diferente,
08:08mas o fato é que
08:10o único prejudicado
08:12nisso tudo é você,
08:13é o consumidor final
08:14que é quem paga imposto.
08:15Então, você paga não só...
08:16Você paga, olha só,
08:17como você paga mil vezes
08:19um negócio,
08:20você paga...
08:21A corrupção,
08:23ela restringe o mercado.
08:27Então, torna
08:28a relação de oferta e demanda,
08:30ela se torna
08:32uma relação
08:34direcionada
08:36a privilegiar aqueles
08:37que detêm
08:38o controle
08:39da cadeia produtiva.
08:40produtiva.
08:42Então,
08:43por si só,
08:45ele já pode
08:45definir o preço
08:46que ele quer cobrar.
08:48Não tem concorrente,
08:50aí bota lá o preço.
08:51Aí você já
08:51quebrou as pernas ali,
08:53já começou a ficar caro
08:53o negócio para você.
08:55Aí o Estado
08:56te cobra impostos
08:58sobre aquilo ali,
08:58cada vez mais impostos.
09:00Por quê?
09:00Porque
09:00precisa sustentar
09:02essa máquina
09:03cada vez mais ampla,
09:04mais pesada
09:04para
09:05acolher
09:09todos os
09:11apoios
09:11e etc.
09:12E tal,
09:13aparelhar e etc.
09:14Então,
09:15para sustentar a máquina
09:16precisa
09:17aumentar os impostos.
09:19Então,
09:20esse produto
09:21fica ainda mais caro
09:22com os impostos
09:23embutidos ali.
09:25Mas não é só isso.
09:27O próprio empresário,
09:28como tem de pagar
09:29propina
09:30nessa cadeia,
09:31para ele virar um gigante,
09:32ele tem que pagar
09:33propina nessa cadeia.
09:34Então,
09:35isso também torna
09:36o custo final
09:38para ele maior
09:39e ele joga
09:40esse custo no preço.
09:41Esse é o verdadeiro
09:42custo do Brasil.
09:45Então,
09:47você se pergunta
09:48por que você compra,
09:50paga um carro,
09:52um carro que você compra
09:54aqui no Brasil,
09:55ele custa metade
09:56na Argentina,
09:57um terço do valor.
09:59Aqui tem os impostos
10:01em função disso
10:01que eu falei para vocês.
10:03Aqui tem
10:04toda essa estrutura
10:06de intermediação
10:08e
10:11aí o preço
10:12do negócio
10:13já é mais alto.
10:14Aí vai
10:14piorar,
10:16porque você vai
10:16comprar financiado.
10:17Aí você vai
10:18num banco
10:18que vai te cobrar
10:20juros de,
10:23sei lá,
10:24200%,
10:25100%,
10:26dependendo do...
10:27Ah,
10:28vai lá,
10:28juros hoje
10:29está em
10:293%
10:30para um veículo
10:32usado,
10:333% ao mês.
10:36Joga isso no ano,
10:37joga isso em 3 anos
10:38que você financia o carro,
10:39ou em 5,
10:40ou em 4.
10:42Quando estava tendo
10:43aquele boom
10:43de todo mundo,
10:44boom da classe média,
10:45todo mundo comprando carro,
10:46só que quando você ia ver
10:47se estava comprando carro
10:48em 60,
10:4870 prestações,
10:50você estava pagando
10:503, 4,
10:513 carros,
10:524 carros,
10:535 carros.
10:57Olha lá,
10:58o Almir,
10:58um carro popular
10:59por 80 mil à vista.
11:01É isso.
11:02Ah,
11:02é inflação.
11:03Não,
11:03não é inflação.
11:06É tudo isso
11:07que eu falei
11:08para vocês.
11:10Aqui você pega
11:11um carro de luxo,
11:12que você vai pagar
11:13300 mil reais
11:14num carro de luxo,
11:15que lá fora
11:15o carro custa
11:16o preço
11:17do que seria
11:18um carro popular.
11:21Entendeu?
11:28Essa conversa é longa,
11:30é sempre,
11:31e assim,
11:31a gente sempre aborda ela
11:33de várias formas,
11:33mas é isso.
11:36É isso aí.
11:36Vamos seguir aqui.
11:37Né?
11:51Tchau.
11:52Tchau.
11:53Tchau.
11:54Tchau.
11:55Tchau.
11:56Tchau.

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